Quase 20 empresas irlandesas vão testar semana de quatro dias de trabalho

O piloto de redução no horário laboral está a ser testado em colaboração com outros países, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e a Nova Zelândia.

Na Irlanda, já 17 empresas optaram por fazer parte do projeto-piloto internacional que tem como objetivo a introdução da semana de trabalho de quatro dias semanais. O piloto de redução no horário laboral está a ser testado em colaboração com outros países, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e a Nova Zelândia.

“Estamos encantados por ver 17 empresas na Irlanda comprometerem-se a participar no nosso projeto-piloto da semana de quatro dias até à data. Desde que lançámos o programa temos tido um enorme interesse por parte de empresas irlandesas, que querem fazer parte desta força positiva de mudança”, afirma Kevin Callinan, secretário-geral da Fórsa, o sindicado que está responsável pelo piloto, citado pela Breakingnews.ie (acesso livre, conteúdo em inglês).

O projeto vai testar a eficácia de uma semana de quatro dias, encorajando os empregadores a implementar a mudança por um período de seis meses, a partir de fevereiro de 2022. Durante o programa, as empresas terão acesso a um conjunto de apoios que pretendem ajudar na transição, tais como um programa de formação desenvolvido por empresas que já operam uma semana de quatro dias, coaching e mentoring.

“Produtividade, bem-estar humano e sustentabilidade ambiental” serão as dimensões avaliadas no contexto irlandês. Kevin Callinan antecipa que os resultados poderão ser uma “política de dividendos triplos”, melhorando o bem-estar humano, económico e ecológico.

“Sabemos pela nossa investigação que uma semana de quatro dias não tem impacto na produtividade, pelo que não há razão para não experimentar. Estamos ansiosos por apoiar os empregadores já inscritos na sua viagem para uma semana de quatro dias, e estamos a encorajar aqueles que estão a considerar participar no teste a entrarem em contacto connosco”, continua.

“Demasiado complicada”, “demasiado dispendiosa”

A ideia não foi, contudo, recebida por todos com o mesmo entusiasmo. Os investigadores do IBEC consideram que uma semana de trabalho de quatro dias é “demasiado complicada para ser implementada pelas empresas”, nomeadamente por ser “demasiado dispendiosa” e “perturbadora para os clientes”.

Pode encontrar mais informação sobre a campanha pela semana de quatro dias de trabalho na Irlanda aqui.

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CNN Portugal vai para o ar a 22 de novembro

O diretor da CNN Portugal, Nuno Santos, revelou que o canal vai arrancar dia 22 de novembro. Até lá, "prosseguem os esforços para que se faça história na indústria da comunicação".

A CNN Portugal vai arrancar dia 22 de novembro. A data foi anunciada esta sexta-feira pelo diretor da CNN Portugal, Nuno Santos, nas redes sociais do projeto, Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin.

“Nas próximas semanas, e até ao lançamento da CNN Portugal, prosseguem os esforços para que, em equipa e em conjunto, se faça história na indústria da comunicação em Portugal. Nesta ambiciosa operação, a Media Capital conta com os seus parceiros nacionais e internacionais, determinantes para a concretização e sucesso do projeto”, afirma em comunicado a Media Capital.

Anunciado dia 24 de maio deste ano, o canal de informação TVI24 vai deixar de existir para dar lugar à nova CNN Portugal, que continuará a ser operada pela Media Capital. A CNN chegou ao primeiro país de língua portuguesa no ano passado, com a primeira emissão da CNN Brasil em março de 2020. Um ano depois chega a Portugal, pelas mãos da Media Capital.

Nuno Santos é o diretor da CNN Portugal e vai ser acompanhado por Pedro Santos Guerreiro e Frederico Roque de Pinho na direção executiva. Nuno Santos disse em comunicado que estar à frente deste projeto é um orgulho e responsabilidade. “A CNN é a maior marca de informação do mundo. É, por isso, um enorme orgulho e responsabilidade poder estar à frente do processo de criação da CNN Portugal”.

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Paulo Guichard, o número 2 de Rendeiro, foi detido pela Polícia Judiciária à chegada a Portugal

  • ECO
  • 8 Outubro 2021

Paulo Guichard, antigo braço-direito de João Rendeiro, foi detido na quinta-feira à noite no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. Defesa já apresentou habeas corpus.

