Angola lança concurso para exploração por 10 anos de terminais marítimos de passageiros

  • Lusa
  • 11 Agosto 2021

As candidaturas devem ser submetidas até 22 de setembro, sendo os requisitos mínimos a capacidade técnica e financeira, nomeadamente capital próprio realizado não inferior a 300 mil dólares.

O Porto de Luanda lançou esta quarta-feira um concurso internacional para a concessão, por 10 anos, da exploração dos terminais marítimos de passageiros do Kapossoca, Mussulo, Museu da Escravatura e Macôco.

De acordo com uma nota do Porto de Luanda, as candidaturas deverão ser submetidas até 22 de setembro, sendo os requisitos mínimos a capacidade técnica e financeira, nomeadamente capital próprio realizado não inferior ao equivalente a 300 mil dólares, volume de negócios médio anual dos últimos três anos não inferior ao equivalente a 500 mil dólares, e experiência mínima de cinco anos no fornecimento de serviços semelhantes.

A estratégia de concessão destas infraestruturas, salienta o documento, está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), previstos na agenda 2030 e adotados pelo executivo angolano, particularmente a inclusão das comunidades locais, a erradicação da pobreza e da fome, a promoção do crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável dos mares, a proteção dos ecossistemas, o desenvolvimento do turismo e valorização da cultura, a manutenção e conservação das infraestruturas.

Em declarações à imprensa, o secretário de Estado para os Setores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Carlos Borges, disse que o Estado vai poupar na manutenção das infraestruturas.

Segundo Carlos Borges, o Estado criou as infraestruturas e colocou catamarãs a funcionar, mas estavam sobredimensionados, destacando a sua utilidade enquanto havia obras na estrada da Samba, que depois “ficaram de alguma forma ultrapassados pela dinâmica e pelo fluxo que hoje se faz por terra”.

Para o governante angolano, os meios de mobilidade que devem ser criados têm que ser adaptados às necessidades, cabendo ao setor privado essa avaliação.

De acordo com Carlos Borges, os investimentos decorrentes da utilização dessas infraestruturas vão ser desenvolvidos e realizados pelo setor privado.

“Para clarificar, os catamarãs que aqui estão vão para Cabinda, para o Soyo, vão servir outra função, temos que os rentabilizar. Também estamos a pôr as coisas certas nos sítios certos. Estamos a falar de uma viagem que são 10 minutos, não podemos ter infraestruturas muito pesadas, do ponto de vista do funcionamento, muito onerosas, do ponto de vista da manutenção, a fazer ligações de 10 minutos, não faz sentido”, frisou.

O concurso está constituído por dois pacotes, o primeiro para a exploração da rota e das infraestruturas do Kapossoca, localizado no município de Belas e a necessitar de obras de conservação em alguns pontos, e do Mussulo, que se encontra em estado razoável, necessitando de obras de conservação nalguns pontos críticos, nomeadamente a ponte cais.

O segundo pacote abrange o terminal do Museu da Escravatura, igualmente a necessitar de alguma intervenção na ponte cais, e do Macôco, que apresenta a mesma necessidade.

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Preços grossistas da eletricidade batem recordes há quatro dias consecutivos

  • ECO
  • 11 Agosto 2021

Quinta-feira vai ser o quarto dia consecutivo em que o preço médio grossista de cada MWh no mercado ibérico atinge um máximo histórico. Onda de calor antevê aumento da procura.

O preço da eletricidade no mercado ibérico vai atingir o quarto dia consecutivo de máximos históricos esta quinta-feira. De acordo com a OMIE, que gere o mercado diário e intradiário de eletricidade na Península Ibérica, o preço médio do MWh alcançará 115,83 euros, a cotação média mais alta alguma vez registada.

Este preço ultrapassa os 113,99 por MWh que tinham sido fixados para esta quarta-feira, assim como os 111,88 euros de terça-feira e os 106,74 euros de segunda-feira, todos eles máximos históricos no dia a que se referem. Recordes que surgem numa altura em que a região se prepara para enfrentar uma onda de calor.

