“País não será mais competitivo num modelo de baixos salários”, diz António Costa

O primeiro-ministro afirmou que existe agora “total unanimidade” no país sobre a necessidade de valorização salarial e apontou as qualificações e a inovação como “os motores da recuperação do país”.

O primeiro-ministro considera que “o país superou finalmente o debate estéril” sobre quais devem ser os fatores para o seu desenvolvimento. Nesse sentido, António Costa aponta que “hoje há total unanimidade em reconhecer que o país não será mais competitivo num modelo de baixos salários e que os motores da recuperação do país assentam nas qualificações e na inovação”.

O governante falava esta terça-feira durante o 9.º Congresso Nacional da Ordem dos Economistas, em Lisboa, onde estimou que Portugal deve recuperar o nível do PIB pré-pandemia “em meados de 2022”. “Portugal pode regressar à trajetória de convergência que tinha interrompido em 2000. Convergimos em 2016, 2017, 2019. Tudo aponta que retomemos o caminho da convergência já em 2022, se não mesmo em 2021”, acrescentou.

António Costa sublinhou ainda que o país não pode “prescindir nem deixar para trás” a geração acima dos 50 anos, que, além da chamada “aprendizagem ao longo da vida”, precisa de um “enorme esforço de requalificação”, até para enfrentar as consequências laborais e sociais que advêm do fecho de algumas atividades poluentes como aconteceu na Petrogal, em Matosinhos, ou nas centrais a carvão do Pego e em Sines.

O duplo desafio das transições climáticas e digital gera a necessidade que impõe a oportunidade. Não podemos perder a oportunidade de fazer o reskilling e o upskilling dessa população”, apontou o chefe do Executivo.

Formação e investimento para as empresas

Este ano letivo há 916 cursos técnicos superiores profissionais a decorrer em 134 localidades. Uma “rede em contínua expansão”, sublinhou Costa, que “assegura maior acessibilidade ao ensino superior, mas também e sobretudo uma maior interligação entre as instituições de formação e o tecido produtivo de cada região”.

Além disso, vai ser reforçada e modernizada a rede de centros tecnológicos especializados que beneficiam já 60 mil alunos por ano, para abranger, pelo menos, 23 mil formandos em formações curtas de âmbito superior no sistema politécnico até 2026, instalando uma dezena de escolas de pós-graduação em colaboração com as empresas. “Esta pretensão não é só uma ideia, mas é já uma obrigação contratualizada com a UE e precondição do PRR”, contextualizou.

Na área dos incentivos às empresas, António Costa sublinhou o “forte apoio de que as empresas podem beneficiar” no âmbito do PT 2030 e do PRR, em comparação com o PT 2020, contabilizando um aumento de 70% de verbas exclusivamente destinadas ao apoio das empresas, num total de 12 mil milhões de euros

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#27 Lukashenko e um COP meio cheio ou meio vazio

  • ECO
  • 23 Novembro 2021

O "Trinta por uma linha" discute, neste episódio, as visões opostas sobre o desfecho da COP26 e a crise humanitária fabricada por Lukashenko na fronteira com a União Europeia. Venham daí!

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O ‘Trinta por uma linha’ é um podcast de debate entre três «indivíduos na casa dos trinta» – Afonso Eça, João Tiago Gaspar e José Maria Pimentel – que se juntam para discutir assuntos políticos e económicos “sem partidarites nem salamaleques”.

Os autores assumem-se como liberais, embora discordem quanto ao significado desse rótulo, mas não abdicam da sua independência. Os episódios são disponibilizados quinzenalmente (agora em parceria com o ECO).

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Há 16 investigadores portugueses entre os mais influentes do mundo

EUA, China, Reino Unido, Austrália e Alemanha são os países mais representados no ranking Highly Cited Researchers 2021.

Há 16 portugueses ligados a instituições de ensino superior nacionais na lista dos investigadores mais influentes do mundo, mais seis do que na edição anterior, de acordo com o índice Highly Cited Researchers 2021, elaborado pela Clarivate Analytics. A Universidade do Porto é a instituição de ensino superior nacional com maior número de investigadores listados no índice.

Todos os anos a empresa norte-americana especializada em gestão de informação científica reconhece os cientistas mais influentes a nível mundial, referenciados no repositório Web of Science, o maior indexador mundial de informação científica, com base no número de citações das respetivas publicações pelos seus pares. Este ano a lista destaca um total de mais de 6.000 cientistas.

Ao nível de instituições de ensino nacionais, a Universidade do Porto é a instituição portuguesa mais representada, com um total de quatro investigadores, entre eles está Adrián Silva, Ana Rita Ribeiro, Lúcia Guilhermino e Manuel Simões.

