Ómicron volta a pesar em Wall Street
Alta transmissibilidade da variante Ómicron está a levar vários países a impor novas medidas de restrição, com potencial impacto na economia. Bolsas dos EUA voltam a recuar perante avanço do vírus.
As bolsas norte-americanas voltam a negociar em terreno negativo esta quarta-feira, depois de terem respirado de alívio na última sessão. Os receios com a Ómicron, sobretudo com o impacto económico da nova variante do coronavírus, voltam a penalizar Wall Street, isto apesar da iminente chegada ao mercado de medicamentos contra a Covid-19 da Pfizer e da Merck.
Os três principais índices fecharam a sessão de terça-feira com ganhos acima de 1%, recuperando das fortes perdas de segunda. Contudo, voltam agora a mergulhar no vermelho: o S&P 500 desliza 0,07%, para 4.646,20 pontos, sendo acompanhado do tecnológico Nasdaq, que cai 0,24%. O Dow Jones escapa às perdas e sobe uns ligeiros 0,03%.
As últimas notícias em relação à Ómicron não são favoráveis: países como a Alemanha, Escócia, Irlanda, Portugal, Países Baixos e Coreia do Sul estão a impor novas restrições para travar o ressurgimento da pandemia, o que terá impacto na recuperação da economia.
“É natural que, à medida que nos aproximamos do Natal, o volume de negociação vá diminuindo, e hoje, na Europa, pelas 14h16, era cerca de 48% inferior à média das últimas 20 sessões. As notícias de que o regulador norte-americano poderá autorizar já esta semana os comprimidos contra a Covid-19 da Pfizer e da Merck mostram-se, pelo menos para já, insuficientes para animarem os investidores”, dizem os analistas da sala de mercados do BCP.
Em termos empresariais, as grandes tecnológicas estão em queda, com a Amazon, Meta (Facebook) e Alphabet (Google) a registarem quedas superiores a 0,5%.
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