Ricciardi quer criar banco digital para regenerar nome da família Espírito Santo

  • ECO
  • 25 Outubro 2021

O ex-administrador do BES confessa que irá tentar regenerar o nome Espírito Santo através da criação de um banco novo virado para o digital.

José Maria Ricciardi, ex-administrador do BES, indica que o “melhor nome da banca portuguesa foi destruído” e confessa que irá tentar regenerar o nome da família Espírito Santo através da criação de um banco novo, num conceito “diferente dos chamados bancos clássicos”, avança numa entrevista ao Público (acesso pago).

“Terá de ser pequeno, pelo menos no início, virado para o mundo digital, mas que dê às próximas gerações e aos colaboradores a possibilidade de crescer no futuro”, adianta José Maria Ricciardi.

O ex-administrador do BES conta que foi desafiado a regenerar o grupo por um elemento da sua família. “Se conseguir começar a fazer a sua regeneração, para que as gerações seguintes o desenvolvam, partirei desta vida com a consciência tranquila de que fiz tudo o que podia”.

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Hoje nas notícias: Ricciardi, vacinas e eleições

  • ECO
  • 25 Outubro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Pode estar a chegar um banco novo pela mão de José Maria Ricciardi, que quer regenerar o nome da família Espírito Santo, assumiu o gestor ao Público. Em destaque nas capas de jornais encontram-se ainda os temas quentes dos últimos dias: a vacinação contra a Covid-19 e o Orçamento do Estado. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade nacional.

Ricciardi quer criar banco digital para regenerar nome Espírito Santo

José Maria Ricciardi, ex-administrador do BES, vai tentar regenerar o nome Espírito Santo através da criação de um banco novo, num conceito diferente dos chamados bancos clássicos. “Terá de ser pequeno, pelo menos no início, virado para o mundo digital, mas que dê às próximas gerações e aos colaboradores a possibilidade de crescer no futuro”. O ex-administrador do BES sublinha que “a família Espírito Santo era conhecida em todo lado, o melhor nome da banca portuguesa foi destruído”. “Se conseguir começar a fazer a sua regeneração, para que as gerações seguintes o desenvolvam, partirei desta vida com a consciência tranquila de que fiz tudo o que podia”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

PCP mantém-se disponível para negociar OE até quarta-feira

O Comité Central do PCP não tomou nenhuma decisão definitiva sobre o voto contra o Orçamento do Estado no domingo e está disposto a continuar as negociações com o Governo até ao último momento, sendo que a votação do Orçamento de Estado na generalidade acontece quarta-feira na Assembleia da República. O partido liderado por Jerónimo de Sousa tem dito que, tal como está, o documento, mesmo após as mudanças introduzidas pelo Governo nos últimos dias, merece voto contra do PCP. No entanto, o partido admite não fechar portas e que, até ao momento da votação na generalidade do documento, as negociações podem prosseguir.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

“Ninguém sairia reforçado com eleições antecipadas”

O ex-ministro do Trabalho e da Segurança Social, António Vieira da Silva, defende que eleições antecipadas no caso de chumbo do Orçamento do Estado iriam causar um “dano sério ao país”. Para o ex-governante, eleições antecipadas pesariam na recuperação económica e social de Portugal, sendo que também não seriam benéficas já que nenhum dos partidos sairia reforçado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

“Se for preciso fazer reforço de vacinas a mais idades e outros grupos sociais, faremos”

A diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, diz que ainda é prematuro aferir a necessidade de um reforço anual da vacina contra a Covid-19 para jovens e adultos, numa altura em que avança agora a terceira dose para os maiores de 65 anos (começando pelos mais velhos). Mesmo assim, assegura: “Se for necessário fazer reforço de vacinas a mais idades e outros grupos sociais, faremos”. Quanto à capacidade de vacinação, a líder da DGS reitera que “se houve antes, terá de haver agora”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

“Plano de reformular portefólio da Galp já está em curso”

A Galp está comprometida em se tornar neutra em carbono e o plano está em curso: “Obriga-nos a sermos ousados nas ações que tomamos hoje, enquanto nos certificamos de que prosperamos durante a transição energética”, diz o CEO da empresa petrolífera, Andy Brown, que acrescenta que “o plano de reformular” o portefólio “já está em curso”, com a Galp a “acelerar a integração de soluções energéticas de baixa ou nenhuma presença de carbono nos nossos negócios”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

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EDP assegura Contrato de Aquisição de Energia de 15 anos para projeto no Brasil

  • Lusa
  • 25 Outubro 2021

A empresa destaca que com este novo acordo, a EDP continua a aumentar a sua diversificação tecnológica.