Para além dos quatro investigadores da Universidade do Porto, a lista inclui ainda investigadores ligados às universidades de Aveiro (2), Lisboa (1), Minho (2), Nova de Lisboa (1), Universidade de Évora (1) e Católica Portuguesa (1), Politécnico de Bragança (2), Politécnico do Porto (1) e ao Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (1).

Os investigadores do Departamento de Química da Universidade de Aveiro (UA) Jorge Saraiva e Armando Duarte integram a edição 2021 do índice “Highly Cited Researchers”.

José António Teixeira e António Vicente, do Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho, estão entre os cientistas mais citados no mundo por outros investigadores. Este é o quarto ano consecutivo que a dupla da Universidade do Minho surge na área das ciências agrárias.

O investigador da Universidade Nova de Lisboa, Tiago Oliveira, integra o índice. Também em Lisboa, José Bioucas-Dias, que faleceu recentemente, é um dos nomeados. Era professor no Instituto Superior Técnico.

Miguel Bastos Araújo da Universidade de Évora, que já foi galardoado no passado com o Prémio Pessoa, também está na lista dos cientistas mais influentes do mundo.

Do Politécnico de Bragança as investigadoras nomeadas são: Lillian Barros, investigadora do Centro de Investigação de Montanha no Instituto Politécnico de Bragança e Isabel Ferreira, mentora do Laboratório Colaborativo MORE – Montanhas de Investigação.

José António Tenreiro Machado é o investigador nomeado do Politécnico do Porto, enquanto Célia Manaia, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Universidade Católica Portuguesa no Porto integra a lista dos nomeados.

Por fim, Miguel Ângelo Cerqueira, investigador do Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia, está entre os investidores mais influentes do mundo.

A lista elaborada pela Clarivate Analytics é composta por um total de 6.602 cientistas provenientes de 70 países e 21 áreas de investigação. EUA (2.622 cientistas), China (935), Reino Unido (492), Austrália (332) e Alemanha (331) são os países mais representados no ranking deste ano. Já a Universidade de Harvard (EUA) é a instituição mais representada, com 214 investigadores entre os mais citados do mundo.

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Governo canaliza 21 milhões de euros para instalar laboratórios de educação digital nas escolas

O Governo deu "luz verde" ao investimento de 27 milhões de euros em projetores e 21 milhões de euros para laboratórios de educação digital a serem instalados nas escolas públicas.

O Governo autorizou a realização de despesa até 48 milhões de euros para a aquisição de equipamentos de projeção e de laboratórios de educação digital para as escolas públicas, de acordo com uma resolução do Conselho de Ministros publicada esta terça-feira em Diário da República.

“O Conselho de Ministros resolve autorizar a secretaria-geral da Educação e Ciência a realizar a despesa com a aquisição de equipamentos de projeção para instalação nas salas de aula e de equipamentos especializados para instalação de Laboratórios de Educação Digital, para disponibilização às escolas da rede pública, até ao montante máximo de 48.000.000,00 [euros], ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor”, lê-se no diploma agora conhecido.

Desse total, 27 milhões serão destinados a comprar projetores (cerca de 81 mil euros em 2021 e o restante valor em 2022) e 21 milhões a investir nos referidos laboratórios (também cerca de 81 mil euros a gastar este ano e o valor restante no próximo ano), detalha o Executivo de António Costa.

Na resolução do Conselho de Ministros, o Governo sublinha que uma das componentes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é a transição digital, o que integra a reforma para a educação digital. “O principal objetivo da referida componente passa por criar condições para a inovação educativa e pedagógica, através do desenvolvimento de competências em tecnologias digitais, da sua integração transversal nas diferentes áreas curriculares e da modernização do sistema educativo português”, salienta o Executivo.

Os investimentos previstos neste âmbito destinam-se, assim, a “remover as limitações à utilização integrada dos equipamentos tecnológicos e digitais” nas escolas, bem como a “suprimir a carência de equipamentos especializados para desenvolver competências digitais e estimular o prosseguimento para carreiras STEAM, promovendo igual participação de alunas e alunos”. “Os investimentos propostos neste âmbito respondem, ainda, ao objetivo de criar condições para a utilização integrada dos diferentes equipamentos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem, presencial, misto e a distância, e para a participação de alunas e alunos em projetos específicos com vista ao desenvolvimento de competências digitais, mediante a concretização de um conjunto de medidas”, é acrescentado no diploma em questão.

Entre estas medidas, constam, precisamente, a aquisição de novos equipamentos de projeção e a instalação nos estabelecimentos do 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básico e secundário, de Laboratórios de Educação Digital, investimentos que serão agora possíveis com a autorização de despesa assinada pelo Governo.