Paulo Guichard, antigo braço-direito de João Rendeiro no Banco Privado Português (BPP), foi detido na quinta-feira à noite no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, à chegada a Portugal vindo do Brasil, para cumprir a pena de prisão efetiva.

O antigo administrador do BPP foi detido para começar a cumprir a pena de quatro anos e oito meses a que tinha sido condenado pela “prática de seis crimes de falsidade informática e um crime de falsificação de boletins, atas ou documentos”, informa ainda o comunicado divulgado pela PJ. Esta pena já transitou em julgado. Está neste momento no Estabelecimento Prisional de Custóias.

Face a esta detenção, Nuno Brandão, advogado de Paulo Guichard, diz que já apresentou um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça, dado que entende que ainda há um recurso pendente no Tribunal Constitucional, segundo os mesmos jornais.

O ex-número dois de João Rendeiro vivia no Brasil há 12 anos e já tinha revelado que se iria apresentar em Portugal quando fosse chamado. Guichard foi condenado a uma pena superior a nove anos de prisão num outro processo que ainda não transitou em julgado, sendo que a juíza deste processo tinha notificado o ex-administrador para ser ouvido esta sexta-feira em Lisboa, no âmbito da alteração das medidas de coação.

Ao contrário de Guichard, Rendeiro está em parte incerta, depois de ter avisado as autoridades que iria para o Reino Unido e que voltaria no dia 30 de setembro. Porém, a 28 de setembro, anunciou no seu blog que não voltaria a Portugal. Rendeiro está condenado a penas de 10 , cinco e três anos — em processos autónomos — pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude fiscal, burla qualificada, falsidade informática, abuso de confiança e falsificação de documentos.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h06)

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Robô português que faz limpezas diz “Zhello” a 40 países

A Iberlim e a JPM Industry criaram uma solução robótica para as operações de desinfeção e para a gestão logística. Custou meio milhão de euros e vai ser exportado para vários mercados.

A empresa de limpezas profissionais Iberlim e a JPM Industry, uma empresa de Vale de Cambra especializada em automação e equipamentos industriais, desenvolveram uma solução robótica com capacidade para operar mais do que uma torre de desinfeção em simultâneo através de raios ultravioleta, limpando até 28 metros quadrados em quatro minutos.

Em declarações ao ECO, o administrador da Iberlim, Nuno Albernaz, destacou que o Zhello, que contou com a consultoria técnica do INESC TEC e que vai ser apresentado esta sexta-feira na Maia, “envolveu uma equipa de cerca de 30 pessoas e representa um investimento de quase meio milhão de euros, financiado parcialmente no âmbito do Portugal 2020”. O investimento total foi de 443,46 mil euros e contou com um apoio de 349,97 mil euros.

Hospitais, espaços comerciais, empresas com um elevado número de trabalhadores, estabelecimentos de ensino, estações de transportes públicos ou recintos desportivos vão ser os primeiros clientes nacionais a experimentar este robô português, que demorou perto de um ano a ser construído e que irá ser depois exportado para vários mercados externos.

A Iberlim conta fazê-lo através da JPM Industry, fundada em 1994 e que opera em mais de 40 geografias. Uma parceria que “permite a projeção e comercialização internacional do produto” nos países onde está presente a empresa nortenha, que atua em áreas como o desenvolvimento e produção de transportadores e equipamentos industriais, soluções de automação e robótica, e desenvolvimento de software.

 

“O Zhello está pronto a ser implementado em modo piloto. O objetivo da execução de um piloto é o de garantir uma crescente adaptação do mesmo às necessidades de clientes. Acreditamos que vai ser bem recebido no mercado porque a solução se destaca pela sua versatilidade e eficácia, aportando potencial valor tanto para as operações de desinfeção como para a gestão logística”, acrescenta Nuno Albernaz. Na área hospitalar, por exemplo, com o transporte de roupas e de refeições.

Com sede em Loures e escritórios também na Maia, a Iberlim tem um volume de vendas anual de 57 milhões de euros por ano e emprega cerca de 6.200 pessoas. A empresa de serviços de limpeza faz parte do grupo português Trivalor, que detém mais de uma dezena de outros negócios, incluindo a Strong Charon (segurança privada), a Sogenave (representações e logística) ou a Itau (restauração coletiva), tendo faturado 758 milhões de euros em 2020.