A EDP -Energias de Portugal, SA assegurou um Contrato de Aquisição de Energia (CAE) de 15 anos para a venda de energia produzida pelo projeto solar Monte Verde de 209 megawatt (MW) no Brasil, informou esta segunda-feira a empresa.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP adianta que o CAE foi assegurado através de uma parceria 50%/50% entre as suas subsidiárias EDP Renováveis, SA (EDPR) detida em 74,98% e a EDP Energias do Brasil (EDP Brasil) detida em 52,64%.

“O CAE foi estabelecido com a EDP Comercializadora SA, que já alocou a energia através de contratos com a mesma maturidade”, refere a empresa. O projeto situa-se no Estado de Rio Grande do Norte e espera-se que entre em operação em 2024.

De acordo com a empresa, o investimento em conjunto 50%/50% entre a EDPR e EDP Brasil, irá permitir à EDP beneficiar das capacidades da EDPR de desenvolvimento e operação de projetos renováveis e das capacidades da EDP Brasil de comercialização de energia e serviços integrados a clientes.

Na comunicação, a empresa destaca também que com este novo acordo, a EDP continua a aumentar a sua diversificação tecnológica tendo já 2,7 gigawatt (GW) de capacidade solar assegurada e uma capacidade total assegurada de 7,4 GW para 2021-25.

“O sucesso da EDP em assegurar novos CAE reforça o seu perfil de baixo risco e a sua estratégia de crescimento baseado no desenvolvimento de projetos competitivos com visibilidade de longo prazo”, refere ainda a empresa.

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Galp lucra 327 milhões até setembro e melhora perspetivas para o ano

Depois de o choque da pandemia ter atirado as contas para o "vermelho" nos primeiros nove meses de 2020, a Galp regressa aos lucros. Ganhou 327 milhões até setembro e melhora perspetivas para 2021.

A Galp Energia lucrou 327 milhões de euros até setembro deste ano, uma melhoria face aos prejuízos de 45 milhões registados no mesmo período do ano passado. Depois do choque provocado pela Covid-19, que atirou as contas da petrolífera para o “vermelho”, o grupo liderado por Andy Brown regressa a um resultado líquido positivo numa base RCA.

Assumindo, porém, a norma contabilística IFRS, a Galp perdeu 102 milhões no mesmo período. É, ainda assim, um crescimento de 80% no resultado líquido dos primeiros nove meses de 2021, indicou a Galp num comunicado enviado à CMVM.

Entre janeiro e setembro deste ano, os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA RCA) aumentaram 45%, para 1.678 milhões de euros, uma subida que a Galp explica com “o aumento dos preços de petróleo”. No período, a produção média working interest foi de 127,3 mil barris de petróleo e equivalentes por dia, um recuo homólogo de 4%.

Na vertente comercial, as vendas de produtos petrolíferos registaram uma subida homóloga de 4%, para 4,6 mt (toneladas métricas), “acompanhando a maior procura durante o período, beneficiando do alívio das restrições à mobilidade”.

A dívida líquida da Galp no final de setembro era de 2.028 milhões de euros, um alívio de 63 milhões de euros em termos homólogos.

Face a estes dados e à atual conjuntura económica, a Galp decidiu atualizar as perspetivas para o ano atual. O EBITDA RCA foi revisto em alta, de 2 mil milhões de euros para 2,3 mil milhões e o cash flow operacional deverá superar 1,8 mil milhões, contra 1,7 mil milhões estimados anteriormente pela companhia.

(Notícia atualizada pela última vez às 7h55)

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5 coisas que vão marcar o dia

É dia de a ministra do Trabalho ir ao Parlamento responder às perguntas dos deputados sobre o Orçamento do Estado.

Ana Mendes Godinho vai, esta segunda-feira, à Assembleia da República “defender” a proposta de Orçamento do Estado. O dia promete ficar marcado também pela apresentação dos resultados trimestrais da Galp Energia, pela divulgação da avaliação do CFP ao OE2022 e pela apresentação da nova imagem de marca do Novo Banco. Termina a terceira fase de candidaturas ao ensino superior.

Mendes Godinho “defende” OE2022

A ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, vai esta segunda-feira à Assembleia da República “defender” a proposta de Orçamento do Estado para 2022 entregue pelo Governo. Na sexta-feira, o ministro das Finanças, João Leão, já esteve a responder às questões dos deputados, nesse âmbito. A votação na generalidade do OE para o próximo ano está marcada para dia 27 de outubro.

