Portugal com 449 novos casos de Covid-19 e mais sete mortes

A DGS identificou 449 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas. Portugal está, atualmente, em estado de alerta face à crise pandémica.

Foram identificados 449 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas, indica o boletim divulgado, este domingo, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde o último balanço, morreram mais sete pessoas.

Subiu para 1.071.114 o número de casos de Covid-19 registados em Portugal, desde o início da crise pandémica. Desse total, 449 foram identidicados nas últimas 24 horas, indicam as autoridades: 181 em Lisboa e Vale do Tejo, 135 no Norte, 62 no Centro, 21 no Alentejo, 19 no Algarve, 16 nos Açores e 15 na Madeira.

O boletim divulgado este domingo dá conta também de um aumento do número de casos ativos. Há agora mais 110 casos ativos do que no último balanço, totalizando 30.367. Por outro lado, 332 utentes foram dados como recuperados, nas últimas 24 horas, o que significa que, desde o início da pandemia, 1.022.754 já recuperaram da infeção em Portugal.

A DGS nota que mais sete pessoas morreram infetadas pelo vírus pandémico: três em Lisboa, duas no Norte, uma no Centro e uma no Algarve. Subiu, assim, para 17.993 o número de falecimentos por Covid-19 registados em Portugal, desde o início da crise sanitária.

Quanto aos internamentos, nas últimas 24 horas, mais cinco pessoas passaram de estar nessa situação (o novo total é, assim, de 342 doentes). Também o número de utentes em cuidados intensivos aumentou: há agora mais quatro utentes para um novo total de 69.

No que diz respeito ao número de contactos sob vigilância ativa, a DGS indica que há agora mais 75 pessoas nessa situação, totalizando 27.560.

Do boletim deste domingo também consta a a matriz de risco. O risco de transmissibilidade nacional está nos 0,89, enquanto a incidência nacional está fixada em 101,7 casos de infeção por 100.000 habitantes, ambos os valores estáveis face aos números do último balanço.

Portugal entrou, esta sexta-feira, dia 1 de outubro, numa nova fase de desconfinamento, deixando de estar em estado de contingência e passando a estar em estado de alerta. À boleia dos avanços na vacinação contra a Covid-19, o Governo decidiu levantar ou aliviar uma série de restrições. Por exemplo, mais e ano meio depois de terem sido obrigados a fechar portas por causa da crise pandémica, bares e discotecas podem agora voltar a funcionar.

Boletim epidemiológico de 3 de outubro

(Notícia atualizada às 14h20)

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Duas das grandes câmaras mudam de mãos e acenam com baixa do IRS

Das 10 câmaras municipais mais populosas do país, oito vão manter os presidentes. Os únicos dois novos autarcas têm algo em comum: Prometem aumentar o desconto municipal no IRS.

Os portugueses foram às urnas decidir quem serão os seus representantes locais nos próximos quatro anos e, em oito das 10 maiores câmaras do país, optaram por reeleger os políticos que já ocupavam o cargo de presidente. Os outros dois municípios — Lisboa e Loures –, vão agora “mudar de mãos”, tendo os novos autarcas algo em comum: ambos prometem aumentar o desconto municipal do IRS.

Todos os anos, as câmaras têm direito a uma participação até 5% no IRS dos seus munícipes, podendo abdicar, por iniciativa própria, de parte ou até mesmo da totalidade dessa receita, consoante a sua situação orçamental ou, por exemplo, a necessidade de atrair habitantes.

Os municípios têm até 31 de dezembro para comunicar à Autoridade Tributária que parcela decidiram reter, sendo que, se não o fizerem, os referidos 5% são devolvidos na íntegra aos contribuintes — sob a forma de desconto no IRS, o que pode ser verificado na nota de liquidação do imposto –, ou seja, as câmaras perdem o direito a esta participação.

À luz destas regras, há municípios que optam por dar maiores descontos do que outros no IRS. Aliás, há alguns que devolvem mesmo a totalidade dos referidos 5% aos munícipes (como Águeda e Alcoutim) enquanto outros não dão qualquer “bónus” (como o Porto e Cascais).