De notar que esses laboratórios serão “dotados de equipamentos especializados para projetos, designadamente kits de robótica, impressoras 3D, equipamentos de medição e teste, ferramentas diversas, módulos de desenvolvimento e simulação, componentes eletrónicos, máquinas de gravação e corte a laser, que permitam desenvolver e multiplicar os clubes Maker, de computação experimental e de robótica”

Todos estes encargos financeiros serão assegurados por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.

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Mais de metade dos colaboradores tem benefícios flexíveis. 35% gostaria que empresa oferecesse subscrição da Netflix

Despesas de formação e de saúde são os benefícios mais usados pelos portugueses, segundo o estudo da Coverflex, a que a Pessoas teve acesso. Mas 35% gostaria de ter subscrição da Netflix.

Quase seis em cada dez colaboradores em Portugal (56,1%) têm acesso a benefícios flexíveis nas empresas em que trabalham. São também as gerações mais jovens e os profissionais com um trabalho “muito flexível” que têm mais acesso a estes benefícios, em particular os colaboradores que trabalham no setor das TI. Nos benefícios — à semelhança dos salários — também não há paridade de género e, se pudessem escolher que benefícios receber das empresas, 35% dos profissionais preferia produtos de “poupança & reforma (PPR, plano de pensões)”, tantos quantos aqueles que listam “subscrições Netflix, Spotify, etc.”, conclui o estudo “O estado da compensação 2021-22”, realizado pela Coverflex, a que a Pessoas teve acesso. Em média, os portugueses recebem em média 200 euros em benefícios flexíveis.

“Quanto maior flexibilidade tem o modelo laboral, maior a disponibilização de benefícios flexíveis. A realidade é que a flexibilidade não surge, isoladamente, numa única dimensão das empresas. As organizações mais flexíveis transformam-se de dentro para fora e, por isso, é natural que essa flexibilização surja em várias vertentes”, começa por dizer Miguel Santo Amaro, CEO da Coverflex.

Apesar de mais de metade dos inquiridos ter acesso a benefícios flexíveis, 27,7% dos profissionais dizem não contar com compensação flexível, e 16,2% mostra ainda um desconhecimento sobre o tema. Mas é possível traçar uma tendência: são as gerações mais jovens e os profissionais que referem ter um trabalho “muito flexível” que têm mais tem acesso a este tipo de benefícios, com as despesas de educação e formação, seguidas das despesas de saúde e bem-estar a serem as mais utilizadas.

Entre os trabalhadores que mais têm acesso a benefícios flexíveis, considerando o tipo de flexibilidade laboral, são os que referem ter um trabalho “muito flexível” os que lideram o pódio (70,1%), seguidos daqueles que têm trabalho “flexível” (61,43%). Em contrapartida, podemos estabelecer uma relação direta com o trabalho “muito rígido”, que apresenta uma ausência de benefícios flexíveis na ordem dos 62,2%.

“É para nós natural que as organizações olhem para a felicidade e para o bem-estar dos seus colaboradores de um ponto de vista holístico, que vai desde o local a partir do qual trabalham, até ao horário mais flexível, passando pela adoção de políticas de benefícios adaptadas à realidade atual de cada colaborador. Isso significa que se as necessidades de um colaborador, hoje, mudarem, o plano de benefícios tem de ser tão flexível quanto o ajuste a essa mudança“, continua.

No entanto, se os trabalhadores que menos recebem benefícios flexíveis são os que se encontram em regime presencial, estas são também as pessoas que mais valorizam a compensação flexível (7,84 pontos em 10, contra 7,51 pontos dos trabalhadores em regime híbrido e 7,47 pontos dos colaboradores em regime remoto).

Além disso, a compensação flexível é mais comum entre as gerações mais jovens. As pessoas com idades entre os 55 e os 64 anos são as que menos têm benefícios flexíveis dentro do total da amostra analisada (43,7%). E em matéria de género, o sexo feminino é tendencialmente o que tem menos acesso a benefícios flexíveis nas empresas, com 32,2% das mulheres a referirem a sua ausência, contra apenas 22,6% dos homens.

“Adaptar a remuneração – fixa e flexível – às características de cada geração – e de cada colaborador – pode funcionar como um fator de atração e de retenção de talento, assim como ser a base para uma employee experience mais personalizada. É essa experiência, cada vez mais à medida, que todos procuramos enquanto talento, nas organizações”, refere Miguel Santo Amaro, salientando que a compensação flexível e personalizada pode ser um trunfo valiosa na contratação.

