Itália ganha em Wembley e é campeã europeia

  • Lusa
  • 11 Julho 2021

A Itália ganhou à Inglaterra numa final em Wembley. 53 anos depois, a Itália sucede a Portugal como campeã da Europa.

A Itália conquistou o segundo título de campeã europeia de futebol, 53 anos depois, sucedendo a Portugal, ao bater a anfitriã Inglaterra por 3-2, nos penáltis, após 1-1 nos 120 minutos, na final do Euro2020, em Londres.

No tempo regulamentar, Luke Shaw adiantou os ingleses, logo aos dois minutos, e Leonardo Bonucci empatou para os transalpinos, aos 67.

A ‘squadra azzurra’, que igualou em Wembley os dois cetros da França e colocou-se a de Alemanha e Espanha, também conta no seu palmarés com quatro título mundiais, conquistados em 1934, 1938, 1982 e 2006.

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Fusão Aon-WTW demora nas jurisdições dos EUA, Nova Zelândia e Singapura

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2021

Aprovada sob condições na UE e na África do Sul, a combinação Aon-WTW continua pendente da decisão dos reguladores na Nova Zelândia e Singapura. Nos EUA, veredito judicial arrisca deslizar para 2022.

Após aprovação sujeita a condições nos mercados da UE da África do Sul, a combinação global planeada entre as corretoras Aon e Willis Towers Watson (WTA), uma operação de fusão estimada em 30 mil milhões de dólares e que dará lugar uma nova Aon, continua pendente de aprovação na Nova Zelândia, que adiou deliberação pela quarta vez, depende de decisão judicial nos EUA e também aguarda decisão em Singapura.

Atualização na página do regulador neozelandês (Commerce Commission), indica que a decisão final sobre a projetada fusão continua em aberto, com novo prazo até 20 de agosto. Depois de notificadas em outubro de 2020, as autoridades locais tinham previsto uma decisão até 26 de fevereiro de 2021, altura em que estendeu o prazo até 25 de maio, depois novamente adiado para 2 de julho.

Na África do Sul, a autoridade da Concorrência espera que as proponentes resolvam as preocupações existentes no mercado local, nomeadamente na área de corretagem de resseguros, corretagem de risco empresarial e serviços de corretagem de seguros de curto prazo. No entanto, de acordo com comunicado da Competition Commission, considerando que sejam aplicados os remédios (em linha com os compromissos assumidos pelas proponentes a nível internacional), o regulador sul-africano recomenda ao Tribunal da Concorrência, sob condição, a aprovação da operação proposta entre Aon e a Willis Towers Watson. A Comissão considera que as soluções propostas pelas partes “são suficientes para atenuar os problemas de concorrência resultantes da concentração”.

Em Singapura, a autoridade local da concorrência (Competition & Consumer Commisison), anunciou que após análise preliminar e consulta realizada junto de terceiras partes, concluiu que a combinação entre Aon e Willis levanta problemas na atividade de consultoria em capital humano e planos de benefícios para executivos.

Após auscultação ao mercado e comunicações entretanto trocadas com Aon, em abril, o organismo regulador mantém que a transação afetará de forma substantiva o acesso ao mercado e o ambiente concorrencial nos segmentos indicados. Por isso, o processo terá de passar por uma fase de análise mais aprofundada. Durante o período em que decorre a nova avaliação, as partes podem “em qualquer momento” apresentar compromissos para resolver os potenciais problemas decorrentes da combinação proposta, indica ainda a Concorrência da cidade Estado.

Nos EUA, onde o projeto de combinação está refém da queixa submetida pelo Departamento de Justiça (DoJ) aos tribunais. Depois de indicação de agendamento para final de fevereiro 2022, data rejeitada pelas empresas proponentes, o julgamento da ação contra Aon e Willis Towers Watson foi marcado para se iniciar a 18 de novembro, mas já se antecipa que não acontecerá antes dos últimos de dezembro e, possivelmente, concluído em janeiro de 2022.

Segundo a imprensa norte-americana, a incerteza sobre a data deve-se ao facto de Reggie Walton, juiz nomeado para o julgar o caso, ter agenda sobrecarregada com processos.