Ao longo dos próximos dias, uma massa de ar quente vinda do Norte de África deverá elevar os termómetros bem acima dos 40ºC em algumas regiões de Portugal continental. Esperando-se um aumento do consumo de eletricidade, as centrais a gás natural serão chamadas a dar resposta a essa procura, num contexto de preços bastante elevados do petróleo e derivados nos mercados internacionais.

Em Espanha, a subida dos preços da eletricidade no mercado grossista está a gerar controvérsia, dado que têm reflexo mais imediato na fatura dos clientes de luz do mercado regulado. Esta quarta-feira, a Aelec, que representa a Iberdrola, Endesa, EDP e Viesgo, apelou a uma reforma da tarifa regulada de luz no país, estimando um aumento de quatro euros nas faturas das famílias espanholas em resultado desta alta de preços.

A Aelec atribuiu a alta dos preços da eletricidade ao aumento do preço do gás natural, que é “cinco vezes superior ao de há um ano”, mas não só. A puxar pelos preços grossistas da luz está também a alta dos preços dos direitos de emissão de CO2, gás com efeito de estufa, que é um dos principais responsáveis pelas alterações climáticas.

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“Psicologicamente, austeridade continua”. Postura do PS pode incentivar coligações negativas no OE, diz politóloga

Apesar da suspensão das regras orçamentais da UE, o Governo continua cauteloso em aproveitar a folga. Postura de contenção poderá levar a que os partidos se juntem para aprovar mais despesa.

Já arrancam as negociações para o Orçamento do Estado 2022, num ano que será marcado pelas eleições autárquicas, que podem mudar xadrez político. Ao longo deste verão quente vamos ouvir o Governo, partidos, parceiros sociais e empresários sobre um Orçamento que ainda não tem aprovação garantida e que está a ser desenhado no meio de uma pandemia. Leia aqui todos os textos e as entrevistas, Rumo ao OE.

O contexto da pandemia levou a União Europeia (UE) a prolongar a suspensão das regras orçamentais que limitavam os países na gestão das finanças públicas. Mas o Governo não parece “estar muito interessado em aproveitar esta folga”, nomeadamente pela memória do que aconteceu na última crise, sublinha a politóloga Marina Costa Lobo.

A investigadora aponta ainda que esta posição do PS, de contenção na despesa pública, poderá levar à formação de mais “coligações negativas” no Parlamento. Já no Orçamento anterior os partidos juntaram-se para forçar o Governo a gastar mais em certas áreas, nomeadamente conseguindo um maior desconto nas portagens de algumas ex-SCUT.

“Pontualmente poderá haver coligações negativas, agora o Parlamento tem-nos habituado a isso”, admite Marina Costa Lobo, “sobretudo se o PS mantiver este rumo de manutenção minimalista do ponto de vista da despesa pública, ou de contenção que tem tido”.

Para a politóloga, é uma “consequência notória da crise da Zona Euro”, que Governos da Europa do Sul, nomeadamente o Executivo português, tenham uma postura em que se “desconfia muitíssimo deste relaxamento das regras orçamentais temporário”. Isto já que existe “receio de que no futuro, Portugal seja responsabilizado por essa despesa e que leve a restrições e a mais restrições orçamentais”, defende.

“Há um enorme receio e cautela em aproveitar a folga, porque anteriormente fomos altamente penalizados pelo défice e pela dívida pública que atingimos”, explica. Este desinteresse do PS em tirar partido da suspensão das regras apresenta-se assim como o “centro do debate com o Bloco de Esquerda”.

A existência da folga “não significa que esteja esquecido o passado recente e as consequências que o aumento da dívida e do défice tiveram, gravíssimas do ponto de vista das medidas restritivas que foram necessárias”, realça. Desta forma, “psicologicamente, a austeridade continua e o Governo não está inclinado a usar a folga nominal que foi dada”. “Essa é a principal diferença em relação ao Bloco, que pensa que a atitude devia ser completamente diferente”, reitera.

Apesar desta discordância, “o Governo não parece ter vontade em mudar a sua posição”. De facto, Cláudia Joaquim, secretária de Estado do Orçamento, já admitiu que a suspensão das regras orçamentais no próximo ano dão alguma flexibilidade ao OE 2022, mas avisou que não se pode perder o foco da sustentabilidade das contas públicas, em entrevista ao ECO. Ou seja, poderá não ser possível ir além do défice de 3,2% do PIB em 2022 inscrito no Programa de Estabilidade.