Tecnologia e redução de custos

Prometendo uma “implementação simples, funcional, automática e integrada”, o Zhello tem capacidade para operar várias torres de desinfeção, de forma totalmente autónoma. Através desta inovação, que os promotores dizem ser única no mercado, acenam com uma potencial redução de custos, uma vez que podem ser acopladas várias unidades rebocáveis a apenas um dispositivo.

“A forma como o Zhello funciona permite a sua operação em horários que não colidam com o normal funcionamento das instalações e possibilita o seu transporte entre vários edifícios. Quem adquirir o produto pode complementar os processos de limpeza e higienização dos espaços, nomeadamente acrescentando a vertente de desinfeção”, reforça Nuno Albernaz.

"A forma como o Zhello funciona permite a sua operação em horários que não colidam com o normal funcionamento das instalações e possibilita o seu transporte entre vários edifícios.”

Nuno Albernaz

Administrador da Iberlim

A Iberlim sublinha ainda que “o dispositivo não apresenta qualquer risco de contaminação ou de exposição à radiação para as pessoas, graças a um avançado sistema que desativa a radiação assim que é detetada a presença de alguém”.

Qual a tecnologia associada? A torre e o robô comunicam com recurso a um layer físico ótico (infravermelhos) com o intuito de assegurar a conexão, no caso de não existir rede Wi-Fi, bem como para identificar a torre. E o sistema de deteção de pessoas baseia-se em tecnologia de reconhecimento de imagem, recorrendo a algoritmos de inteligência artificial de identificação de seres humanos para desabilitar a radiação.

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Peso das taxas ambientais na receita total de impostos caiu para 6,8% em 2020

Com o impacto da pandemia na receita de impostos associados à aquisição e utilização de veículos automóveis, o valor dos impostos com relevância ambiental caiu 12% face a 2019.

O valor dos impostos com relevância ambiental pesou 6,8% do total das receitas de impostos e contribuições sociais coletado em 2020, o que se traduz numa redução face aos 7,3% registados em 2019. A queda neste montante, que ascendeu a cerca de 4,77 mil milhões de euros, reflete os efeitos da pandemia, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com os efeitos “particularmente significativos da pandemia Covid-19 na receita de impostos associados à aquisição e utilização de veículos automóveis”, o valor das taxas ambientais, isto é, que incidem sobre bens e serviços que possuem um potencial impacto negativo sobre o ambiente, caiu 12% face a 2019, de acordo com os dados do INE.

Olhando para o tipo de impostos incluídos nesta área, é possível verificar que, entre 2019 e 2020, o imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos “ganhou importância relativa nos impostos com relevância ambiental, passando de 67,3% para 69,2%”. Por outro lado, o imposto sobre os veículos perdeu expressão, comportamento influenciado pela incerteza provocada pela pandemia, correspondendo agora a 9,4% do total dos impostos com relevância ambiental.

A receita relativa às licenças de emissão de gases com efeito de estufa está a ganhar peso relativo no total da receita destes impostos, sendo que se registou mesmo um aumento da receita destas licenças em 2020, face ao ano anterior.

No que diz respeito aos impostos sobre a energia, estes apresentam uma evolução semelhante ao das vendas de gasolinas e gasóleo, em volume, até 2014, segundo nota o INE. “A partir de 2015, regista-se um crescimento da receita de imposto mais significativa que a respetiva base, explicado por uma subida significativa das taxas de imposto, bem como pela introdução do adicional sobre as emissões de CO2″, explica o gabinete de estatísticas.

O imposto único de circulação também tem vindo a crescer ao longo da série, algo que se deve principalmente à reforma global da tributação automóvel (em vigor desde 2007) que “agravou a tributação ao longo do período de vida do veículo”.

Quanto à comparação internacional, segundo os dados referentes a 2019, o peso dos impostos com relevância ambiental no total das receitas de impostos e contribuições sociais foi mais alto em Portugal (7,3%) do que a média do conjunto da UE, que foi de 5,9%.

