Nas notícias lá fora: IAG, dívida dos EUA e Covid-19

  • ECO
  • 15 Dezembro 2021

A fusão do grupo aéreo IAG com a Air Europa, propriedade da Globalia, está em risco de falhar. Os Estados Unidos adicionaram oito empresas chinesas à sua lista negra de investimento.

A fusão do grupo aéreo IAG com a Air Europa, propriedade da Globalia, está em risco de falhar. Os Estados Unidos adicionaram oito empresas chinesas à sua lista negra de investimento, que já contava com outras 60 empresas da China. Ainda nos EUA, a proposta que permitirá à Administração de Joe Biden subir o limite da dívida federal passou no Senado, seguindo agora para a Câmara dos Representantes. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta quarta-feira.

Cinco Días

Compra da Air Europa pela IAG em risco de falhar

A compra da Air Europa pela IAG pode cair por terra. O grupo aéreo, proprietário da Iberia e da British Airways, entre outras, comunicou à Comissão do Mercado de Valores de Espanha que está em negociações avançadas com a Globalia, proprietária da Air Europa, para rescindir o acordo assinado a 4 de novembro de 2019 e alterado em janeiro deste ano para comprar a companhia aérea controlada pela família Hidalgo. Depois de dois anos em conversações, e face a um possível veto de Bruxelas ao acordo, a fusão da IAG e da Air Europa não deverá acontecer.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

EUA colocam mais oito empresas chinesas na lista negra

A Administração norte-americana vai colocar mais oito empresas chinesas, incluindo a DJI (a maior fabricante de drones do mundo), numa lista negra de investimento pelo seu alegado envolvimento na vigilância da minoria muçulmana uigur. O Financial Times revela que o Tesouro norte-americano fará o anúncio esta quinta-feira, o que significa que os investidores não poderão ter participações nestas oito empresas, a que se somam as 60 empresas chinesas já incluídas nessa lista. Este é mais um esforço do Presidente Joe Biden para penalizar a China pela repressão dos uigures e outras minorias étnicas muçulmanas na região de Xinjiang, seguindo-se ao boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que se realizam em Pequim.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The New York Times

Senado dos EUA aprova proposta para subir limite da dívida federal

O Senado dos EUA aprovou legislação para aumentar o limite da dívida federal em 2,5 biliões de dólares (2,2 biliões de euros), depois de um acordo entre democratas e republicanos. Esta questão volátil fica assim adiada para depois das eleições de meio mandato. A votação, segundo linhas partidárias, com 50 a favor e 49 contra, foi feita apenas a um dia do prazo limite estabelecido pela secretária do Tesouro, Janet Yellen, que preveniu no mês passado que estava a ficar sem margem de manobra para evitar o primeiro incumprimento na história do país. A medida segue agora para a Câmara dos Representantes, onde um voto pode ocorrer na noite de quinta-feira, e, daí, seguirá para a Casa Branca.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Itália volta a exigir teste negativo à Covid-19 a viajantes da UE

A Itália vai volta a exigir um teste negativo à Covid-19 a todas as pessoas que viajem a partir de países da União Europeia (UE), segundo uma portaria publicada pelo Ministério da Saúde. Esta determinação entra em vigor a partir de 16 de dezembro e dura até 31 de janeiro, com o objetivo de ‘proteger’ o Natal. Itália atravessa uma nova vaga da pandemia, com mais de 20 mil casos e 120 mortes nas últimas 24 horas. Os não vacinados que cheguem ao país devem cumprir, além do teste, uma quarentena de cinco dias, revela o mesmo documento assinado pelo ministro da Saúde, Roberto Speranza.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

APS

Sonatrach e Eni assinam contrato de investimento de 1,2 mil milhões de euros

O conglomerado estatal argelino de hidrocarbonetos Sonatrach assinou, com a italiana Eni, um contrato de investimento de 1,4 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) e um acordo de cooperação para a transição energética. “O montante do investimento está estimado em 1,4 mil milhões de dólares, para uma produção de 45 mil barris equivalentes de petróleo”, indicou o grupo argelino. O contrato cobre uma superfície total de 7.880 quilómetros quadrados na parte sul da bacia de Berkine, no sul do país, onde a Sonatrach e a Eni operam desde 2013. Este foi o primeiro contrato entre ambos desde a promulgação, em novembro de 2019, de uma lei que determina a partilha da produção.

Leia a notícia completa na agência argelina APS (acesso livre, conteúdo em inglês)

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