Isto depois do Conselho dos Assuntos Económicos e Financeiros (Ecofin), quando estava ainda sob a liderança de João Leão, ter aprovado a recomendação da Comissão Europeia para que se suspendam as regras orçamentais, nomeadamente o limite de 3% do PIB relativo ao défice orçamental, em 2022. Este será o terceiro ano consecutivo em que as regras não se aplicam, mas tudo aponta para que voltem em 2023.

A atitude de maior contenção por parte do PS poderá então ainda motivar algumas coligações negativas, considera Marina Costa Lobo. Ainda assim, há outro aspeto que pode fazer os partidos mais receosos de se juntarem contra o Governo: “Já houve coligações negativas que aprovaram leis que depois foram consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional, até recentemente”, recordou, referindo-se aos apoios sociais aprovados no Parlamento e promulgados pelo Presidente da República. “Isso poderá travar o ímpeto das coligações negativas”, admitiu.

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Portugal produz menos energia a partir de fonte solar do que Inglaterra, diz Matos Fernandes

  • Lusa
  • 11 Agosto 2021

“Aqueles que falam em atapetar o país com painéis solares, não estão a atapetar, estão a apatetar", disse o ministro Matos Fernandes,

O ministro do Ambiente disse esta quarta-feira que Portugal produz menos energia, a partir de fonte solar, do que Inglaterra, situando a produção abaixo dos dois gigawatts e reafirmou o compromisso do Governo de atingir nove gigawatts em 2030.

“Para terem um ponto de comparação, hoje temos um pouco menos do que dois gigawatts, temos de fazer aqui um esforço enorme. Portugal, ainda hoje, produz menos eletricidade a partir de fonte solar do que, por exemplo, a Inglaterra. A Inglaterra é famosa por coisas várias, mas não é por ter muitas horas de sol”, disse Matos Fernandes aos jornalistas.

Em declarações à margem da sessão de apresentação do programa Resiliência dos Territórios Face ao Risco, que decorreu na Mata do Bussaco, concelho da Mealhada, o ministro do Ambiente reafirmou o compromisso do Governo de atingir a produção de nove gigawatts de energia a partir de fonte solar em 2030, de acordo com o que está inscrito no Programa Nacional de Energia e Clima.

“Mas tem de haver produção a partir de parques solares. Se imaginarmos que desses nove gigawatts, sete gigawatts são em parques solares – e se fossem todos no Alentejo, que não são, existem no país todo – isso significava ocupar 0,1% do solo do Alentejo”, argumentou Matos Fernandes.

Além do Alentejo, o ministro deu exemplos de parques solares em Mogadouro, “nas Terras de Miranda, há um a começar agora a ser construído, em Ovar e muito outros” fora da região alentejana.

“Ou seja, falar em atapetar [o país com painéis solares] é um erro monumental, é querer enganar as pessoas”, frisou o titular da pasta do Ambiente.

“É preciso ser rigoroso. E na discussão pública ainda é mais importante ser rigoroso, porque estamos a falar para o comum dos cidadãos e das cidadãs”, acrescentou.

No discurso que proferiu na sessão de apresentação do programa, Matos Fernandes já se tinha referido aos críticos dos parques solares: “Aqueles que falam em atapetar o país com painéis solares, não estão a atapetar, estão a apatetar, estão a falar de uma coisa que não tem qualquer sentido”, declarou.

Além dos investimentos em parque solares, o ministro do Ambiente afirmou que o aumento da produção de energia por fonte solar em Portugal também se faz “com comunidades energéticas” e “investimentos promovidos pelas próprias famílias”.

Recebemos 18 mil candidaturas para a eficiência energética dos edifícios, uma parte delas com famílias que querem colocar painéis solares nos seus edifícios. Já pagamos um milhão de euros às famílias portuguesas com esse mesmo incentivo, que foi lançado há pouco menos de dois meses”, afiançou.

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PRR “poderá facilitar” negociações do OE, defende Marina Costa Lobo

O PRR "poderá facilitar alguma despesa que no ano passado foi impossível" de realizar, diz ao ECO a politóloga Marina Costa Lobo. Isso poderá desbloquear a negociação de medidas para o próximo ano.