Nos últimos anos, o número de municípios que dispensa pelo menos uma parte da sua participação no IRS tem vindo, contudo, a aumentar. O reforço desse desconto municipal no IRS consta, de resto, do programa eleitoral dos dois únicos políticos que, nesta ida às urnas, conseguiram “tirar” a vitória a quem ocupava o cargo de presidente até agora, entre as 10 câmaras mais populosas do país.

Em causa estão social-democrata Carlos Moedas e o socialista Ricardo Leão. O primeiro “tirou” a Câmara de Lisboa ao socialista Fernando Medina — uma das grandes surpresas desta corrida autárquica — enquanto o segundo “tirou” a Câmara de Loures ao comunista Bernardino Soares.

De acordo com a lista disponível no Portal das Finanças, Lisboa tem atualmente uma taxa de participação de 2,5%, o que significa que devolve aos munícipes metade do IRS que poderia arrecadar. No programa eleitoral com o qual se candidatou à presidência dessa câmara, Carlos Moedas diz, contudo, que é preciso ir mais longe e tomar medidas para que nada seja cobrado, nessa sede, aos lisboetas, ou seja, sinaliza que a taxa de participação, sob a sua presidência, deverá caminhar para os 0%. “Iremos aumentar a devolução da componente municipal do IRS para o valor máximo de 5%, devolvendo aos lisboetas o máximo do IRS que uma câmara pode fazer”, promete.

Já o novo autarca eleito de Loures, Ricardo Leão, garante que quer “colocar a taxa de IRS ao nível da Área Metropolitana de Lisboa“, de modo a apoiar as famílias. Segundo as Finanças, atualmente a Câmara de Loures fica com a totalidade da receita que lhe é possibilitada em sede de IRS, ou seja, a taxa de participação é de 5%.

Entre os autarcas reeleitos para as demais grandes câmaras do país, a maioria não refere o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, nos programas que levaram a esta ida às urnas. As exceções são a socialista Carla Tavares, que conseguiu manter-se na presidência da Amadora, e Isaltino Morais, que continuará como autarca de Oeiras.

A primeira salienta, no seu programa, que a Amadora é dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa que “conta com impostos mais baixos” — a taxa de participação, neste caso, é de 3,8%, o que significa que a taxa de devolução é de 1,2% –, mas garante que pretende “prosseguir na tendência de descida“, nomeadamente através da participação do município no IRS.

Já Isaltino Morais é menos detalhado. No seu programa, diz apenas que quer manter as “taxas reduzidas de IRS”, no contexto de uma “política fiscal equitativa”. Ora, de acordo com o Portal das Finanças, Oeiras tem uma taxa de participação de 4,7%, devolvendo aos munícipes somente 0,3% do total de receita de que poderia abdicar.

Entre os demais grandes municípios, estão Sintra (onde se mantém Basílio Horta como autarca), Vila Nova de Gaia (onde Eduardo Vítor Rodrigues foi reeleito), Porto (onde Rui Moreira vai permanecer como presidente), Cascais (onde Carlos Carreiras assegurou a sua reeleição), Braga (onde Ricardo Rio continua a ser autarca), e Matosinhos (onde a presidente vai continuar a ser Luísa Salgueiro). Nestas câmaras, a taxa de participação está, atualmente, entre os 4% (Sintra, Vila Nova de Gaia e Braga) e os 5% (Porto, Cascais e Matosinhos), sendo, portanto, das mais altas do país.

Ainda que não prometam diretamente baixar a taxa de participação no IRS das câmaras que lideram, os autarcas Sintra, Vila Nova de Gaia e Porto referem os impostos, nos seus programas. Basílio Horta frisa que os impostos (especificamente, o Imposto Municipal sobre Imóveis, o IMI) baixaram ao longo dos seus mandatos, Eduardo Vítor Rodrigues lembra que “devolveu” mais de meio milhão de euros de IRS às famílias e Rui Moreira destaca importância de baixar os impostos para reforçar os orçamentos familiares, referindo-se também ao IMI, “o mais baixo do país para quem tem habitação própria”.

De acordo com a PORDATA, as 10 câmaras municipais com mais população residente são Lisboa, Sintra, Vila Nova de Gaia, Porto, Loures, Cascais, Amadora, Braga, Oeiras e Matosinhos.