Galp apresenta resultados

A Galp Energia apresenta, esta segunda-feira, os seus resultados relativos ao terceiro trimestre de 2021. Os dados serão divulgados antes da abertura dos mercados. Esta petrolífera registou lucros de 166 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, depois de ter verificado prejuízos de 22 milhões apresentados no semestre homólogo de 2020. Entre janeiro e junho, a Galp Energia assistiu ainda a um disparo da sua produção de energia renovável.

CFP avalia proposta de Orçamento do Estado

O Conselho de Finanças Públicas (CFP) divulga, esta segunda-feira, a sua análise à proposta de Orçamento do Estado para 2022 entregue por João Leão na Assembleia da República a 11 de outubro. Para o próximo ano, o Governo de António Costa está a contar com um crescimento do Produto Interno Bruto de 5,5% e com um défice de 3,2%.

Novo Banco muda de imagem

António Ramalho vai apresentar, esta segunda-feira, a nova imagem de marca do Novo Banco. Durante o mês de setembro, os próprios trabalhadores do banco foram chamados colaborar na criação da nova imagem, que será agora apresentada ao público e implementada nos pontos de contacto desta instituição. Esta mudança acontece em preparação para o “novo capítulo de lucros”.

Último dia para candidaturas ao ensino superior

Termina esta segunda-feira a terceira fase de candidaturas ao concurso nacional de acesso ao ensino superior. Mais de três mil vagas estão disponíveis, nesta altura. Os resultados serão conhecidos a 29 de outubro. Nas duas primeiras fases de acesso às universidades e politécnicos, foram colocados cerca de 51 mil estudantes portugueses, abaixo do que tinha sido registado em 2020.

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Sport Zone dispara oferta em 150% com 90 vendedores online

A retalhista desportiva controlada pela JD Sports e participada pela Sonae, que tem 98 lojas físicas, vai lançar em Portugal um marketplace com 250 novas marcas e 15 mil produtos adicionais.

A Sport Zone decidiu abrir a loja online a “todas as marcas e lojas que querem vender desporto em Portugal”, incluindo estrangeiras, com o objetivo de criar a maior loja de desporto do país dentro do atual site da retalhista. O marketplace da empresa de retalho desportivo, que soma 98 lojas físicas em Portugal — 88 no continente e dez nas ilhas – vai ser apresentado esta segunda-feira.

Jorge Simões, responsável de marketing e e-commerce, adianta ao ECO que este projeto arranca com 15 mil novos produtos, o que corresponde a um aumento de 150% na oferta, com 250 novas marcas e perto de 90 vendedores. “Mas estamos a crescer dia-a-dia. (…) Rapidamente vamos duplicar o número de vendedores e de produtos”, acrescenta.

A empresa sediada na Maia montou uma equipa para acompanhar o surgimento deste marketplace no mercado português e que deve crescer em 2022, à medida que novas marcas e lojas se forem juntando. Algumas pessoas foram alocadas ao projeto, outras viram as funções alargadas, sendo que no próximo ano conta abrir processos de recrutamento para as áreas comerciais, como angariação e gestão de novos vendedores, e de marketing digital.

Questionados sobre as metas comerciais, Jorge Simões responde que “é muito difícil dar um número exato, pois depende de diversos fatores e, na verdade, este é um caminho que [está] a começar agora”. No entanto, apontando para casos idênticos de outros operadores europeus, encontra exemplos em que o marketplace conseguiu adicionar 10% às vendas. “Daqui a um ano voltamos a falar e já poderei dizer como é em Portugal”, promete.

A Sport Zone faz parte do Iberian Sports Retail Group (ISRG), que no ano passado faturou cerca de 670 milhões de euros e que é controlado pela britânica JD Sports (50,02%) e participado pela Sonae (30%) e pela família Segarra, cofundadora da Sprinter (20%). Emprega mais de nove mil pessoas — 1.700 em Portugal — e abrange mais de 60 modalidades desportivas e mil marcas.

Este ano, o grupo ibérico integrou a holding do operador holandês Sports Unlimited Retal (SUR) e comprou também a catalã Deporvillage, passando a operar em Portugal com as marcas Sport Zone e JD; em Espanha com a Sprinter, Size e JD; e na Holanda com as marcas Perry Sport e Aktiesport. Com o contributo destas duas aquisições, a ISRG estima superar vendas anuais de 900 milhões de euros.

O responsável de marketing e e-commerce da Sport Zone sublinha precisamente que o facto de fazer parte deste grupo europeu “dá a capacidade de rentabilizar recursos”. “O que fizemos foi rentabilizar investimentos já feitos em plataformas e processos, e adaptar ao mercado nacional. Já temos o marketplace a operar em Espanha desde 2019 e agora estamos a customizar ao mercado português”, detalha Jorge Simões.