Já arrancam as negociações para o Orçamento do Estado 2022, num ano que será marcado pelas eleições autárquicas, que podem mudar xadrez político. Ao longo deste verão quente vamos ouvir o Governo, partidos, parceiros sociais e empresários sobre um Orçamento que ainda não tem aprovação garantida e que está a ser desenhado no meio de uma pandemia. Leia aqui todos os textos e as entrevistas, Rumo ao OE.

Os fundos europeus já costumam ser um aspeto a ter em conta na gestão das finanças do Estado, mas este ano há um novo fator de peso no planeamento do Orçamento: o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), desenvolvido a partir da “bazuca” europeia. Para a politóloga Marina Costa Lobo, o PRR pode ajudar as negociações orçamentais deste ano, facilitando a despesa.

Além dos partidos que viabilizaram o Orçamento do Estado (OE) em 2020, o “BE também irá tentar negociar”. “O facto de haver PRR poderá facilitar, eventualmente, os debates e acordos”, defende Marina Costa Lobo, numa entrevista ao ECO. Isto porque o plano “poderá facilitar alguma despesa que, no ano passado, foi impossível [de realizar] e que António Costa não quis assumir”, sublinha a politóloga.

“Já vai ser um contexto diferente e mais propício a facilitar entendimentos”, argumenta, por isso, a investigadora. Portugal já recebeu a primeira tranche do PRR, de 2,2 mil milhões de euros, sendo que estão já assinados contratos referentes a 15% das verbas totais, anunciou o Governo na semana passada.

Apesar de o PRR poder desbloquear algumas conversações, existe também “a questão da forma como objetivos do PRR, de transição digital e ambiental, vão ou não estar refletidos no OE e a forma como o Governo está a dar resposta a [esses] desafios”. Isto é algo que “tem de ser refletido no OE”, sinaliza Marina Costa Lobo. “Aí, os partidos também vão exigir algum rasgo desse ponto de vista”, aponta.

O PRR vai, por isso, mudar as discussões e os objetivos que vão ser discutidos no OE. Mas, noutro plano, este contexto “também está relacionado com a remodelação” governamental que se avizinha, defende a investigadora. O Executivo terá de responder pelo PRR, numa altura em que vários ministros veem-se envolvidos em polémicas, acusam algum desgaste e enfrentam duras críticas da oposição.

“Existe um desgaste governativo e há algum ceticismo entre partidos de que haja suficiente energia e força anímica do Executivo para responder ao desafio do PRR e da pandemia, com medidas e políticas que contribuam para crescimento maior, desenvolvimento maior, que reforcem o Estado”, nota Marina Costa Lobo.

Contudo, apesar de uma remodelação parecer iminente, o primeiro-ministro afastou esse cenário no início do mês passado. “Não está prevista nenhuma remodelação” governamental “no horizonte” que alcança, disse António Costa numa entrevista. O chefe do Executivo reconheceu as circunstâncias excecionais do extremo desgaste dos seus ministros, mas acabou por os defender.

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Axa triplica lucro para 4 000 milhões no primeiro semestre

  • ECO Seguros
  • 11 Agosto 2021

400 milhões de euros é o custo provisório resultante da exposição da companhia às recentes cheias na Europa. A subsidiária de (re)seguro para grandes riscos (Axa XL) regressou aos lucros.

O resultado líquido da Axa alcançou 3 996 milhões de euros no final do primeiro semestre (1ºS), crescendo 191% a taxas de câmbio e perímetro constantes, lucros impulsionados pelos resultados operacionais, impacto positivo das condições favoráveis nos mercados financeiros e melhoria nas mais-valias líquidas realizadas.

O grupo consolidou 54 mil milhões de euros em volume de negócios, um aumento de 7% face a igual semestre de 2020, também a câmbios e perímetro constantes. A receita reflete crescimento de 4% nos seguros de acidentes, beneficiando do desempenho em linhas comerciais, nomeadamente através da AXA XL, cujo volume de negócios subiu 7%, até aos 10,5 mil milhões, num semestre que – por conta de reposicionamento de carteira e subida de preços – também inverteu prejuízo operacional (-843 milhões no 1ºS 2020, para lucro de 619 milhões em junho de 2021).