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Boris Johnson garante “reconstruir melhor” o país após pandemia

  • Lusa
  • 3 Outubro 2021

"Agora é a hora de ir mais longe, não só para recuperar, mas também para reconstruir melhor", afirmou o primeiro-ministro britânico.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que está determinado a “reconstruir melhor” o país após a pandemia de Covid-19, apesar da crise de abastecimento no Reino Unido agravada pelo Brexit.

“Não toleramos que a Covid volte à situação que prevalecia antes”, disse hoje Boris Johnson, antes do início da conferência anual do seu Partido Conservador, em Manchester, no noroeste de Inglaterra. Enfatizando que o seu Governo cumpriu a sua promessa de campanha ao realizar o Brexit (saída do país da União Europeia) e vacinou massivamente contra a covid-19, Boris Johnson disse que queria tomar “decisões ousadas” para atender às prioridades dos britânicos, como emprego, segurança e mudança climática . “Tudo isto mostra que cumprimos a nossa palavra e agora é a hora de ir mais longe, não só para recuperar, mas também para reconstruir melhor”, acrescentou.

A grande conferência anual dos conservadores, que começa esta manhã e termina na quarta-feira, é a primeira em modo presencial nos últimos anos devido à pandemia, estando o discurso de Boris Johnson marcado para o último dia. Boris Johnson foi eleito primeiro-ministro em julho de 2019, após vencer as eleições gerais e depois de ter prometido “alcançar o Brexit”.

A conferência realiza-se numa altura em que o país vive uma crise de abastecimento devido à falta de transportadoras para abastecer supermercados e postos de combustíveis. O Governo tem dito repetidamente que esta situação está ligada à recuperação da economia global após a pandemia e à procura excecional causada pelo pânico.

No sábado, o Governo britânico anunciou que os militares começam na segunda-feira a distribuição de combustível nas gasolineiras para amenizar a falta de transportadoras, que motivou o encerramento de muitos postos de gasolina.

Quase 200 membros das Forças Armadas, dos quais 100 são condutores, que receberam formação de emergência, serão destacados para aliviar a situação que tem provocado longas filas de horas de espera para reabastecer.

Apesar do Governo e das grandes petrolíferas terem insistido, nos últimos dias, que a situação se “estabilizou”, mais de um quarto das gasolineiras independentes do Reino Unido continuavam esta sexta-feira com as bombas vazias, segundo a Associação Nacional de Retalhistas.

Num comunicado, o Ministério do Gabinete (semelhante ao Conselho de Ministros), indicou que os 200 militares, que fazem parte do corpo de Tanques do Exército, darão “apoio temporário” dentro das medidas que o Governo tem adotado para combater a falta de motoristas.

O país “ainda enfrenta desafios”, apesar de a procura “ter estabilizado e agora estar a ser mais repartido o combustível do que vendido”, refere a nota de imprensa. Também será permitida a entrada temporária de imediato de 300 camionistas estrangeiros, que poderão permanecer no Reino Unido para trabalhar até ao final de março de 2022.

O executivo acrescenta que está a tomar outras medidas provisórias contra as pressões que a cadeia de distribuição alimentar está a sofrer, também causada pela falta de mão de obra, que é atribuída “à pandemia e à recuperação da economia global em todo o mundo”, refere o documento que não menciona o Brexit, ou seja, a saída do país da União Europeia.

Entre essas medidas, está a chegada, em finais de outubro, de outros 4.700 transportadores de alimentos, que ficarão até final de fevereiro, e 5.500 trabalhadores do setor avícola que também terão permissão para entrar no país, com visto até 31 de dezembro.

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Função Pública. 400 vagas para técnicos superiores ficaram por preencher

  • ECO
  • 3 Outubro 2021

Técnicos superiores ganham à entrada um salário bruto de 1.205 euros. Das mil posições disponibilizadas pela Administração Pública, só três quartos foram preenchidas.

Dos mil novos técnicos superiores para a Administração Pública prometidos, repetidamente, pelo Governo, apenas cerca de três quartos foram recrutados. Segundo avança, este domingo, o Dinheiro Vivo, o Estado conseguiu recrutar 689 candidatos em reserva, deixando 400 vagas por preencher. As posições em causa oferecem à entrada um salário bruto de 1.205 euros.