Angariar para rentabilizar investimento

Foi em março que a empresa iniciou os desenvolvimentos técnicos em Portugal, que ficaram concluídos até ao início do verão. Desde julho, a retalhista desportiva fundada pelo grupo Sonae em 1997 tem vindo a trabalhar na angariação de vendedores para conseguir ter “uma oferta suficientemente vasta e atrativa em áreas que complementem a da Sport Zone”.

“A nossa preocupação passará muito por complementar o máximo possível a oferta da Sport Zone, com produtos qualitativos de vendedores associados, com o foco nas categorias em que não temos presença ou em que a nossa presença necessita de ser reforçada”, concretiza Jorge Simões.

Ganham os clientes porque passam a ter acesso a novos produtos e marcas; ganham as marcas e lojas porque chegam a novos clientes; e, claro, ganhamos nós também porque rentabilizamos o investimento e chegamos a novos públicos.

Jorge Simões

Responsável de marketing e e-commerce da Sport Zone

Dá o exemplo de áreas como eletrónica desportiva ou mobilidade urbana, que passam a ter produtos mais especializados e diversificados. Ou de desportos como o basquetebol, pingue-pongue, boxe e ioga, que são “menos centrais” na estratégia de gama e que agora “passam a ter uma gama de artigos que vai conseguir suprir as necessidades do atleta mais amador ao mais profissional”.

“Ganham os clientes porque passam a ter acesso a novos produtos e marcas; ganham as marcas e lojas que participem porque chegam a novos clientes; e, claro, ganhamos nós também porque rentabilizamos o investimento e chegamos a novos públicos, já que oferecemos uma gama mais completa, variada e, sobretudo, competitiva”, conclui o gestor da retalhista desportiva.

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“Não é o momento ideal para pôr areia na engrenagem do mercado de trabalho”, defende economista Ricardo Reis

Estão a avançar várias mudanças laborais, que poderão chegar num momento difícil para as empresas. Economista defende que é necessário um mercado de trabalho mais flexível.

As alterações à lei laboral estão a avançar agora, enquanto tomam lugar de destaque nas negociações do Orçamento do Estado, com a aprovação de medidas como a limitação dos contratos temporários e a termo e proibição de recurso ao outsourcing após despedimentos. Ricardo Reis, professor no departamento de economia da London School of Economics, defende que esta não é a altura de colocar “areia na engrenagem do mercado de trabalho”, quando não devem existir entraves às contratações.

“Esta pandemia, não só pela recessão que causa como pela recuperação, mas também pela reorganização da estrutura económica, não parece de facto ser o momento ideal para pôr areia na engrenagem do mercado de trabalho, criando condições que tornam mais difícil contratar pessoas”, defende o economista, em entrevista ao ECO, ressalvando que esta visão diz respeito ao timing, “independentemente de achar as medidas boas ou más”.

Ricardo Reis explica que, “numa altura em que o mercado de trabalho está em grande ebulição, no sentido em que está a absorver uma série de pessoas novas que perderam o emprego no último ano ou mesmo que acabaram curso e durante uns meses não conseguiram emprego, quereríamos um mercado de trabalho mais flexível, mais capaz de absorver esses grandes fluxos”.

Neste cenário, “para além da recuperação da economia, o que temos também é alguma reestruturação da economia, nos próximos meses ou dois anos, em que se espera que alguns setores declinem e outros expandam, conforme as pessoas mudaram de uma forma persistente a estrutura dos produtos que compram, dos serviços que desejam, e até do lado da produção quais são as empresas que vão sobreviver melhor, quais se vão expandir ou manter”, explica o também consultor académico no Banco de Inglaterra e na Reserva Federal.

Entre as medidas avançadas pelo Governo encontra-se o alargamento da compensação para 24 dias por ano em cessação de contrato a termo ou termo incerto e a reposição dos valores de pagamento de horas extraordinárias em vigor até 2012 a partir das 120 horas anuais, sendo a primeira hora extra em dias úteis paga com acréscimo de 50%, a segunda hora com 75% e em dias de descanso e feriados 100%.

De recordar que as medidas estão a ser recebidas com algumas críticas por parte dos patrões. As confederações que representam as empresas chegaram mesmo a suspender a participação na concertação social, depois de terem sido aprovadas alterações à legislação laboral na quinta-feira em Conselho de Ministros, sem antes terem sido discutidas com os parceiros.

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CA Seguros lança solução pay-as-you-drive com Swiss Re

  • ECO Seguros
  • 25 Outubro 2021

Indicadores de condução como velocidade, aceleração, travagem, grau de inclinação, ou utilização de telemóvel vão atribuir um score, uma boa condução dará devolução de prémio.