Além de crescer 3% no ramo Saúde, os números da Axa beneficiaram sobretudo da evolução da atividade em Vida, poupança e reforma, com progressão de 12%, para 16,9 mil milhões de euros no final do período.

A distribuição geográfica do volume de negócios do semestre aponta 18,8 mil milhões de euros no conjunto Europa (Suíça; Alemanha; Bélgica, Reino Unido e Irlanda, Espanha; Itália); 14,2 mil milhões de euros gerados em França, unidade que continua maior fonte de receita do grupo; AXA XL (filial global de (re)seguro em linhas comerciais de riscos patrimoniais, responsabilidade civil e specialty) contribuiu com 10,5 mil milhões. Outros 5,57 mil milhões geraram-se na Ásia (incluindo Japão e Hong Kong, esta a incluir o negócio da China continental); a unidade International (EME-Latam, resto da Ásia e África) com 3,2 mil milhões e “entidades transversais,” com contribuição de 1,57 mil milhões de euros para a receita semestral, detalha um comunicado da companhia.

O resultado operacional (que, segundo a entidade, exclui o impacto dos sinistros ligados à Covid-19 no semestre comparável de 2020) cresceu 101%, elevando o lucro operacional a 3,6 mil milhões de euros, sobressaindo o ramo Acidentes (+323%, para 2,2 mil milhões de euros) e Vida, poupança e reformas (1,24 mil milhões, após crescer 6%), a liderarem os ganhos semestrais. O mapa com a proveniência geográfica dos ganhos coloca o par França+Europa (respetivamente com 921 milhões e 1 424 milhões) a gerar cerca de 2 345 milhões de euros, ou 64,3% do lucro operacional alcançado no semestre, indicam os números da seguradora que é #2 da Europa atrás da Allianz.

O rácio de solvabilidade (Solvência II), estimado através de modelo interno da Axa e calibrado com base em choque bicentenário, situou-se em 212%, ou 12 p.p. acima do calculado no final de 2020.

Salientando que o rácio de solvabilidade atesta a solidez da companhia, Thomas Bruberl, diretor geral da AXA, saudou o “excelente desempenho” semestral e “dinâmica comercial,” em particular nas linhas empresariais e no ramo Vida e poupança. Sobre a AXA XL, Bruberl realçou o “bom desempenho” técnico (resultado de subscrição) e assegurou também que a unidade de negócio está no caminho certo para alcançar os 1,2 mil milhões de euros fixados como objetivo de resultado anual em 2021.

Referindo-se ao impacto das inundações que se registaram em julho na Europa (sobretudo Alemanha e Bélgica e outras partes da Europa central e oriental), a companhia francesa deu estimativa provisória, adiantando que a sua exposição aos sinistros associados às cheias representa 400 milhões de euros, antes de impostos e líquido de resseguro.

Empregando mais de 150 mil pessoas e servindo 105 milhões de clientes em 54 países, o grupo reafirma que prossegue o plano estratégico ‘Driving Progress 2023’, centrado na inovação em serviços de saúde e engajamento nas questões climáticas.

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Generali duplica lucros para 1 540 milhões até junho

  • ECO Seguros
  • 11 Agosto 2021

Expandindo volume de prémios acima de 5%, o grupo aumentou lucro líquido em 99%. Destacando rentabilidade técnica e solvabilidade, antevê sucesso na conclusão do plano trienal Generali 2021.

O grupo Generali reportou 2,99 mil milhões de euros de resultado operacional no primeiro semestre, melhorando em 10,4% o resultado de atividade desenvolvida em igual período um ano antes (variação homóloga). O desempenho beneficiou da evolução do negócio Vida, gestão de ativos e resultados da Holding (Banca Generali e outros negócios financeiros).

O volume bruto de prémios de seguro aumentou 5,5%, em variação homóloga, alcançando 38,9 mil milhões de euros, crescendo 5,8%, para cerca de 25,8 mil milhões no segmento Vida (Life) e 4,9%, para 12,3 mil milhões de euros no segmento de não Vida (P&C). Life e P&C confirmaram “excelente rentabilidade técnica”, com a margem de novo negócio a crescer, afirma a instituição italiana.