Já no que toca aos setores de atividades que mais utilizam a compensação flexível, é possível concluir que os trabalhadores que mais têm acesso a benefícios flexíveis estão nas indústrias de IT e desenvolvimento de software (68,9%), consultoria e gestão (67%) e serviços financeiros (63,3%), que são também os que menos têm dúvidas sobre o que são benefícios flexíveis.

35% gostava que subscrição da Netflix e Spotify fosse um benefício oferecido pela sua empresa

Mas nem sempre os benefícios que estão a ser concedidos pelas empresas correspondem com os que os profissionais realmente desejam. Enquanto as despesas de educação e formação (77%), as despesas de saúde e bem-estar (72,2%) e as despesas com tecnologia (58,8%) são as que ocupam o pódio no que toca aos benefícios mais usados pelas organizações — tendência que a Coverflex associa à evolução do mercado de trabalho, que cada vez mais testemunha percursos de reskilling e upskilling, assim como à procura de melhor qualidade de vida, decorrente da situação pandémica que atravessamos — as preferências dos portugueses estão na “poupança & reforma (PPR, plano de pensões)” (35%), “subscrições Netflix, Spotify, etc.” (35%) e “despesas de saúde & bem-estar” (31%).

E entre as inspirações de benefícios flexíveis mais desejadas pelos inquiridos estão o “alojamento”, “banco de horas”, “carro”, “combustível”, “compra de dias de férias”, “crédito habitação”, “criptomoedas”, “descontos em lazer”, “eletricidade”, “horas extraordinárias e noturnas”, “compra de ações da empresa”, “prémio de desempenho” e “viagens/mobilidade”.

A compensação em criptomoedas é, aliás, um benefício que a Coverflex considera ser uma das tendências neste setor. “Mais de dois em cada dez trabalhadores (23%) têm ‘interesse’ ou ‘muito interesse’ em receber criptomoedas como benefício nas suas empresas. Desses, a maioria (26,8%) encontra-se em trabalho remoto”, pode ler-se.

Também a preferência pelo adiantamento salarial pode ganhar peso no futuro. Para já, “um em cada dez trabalhadores gostaria de receber, via benefícios flexíveis, adiantamento salarial, ainda que 36% dos inquiridos refira nunca ter pensado nessa possibilidade”. Os colaboradores mais novos (18-24 anos) são aqueles que manifestam maior interesse nesta opção (12,3%).

Trabalhadores remotos recebem quase 250 euros em benefícios

Apesar de o trabalho ter mudado, sobretudo depois de quase dois anos de pandemia que vieram acelerar processos ligados à flexibilidade e à personalização na atração e retenção de talento, a compensação continua a ser “imperfeita”. Apenas 18% dos inquiridos considera que os seus benefícios flexíveis lhe dão a flexibilidade desejada.

E o valor mensal disponível para benefícios flexíveis continua baixo: menos de 200 euros por mês. Seis em cada dez pessoas recebem um valor inferior a 200 euros por mês (59,3%). Apenas 4,8% dos inquiridos afirma receber mais de 500 euros mensais em benefícios flexíveis.

Nesta matéria, os trabalhadores remotos são os que auferem maior saldo em benefícios (248,85 euros, em média), quando comparados com os 222,95 euros dos colaboradores em regime híbrido e os 197,01 euros mensais dos empregados em trabalho presencial.

No estudo “O estado da compensação 2021-22” participaram 814 pessoas, maioritariamente na faixa etária entre os 25 e os 34 anos, residentes dos distritos de Lisboa e Porto, e colaboradoras de empresas com mais de 500 funcionários.

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MCoutinho compra concessionários em Lisboa por 5,5 milhões

O grupo de distribuição automóvel sediado em Marco de Canaveses chega à região da capital com as aquisições da FXP e da Lisboa Oriente, passando a contar com mais de mil trabalhadores.

A MCoutinho comprou a totalidade do capital das empresas de comércio automóvel FXP (inclui também a Louresfor) e Lisboa Oriente, numa operação avaliada em cerca de 5,5 milhões de euros e que marca uma nova etapa na história do grupo de Marco de Canaveses: chega à zona de Lisboa e projeta a distribuição a nível nacional.

Os acordos de aquisição, que foram assinados esta terça-feira, significam a expansão da rede de concessionários com uma operação de seis marcas automóveis no distrito de Lisboa, distribuídos por 12 pontos de venda e 20 reparadores autorizados. O grupo nortenho fundado em 1956 alarga assim o portefólio para a representação oficial de duas dezenas de marcas e a reparação autorizada de um total de 27, ultrapassando os mil funcionários no quadro.