Dados do INE mostram ainda que as famílias contribuíram mais para a receita dos impostos sobre a poluição (69,3%), sobre os recursos (58,4%) e sobre os transportes (54,6%), enquanto as empresas assumiram uma maior fatia da receita dos impostos sobre a energia (49,7%, que compara com 47,1% nas famílias). Mesmo assim, a maior parte das taxas ambientais pagas pelas famílias e empresas dizem respeito a energia.

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Com aumentos de 0,9%, veja como fica a tabela salarial da Função Pública

Todos os funcionários públicos vão ter aumentos no próximo ano. O Governo decidiu aumentá-los em 0,9%, a taxa esperada de inflação, numa medida que irá custar 225 milhões de euros.

“O cenário macroeconómico não nos permite” dar aumentos salariais a todos os funcionários públicos. Alexandra Leitão afastou uma revisão da tabela salarial, mas em poucos dias o Governo deu o dito por não dito, avançando com um aumento global dos trabalhadores do Estado ao nível esperado de inflação para 2022.

Em 2020, o Governo aumentou os salários dos funcionários públicos em 0,3% (em linha com a taxa de inflação de 2019), sendo que no caso dos salários inferiores a 700 euros a subida teria de ser pelo menos de dez euros. Este ano, não houve nenhum aumento dos salários da Função Pública, exceto o que decorreu da subida do salário mínimo, influenciando os salários até 800 euros, sendo que para o próximo ano a expectativa era de que voltasse a não haver aumentos gerais.

A ministra da Administração Pública reuniu-se com os sindicatos da Função Pública no arranque da semana, tendo deixado a ideia de que não seria possível aumentar todos os funcionários. O cenário macro, ainda não conhecido na altura, não o permitia, mas depois de se saber que o Governo prevê um crescimento de 4,6% este ano e 5,5% em 2022, o novo encontro com os sindicatos trouxe um aumento global de 0,9% que vai custar 225 milhões de euros aos cofres públicos.

Esta atualização da tabela salarial vai permitir, à partida, que os trabalhadores do Estado não percam poder de compra durante o próximo ano, tendo em conta que no cenário macroeconómico sobre o qual o Governo desenhou a proposta de Orçamento do Estado para 2022 está previsto que os preços aumentem 0,9%.

Com base nesta percentagem de atualização dos rendimentos dos funcionários públicos, o ECO elaborou a simulação do que poderá ser a “nova” tabela salarial da Função Pública que conta com aumentos mínimos de 6,33 euros por mês, em termos brutos, no casos dos trabalhadores na quinta posição remuneratória. Abaixo disso, o rendimento tem por base o salário mínimo, o qual ainda não está definido, podendo ser revisto dos 665 para os 705 euros.

A nova tabela remuneratória ainda vai sofrer alterações. Recorde-se que com vista a valorizar os técnicos superiores e, à boleia, rejuvenescer a Administração Pública, o Governo quer aumentar o salário de entrada nessa carreira (para um valor ainda a determinar, sendo que hoje ronda os 1.205 euros). E os doutorados deverão passar a entrar nessa carreira por uma posição remuneratória diferente (mais elevada) do que os demais trabalhadores. Os doutorados que já estão na carreira em causa também deverão ser recolocados, caso estejam abaixo da novo posição que será fixada, assegurou a governante.

Relativamente aos assistentes operacionais, o objetivo é repor as oito posições na tabela remuneratória associadas a esta carreira, já que, por via dos aumentos sucessivos do aumento salário, hoje só restam três. Ainda para estes funcionários, deverá haver aumentos salariais por via da atualização do salário mínimo nacional, cujo valor ainda se desconhece. Já para os assistentes técnicos, está previsto um aumento da primeira posição remuneratória desta carreira, “para que seja mantida a proporção entre o início das duas carreiras”.

Veja aqui a simulação da “nova” tabela remuneratória da Função Pública:

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Profissionais de saúde querem “virar de página” no subfinanciamento do SNS

  • Lusa
  • 8 Outubro 2021

Os sindicatos dos médicos e dos enfermeiros consideram ser essencial que o Orçamento do Estado para 2022 permita um "virar de página" no “repetido subfinanciamento do SNS”.