De acordo com o jornal, foram abertos, neste âmbito, três procedimentos de colocação ao longo deste ano, destacando-se como maiores recrutadores o centro de competências da Administração Pública, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Secretaria-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Só estes três organismos lançaram em torno de um terço das vagas disponibilizadas, tendo ficado 42% destas por preencher.

Nas áreas de Economia, Finanças, Engenharias, Informática, Matemática e Estatística, a maioria dos processos abertos não receberam qualquer candidatura. Já na área de Direito e Relações Internacionais, não tem havido dificuldades em encontrar candidatos, sendo estas as áreas mais competitivas em termos de número de interessados para preencher as vagas disponíveis.

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Gasto com pensões dispara 300 milhões de euros

  • ECO
  • 3 Outubro 2021

Atualização extraordinária das pensões que consta do Orçamento do Estado para 2021 ajuda a explicar subida em 300 milhões de despesa acumulada com pensões e complementos.

Nos primeiros oito meses do ano, as pensões e complementos custaram à Segurança Social 11,8 mil milhões de euros, valor que representa um acréscimo de cerca de 300 milhões de euros face ao mesmo período de 2020, avança, este domingo, o Correio da Manhã (acesso pago), citando os dados da Direção-Geral do Orçamento.

De acordo com o jornal, esta evolução fica a dever-se, pelo menos em parte, à atualização extraordinária das pensões que consta do Orçamento do Estado para 2021. Em causa está um aumento de dez euros para todas as pensões inferiores a 658,22 euros.

Por outro lado, é importante detalhar que, dos dois milhões e 60 mil pensões de velhice processadas em agosto, 1,1 milhões foram para mulheres. A Segurança Social também pagou, nesse mês, 728.601 pensões de sobrevivência, também maioritariamente a mulheres. Já os beneficiários de pensões de invalidez na maioria homens (quase 93 mil de um total de 177 mil).

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Saraiva admite redução das tributações autónomas no OE2022

  • ECO
  • 3 Outubro 2021

Saraiva admite pode haver abertura da parte do Executivo para reforçar as deduções dos lucros retidos e reinvestidos e para aliviar as tributações autónomas, no OE2022.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) antecipa e lamenta que as empresas voltem a ser esquecidas, no Orçamento do Estado para 2022. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, António Saraiva admite, ainda assim, que algumas das propostas dos patrões poderão ser acolhidas, como o alívio nas tributações autónomas.

“É necessário aumentar o rendimento das famílias, à medida que a economia vá gerando condições para sustentadamente ir repondo, melhorando, esses rendimentos. Mas mais uma vez as empresas estão ausentes” da discussão do OE, sublinha o “patrão dos patrões”, criticando o “taticismo eleitoral” e a “pouca estratégia económica” do Governo de António Costa.

Questionado sobre que medidas dos patrões podem ser incluídas no próximo Orçamento, o líder da CIP admite que pode haver abertura da parte do Executivo para reforçar as deduções dos lucros retidos e reinvestidos, para aliviar as tributações autónomas e para eliminar o pagamento especial por conta. A proposta de OE vai ser entregue pelo Governo no Parlamento até dia 11 de outubro.

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Rendeiro foge sem pagar 2,5 milhões de euros em multas ao Estado

  • ECO
  • 3 Outubro 2021

O Tribunal da Concorrência de Santarém já fez várias diligências para cobrar as coimas, mas não conseguiu. Banqueiro alegou sempre que não tinha dinheiro para saldar sanções.

João Rendeiro não pagou as coimas de 2,5 milhões de euros que lhe foram aplicadas, no âmbito de processos de contraordenação pelo Banco de Portugal (BdP) e pela Comissão do Mercado de Valor Mobiliários (CMVM), avança este domingo o Correio da Manhã (acesso pago). O ex-presidente do BPP alegou sempre não ter dinheiro para pagar essas sanções.

De acordo com o jornal, o Tribunal da Concorrência de Santarém tem tentado fazer a cobrança das coimas em questão desde 2016, mas João Rendeiro alegou sempre não ter meios para pagar, uma vez que todo o património estava arrestado, no âmbito de processos-crime relacionados com o caso BPP.