António Coutinho, presidente da comissão executiva, considera que “a chegada a Lisboa não podia acontecer de melhor forma, nomeadamente com a integração de dois concessionários históricos, uma significativa e bem posicionada estrutura física de pontos de venda e de oficinas no distrito”.

Temos consciência que executamos este passo em contraciclo, mas sempre no respeito do valor da sustentabilidade que tanto valorizamos no nosso grupo.

António Coutinho

Presidente da comissão executiva da MCoutinho

“Temos uma forte ambição para este projeto, adaptando-o ao posicionamento MCoutinho e aos desafios do próprio setor. Temos consciência que executamos este passo em contraciclo, mas sempre no respeito do valor da sustentabilidade que tanto valorizamos no nosso grupo”, acrescenta o líder deste grupo familiar, que fatura 222 milhões de euros por ano.

Esta operação “materializa um profundo reforço da parceria estratégica” com a Ford – sobe de três para quatro concessionários da marca de origem americana, com cobertura alargada aos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro e Lisboa –, e também com a Stellantis: passa a ter quatro concessionários Peugeot, com intervenção nos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Coimbra e Lisboa.

Com a compra da Lisboa Oriente, a MCoutinho passa a ter quatro concessionários Peugeot em Portugal.

Já no que toca às marcas Fiat, Abarth, Alfa Romeo e Jeep, o grupo de retalho automóvel, que no ano passado vendeu um total de 9.565 viaturas novas, seminovas e usadas, contabiliza que, com estas operações, evolui para uma estrutura de três concessionários nos distritos de Vila Real, Coimbra e Lisboa.

Com mais de 60 anos de experiência na distribuição automóvel, o grupo tem uma oferta de serviços alargada a todos os segmentos de negócio, como a venda de viaturas novas e usadas, a prestação de serviços após-venda e colisão, além da distribuição de peças para automóveis, em que garante assumir a liderança nacional de vendas.

A MCoutinho tem implantação geográfica nos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria e Lisboa e suporta a atividade em 60 pontos de venda de viaturas novas, 18 oficinas, 8 pontos de venda de viaturas usadas, 14 centros de colisão e ainda dois centros logísticos de peças (Lisboa e Porto), contando agora com um total de 1.014 trabalhadores.

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Nas notícias lá fora: Covid-19, Binance e capital de risco

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Novembro 2021

Merkel avisa que serão necessárias novas restrições para fazer face ao avanço da Covid-19 na Alemanha. A maior corretora de criptomoedas está a negociar investimentos com fundos soberanos.

Face ao agravamento da pandemia na Alemanha, a chanceler Angela Merkel apela a medidas mais restritivas. A Amazon e a Apple foram multadas em mais de 200 milhões de euros pela Autoridade da Concorrência de Itália. Espanha é um dos alvos dos gigantes do capital de risco, que querem angariar mais de 100 mil milhões para “regar” o mercado em 2022. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta terça-feira.

CNBC

Merkel pede medidas mais restritivas para travar Covid-19

Angela Merkel, avisou que serão necessárias medidas mais restritivas do que as atuais para conter o avanço da Covid-19 na Alemanha. “Estamos numa situação altamente dramática. O que está em vigor atualmente não é suficiente”, disse a ainda chanceler alemã aos líderes da CDU. Os estados da Baviera e de Saxony são os dois mais fustigados pelo coronavírus e já tinham decidido encerrar mercados de Natal, bem como introduzido outras restrições. Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

El Confidencial

Governo espanhol quer blindar Telefónica a potenciais OPA

Na sequência da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela KKR sobre a Telecom Italia por 10,8 mil milhões de euros, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pretende prorrogar no próximo ano o decreto que obriga um investidor a obter autorização formal do Governo antes de assumir o controlo de uma empresa estratégica. O objetivo é proteger a empresa de telecomunicações Telefónica de potenciais OPA, por receio de que um fundo possa aproveitar a baixa capitalização bolsista para tentar assumir o controlo da operadora. Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso pago/conteúdo em espanhol).