A CA Seguros lança hoje a solução CA Best Driver, centrada na prevenção e segurança rodoviária, suportada por uma app criada para os clientes do segmento particular, com veículo ligeiro e cobertura de danos próprios prevista no seguro automóvel.

A solução é integrada do seguro CA Automóvel, poderá ser contratada em qualquer agência bancária do Crédito Agrícola e foi desenvolvida em parceria com a Swiss Re uma das principais resseguradoras a nível mundial.

A app já está disponível para download nas stores da Google e da Apple e “a segurança e confidencialidade da informação recolhida durante as viagens de automóvel, registadas pela App, serão garantidas”, afirma a CA Seguros.

Reduzir acidentes ensinando a conduzir melhor e premiar bom desempenho é missão do novo produto.

A seguradora explica que a app CA Best Driver irá recolher dados sobre indicadores de condução, como velocidade, índices de aceleração e de travagem, grau de inclinação da viatura ou utilização de telemóvel, em cada viagem realizada. Estes dados serão analisados e permitirão atribuir um score de condução a cada segurado aderente, e que seja o condutor habitual do veículo seguro. Semanalmente, tendo em conta o score de condução, serão atribuídos pontos que o segurado poderá acumular e trocar por vouchers de descontos em lojas de referência, através da App.

Os segurados com estilo de condução mais segura, que adiram à solução CA Best Driver, poderão ter direito à devolução parcial do prémio do seu seguro CA Automóvel, se atingirem elevados scores na anuidade da sua apólice e se não registarem sinistros nesse período, acrescenta a companhia.

Coloride da Swiss Re está na base tecnológica

A nova solução CA Best Driver foi desenvolvida com a Swiss Re, a maior resseguradora do mundo. “O nosso aplicativo Coloride oferece às seguradoras uma melhor compreensão dos riscos e das suas causas, o que permite oferecer treino, coaching e aconselhamento adequado aos seus segurados” refere António Batalha, Senior Client Manager do escritório de Madrid da Swiss Re e profundo conhecedor do mercado português.

Segundo o gestor o aplicativo Coloride foi desenvolvido para contribuir no âmbito da sustentabilidade automóvel na forma de redução de acidentes, facilitando o aumento de segurança nas estradas, ao ajudar condutores a melhorar suas habilidades no volante.

A resseguradora estima que em 2019 em Portugal a sinistralidade rodoviária custou 3,71 mil milhões de euros a nível económico e social com os acidentes registados a provocarem 626 mortos, 2168 feridos ligeiros e 43.183 feridos ligeiros.

A Crédito Agrícola Seguros, liderada por João Pedro Borges, é a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola. Foi constituída em 1994 e distribui os seus produtos exclusivamente através das 600 Agências da rede bancária do Crédito Agrícola.

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Cibersegurança: Administração Pública tem potencial para mais de 650 contratos de seguro

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2021

As administrações públicas central, regional e local revelam grande gap de proteção de seguros face a ameaças do ciberespaço, apresentando também elevada necessidade de competências em cibersegurança.

Na Administração Pública Central (AP central), de um total de 303 organismos auscultados em inquérito oficial, a percentagem de entidades com seguro contra incidentes de segurança nas TIC passou de 2% em 2019 para 3% (três por cento) em 2020. Conforme resultados do inquérito, somando oito organismos da AP central que indicaram ter “seguro contra incidentes de segurança das TIC,” a quatro entidades seguradas nas regiões autónomas (duas na Madeira e duas nos Açores), mais outros 23 organismos de Câmaras Municipais, que também deram resposta afirmativa, serão 34 os organismos protegidos por contratos de seguro cibernético.

Em 2020, em Portugal, 47 organismos da AP Central, 13 da AP Regional e 39 Câmaras (do continente e regiões autónomas) detetaram problemas de segurança informática. Entre as ameaças de cibersegurança identificadas, a 72% registou “indisponibilidade de serviços TIC, devido a ataques externos,” enquanto “destruição ou corrupção de dados devido a ataque ou incidentes inesperados” afetou 23% e “divulgação de dados confidenciais, devido a ataques de intrusão (ex.: pharming ou pishing)” atingiu 28%. A taxa de organismos que detetaram ameaças foi de 16%, igualando a incidência de 2018, após 17% contabilizados em 2019, aponta um relatório divulgado pela DGEEC (Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência).

Face ao conjunto dos 718 organismos da Administração Pública central (incluindo hospitais, escolas e universidades), Regional (Açores e Madeira) e Câmaras Municipais participantes nos Inquéritos à Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (IUTIC), os seguros cibernéticos têm potencial superior a 650 contratos para crescer junto da AP.