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Allianz investe na plataforma digital de automóveis usados Heycar

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2021

O grupo segurador associou-se à plataforma digital de venda de automóveis usados de qualidade. A Allianz Partners fornecerá seguros e serviços de assistência aos clientes da heycar.

O grupo Allianz, através da filial de investimento Allianz X, decidiu investir na Mobility Trader Holding GmbH, matriz da marca Heycar, plataforma digital internacional que comercializa automóveis usados de qualidade em diversos países da Europa e que conta com a Volkswagen, Volkswagen Financial Services, Daimler Mobility entre os seus acionistas.

A aposta da seguradora alemã na Heycar confirma compromisso do grupo com a mobilidade e supõe que a Allianz Partners, operadora B2B2C na área de seguros e serviços de assistência, se torne a parceira de seguros automóveis da plataforma heycar durante os próximos 5 anos na Alemanha, Reino Unido e Espanha, e noutros mercados em que a plataforma de usados venha a operar, detalha o grupo segurador em comunicado.

“A parceria com a heycar demonstra as capacidades digitais da Allianz Partners e o nosso compromisso firme com modelos de negócio digitais,” perspetivando muitas oportunidades e enorme potencial comercial na concretização soluções “totalmente integradas, para expandir nos mercados existentes e em novos mercados”, disse Tomas Kunzmann, CEO Mobility & Assistance na Allianz Partners.

A heycar, fundada em 2017, tem sede em Berlim, escritórios em Londres e Barcelona, assumindo ser atualmente uma das principais plataformas digitais na venda de usados multimarca na Europa. Tendo expandido para os EUA, a plataforma digital B2C disponibiliza aos clientes de retalho ampla oferta automóvel, com garantia e soluções de financiamento e leasing fornecidos pelos parceiros acionistas, fabricantes e concessionários.

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Seguro europeu quer finanças sustentáveis ligadas com Solvência II

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2021

A Insurance Europe defende a salvaguarda da capacidade de investimento das seguradoras para que o setor possa contribuir plenamente para a economia "verde".

A Insurance Europe, entidade representativa do setor segurador na Europa, saúda as medidas que a Comissão Europeia (CE) acaba de anunciar no âmbito do Green Deal Europeu (Pacto Ecológico), nomeadamente com a adoção da nova Estratégia de Financiamento Sustentável e a proposta legislativa de uma Norma para as Obrigações Verdes europeias (EUGBS – EU green bond standards).

A Estratégia e a Norma “são partes fundamentais” do Pacto Ecológico para levar a Europa a uma economia limpa e circular “e cumprir os seus ambiciosos objetivos de travar as alterações climáticas,” refere a federação das associações nacionais de seguros reagindo ao anúncio da Comissão.

A Insurance Europe considera que a nova Estratégia de transição para o financiamento de uma economia mais sustentável é bem-vinda “no sentido de fazer avançar os objetivos do Green Deal Europeu e de melhorar o financiamento de projetos sustentáveis”.

Citado em comunicado, Olav Jones, director geral adjunto da Insurance Europe, comentou: “É importante que seja estabelecida a ligação entre a Estratégia de Financiamento Sustentável e a revisão da regulamentação prudencial do sector dos seguros – Solvência II – que está atualmente em curso”.

A revisão de Solvência II deve abordar aspetos regulamentares (relacionados com requisitos de capital) que atualmente desincentivam investimento de longo prazo, “para que a capacidade de investimento das seguradoras aumente e o setor possa contribuir plenamente para os objetivos louváveis desta Estratégia.,” sustenta o seguro europeu. Segundo Jones, também “é vital que a natureza do quadro Solvência II – baseada no risco – seja mantida quando se trata de incorporar riscos de sustentabilidade no normativo.”

Quanto à proposta legislativa relativa a uma Norma de Obrigações ‘Verdes’ da UE (green bonds soberanas e empresariais), cuja componente principal é a normalização ao nível da UE (EUGBS) visando assegurar transparência e comparabilidade destes instrumentos financeiros, o seguro europeu defende que a futura norma deverá estimular e facilitar os fluxos de capital para investimentos “verdes” e projetos de transição, vinculando de igual forma emitentes privados e os soberanos (estatais).