Reuters

Itália multa Amazon e Apple em 200 milhões de euros por conluio

A Autoridade da Concorrência italiana multou a Amazon e a Apple num total de mais de 200 milhões de euros por alegada cooperação anticoncorrencial na venda de produtos Apple e Beats. Nos termos de um acordo que remonta a 2018 entre as gigantes tecnológicas, apenas revendedores selecionados eram autorizados a vender produtos de ambas as marcas no marketplace da Amazon Itália, acusou o regulador. Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Gigantes do capital de risco querem 100 mil milhões para “regar” o mercado em 2022

Os grandes fundos privados de capital de risco pretendem angariar mais de 100 mil milhões de euros para “regar” o mercado de fusões e aquisições em 2022, estando a Espanha entre os alvos potenciais desses investimentos. “Estamos perante um processo muito complicado e competitivo de angariação de fundos. Só na Europa há mais de dez fundos à procura de capital”, disse um responsável de um dos fundos com maior presença no país. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Financial Times

Binance negoceia entrada de fundos soberanos

A Binance está em negociações com fundos soberanos, na expectativa de que estes invistam naquela que é a maior corretora de criptomoedas do mundo. Em entrevista ao Financial Times, o CEO e fundador da empresa, Changpeng Zhao, reconheceu que a empresa tem enfrentado uma crescente pressão dos reguladores este ano, acreditando que a entrada de fundos soberanos no seu capital ajudaria a melhorar a sua reputação junto das autoridades. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

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Primeira edição do UPSkill foi “um sucesso” e conta com 227 contratações

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

A primeira edição do programa UPSkill empregou 80%, conduzindo a 227 contratados, número que ainda pode subir. Vem aí a segunda edição e os responsáveis dizem-se mais empenhados do que na primeira.

O vice-presidente do IEFP, António Leite, classificou de “sucesso” a primeira edição do programa UPSkill que empregou até agora 80%, com o presidente da APDC, Rogério Carapuça, a apontar que foram contratados 227, mas número pode subir.

Em declarações à Lusa, o vice-presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) salientou que a primeira edição do UPSkill, programa que tem como objetivo a requalificação de profissionais, “redundou em êxito”, uma vez que se cumpriu o que era o principal objetivo — do IEFP e das empresas — “de conseguir até agora empregar 80% das pessoas” que terminaram a formação.

“Nós conseguimos efetivamente chegar ao fim e garantir que 80% das pessoas que entraram, que fizeram as várias componentes do programa e que saíram foram bem-sucedidas”, acrescentou António Leite. “Diria que a primeira edição foi um sucesso”, sublinhou, apesar de ter sido “trabalhosa” para todas as partes, acrescentou.

“Na primeira edição tivemos 430 formandos a arrancar, tivemos 81 desistências, foram integrados em estágio profissional 349″, detalhou o presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), Rogério Carapuça. A formação tem primeiro uma parte letiva e depois tem um estágio em ambiente de trabalho.

“Desses 349 que entraram em estágio, 227 foram contratados e 61 ainda estão em estágio”, acrescentou Rogério Carapuça, salientando que houve estágios que começaram mais tarde. “Se todos esses 61 forem contratados ficaremos com 288 contratados, portanto, um bocadinho acima dos 80%”, acrescentou o presidente da APDC.

As empresas comprometiam-se a contratar 80% das pessoas que lhes fossem apresentados e que tivessem tido sucesso na formação. A média de idades das pessoas que entraram na primeira edição do UpSkill é de 32,4 anos, mas existem formandos com idades abaixo dos 25 e acima dos 50. Se, na primeira edição, as mulheres representavam cerca de 25%, agora na segunda edição, cujas candidaturas decorrem até final deste mês, já rondam os 36%.

“Acho que o UPskill constitui neste momento uma boa prática naquilo que corresponde à formação em tecnologias digitais, com geração de emprego”, salientou Rogério Carapuça.

“Não estamos aqui a falar de uma formação em que as pessoas ficam com um determinado diploma e depois vão procurar emprego, aqui acompanhamos essa fase, é uma parceria entre a indústria, os poderes públicos e as instituições de ensino superior, é uma parceria de sucesso porque tem estes resultados que agora vimos”, sublinhou o presidente da APDC.

“A segunda edição vai ser um sucesso, estamos ainda mais empenhados nesta segunda edição do que estivemos na primeira”, salientou António Leite, que destacou as virtudes do programa. “Nós estamos a trabalhar exatamente à medida para dar resposta”, depois as “empresas estão envolvidas em todo o processo”, apontou.

“Há, de facto, aqui um conjunto de apoios acrescido aos formandos que não existe em mais nenhuma outra formação organizada ou financiada pelo IEFP nem por nenhuma outra entidade nacional, é que a bolsa que os formandos recebem é igual ao salário mínimo nacional”, mais de três vezes superior à bolsa habitual que o IEFP paga, prosseguiu o responsável.

“Nós pagamos a parte mais teórica e as empresas garantem o apoio aos formandos na parte concreta”, destacou, referindo a empregabilidade prevista de 80% por um salário não inferior a 1.200 euros. “Este conjunto de características torna este programa verdadeiramente único”, sublinhou o vice-presidente do IEFP.