Os profissionais de saúde defendem que o próximo Orçamento do Estado deve abrir a porta a um “efetivo reforço” de meios humanos no Serviço Nacional de Saúde, compensando as saídas, e uma melhoria das condições salariais e de trabalho.

Em declarações à Lusa, os sindicatos dos médicos e dos enfermeiros são unânimes em considerar essencial que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) permita um “virar de página” no “repetido subfinanciamento do SNS”.

Era fundamental que houvesse um reconhecimento de que SNS precisa efetivamente de investimento e que o Governo deixasse de ter a atitude, mais de propaganda, de dizer que vai contratar mais médicos do que nos anos anteriores“, disse à Lusa o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

Jorge Paulo Roque da Cunha referiu que já seria “um grande passo” para que, “na prática, houvesse um verdadeiro investimento em recursos humanos e infraestruturas”.

Há 10 anos que o investimento público no SNS a este nível tem sido residual. Neste momento, é suplantado em muito por aquilo que os privados fazem. Os melhores equipamentos estão nos privados e as melhores infraestruturas também”, exemplificou.

Roque da Cunha sublinhou que, com exceção da construção do Hospital de Évora, “nos últimos sete anos nem sequer o que está orçamentado é realizado” e insistiu: Era importante deixar de haver cativações”.

Além do investimento em infraestruturas e meios técnicos, melhorando as condições de trabalho dos médicos, o responsável apontou a necessidade de investir na grelha salarial destes profissionais, lembrando que “desde há 12 anos que os médicos perderam cerca de 29% do seu poder de compra”.

“Um médico em 35 horas e sem especialidade ganha cerca de 1.100 euros líquidos. Um médico depois da sua licenciatura, do internado geral e da especialidade, estando em 40 horas, pode ganhar líquido cerca de 1.700 euros. É fundamental olhar para isto de forma séria”, apelou. Roque da Cunha reconhece as dificuldades financeiras do país, mas defende: “É uma questão de prioridades”.

Apontou os gastos com empresas de prestação de serviços, lembrando que em 2020 foram cerca de 150 milhões de euros, para exemplificar as necessidades a este nível e lembrar que os médicos já fazem muitas horas extraordinárias. “Não se pode pedir mais trabalho aos médicos. Estamos a falar de oito milhões de horas extra que fizeram no ano passado, ainda por cima contrariados porque o que lhes é pago é cerca de metade do que é pago a estas empresas de prestação de serviços”, afirmou, insistindo que com estas contratações externas “não há espírito de equipa”.

O dirigente sindical sublinhou também a necessidade de os médicos de saúde pública verem pagas todas as horas extraordinárias que fazem: “as primeiras 200 horas extra não são pagas”.

O secretário-geral do SIM apontou igualmente a necessidade de definir um plano de recuperação da atividade adiada por causa da pandemia, tanto nos hospitais como nos centros de saúde, defendendo uma maior cooperação com os privados nesta recuperação.

“Uma maior articulação com o setor privado (…) iria fazer com que o Estado poupasse dezenas de milhões de euros que neste momento já transfere para privados, não só nos SIGIC [listas de espera para cirurgia], mas também nos meios complementares de diagnóstico. Até na oncologia isso já acontece”, afirmou Roque da Cunha, que indicou igualmente a necessidade de investimento no Instituto de Medicina Legal e nas Forças Armadas, além do pagamento das dívidas “num prazo correto”.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) também insistiu na necessidade de acabar com o “subinvestimento crónico” do SNS e apontou como “pilares básicos” para o OE2022 o reforço nos recursos humanos, a valorização remuneratória e a melhoria das condições de trabalho dos médicos.

“São os pilares base que não têm sido contemplados de forma minimamente convincente para tentar evitar o êxodo que tem vindo a acontecer”, disse à Lusa o presidente da FNAM, Noel Carrilho.

“É essencial que o OE2022 abra portas a essa valorização”, acrescentou o responsável, lembrando que a questão das condições de trabalho dos médicos tem sido “deixada de parte e está no limite da aceitabilidade”. “E aqui falamos de investimento em recursos técnicos e estruturais, que permitam aos médicos atenderem adequadamente os seus utentes”, sublinhou.