O tribunal pediu, entretanto, ao Ministério Público que levantasse esse arresto, mas até agora tal não aconteceu. O Tribunal da Concorrência de Santarém aguarda, por isso, que seja feito esse levantamento, de modo a poder penhorar os bens do banqueiro e, assim, cumprir a cobrabça das coimas de 2,5 milhões de euros (1,5 milhões de euros dizerm respeito ao BdP e um milhão de euros à CMVM).

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Morreu ex-ministro e empresário francês Bernard Tapie aos 78 anos

  • Lusa
  • 3 Outubro 2021

Bernard Tapie foi um homem de mil faces, que ao longo da sua vida dirigiu empresas e meios de comunicação e presidiu ao Marselha.

O ex-ministro e empresário francês Bernard Tapie morreu aos 78 anos, de cancro, disseram este domingo familiares ao grupo de comunicação La Provence, do qual o presidente do Marselha era acionista maioritário.

“Dominique Tapie e os seus filhos têm a infinita dor de anunciar a morte do seu marido e pai, Bernard Tapie, este domingo, 03 de outubro, às 08h40 [horário local, 07h40 em Lisboa], em consequência de um cancro”, indicou a família do também antigo apresentador de televisão, deputado e eurodeputado.

Na sua conta na rede social Instagram, Stéphane Tapie, um de seus filhos, confirmou a informação numa curta mensagem, “Adeus, minha Fênix”, como legenda de uma foto com o seu pai.

Bernard Tapie, um homem de mil faces que ao longo da sua vida dirigiu empresas e meios de comunicação e presidiu ao Marselha, que levou ao título de campeão europeu de futebol em 1992/93, antes de ser impedido de desempenhar funções diretivas em 1994, por irregularidades económicas e desportivas.

Tornou-se alvo da atenção dos meios de comunicação nas últimas décadas pelo seu envolvimento em vários escândalos judiciais.

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Brexit traz burocracia e custos acrescidos no acesso de portugueses a universidades britânicas

  • Lusa
  • 3 Outubro 2021

"A situação é naturalmente mais complexa do que quando o Reino Unido estava na UE", alerta o diretor para educação e cultura do British Council em Portugal.

Os jovens portugueses interessados em estudar nas universidades britânicas devem “investigar um pouco mais” sobre as condições de acesso devido ao acréscimo de burocracia, custos e restrições ao financiamento na sequência do Brexit, aconselha o British Council.

A situação é naturalmente mais complexa do que quando o Reino Unido estava na UE [União Europeia], quando a livre circulação de pessoas, as taxas iguais para cidadãos do Reino Unido e da UE e a nossa participação no [programa de intercâmbio] Erasmus suavizavam o processo de estudar no Reino Unido”, admitiu o diretor para educação e cultura do British Council em Portugal, Richard Fleming, em declarações à Agência Lusa.

Durante quatro dias, entre 04 e 08 de outubro, o organismo de promoção da língua e cultura britânicas no estrangeiro vai promover sessões de esclarecimento pela Internet para os jovens interessados em estudar em universidades britânicas. “Study UK: The Essentials” vai abordar questões como a necessidade de vistos e seguros de saúde e os custos acrescidos com propinas.

A partir do ano letivo 2021/2022, que começa este outono, os estudantes da UE deixam de pagar o mesmo valor que os britânicos (9.250 libras/ano), como acontecia antes, e passam a pagar propinas mais elevadas enquanto estudantes internacionais.

Segundo o site “Save the Student”, estima-se que os valores variam entre 9.250 e 30.548 libras (10.800 e 35.500 euros) por ano, dependendo das universidades e tipo de cursos, podendo chegar a 64.652 libras (75.400 euros) por ano numa licenciatura de medicina.

Depois do Brexit, os estudantes europeus passam também a ter de pagar 470 libras (550 euros) anuais para poderem usar os serviços de saúde públicos britânicos e 348 libras (400 euros) por um visto de estudante, que pode ser válido por cinco anos. A estes juntam-se gastos com alojamento, alimentação e materiais de estudo.

Os estudantes europeus, incluindo os portugueses, deixam a partir deste ano letivo de ter acesso aos empréstimos do Governo britânico para pagar as propinas e outras despesas, embora existam bolsas de estudo disponíveis junto de instituições e das próprias universidades.