Assumindo que o setor é o maior investidor institucional europeu, com 10,4 biliões de euros de ativos sob gestão, a indústria seguradora apoia medidas que visam facilitar e tragam confiança ao investimento sustentável. Estas ações políticas, “juntamente com o conjunto mais vasto de iniciativas do Green Deal, têm o potencial de alcançar o aumento de ativos sustentáveis atrativos que a indústria há muito vem reclamando”, lê-se no comunicado da Insurance Europe, que promete realizar análise mais detalhada aos documentos da Comissão Europeia.

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Cibercrime: ataque à Kaseya começou nos EUA e atingiu 6 países europeus

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2021

Incidente que visou uma tecnológica norte-americana atingiu clientes revendedores do software VSA e, através destes, mais de 30 mil empresas sofreram danos ou foram afetadas indiretamente.

Explorar vulnerabilidades de segurança de uma empresa de TI permitiu que cibercriminosos entrassem nos seus sistemas. Mas, quando um ataque de tipo ransomware se estende a dezenas de clientes fornecedores de serviços e, através destes MSP (Managed Service Providers), acaba por afetar a milhares de outras empresas que dependem da gestão externa de servidores, redes e impressoras, a sequência de hacks assumiu extensão “colossal” e o evento tornou-se um pesadelo.

A unidade europeia da Kaseya já assumiu que o incidente afetou empresas em seis países europeus. De facto, a Kaseya – sobre quem se sabia, desde abril, que mantinha algumas vulnerabilidades e precisava acelerar atualizações de segurança para as colmatar – apresentava-se como um alvo particularmente apetecível para os criminosos do ciberespaço, admitiu o responsável da companhia para a região EMEA.

O caso da Kaseya é um exemplo da escalada global na ameaça ransomware e levanta novas questões que requerem resposta urgente de empresas e governos, assinala a imprensa especializada. Segundo informou Ronan Kirby, citado pelo The Wall Street Journal (WSJ), a disseminação do ataque já atingiu seis clientes de países europeus, nomeadamente na Alemanha, Suécia, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Itália.

A Kaseya Ltd, sediada nos EUA e fornecedora de software e serviços de TI, assumiu há cerca de uma semana (2 de julho) que foi vítima de potencial ataque que explorou vulnerabilidades de um dos seus produtos, o VSA (Virtual System Administrator), um incidente que logo atingiu 40 a 60 MSP, como são designados clientes que, por sua vez, fazem a rotina remota da gestão e manutenção de segurança a redes informáticas de milhares de outros clientes. Em consequência do ataque, a Kaseya admitiu logo que, entre 800 a 1500 empresas (clientes indiretos), muitas das quais pequenas e médias empresas locais, estariam em risco de ficar sem acesso às suas redes (servidores) ou com os respetivos sistemas (dados) comprometidos.

Uma semana depois, o número de empresas afetadas ascende a, pelo menos, 36 mil, universo que inclui negócios atingidos de forma indireta e que ainda não sabem quando voltarão a estar online. Um dos casos reportados durante a semana, segundo a edição online do jornal The New York Times, é a Coop, companhia líder de retalho alimentar na Suécia, que – por causa do ciberataque à Kaseya – foi obrigada a encerrar 800 estabelecimentos por não conseguir sequer operar as linhas de caixas das suas lojas. Além da escandinava Coop, uma empresa de transporte ferroviário e uma rede de farmácias estão entre as principais vítimas diretas do ataque, detalha o site especializado CNET.

A Kaseya, que abordou o incidente desde o primeiro momento (o ataque aconteceu em véspera do feriado nacional dos EUA de 4 de julho), obteve ajuda do FBI e da CISA (US Cybersecurity and Infrastructure Agency) para investigar o incidente, mobilizando toda a equipa de suporte e avisando clientela e utilizadores para desligarem tudo e disponibilizou ferramentas para ajudar os utilizadores do VSA a detetarem servidores infetados e prometeu que, em 24 a 48 horas, estaria em condições de repor serviço, para depois assegurar versões atualizadas do software, mas nem tudo aconteceu como esperado (veja aqui a cronologia de comunicação da Kaseya sobre o desastre cibernético).

Face a dificuldades técnicas que foi encontrando dia após dia – e que até justificaram, por parte do CEO Fred Voccola, num vídeo em que transparece claro estado de exaustão, a oferta de apoio financeiro às pequenas empresas que foram vítimas indiretas do ataque -, a tecnológica norte-americana só conseguiu reiniciar os servidores uma semana depois.