Noel Carrilho considerou ainda como essencial a valorização da exclusividade dos médicos do SNS, recordando: “Há abertura na lei de bases da saúde e parecia haver abertura no ano passado na lei do OE, mas nem discutido foi”.

“Claro que esta exclusividade tem de cumprir critérios. Tem de ter a necessária e adequada majoração, ser voluntária e acessível a todos”, lembrou, acrescentando: “É preciso que aconteça sem ser limitada, pois receamos que seja anunciada e que, depois, tenha uma regulamentação tão apertada que não se torne efetiva para todos”.

“Só assim – com a devida majoração, voluntária e acessível a todos – poderá ser um verdadeiro fator de atratividade dos médicos no SNS. Senão, será mais um ano perdido”, disse.

O aumento da receita para o SNS por parte do OE2022 que permita acabar com o subfinanciamento é igualmente considerado essencial pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

“A questão central que é a base de tudo é de facto a necessidade de um aumento da receita no SNS por parte do OE de forma a possibilitar um verdadeiro investimento em instalações, equipamentos e a contratação de mais enfermeiros e outros profissionais de saúde”, disse à Lusa José Carlos Martins, do SEP.

O responsável sublinhou igualmente que este reforço de meios humanos é essencial para responder ao “aumento crescente das necessidades em saúde decorrente do envelhecimento da população e dos problemas não resolvidos na fase do Covid-19”.

Frisou ainda a importância de o SNS conseguir fixar os seus profissionais, afirmando que tal só é possível valorizando as carreiras – “contando os famigerados pontos para efeitos de progressão” – e atribuindo aos profissionais de saúde o valor relevante face ao que foi o seu empenho no combate à pandemia.

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João Soares defende que o Governo precisa de ser remodelado e reduzido

  • Lusa
  • 8 Outubro 2021

"Há sobreposições de competências e há um número de ministros também muito grande", defendeu o antigo ministro socialista João Soares.

O antigo ministro socialista João Soares defendeu esta sexta-feira que o Governo de António Costa deve ser remodelado e reduzido porque é “grande demais” e disse esperar que Carlos Moedas “ganhe um amor por Lisboa”. Em entrevista à TSF, o socialista disse que o Governo “precisa de ser remodelado e precisa sobretudo de ser reduzido”. “É uma coisa que eu disse sempre, com toda a solidariedade” com o primeiro-ministro e com o Governo, acrescentou.

“O Governo é grande demais, há um número de secretários de Estado gigantesco, há sobreposições de competências e há um número de ministros também muito grande. Quanto mais reduzido melhor”, afirmou o antigo ministro da Cultura. Interrogado recentemente sobre os sinais de desgaste no seu executivo, o primeiro-ministro, António Costa, afastou qualquer remodelação do seu Governo a curto prazo, mas sugeriu também que no inverno “todos se refrescam”.

Sobre as eleições autárquicas de 26 de setembro, João Soares considerou que a vitória do Partido Socialista “teve um travo de alguma amargura” devido à derrota de Fernando Medina em Lisboa, mas sublinhou que “não deixa de ser uma vitória”.

Sobre o presidente da câmara eleito, Carlos Moedas, João Soares lamentou que houvesse “uma quota parte de demagogia” nas suas propostas enquanto candidato às autárquicas, “nomeadamente nas questões que tinham de ver com os impostos e com algumas facilidades financeiras que estavam em dessintonia completa” com o seu papel enquanto ministro no Governo de Pedro Passos Coelho.

Ainda assim, o antigo presidente da câmara de Lisboa disse esperar que Carlos Moedas “seja um bom presidente e que ganhe um amor por Lisboa que não resulta de ter nascido” na cidade, o que considerou não ser “nenhuma menos-valia, até pode ser uma mais-valia”

“Tenho esperança que as coisas corram bem”, afirmou, sublinhando “os equilíbrios políticos que foram conseguidos, com uma presença muito significativa da esquerda na Câmara de Lisboa”. “Tenho pena que não se tenha seguido aquilo que eu sempre defendi”, uma aliança à esquerda, concluiu.