Rogério Carapuça salientou que “a segunda edição tem uma diferença face à primeira”, uma vez que é organizada em ciclo. “A todo o momento pode ser lançada uma turma ou conjunto de turmas”, adiantou. As empresas envolvidas rondam um universo de quase 30. “Não estamos só a falar de grandes empresas, estamos a falar também de empresas mais pequenas, algumas empresas âncora”, ou seja,”é uma franja já bastante diversificada de empresas”, retratou Rogério Carapuça.

Esta iniciativa “é uma prática e ajuda a minorar este problema, que é um problema muito grave que temos no país que é a falta de técnicos qualificados quando ainda por cima, ao mesmo tempo, temos desemprego e, por isso, queremos aproximar os que estão desempregados e aqueles que são subempregados, que é um termo que temos para representar pessoas que têm um emprego, mas abaixo das qualificações que desejariam ter”, prosseguiu.

“O que queremos fazer é diminuir esse desemprego e subemprego, ao mesmo tempo que fornecemos ao setor pessoas especializadas que há em grande falta”, apontou, salientando que as empresas indicam como restrição para o aumento do volume de negócios a falta de pessoas qualificadas para preencher os postos de trabalho.

De acordo com o presidente da APDC, enquanto na primeira edição as empresas pediam programadores e técnicos de ‘cloud’, agora nesta segunda começam a pedir pessoas com perfis “mais específicos”, ou seja, especialistas aplicacionais. Durante o dia desta segunda-feira decorrerá uma sessão de esclarecimentos sobre o programa a partir das 15h00.

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Pandemia põe investidores mais atentos à sustentabilidade

  • Capital Verde
  • 23 Novembro 2021

O estudo Schroders Global Investor Study revelou que, depois da pandemia, o foco dos investidores, a nível global, acentuou-se nas questões ambientais e sociais.

A Schroders realizou um estudo, denominado Schroders Global Investor Study 2021, que observou a relação dos investidores com o tema da sustentabilidade depois da pandemia. Ao todo, foram analisadas mais de 23 mil pessoas de 33 locais a nível mundial.

Os resultados da pesquisa revelaram que, globalmente, 57% dos investidores estão, agora, a dar maior importância às questões sociais e 55% às questões ambientais.

Em Portugal, 52% dos investidores sentiram que as questões sociais são muito mais importantes do que antes da pandemia, e 48% sentiram o mesmo em relação às questões ambientais.

Na mesma análise ficou, ainda, evidente que os fundos sustentáveis interessam os investidores portugueses, já que 52% admitiram valorizar o seu impacto ambiental numa perspetiva mais ampla, 43% revelaram apreciar os seus princípios sociais, e 33% disseram que acreditam que estão mais propensos a oferecer retornos mais elevados.

“Estamos a concentrar-nos em assegurar que os investimentos que gerimos para os nossos clientes estão alinhados com a transição para um planeta mais sustentável, e que beneficiam das oportunidades que a transição trará. Procuramos influenciar ativamente os comportamentos empresariais, para que as empresas em que investimos sejam sustentáveis e resilientes”, concluiu, em comunicado, Carla Bergareche, Diretora Geral da Schroders para Portugal e Espanha.

Quase metade dos investidores mundiais (40%) afirmaram, também, que se sentem mais motivados para investir em sustentabilidade quando observam dados de relatórios regulares, que destacam o impacto que os seus investimentos estão a ter. A mesma ideia é partilhada por 60% dos investidores portugueses.

Ainda assim, 57% dos investidores, a nível mundial, sentem-se positivos quanto à mudança para uma carteira de investimentos inteiramente sustentável, desde que mantenha o mesmo nível de risco e diversificação. Os números são ainda mais evidentes em Portugal, com 67% dos inquiridos, considerando os investidores da geração Geração Z (18-22 anos de idade), a apontar a transição para uma carteira totalmente sustentável.

Contudo, o mesmo estudo revelou que os investidores também esperam, cada vez mais, que sejam tomadas medidas globais para fazer face às alterações climáticas. A maioria dos investidores portugueses (83%) concordou que esta responsabilidade deveria recair sobre os governos e reguladores nacionais, contra 74% a nível global.

53% dos investidores a nível mundial acreditam mesmo que os gestores de investimentos e os principais acionistas são responsáveis pela mitigação das alterações climáticas, o que representa um aumento substancial em relação aos 46% registados em 2020. Em Portugal, este número também aumentou de 49% em 2020 para 56% em 2021.

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Filho de Pinto da Costa suspeito de desviar comissões de jogadores

  • ECO
  • 23 Novembro 2021

O Ministério Público suspeita que Alexandre Pinto da Costa terá recebido uma percentagem das comissões de transferências de jogadores do FC Porto, que podem ter sido inflacionadas ou mesmo fictícias.