O resultado operacional do negócio Vida aumentou 5,4%, até 1,44 mil milhões de euros, enquanto do segmento P&C desceu 3,6%, em variação homóloga, para 1 256 milhões de euros, uma “excelente contribuição,” qualifica a seguradora indicando estabilidade no rácio combinado nos 89,7% (+0,2 p.p.).

Com este desempenho, mais os ganhos em gestão de ativos e da holding financeira, o resultado líquido do semestre ascendeu aos 1 540 milhões de euros, praticamente a duplicar os 774 milhões de um ano antes e a justificar perspetiva de “atingir os objetivos anuais e concluir com sucesso o plano estratégico Generali 2021”, assume o grupo italiano.

O “notável crescimento” nos primeiros 6 meses do ano “reforçam o posicionamento da Generali como líder europeia, graças à nossa excelência operacional, aceleração da inovação digital e à qualidade da nossa rede de distribuição,” afirmou Phlippe Donnet, CEO.

O grupo terminou o semestre com rácio de solvência “extremamente sólido”, calculado em 231%, (mais 7 p.p. face aos 224% no termo do ano 2020, reforçado por geração de capital, nomeadamente a rentabilidade de subscrição em novos negócios, tanto no negócio Vida, quanto em propriedade e acidentes) explica o comunicado.

O plano trienal ‘Generali 2021’, lançado em novembro de 2018, sob o mote “Leveraging strengths to accelerate growth”, assentava em três pilares estratégicos: crescer com rentabilidade, otimizar gestão financeira e de capital, inovar e otimizar plataformas digitais. A 15 de dezembro, data em realiza o seu Investor Day, a Generali apresentará o seu novo plano estratégico.

Criado em 1831, grupo Generali está presente em 50 países, emprega 72 mil pessoas e serve perto de 66 milhões de clientes. Em Portugal, concluiu em 2020 integração (na Generali Seguros) das empresas e marcas que anteriormente compunham a Seguradoras Unidas.

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Oeiras recebe primeira loja do Lidl numa área de serviço

  • Lusa
  • 11 Agosto 2021

O investimento totaliza os 4,5 milhões e deve criar "cerca de 25 novos postos de trabalho".

O Lidl investiu 4,5 milhões de euros na primeira loja da cadeia, na Europa, numa área de serviço, mais concretamente em Oeiras (A5), em parceria com a Brisa, anunciou esta quarta-feira a empresa de retalho de origem alemã.

“Esta nova loja é a primeira da cadeia, na Europa, numa área de serviço”, refere o Lidl, salientando que “com um investimento de 4,5 milhões de euros (…) procura exponenciar a conveniência oferecida, não só pela localização, mas também através de uma oferta de sortido de escolha fácil, acertado e com a habitual máxima: qualidade ao melhor preço”.

No âmbito do processo de expansão e modernização da rede de lojas em Portugal, “o Lidl abriu hoje na área de serviço de Oeiras (A5), em parceria com a Brisa, no eixo Lisboa-Cascais, a sua 264.ª loja em Portugal, que se vem juntar às outras duas já existentes no concelho de Oeiras”, adianta, em comunicado.

Com esta abertura são criados “cerca de 25 novos postos de trabalho, sendo que no concelho passa agora a empregar mais de 75 colaboradores”.

A nova loja “foi construída de raiz, integrando o atual conceito de lojas da insígnia, que tem vindo a ser implementado em muitas outras zonas do país”, com uma área de mais de 1.400 metros quadrados.

“Comprometido em oferecer cada vez mais conveniência aos cidadãos e investindo na inovação dos seus serviços, através de uma parceria com os CTT, esta loja disponibiliza também um serviço de cacifos 24 horas, que permite a recolha de encomendas ‘online’, tornando a receção destas mais cómoda e sem limites de horário, em total segurança e com a possibilidade de conjugar esta recolha com uma habitual ida às compras”, adianta.