O PS venceu as autárquicas de 26 de setembro com 149 câmaras (148 sozinho e uma em coligação) e o PSD conquistou 114 autarquias (72 sozinho e 42 em coligação), melhorando os resultados de 2013 e de 2017, com a vitória dos sociais-democratas em Lisboa, Coimbra, Portalegre ou Funchal. O PS continua a ser o partido com mais câmaras no distrito de Lisboa e elegeu 10 dos 16 presidentes, mas perdeu a capital para a coligação de direita encabeçada pelo social-democrata Carlos Moedas.

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Webtalk. Cultura Empresarial: os desafios no regresso ao escritório

  • Trabalho
  • 8 Outubro 2021

André Pires, da Multipessoal, Filipa Ferreira, da Talkdesk e Pedro Henriques, da Siemens, debatem desafios na criação e manutenção da cultura de empresa com os novos modelos de trabalho pós-pandemia.

Durante a pandemia, milhares de pessoas tiveram de sair do escritório e adaptar-se a uma nova rotina, onde as suas casas passaram a ser, também, os seus locais de trabalho. Mais de dois anos depois, a obrigatoriedade de estar em teletrabalho chegou ao fim e o regresso às instalações das empresas é, novamente, uma realidade, mas não para todos.

Há empresas que querem voltar ao modelo de trabalho pré-pandemia, com um regime presencial. Mas este não é o modelo adotado em todas as organizações. Há companhias que, depois de verificar as muitas vantagens no trabalho à distância, quiseram mantê-lo no futuro, uns abraçando o trabalho 100% remoto e outras, parcialmente, optando por um modelo híbrido, em que parte da semana de trabalho é no escritório e o restante à distância.

No webtalk “Cultura Empresarial: os desafios no regresso ao escritório”, André Ribeiro Pires, Chief Operating Officer da Multipessoal, Filipa Ferreira, senior director of people Portugal na Talkdesk e Pedro Henriques, human resources head na Siemens Portugal, falam sobre os desafios que estes novos modelos de trabalho trazem para a criação e manutenção da cultura empresarial.

A rotatividade de pessoas em teletrabalho, a flexibilidade oferecida aos colaboradores e, ainda, as estratégias usadas pelas empresas para manterem a sua cultura mesmo com todos estes novos condicionantes, foram alguns dos temas debatidos pelos três oradores, que têm centenas de pessoas a trabalhar à distância nas suas empresas e não suspenderam a contratação mesmo em tempos de pandemia.

Filipa Ferreira admite que, na Talkdesk, tiveram de reforçar as equipas dedicadas às tecnologias de informação para o onboarding de novos colaboradores neste regime à distância. “Houve muitas pessoas que entraram na Talkdesk neste período pandémico e que nunca viveram o que é o escritório. O facto de sermos remote friendly também foi um fator de atratividade, mas tivemos que fazer algumas adaptações, particularmente orquestrar equipas de IT para suportar este onboarding à distância”, refere.

Pedro Henriques reconhece que esta “é uma das áreas mais complicadas” deste novo sistema, mas garante que a adaptação da Siemens também tem sido eficaz: “Desde março de 2020, admitimos já mais de 500 pessoas, portanto, 25% da empresa nunca trabalhou no escritório. Todas as pessoas tiveram sessões de onboarding e fizemos integração com as equipas ao propiciar a criação de grupos nas redes sociais internas para partilhar informação com as chefias”.

Mas não só as empresas passaram por mudanças. Quem se candidata a elas também passou a pedir algumas informações que, antes da pandemia, não eram sequer postas em causa. Quem o diz é André Ribeiro Pires, que assinala a “postura da empresa relativamente ao teletrabalho” e a forma como lidaram com a pandemia como sendo as duas principais preocupações dos candidatos.

“Estes são dois fatores muito interessantes naquilo que é o employer branding em Portugal e que é um paradigma que pode pôr em causa o modelo de contratação de futuro de muitas empresas para conseguirem atrair jovens”, ressalva.

O webtalk “Cultura Empresarial: os desafios no regresso ao escritório” contou com o apoio da Multipessoal.

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Patrões do Minho falam em “princípio do colapso” com custos da energia

A Associação Empresarial do Minho relata casos de empresas que viram a fatura energética duplicar, arriscando a posição competitiva na exportação e “em casos mais extremos a viabilidade dos negócios".

É com “profunda preocupação” que a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) está a acompanhar o aumento dos preços da energia, relatando casos de empresas que já viram a fatura energética duplicar.