O Ministério Público suspeita que Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do FC Porto, terá recebido comissões milionárias pela transferência de jogadores do FC Porto, intermediadas por outros empresários ligados ao clube, avança esta terça-feira o Jornal de Notícias (acesso pago).

O valor das comissões sob suspeita ascende aos 20 milhões de euros, pagas pelo clube desde 2017. Segundo o jornal, a tese do Ministério Público é a de que essas comissões podem ter sido inflacionadas ou ser fictícias.

Nas transferências suspeitas, que são pelo menos cinco e que terão ocorrido entre 2018 e 2020, só foram pagas comissões, oficialmente, aos empresários Pedro Pinho e Bruno Macedo (detido em julho deste ano no âmbito da Operação Cartão Vermelho). Mas a investigação liderada pelo procurador Rosário Teixeira aponta que Alexandre Pinto da Costa terá recebido uma percentagem das mesmas, num esquema que seria do conhecimento do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Na segunda-feira, o Ministério Público realizou um total de 33 buscas ligadas ao universo portista, incluindo às casas da família Pinto da Costa.

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Portugal vai precisar de mais 55 mil camas em residências seniores até 2050

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

Cerca de 1,4 milhões de pessoas residentes em Portugal terão mais de 80 anos em 2050, altura em que o índice de dependência deverá ascender a 67%, em comparação com os atuais 35%.

O aumento dos atuais 2,3 milhões para 3,3 milhões de idosos em 2050 vai fazer com que Portugal necessite de mais 55 mil camas em residências seniores, segundo um estudo da consultora CBRE divulgado esta terça-feira.

O número de novas camas que a CBRE estima serem necessárias para dar resposta ao crescimento da população sénior corresponde a cerca de metade da oferta que existe atualmente, o que abre espaço para que o investimento neste setor aumente.

Segundo o estudo, cerca de 1,4 milhões de pessoas residentes em Portugal terão mais de 80 anos em 2050, altura em que o índice de dependência (número de pessoas idosas por cada pessoa em idade ativa) deverá ascender a 67%, contra os atuais 35%.

O retrato atual sobre a oferta de estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI), reguladas pela Segurança Social, indica que existem 2.512 com um total de 100.500 camas a que se somam 390 unidades reguladas pelo Serviço Nacional de Saúde com 10 mil camas. Daquele total de camas em ERPI, apenas cerca de um quarto (23.200) são privadas.

Para a CBRE, o potencial de crescimento da procura por residências seniores é elevado, tendo em conta a quase duplicação do índice de dependência e o facto de Portugal ser atualmente o terceiro país da Europa com maior peso da população idosa. E, apesar de referir que o “elevado preço das residências seniores tem sido um dos entraves ao crescimento da oferta”, considera que “a população está mais consciente e começa a criar complementos à reforma”.

Segundo o estudo, o preço base médio numa residência privada com uma gestão profissionalizada é de aproximadamente 1.200 euros, “valor que representa um custo muito elevado face ao valor médio das pensões de reforma, que é de 5.811 euros/ano, ou seja, 484,25 euros/mês, em Portugal”.

Apontando que a oferta residencial destinada à população sénior é ainda “escassa e pouco qualificada”, a mesma análise refere que estão a surgir novos operadores no mercado e antecipa que o investimento nesta área vai aumentar nos próximos anos, sobretudo através de contratos de forward-purchase e forward finance, onde o investidor acorda a aquisição do imóvel antes de o mesmo se encontrar concluído.

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Joe Biden quer concorrer a segundo mandato na Casa Branca

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

A Casa Branca acaba de revelar que Joe Biden quer candidatar-se à reeleição em 2024. Democrata tomou posse como presidente dos EUA em janeiro.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende candidatar-se à reeleição em 2024, revelou esta segunda-feira a Casa Branca, num momento em que têm surgido discussões entre os democratas sobre essa possibilidade.

É essa a sua intenção“, destacou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, confirmando os rumores de que Biden tinha admitido a assessores e funcionários que pretende recandidatar-se ao cargo.

O jornal Washington Post tinha noticiado no fim de semana que Biden e os conselheiros mais próximos tinham assegurado nos últimos dias os aliados necessários para concorrer a um segundo mandato na Casa Branca.

Esta notícia surgiu após um artigo divulgado pelo jornal Politico, na semana passada, sobre o posicionamento entre outros democratas que estariam interessados em concorrer à presidência dos Estados Unidos, caso Biden abdicasse da luta pela reeleição.

Joe Biden, que no fim de semana completou 79 anos, tomou posse como Presidente dos Estados Unidos em janeiro.

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