“A proximidade e a conveniência caracterizam-nos desde o primeiro dia e trabalhamos diariamente para responder da melhor forma às necessidades da comunidade. Nesse sentido, apostamos nesta parceria com a Brisa, para reforçar precisamente esta conveniência, aos milhares de pessoas que todos os dias passam na A5, um dos principais eixos na grande Lisboa, de acesso e circulação, para as deslocações de trabalho ou lazer”, refere o administrador dos serviços centrais do Lidl Portugal, Milton Rego, citado no comunicado.

“Esta zona comercial de conveniência, que surge de uma estreita parceria entre o Lidl Portugal e Brisa Concessão Rodoviária, permite ao grupo Brisa responder a uma necessidade expressa pelos nossos clientes que pediam um espaço como este. E permite-nos também alargar o conceito de mobilidade para uma mobilidade de conveniência ao serviço das pessoas, uma mobilidade mais urbana, inclusiva e consciente”, acrescenta, por sua vez, Eduardo Ramos, membro da Comissão Executiva da Brisa Autoestradas de Portugal e presidente executivo da Via Verde.

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ONU diz que energia nuclear deve ser incluída na luta contra alterações climáticas

  • Lusa
  • 11 Agosto 2021

O relatório aponta que a energia nuclear pode integrar uma carteira de uso de tecnologias sustentáveis de baixo carbono, para cumprir o Acordo de Paris e a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.

A Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) defende num relatório divulgado esta quarta-feira que os objetivos internacionais de combate às alterações climáticas só serão alcançados se for incluída a energia nuclear.

A energia nuclear “é uma fonte de energia de baixo carbono que tem evitado cerca de 74 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2) nos últimos 50 anos, e só é suplantada, na prevenção de emissões de gases com efeito de estufa, pela energia hidroelétrica”, nota a UNECE no relatório.

A organização também diz que a energia nuclear fornece hoje 20% da eletricidade produzida na região da UNECE e 43% da produção com baixo teor de carbono, e alerta que o tempo se está a esgotar para transformar rapidamente o sistema energético global, já que “os combustíveis fósseis representam ainda mais de metade da produção de eletricidade na região da UNECE”.

No documento, a agência das Nações Unidas salienta que a energia nuclear pode integrar uma carteira de uso de tecnologias sustentáveis de baixo carbono, para assim cumprir o Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, para impedir que as temperaturas aumentem mais do que 1,5 graus celsius acima dos valores pré-industriais, e a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030.

“Para os países que optarem por implementar esta tecnologia, a energia nuclear é uma importante fonte de eletricidade e calor com baixo teor de carbono que pode contribuir para alcançar a neutralidade carbónica e, por conseguinte, ajudar a mitigar as alterações climáticas e alcançar a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030”, disse Olga Algayerova, secretária executiva da UNECE, citada no relatório.

Na região da UNECE a energia nuclear fornece mais de 30% da geração elétrica em 11 países. Vinte países exploram centrais nucleares e 15 têm novos reatores em construção ou em desenvolvimento. Estão em funcionamento na região 292 reatores e mais de 70 foram encerrados desde 2000.

No documento lembra-se que as centrais nucleares produzem eletricidade e calor e que também podem descarbonizar indústrias que consomem muita energia, como a do aço. Mas que também apresentam riscos específicos, como acidentes radiológicos e gestão de resíduos radioativos, motivos que levaram alguns países a abandonar a tecnologia.

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Governo já distribuiu 1,2 milhões de vouchers para manuais escolares gratuitos

  • ECO
  • 11 Agosto 2021

Vouchers estão a ser entregues gradualmente, à medida que vão sendo constituídas as turmas. Encarregados de educação devem ir consultando a plataforma MEGA.

O Governo já distribuiu pelas famílias 1,2 milhões de vouchers para a aquisição de manuais escolares gratuitos. Estes vales estão a ser entregues gradualmente, à medida que vão sendo constituídas as turmas.

Este ano, os vouchers para a aquisição de manuais escolares começaram a ser distribuídos mais cedo, informa o Ministério da Educação, em comunicado enviado esta quarta-feira. Uma vez entregues os vales, as famílias devem levantá-los nas livrarias aderentes.

Uma vez que os vouchers vão sendo distribuídos, “os encarregados de educação devem estar atentos à plataforma, visitando-a ao longo do tempo, sendo também avisados da disponibilização dos vouchers através de correio eletrónico”, refere o Governo.