O relatório – baseado em informação recolhida entre outubro de 2020 e março de 2021 através de inquérito censitário (online) e cujos resultados foram adiantados em julho – revela que 78% de um total de 308 Câmaras Municipais, 52% de 303 organismos da Administração Pública Central, 45% de 56 organismos da Região Autónoma da Madeira e 37% de 51 organismos da Região Autónoma dos Açores, indicaram “ter elevada necessidade de reforçar competências em matéria de segurança das TIC.” Acresce que o “tipo de pessoal que realizou a atividades relacionadas com a segurança das TIC nos organismos da AP central”, regista-se, nos últimos dois anos, decréscimo de 82% para 75% no número de organismos que o fazem recorrendo a “Pessoal do próprio Organismo” e de 57% (em 2019) para 51% (em 2020) através de “Fornecedores externos.”

Em relatório anterior (IUTIC-2019), já se verificava que, pelo menos, 35% ou mais 100 organismos da administração pública central disponibilizavam aos funcionários “formas de trabalho móveis e/ou a partir de casa,” o mesmo acontecendo num total de 28 entidades das Regiões Autónomas e em 43% na administração local, ou seja mais de 130 Câmaras Municipais.

A necessidade de assegurar continuidade de serviço durante a crise da pandemia acentuou-se a necessidade de facilitar trabalho remoto. No país, com o confinamento social, “a cibersegurança tornou-se ainda mais essencial”, acompanhando a importância acrescida das tecnologias digitais e do fator humano, nota o Centro Nacional de Cibersegurança (CNS) no seu mais recente boletim do Observatório de Cibersegurança, assinalando “aumento significativo da atividade maliciosa no ciberespaço” ao longo do primeiro semestre de 2021, com o serviço de coordenação de resposta a incidentes (CERT.PT) a registar 847 incidentes, a comparar com 689 no ano anterior, e em 2019 apenas 378. “Portanto, em 2021 houve um aumento de 23% em relação a 2020 e de 124% em relação a 2019.”

Voltando aos resultados do IUTIC, entre todos os inquiridos no setor, só dois terços dos organismos da AP central e, em igual proporção, das Câmaras Municipais, assumiram que “têm definida uma estratégia para a segurança da informação,” situação que praticamente não se alterou nos inquéritos concluídos em março passado.

De acordo com o relatório “Segurança das TIC (Cibersegurança) na Administração Pública Central, Regional e Câmaras Municipais – 2020,” que resume os resultados de trabalho conjunto com a Direção de Serviços de Estatísticas da Ciência e Tecnologia e da Sociedade de Informação (DSECTSI), 14%, ou mais de 40 dos organismos da Administração Pública central não define ou revê recomendações sobre medidas, práticas ou procedimentos de cibersegurança há mais de dois anos.

Os inquéritos à Administração Pública Central e Regional (IUTICAP) e às Câmaras Municipais (IUTICCM) também se constituem como “instrumentos oficiais para a recolha e divulgação das estatísticas oficiais em matéria de Sociedade da Informação na Administração Pública em Portugal,” explica a DGEEC. Os indicadores de Segurança das TIC (Cibersegurança) procuram contribuir para “garantir a integridade, autenticidade, disponibilidade e confidencialidade dos dados e dos sistemas de informação, neste caso particular, dos Organismos da Administração Pública”, nomeadamente:

• Tecnologias e aplicações de segurança das TIC utilizadas nos Organismos (ex.: segurança de redes e correio eletrónico, software antivírus, firewall).
• Medidas de segurança das TIC implementadas nos Organismos.
• Formação e consciencialização em matéria de segurança das TIC.
• Recursos afetos à realização de atividades de segurança das TIC.
• Incidentes de segurança das TIC.

600 milhões de investimentos para a Transformação Digital do setor

O IUTIC 2020 revela também que o número de organismos da AP central que promoveram ações de formação em TIC, decresceu em 2020 para níveis mínimos dos últimos seis anos, em 37% das entidades beneficiando “Pessoal ao serviço especialista em TIC” e 47% dos organismos formando “outras categorias de pessoal ao serviço” dos organismos da Administração Pública central. No mesmo ano, na perspetiva de recursos humanos, 31% das entidades inquiridas recrutou ou tentou recrutar pessoal especialista em TIC, mas 90% destas “tiveram dificuldades no preenchimento de postos de trabalho de pessoal especialista em TIC”.

Ora, guiado por proposta do Conselho para as Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública (CTIC), o Governo aprovou, em agosto passado, uma “Estratégia para a Transformação Digital da Administração Pública 2021-2026,” à qual juntou Plano de Ação até 2023.