Os criminosos do REvil, grupo de hackers cuja origem os especialistas associam à Rússia, é a entidade a quem é atribuída a autoria do ataque informático. A imprensa especializada refere também que os cibercriminosos que lançaram o ransomware já pediram resgate de 70 milhões de dólares a quem quiser pagar para aceder à chave (descodificador) que permitiria recuperar os dados roubados (encriptados). A comunicação dos piratas faz-se normalmente pela deepweb, o lado negro da internet (inacessível aos browsers mais comuns).

Entretanto, de acordo com nota divulgada no canal aberto pela Kaseya para updates ao incidente de crise, a empresa adiantou que os pacotes contendo atualizações para corrigir as vulnerabilidades (ou remediar as falhas) de segurança no VSA começariam a ser distribuídos domingo (11 de julho).

Escalada nos montantes de extorsão

Um relatório da Coveware, especialista em resposta a incidentes de tipo ransomware (ataques com intenção de cobrar resgate), indica que, além da extorsão e em troca da descodificação (chave para recuperar dados), esta ameaça às vulnerabilidades cibernéticas mostra nova apetência para o roubo de informação empresarial.

O relatório compila dados (de valores reclamados por autores dos ataques) no primeiro trimestre de 2021, em média, o prémio de resgate cresceu 43% face ao último trimestre de 2020, para uma média (aritmética) de 220,3 mil dólares, enquanto o valor pago (em mediana) rondou 78,4 mil dólares, mais 58% face aos últimos três meses do ano passado.

No mesmo estudo, a Coveware detalha famílias de ransomware mais utilizadas neste tipo de ameaça e a forma como afetam funcionalidades informáticas (redes e PC), consoante dimensão das empresas e organizações escolhidas como alvo, e lista também principais variantes de ransomware utilizadas e setores económicos mais atacados, bem como duração dos incidentes.

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Fidelidade destaca-se em Angola no crescimento de lucros

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2021

A sucursal do grupo Fidelidade, terceira por quota de mercado em Angola, registou incremento de 114% no lucro anual. Em 2020, o resultado conjunto das quatro maiores passou de prejuízo a lucros.

A Fidelidade Seguros, filial angolana do grupo segurador líder em Portugal, mais que duplicou lucros anuais, posicionando-se entre as três companhias com maior crescimento do resultado líquido em 2020.

Ao fechar o exercício com um lucro de 1 045 mil milhões de kwanzas (1,35 milhões de euros à taxa de câmbio corrente), a Fidelidade apresentou crescimento anual de 114% face a 2019, um crescimento relativo destacado entre as três maiores operadoras do mercado angolano, onde a Fidelidade é 3ª maior, com 12,2% de quota, precedida apenas da estatal Ensa (34,96%) e da Sanlam (ex-Saham), com 13,64%, de acordo com informação do organismo angolano de supervisão do setor (Arseg) relativos a 2019.

De acordo com o relatório e contas de 2020 da Fidelidade Angola, a companhia faturou mais de 29 mil milhões de Kz de prémios brutos emitidos, um crescimento de 28,8% face ao volume de negócio em 2019. Ainda, segundo a seguradora liderada Armando Mota (presidente executivo), a Fidelidade encerrou o exercício com uma quota de 15% em Angola, a ganhar 0,3%.

Em 2020, o lucro das três maiores privadas do mercado angolano ascendeu a um global de 6,87 mil milhões de kwanza (Kz) em 2020, equivalente a 8,87 milhões de euros ou mais 61% comparativamente ao agregado de 2019, somando cerca de 81,15 mil milhões de Kz em prémios emitidos (cerca de 104,8 milhões de euros), ou mais 28% na comparação anual.

A Saham Angola Seguros (atualmente redenominada Sanlam), segunda maior do mercado, regressou aos lucros ao registar um resultado líquido de 713 milhões Kz, a comparar com 324 milhões de prejuízos de 2019. Segundo detalha o semanário local Expansão, com base nos relatórios e contas das companhias, a Nossa Seguros, quarta no ranking angolano (11% de quota), cresceu lucros 25% para 5.118 milhões Kz face aos 4.100 milhões apresentados em 2019.