Para beneficiar de manuais escolares gratuitos, os encarregados de educação têm de registar-se na plataforma MEGA ou através da app “Edu Rede Escolar”. A partir daqui, terão acesso aos dados escolares dos seus educandos, aos respetivos vouchers para os manuais escolares, bem como à lista das livrarias aderentes, onde poderá ser feito o levantamento.

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EDP, Iberdrola e Endesa pedem reforma da tarifa regulada de luz em Espanha

Tarifa regulada de eletricidade incorpora a volatilidade de preços no mercado grossista, que estão em forte alta. Elétricas garantem que isso não as beneficia e apelam a uma reforma.

As principais empresas de eletricidade em Espanha uniram-se para pedir uma reforma da tarifa regulada de luz no país, mais concretamente para que esta deixe de estar associada aos preços grossistas no mercado espanhol. O pedido partiu da associação setorial Aelec, que junta Iberdrola, Endesa, EDP e Viesgo.

Num comunicado, a Aelec começa por explicar que “o extraordinário aumento do preço do gás natural, cinco vezes superior ao de há um ano, e a alta do preço dos direitos de CO2, está a fazer com que os atuais preços do mercado grossista de eletricidade se situem em máximos históricos”.

Sendo um aumento de preços transversal à generalidade dos mercados europeus, lembra a Aelec, as elétricas consideram que, no caso de Espanha, o modelo de tarifa regulada “transfere a volatilidade para o cliente residencial e faz recair sobre a sua fatura impostos, encargos e taxas que não dependem do seu próprio consumo”.

“O impacto dos preços grossistas elevados para estes consumidores está estimado em quatro euros por mês. Sem prejuízo, convém ressalvar que não afeta os consumidores que operam no mercado livre, pois não têm subidas de preço”, aponta a associação.

Face a este cenário, a Aelec apela a que seja feita uma “revisão da tarifa regulada, ligando-a a preços estáveis, tal como acontece nos [outros] países europeus, o que permitiria evitar a volatilidade na fatura paga pelas famílias”. E assegura que as elétricas “não estão a beneficiar da subida do preço no mercado grossista”.

“Pelo contrário, o setor do gás é o que mais tem beneficiado da atual conjuntura do mercado“, aponta, por fim, a associação.

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Abandono escolar em Portugal ficou abaixo da média da UE em 2020

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Agosto 2021

Segundo a análise do Eurostat à educação nos países da UE, Portugal conseguiu melhores resultados que a média europeia no abandono escolar e na conclusão do ensino superior entre os 25 e os 34 anos.

Portugal ficou, pela primeira vez, abaixo da média europeia de abandono escolar precoce, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat. Em 2020, 8,9% dos jovens deixaram os estudos, menos um ponto que a média europeia (9,9%),

Além de Portugal, outros 18 Estados-membros tiveram uma menor taxa de abandono escolar em 2020 que a média europeia. Apenas Alemanha, Bulgária, Chipre, Espanha, Hungria, Itália, Malta e Roménia tiveram uma taxa superior a 9,9%. Desde 2015, a média europeia de abandono escolar baixou 1,1 pontos percentuais.

As estatísticas sobre a qualidade da educação nos países membros da UE, relativas ao ano passado, analisaram ainda dois outros indicadores, nos quais Portugal voltou a ter melhor média que o bloco comunitário. Com 41,9% de população entre os 25 e os 34 anos com diploma do ensino superior, a média nacional ficou 1,4 pontos percentuais acima da média europeia (40,5%, mais quatro pontos percentuais desde 2015). Abaixo da média da UE ficaram nove países: Alemanha, Bulgária, Croácia, Eslováquia, Hungria, Itália, Malta, República Checa e Roménia.

Quanto à participação de adultos entre os 25 e os 64 anos em atividades de aprendizagem ao longo do ano de 2020, a média nacional fixou-se nos 10%, o que significa um decréscimo de meio ponto percentual relativamente a 2019. No entanto, também neste indicador Portugal fica acima da média europeia, que foi de 9,2% (menos 0,9 pontos percentuais desde 2015).

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