Nos últimos anos, Portugal tem sido dos países europeus com maior número de candidatos ao ensino superior aceites no Reino Unido, à frente da Alemanha e Grécia. De acordo com os dados mais recentes do serviço de admissão em universidades britânicas (UCAS), até 07 de setembro tinham sido colocados 490 estudantes portugueses, uma redução de 69% face aos 1.590 de 2020.

No conjunto dos países da UE, o declínio é de 56%, de 29.630 para 12.920 estudantes inscritos até início de setembro. Os números finais só serão conhecidos no final do 2021, mas prevê-se que sejam substancialmente inferiores aos dos anos anteriores.

Fleming salienta que esta redução resulta da combinação da incerteza criada pela pandemia Covid-19 com as mudanças causadas pelo Brexit, mas defende que as sessões de esclarecimento podem ajudar a encontrar soluções. “Ninguém deve desistir do seu sonho de estudar no Reino Unido sem descobrir que ajuda está disponível na universidade que gostaria de frequentar”, insiste.

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Governo não vai apresentar proposta de alteração ao IVA da eletricidade no OE 2022

  • Lusa
  • 3 Outubro 2021

"Não será apresentada qualquer proposta de alteração ao IVA da eletricidade para o próximo Orçamento do Estado, nem a mesma se justifica", garante Ministério do Ambiente.

O Ministério do Ambiente disse, este sábado, que não será apresentada qualquer proposta de alteração ao IVA da eletricidade para o próximo Orçamento do Estado e que “nem a mesma se justifica”.

A posição do Ministério do Ambiente, num comunicado enviado à Lusa, surge no dia em que o ministro do Ambiente e da Transição Energética defendeu, numa entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, que o IVA da eletricidade é uma matéria que, “naturalmente”, vai ser discutida em sede de Orçamento do Estado, notando que este imposto desceu para quase 85% dos contratos domésticos. “Em sede de Orçamento do Estado, poderá ser discutido o ‘plafond’ abaixo do qual o IVA que tem uma taxa reduzida pode ou não ser variado”, afirmou João Pedro Matos Fernandes, na entrevista à TSF,

Esta tarde, numa nota à Lusa, o ministério liderado por Matos Fernandes afirmou que, “para evitar qualquer dúvida sobre as declarações do ministro do Ambiente e da Ação Climática, na entrevista TSF/Dinheiro Vivo, emitida e publicada hoje [este sábado], 02 de outubro, informa-se que não será apresentada qualquer proposta de alteração ao IVA da eletricidade para o próximo Orçamento do Estado, nem a mesma se justifica”.

“Com efeito, a redução do IVA já consagrada beneficia um número muito alargado de famílias. Por outro lado, e como foi tornado público a 21 de setembro, as medidas de contenção do preço de eletricidade para o próximo ano são vastas e acomodarão as variações de preço registadas no mercado grossista”, acrescenta o ministério.

No dia 21 de setembro, o ministro do Ambiente garantiu que não haverá aumento de preço da eletricidade para os consumidores domésticos do mercado regulado em 2022 e haverá uma redução de pelo menos 30% na tarifa de acesso às redes para os industriais. “Estamos em condições de dizer que não haverá aumento do preço da eletricidade para os consumidores domésticos do mercado regulado para o ano de 2022 e que haverá uma redução de, pelo menos, 30% na tarifa de acesso às redes para os industriais”, anunciou então o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, em conferência de imprensa, no seu ministério, em Lisboa.

O governante sublinhou ainda que, se o mercado não regulado, no próximo ano, tiver tarifas mais altas do que o regulado, “a transação [dos consumidores de um mercado para o outro] está à distância de um telefonema e é imediata”.

Na sexta-feira, entrou em vigor a subida de 1,05 euros por mês, em média, para a maioria dos consumidores de eletricidade em mercado regulado.

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“Não tenciono protagonizar nenhuma candidatura” ao PSD, diz Luís Montenegro

  • Lusa
  • 3 Outubro 2021

Luís Montenegro deixou claro não estar nos seus planos “assumir uma recandidatura a presidente do PSD nesta altura”.

O social-democrata Luís Montenegro afasta uma nova candidatura à liderança do PSD e considera que só se justifica Rui Rio recandidatar-se se sentir que pode recuperar eleitoralmente para vencer as legislativas, recusando “embandeirar em arco” as autárquicas.