Incluindo os resultados da estatal Ensa (17,67 mil milhões Kz), líder local e atualmente em processo de privatização, o lucro das quatro maiores seguradoras, que representam 70% de quota conjunta no mercado segurador angolano, aproximou-se de 24,55 milhões Kz em 2020 face a prejuízo conjunto de 5.265 milhões Kz um ano antes.

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Manifestantes pedem redução do preço dos combustíveis no centro de Lisboa

  • Lusa
  • 11 Julho 2021

À partida, marcada para as 15:00, eram cerca de 200 as pessoas que se encontravam no Saldanha, constatou a agência Lusa no local.

Várias dezenas de pessoas manifestaram-se este domingo pelas ruas de Lisboa contra o preço dos combustíveis, com a organização a considerar a situação “insuportável e insustentável” para o país e a exigir uma redução dos valores.

Gritando palavras de ordem como “o Estado que mente põe a gente doente”, “nós só queremos os impostos a baixar”, “a gasolina está cara”, “chega de valores abusivos”, “isto é um assalto” ou “Governo baixa o gasóleo”, os manifestantes saíram da Praça do Saldanha até ao Marquês de Pombal e desceram a Avenida da Liberdade, em direção ao Rossio.

Uma faixa cor de vinho, em que se lia “Não há gota para esta palhaçada”, encabeçava a coluna de manifestantes a pé, seguida por outros tantos que se faziam transportar de mota, acompanhados de perto pela PSP.

À sua frente, o camião negro da organização, que entoava as palavras de ordem repetidas pelos manifestantes, agitava bandeiras, entre as quais do Movimento Cumprir Portugal.

Em declarações à agência Lusa quando a comitiva passava no Marquês de Pombal, Tomé Cardoso, da organização, explicou que a manifestação estava a “decorrer muito bem”, tendo uma “grande adesão”. O representante frisou que os manifestantes protestam contra os elevados preços dos combustíveis, salientando que não vão parar até terem uma resposta do Governo.

Não vamos parar até baixarem os combustíveis. Vamos estar na rua daqui a 15 dias se não tivermos resposta e nos 15 dias seguintes, sempre aos domingos”, frisou. Tomé Cardoso adiantou à Lusa não ter dados sobre os protestos no Porto, que decorrem ao mesmo tempo, salientando que durante a manhã, em Faro, houve perto de duas centenas de pessoas a manifestar-se.

Na convocatória divulgada na rede social Instagram e no comunicado enviado à comunicação social, os organizadores lembraram que os preços dos combustíveis dispararam para o valor “mais elevado dos últimos 10 anos” num ano “especialmente difícil para as famílias portuguesas”.

“Portugal está no top 5 dos países com os combustíveis mais caros, sendo que 60% do valor que pagamos por cada litro se deve à carga fiscal portuguesa”, referem, sublinhando que Portugal “está entre os seis países da União Europeia com o salário médio mais baixo”. Até às 17:00 as autoridades não divulgaram dados sobre a manifestação.

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Branson regressa à Terra: “É a experiência de uma vida”

  • ECO
  • 11 Julho 2021

11 de julho de 2021 será recordado como o dia em que se realizou o primeiro voo turístico ao espaço. Richard Branson já regressou à Terra, tendo o voo sido bem sucedido.

Richard Branson foi bem sucedido na sua primeira viagem turística ao espaço, tendo já regressado à Terra, no estado norte-americano de Novo México. Enquanto ainda estava no foguetão no espaço, o milionário britânico disse que esta era uma “experiência de uma vida”.

Agora estou a olhar para baixo para o bonito spaceport [aeroporto do espaço]“, afirmou Branson na filmagem em direto divulgada pela Virgin Galactic, a empresa que detém e que desenvolveu este turismo espacial. O milionário britânico aproveitou para dar os “parabéns” a todos os que criaram um “lugar tão bonito”.

Bem-vindos ao despertar de uma nova era espacial“, escreveu posteriormente na sua conta de Twitter o agora astronauta. Este é o primeiro passo para que o turismo espacial se torne uma realidade através da Virgin Galactic. Há ainda outras empresas com o mesmo propósito, como é o caso da Blue Origin de Jeff Bezos ou a SpaceX de Elon Musk.