De acordo com o anúncio do Governo, a implementação da Estratégia para a TIC 2020, que antecede a agora aprovada, “contou com mais de 700 projetos concluídos, representando um investimento de cerca de 300 milhões de euros com os quais foi possível alcançar um impacto de cerca de 720 milhões de euros de benefícios e poupanças (TIC e não TIC). Ou seja, houve benefícios líquidos superiores a 420 milhões de euros. Estima ainda o governo que a implementação desta Estratégia de Transição Digital na Administração Pública para o período 2021-2026, cujos investimentos, alinhados com as reformas e objetivos do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), ascendem a cerca de 600 milhões de euros, venham a proporcionar ganhos diretos para a economia nacional, pelo menos, na mesma proporção.”

A estratégia, explicou o Executivo socialista, visa tornar a Administração Pública mais responsiva às expectativas dos cidadãos e empresas, prestando serviços mais simples, integrados e inclusivos, funcionando de forma mais eficiente, inteligente e transparente, através da exploração do potencial de transformação das tecnologias digitais e da utilização inteligente dos dados. Em seguimento, há poucos dias, anunciaram-se “primeiras formações de capacitação digital para a Administração Pública financiadas pelo PRR”. O programa, a cargo do Instituto Nacional de Administração, I.P., (INA, I.P.) compreende “quatro cursos, num total de 84 horas de formação, em ferramentas tecnológicas adaptadas às necessidades funcionais dos trabalhadores”.

Enquanto o Conselho da UE sugere a construção de uma “Ciberunidade Conjunta” no espaço comunitário, o amadurecimento digital do país segue percurso iniciado, em 2012, com a Agenda Portugal Digital. Prestando testemunho da desmaterialização e mantendo foco em “catalisadores” fortes como “regulação, privacidade, cibersegurança e ciberdefesa,” a Estrutura de Missão publicou, em março deste ano, um power point destacando níveis de conetividade e a digitalização dos serviços públicos.

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Chubb vai pagar 5,75 mil milhões por negócios da Cigna na Ásia Pacífico

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2021

O contrato de aquisição tem por objeto empresas de seguros de acidentes pessoais, planos de saúde e seguros de Vida detidos pela Cigna em sete mercados da região Ásia-Pacífico.

A Chubb Limited (Chubb), companhia americana de ramos gerais que afirma ser a maior entre pares cotadas na bolsa nova-iorquina (índice S&P 500), alcançou um acordo para adquirir as sociedades detidas pela Cigna em sete países da Ásia Pacífico, com operação em seguros de Vida e não Vida, nomeadamente linhas pessoais de acidentes, planos complementares de saúde e seguros de Vida.

A transação, acordada por 5,75 mil milhões de dólares (cerca de 5 mil milhões de euros, ao câmbio corrente), será paga em dinheiro, ou seja sem recurso a financiamento. Contando com as autorizações regulatórias necessárias, a compra estará concluída em 2022.

Com esta aquisição, a carteira da Chubb na Ásia cresce de aproximados 4 mil milhões, para 7 mil milhões de dólares em volume líquido de prémios, passando a pesar 20% da atividade da companhia (sem a China).

Sublinhando tratar-se de um negócio “estável e gerador de proveitos elevados”, Evan Greenberg, presidente e CEO da Chubb, afirmou: “Há muito que acompanhamentos e apreciamos a operação da Cigna na Ásia, as pessoas talentosas, os produtos inovadores, além das capacidades de gestão, analítica e distribuição (…).”

De acordo com o comunicado da adquirente, a compra inclui as operações de Acidentes, Saúde e Vida na Coreia, Taiwan, Nova Zelândia, Indonésia, Tailândia, Hong Kong e a participação da Cigna numa empresa conjunta (joint venture) na Turquia.

 

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PNFF: Supervisores financeiros juntos no Montijo pelos “10 anos em que Todos Contam!”

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2021

A Semana da Formação Financeira 2021 tem abertura protocolar no Montijo, com o anúncio das escolas premiadas na 10.ª edição do Concurso "Todos Contam" e o(a) vencedor(a) do Prémio Professor(a).

O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) promove entre 25 e 29 de outubro a Semana da Formação Financeira 2021, com o lema “10 anos em que Todos Contam!”, assinalando uma década de atividade do Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF).

A semana dedicada à literacia financeira arranca às 10 horas desta segunda-feira, na Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, onde decorrerá sessão solene com representantes do Governo e de cada uma das instituições que formam o CNSF (BdP; ASF e CMVM). O evento será transmitido em direto no portal Todos Contam, através de streaming, permitindo às escolas de todo o país acompanhar as atividades em tempo real.