Em entrevista à TSF e Jornal de Notícias, o antigo líder parlamentar do PSD – e que na última disputa interna do partido obrigou Rui Rio a uma inédita segunda volta no PSD – deixou claro não estar nos seus planos “assumir uma recandidatura a presidente do PSD nesta altura”.

“Não tenciono protagonizar nenhuma candidatura por várias razões. As principais são que eu tinha um projeto de afirmação política do PSD a quatro anos, quando me apresentei a votos há dois anos, e creio que não tendo acontecido nessa altura, não é que não pudesse acontecer agora outra vez, mas envolvi-me em projetos de natureza profissional, pessoal, familiar que não queria deixar a meio nesta altura”, explica.

Afirmando “categoricamente” não ter nada “combinado com ninguém” sobre estas eleições internas do PSD, Luís Montenegro considera “relativamente natural que haja pelo menos duas candidaturas”. “Não é obrigatório que seja assim, o dr. Rui Rio não está obrigado a candidatar-se. Ele candidatar-se-á se sentir que terá ainda espaço de recuperação eleitoral para poder vencer as eleições legislativas. Só isso é que justifica a sua recandidatura”, defende, não estranhando “que aparecesse pelo menos mais uma ou até mais alternativas ao atual presidente”.

O social-democrata é perentório nos avisos à navegação: “alto lá PSD, não é tempo de embandeirar em arco, não é tempo de estar embriagado nos resultados eleitorais [autárquicos] a pensar que o trabalho está feito. Não está”.

O dr. Rui Rio fez um bom trabalho no que toca às eleições autárquicas. Ponto. Está o dr. Rui Rio hoje em condições de poder dizer que é uma alternativa sólida, consistente para ganhar as eleições ao PS? Não. Se pode vir estar? Depende dele”, explica. Para Montenegro “há mais pessoas capazes de poder apresentar projetos que façam mobilizar o PSD para esse combate” e estas devem aparecer.

“Não me venham dizer que é irrealizável o objetivo de ter uma maioria. Agora eu também não sou maluco e tenho que gerir aquilo que são as probabilidades. O grau de probabilidade hoje de o PSD ter uma maioria absoluta é baixo, com certeza. Nós sabemos disso”, admite ainda.

Afirmando que não vale a pena “dissertar muito” sobre as opções no quadro parlamentar para a constituição dessa maioria, na perspetiva do social-democrata “o que é preciso é que todos à direita do PS ganhem mais deputados”.

“Eu sou daqueles que deseja profundamente que o CDS se possa reabilitar nos próximos anos. Quanto mais forte está o CDS, mais forte está o PSD. Quanto mais forte está o PSD, mais forte está o CDS”, afirma.

Em relação a Marcelo Rebelo de Sousa, Montenegro sabe que tem que “exercer as suas competências”, mas avisa que “o PSD não pode nunca estar à espera do Presidente da República para crescer eleitoralmente, para vencer eleições e para afirmar a sua alternativa”.

“Independentemente de concordar mais ou menos com o Presidente da República – e nós temos uma afinidade grande com ele, foi um ex-presidente do PSD -, mas não é ele que nos vai levar a Governo. Que nenhum candidato a líder pense isso porque, se pensar, esse não tem o meu voto logo”, alerta.

Em janeiro de 2020, Luís Montenegro foi candidato à liderança do PSD e obrigou Rui Rio a uma inédita segunda volta no partido – Miguel Pinto Luz foi o terceiro candidato na primeira ronda -, da qual o atual presidente social-democrata saiu vencedor com mais de 53% dos votos.

Desde então, o antigo líder parlamentar social-democrata tem-se mantido praticamente em silêncio, quebrado por presenças pontuais na recente campanha autárquica. No último dia de campanha, nas Caldas da Rainha, Luís Montenegro disse à Lusa que o PSD iria a jogo para ganhar nas autárquicas e que, depois disso, a direção teria que fazer uma reflexão na qual não se eximia de participar.

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OE2022. BE quer acabar com injustiças nas longas carreiras contributivas

  • Lusa e ECO
  • 3 Outubro 2021

Bloco de Esquerda que "garantir o caminho para que todas as pessoas com 40 anos de carreira contributiva possam reformar-se sem cortes do fator de sustentabilidade".