“Num tecido empresarial em que [a energia] chega a representar 30% a 40% dos custos de produção, o aumento completamente exponencial dos preços pode representar o princípio do colapso da competitividade das empresas portuguesas, nomeadamente do setor industrial”, adverte.

Através de comunicado, a associação liderada por Ricardo Costa fala no agravamento de uma situação que já era difícil pelo contexto da pandemia, pela carga fiscal e pelo “aumento desconexo” dos combustíveis. E que “coloca em risco” o posicionamento das empresas face aos concorrentes internacionais e, “em casos mais extremos, a viabilidade dos seus negócios”.

Gonçalo Castro (Grupo Pinto Brasil), Ricardo Salgado (DSTelecom), Isabel Carneiro (Polopique), Ricardo Costa (Grupo Bernardo da Costa) e Ramiro Brito (Grupo Érre), membros da comissão executiva da AEMinho.

“A questão dos recursos energéticos e da energia abre-nos caminho para um mundo que será mais sustentável e equilibrado, mas esta transição está ainda hoje a começar, a dar os primeiros passos, pelo que contar com os seus efeitos a curto prazo para serem uma ferramenta que dê resposta a estas dificuldades é pura demagogia e representa um afastamento gigante em relação àquilo que é a realidade do país”, critica a AEMinho.

No dia em que o Governo vai aprovar uma primeira versão da proposta de Orçamento para 2022, os patrões do Minho avisam ainda que “é urgente e imperativo que o Estado não sobrecarregue recorrentemente as empresas e a atividade económica como forma de se financiar, engordando a sua tecnoestrutura e fragilizando a economia real, que acrescenta riqueza e cria emprego”.

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Luís Cabral defende reforma no modelo da Segurança Social e de impostos

  • ECO
  • 8 Outubro 2021

Luís Cabral, economista e professor universitário na AESE Business School, desafia o Estado português a pensar num novo modelo de Segurança Social e de impostos.

Luís Cabral, economista e professor universitário na AESE Business School, desafia o Estado português a pensar num novo modelo de Segurança Social e de impostos, em entrevista ao programa “a Em Alta Voz” da rádio TSF/Diário de Notícias (acesso livre).

O economista considera que “tanto do ponto de vista social como do ecológico, estamos num caminho que não é sustentável e tem de ser alterado”, pelo que defende a necessidade de repensar “toda a estrutura da economia de mercado e todo o aparelho de solidariedade social“, por forma a que se chegue “a um sistema social sustentável e que não leve a níveis de desigualdade que continuam a aumentar”.

Nesse contexto, Luís Cabral defende que seja criado “um sistema de tributação do rendimento progressivo” e que a solidariedade social não passe apenas por dar “rendimento aos que têm menos”, mas criar emprego para essas pessoas. Ao mesmo tempo, o economista apela a que seja criada uma contribuição universal para a Segurança Social. “Uma reforma fiscal compensaria a diminuição do impacto sobre o trabalho com outros impostos, poderia ser uma combinação de IVA, imposto sobre carbono, propriedade, sucessões e um imposto sobre rendimento mais bem desenhado e mais progressivo, que não desincentive a poupança”, aponta à TSF e ao Diário de Notícias.

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Parfois procura 150 profissionais para reforçar armazéns

O reforço deve-se aos períodos tipicamente de maior consumo que se avizinham, a Black Friday e a época natalícia.

A Parfois está à procura de 150 profissionais para integrarem a sua equipa de operadores de armazém. O reforço deve-se aos períodos tipicamente de maior consumo que se avizinham, Black Friday e Natal.

“Entre os requisitos definidos para a função destacam-se as habilitações literárias ao nível do 9.º ano de escolaridade, disponibilidade de horário, experiência na utilização de terminais de armazém e capacidade de trabalho em equipa”, lê-se em comunicado.

O processo de recrutamento e seleção está a ser realizado em parceria com a empresa portuguesa de recursos humanos Multipessoal, que procura profissionais com disponibilidade imediata.

As candidaturas para a função podem ser feitas de forma rápida e digital através do portal de emprego da Multipessoal, para as regiões de Canelas (Porto) e Santa Maria da Feira (Aveiro).

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