Na ES Jorge Peixinho será também apresentado o Caderno de Educação Financeira 4, destinado ao ensino
secundário – em cuja elaboração participaram quatro associações do setor financeiro, incluindo a Associação Portuguesa de Seguradores – e que passa a disponibilizar manuais didático pedagógicos para todos os ciclos do básico e secundário. Durante a cerimónia será ainda assinado um protocolo de cooperação entre o CNSF e o Ministério da Educação, sublinhando assim a importância e reforço da parceria existente entre os supervisores financeiros e o Ministério, no âmbito da promoção da educação financeira em contexto educativo e formativo, desenvolve nota informativa da ASF.

Ao longo de uma semana, os supervisores financeiros – Banco de Portugal, (Bdp) Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) –, em conjunto com 15 parceiros do PNFF, promoverão cerca de 40 iniciativas dirigidas a vários públicos, incluindo jovens (escolas), seniores, gestores de micro, pequenas e médias empresas, futebolistas, trabalhadores, investidores, desempregados e professores.

Paralelamente, mais de 25 escolas de todo o país desenvolverão atividades de sensibilização sobre temas financeiros, destinadas aos estudantes dos vários ciclos de ensino, como a realização de inquéritos e entrevistas, produção de vídeos, elaboração de orçamento familiar, concursos, construção de mealheiros e debates.

As iniciativas têm ainda como destinatários os 86 municípios da Região Norte e contam também com a participação dos Serviços Regionais de Formação Profissional de nove cidades, de norte a sul do país.

O Programa completo com as iniciativas da Semana da Formação Financeira 2021 terá atualização contínua e pode ser consultado aqui.

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Allianz é Marca nº1 do mundo na indústria de seguros pelo 3º ano consecutivo

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2021

O valor da marca Allianz cresceu cerca de 2,2 mil milhões em apenas um ano, alcançando 15 174 milhões de dólares, mantendo-se a mais valiosa do mundo no setor segurador, segundo a Interbrand.

A Allianz revalidou, pelo 3º ano consecutivo, o estatuto de marca mais valiosa do mundo na indústria seguradora. De acordo com o relatório 2021 Best Global Brands, ranking anual da Interbrand, o valor marca do grupo segurador alemão cresceu 17%, alcançando 15 174 milhões de dólares, figurando como a mais valiosa nos seguros e a subir cinco posições, para ocupar o 34º lugar, no ranking geral das melhores marcas globais (Interbrand’s 2021).

Não só um hat-trick, mas uma verdadeira demonstração da nossa fiabilidade e resiliência – ouvir os nossos clientes, investidores e parceiros de negócio é o que faz a diferença. A Allianz ocupar o primeiro lugar neste ranking anual é uma grande conquista para todos os 150.000 de nós, Allianzers em todo o mundo. Também conseguimos subir 5 lugares para o 34º lugar no ranking das 100 melhores marcas globais em todas as indústrias”, afirma Oliver Bäte, CEO da Allianz.

De acordo com o Interbrand’s 2021, a ascensão da companhia germânica neste ranking é baseada no seu “forte desempenho operacional e perspectiva, aumento da receita da marca e força da marca”. Além disso, a influência da marca nas “decisões de compra dos clientes aumentou no último ano”, salienta um comunicado da Allianz Portugal. Para desenvolver ainda mais a força da sua marca, a seguradora “aprimorou a sua coerência, afinidade e distinção globais”. A abordagem OneAllianz foi aplicada “para unificar a presença da marca Allianz num logotipo, uma mensagem e uma campanha,” complementa.

“Estou extremamente orgulhoso do resultado incrível deste ano. Um grande agradecimento aos empregados da Allianz, aos nossos agentes e corretores”, reforçou Christian Deuringer, Head of Global Brand & Marketing na Allianz SE.

Valorizando cerca de 2,2 mil milhões de dólares, uma apreciação recorde em apenas um ano, a Allianz é a terceira mais valiosa na indústria financeira mundial, apenas superada pelo JP Morgan e a American Express, superando a AXA (+10%, para 13,4 mil milhões de dólares), segunda entre seguradoras e colocada em 48º lugar na lista global Interbrand’s 2021.

A Interbrand foi pioneira no conceito de valorização da marca em 1988. A primeira empresa a ter uma metodologia certificada como ISO 10668 (requisitos para avaliação monetária de marca) e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da própria norma internacional. A classificação Interbrand de marcas globais tem publicação anual. O Top3 da edição deste ano é dominado por tecnológicas, sendo liderado pela Apple (408,25 ml milhões de dólares, a crescer 26% em valor), seguindo-se Amazon (249,25 mil milhões, +24%) e Microsoft (210,2 mil milhões, +27%). O relatório pode ser consultado aqui.

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