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu, este sábado, que há condições no próximo Orçamento do Estado para ultrapassar duas injustiças relativas das longas carreiras contributivas, considerando que esta é a legislatura para acabar com as desigualdades estruturais da economia.

Em conferência de imprensa após a reunião da Mesa Nacional do BE – e na qual referiu que não há ainda avanços significativos nas negociações com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) –, Catarina Martins quis dar conta também das propostas que os bloquistas têm feito ao Governo em algumas áreas.

“É, exatamente fruto desse trabalho que temos feito, a proposta que apresentamos agora de achar que este é o momento de acabar com as injustiças relativas das longas carreiras contributivas e garantir que as pessoas com mais de 40 anos de carreira não têm corte de fator de sustentabilidade e aquelas que tiveram possam ver esse corte revertido”, explicou.

Na perspetiva da líder do BE, “até pelos dados económicos e financeiros” que o Governo transmite ao partido, “neste Orçamento do Estado estão reunidas as condições” para ultrapassar estas duas situações.

“A legislatura entre 2015 e 2019 foi uma legislatura de recuperação dos cortes da direita e dos cortes da troika. É necessário que esta legislatura, no momento em que se pensa a recuperação da economia do pós-pandemia, seja uma legislatura que resolva os problemas das desigualdades estruturais do nosso país, os problemas estruturais da economia e esses problemas só são resolvidos se conseguirmos garantir salários dignos e pensões dignas”, enfatizou.

Deixando claro que o BE já deu nota desta sua proposta ao Governo, Catarina Martins remeteu para breve a apresentação pública pormenorizada desta medida sobre as pensões e sobre as longas carreiras contributivas. “Foi feito um trabalho na anterior legislatura para valorizar as carreiras destes trabalhadores, as vítimas do trabalho infantil, permitindo que em muitas longas carreiras contributivas não houvesse cortes quando acedem à pensão”, lembrou.

No entanto, apesar deste “trabalho muito importante”, a coordenadora bloquista apontou que atualmente há “um problema de dois modelos de injustiça relativa muito penalizadores no campo das pensões”. “Uma são pessoas que tendo bem mais do que 40 anos de carreira contributiva, mas não tendo esses 40 anos no dia em que fizeram 60 anos acabam por ter muitos cortes nas pensões”, explicou.

Por outro lado, há “pessoas que se reformaram antes da entrada em vigor da legislação que protegeu estas vítimas de trabalho infantil ou estas profissões de desgaste rápido e que têm grandes cortes na sua pensão até hoje”.

“Garantir o caminho para que todas as pessoas com 40 anos de carreira contributiva possam reformar-se sem cortes do fator de sustentabilidade e sem cortes e, por outro lado, pessoas que se reformaram com regimes muito penalizadores e hoje já não existem porque a lei foi alterada possam ter o recálculo da sua pensão, corrigindo assim uma injustiça relativa”, propôs.

Não há ainda “avanços significativos” nas negociações

A coordenadora do BE, Catarina Martins, disse, este sábado, também que não há ainda “avanços significativos” nas conversações sobre Orçamento do Estado para 2022 com o Governo, havendo várias áreas nas quais acusa o executivo socialista de estar sem disponibilidade negocial.

O próximo Orçamento do Estado e o andamento das negociações com o Governo de António Costa foi um dos temas em discussão na Mesa Nacional do BE, órgão máximo do partido entre convenções, que se reuniu esta tarde em Lisboa.

“Tendo analisado a Mesa Nacional o andamento das conversas que temos tido sobre o Orçamento do Estado, não registamos ainda avanços significativos”, revelou aos jornalistas Catarina Martins, na conferência de imprensa que se realizou no final.

De acordo com a líder do BE, “não houve os avanços suficientes” nestas negociações – cujo calendário se escusa a avançar –, havendo “várias áreas em que o Governo não tem mostrado disponibilidade em negociar”, para além de temas “em que mostrou alguma disponibilidade para alterações pontuais”, mas cuja concretização o partido ainda desconhece.

“Não temos neste momento indicações mais positivas do que aquelas que tivemos o ano passado”, respondeu, perante as perguntas insistentes dos jornalistas sobre a possibilidade de o voto do BE voltar a ser contra no OE2022, dado o rumo negocial.

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