Já na Terra, Richard Branson falou ao público e deixou a garantia de que tornará o turismo espacial “mais acessível” através da Virgin Galactic. “Imaginem um mundo onde pessoas de todas as idades, de qualquer contexto, de qualquer lado, de qualquer género e de qualquer etnia tenham acesso igual ao espaço“, afirmou, finalizando com uma mensagem para as gerações mais novas: “Se tem um sonho, agora é a altura para o concretizar”.

Branson também fez um anúncio no seu discurso: qualquer pessoa poderá ter acesso a uma viagem ao espaço através de um sorteio a que se pode candidatar ao doar para uma organização de caridade.

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Canal do Suez anuncia receita recorde apesar de bloqueio do Ever Given

  • Lusa
  • 11 Julho 2021

O presidente da Autoridade do Canal do Suez não faz referência no comunicado ao bloqueio de seis dias causado pelo porta-contentores Ever Given, que ficou atravessado na via.

A Autoridade do Canal do Suez indicou este domingo ter tido uma receita recorde no ano fiscal 2020-2021, cerca de 5.840 milhões de dólares (4,9 mil milhões de euros), apesar do bloqueio do navio cargueiro Ever Given.

Aquela receita, a maior da história do canal, representa um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior, adiantou a autoridade egípcia, presidida pelo almirante Osama Rabie, num comunicado, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

A autoridade gestora da via navegável que liga o mar Mediterrâneo ao mar Vermelho revelou ainda que durante o primeiro semestre deste ano obteve uma receita de 3.000 milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado

“As políticas flexíveis de promoção e de preços da autoridade têm sido bem-sucedidas” e ajudaram a “reduzir o impacto negativo da crise do coronavírus”, disse Rabie, adiantando que foi possível “manter as taxas de trânsito de navios no canal e ganhar a confiança dos clientes”.

O presidente da Autoridade do Canal do Suez não faz referência no comunicado ao bloqueio de seis dias causado pelo porta-contentores Ever Given, que ficou atravessado na via. O navio abandonou o canal esta semana após ter estado mais de três meses retido, e depois de as autoridades egípcias e o seu proprietário terem chegado a um acordo “confidencial”.

O bloqueio do canal durante quase uma semana significou perdas de entre 72 e 90 milhões de dólares (60,6 e 75,7 milhões de euros), segundo a autoridade, que exigiu inicialmente uma compensação de 916 milhões de dólares (772 milhões de euros) pelos prejuízos causados. Posteriormente, terá concordado reduzir a indemnização para os 550 milhões de dólares (463 milhões de euros).

O acidente teve efeitos na economia a nível mundial, dado que cerca de 12% do comércio marítimo internacional passa pelo Canal do Suez.

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Iniciativa Liberal diz que Vítor Fernandes não tem condições para liderar Banco do Fomento

O gestor nomeado pelo Governo para liderar o Banco de Fomento não tem condições para o fazer, diz a Iniciativa Liberal, após se conhecer as ligações ao caso judicial de Luís Filipe Vieira.

A Iniciativa Liberal considera que Vítor Fernandes, o nome escolhido pelo Governo para liderar o Banco de Fomento, não tem condições para desempenhar esse cargo. Em comunicado, o partido justifica a posição com a associação ao processo Cartão Vermelho, que envolve Luís Filipe Vieira, o qual ficou proibido de contactar com o gestor no âmbito das medidas de coação definidas pelo tribunal.

Face aos desenvolvimentos das últimas semanas, a Iniciativa Liberal considera que não existem quaisquer condições para que o chairman escolhido pelo Governo para o recém-criado Banco de Fomento possa desempenhar tais funções“, afirmam os liberais em comunicado divulgado este domingo. Para o partido liderado por João Cotrim Figueiredo a ligação a Vieira “fragiliza irremediavelmente a sua posição e compromete qualquer possibilidade de continuidade”.

Além disso, a Iniciativa Liberal recorda que “Vítor Fernandes, acompanhando Armando Vara e Carlos Santos Ferreira, foi indicado pela Caixa Geral de Depósitos como Administrador do BCP no contexto da manobra de tomada de poder no Banco, operação com evidentes motivações políticas e que está, ela própria, em análise no âmbito de investigações atualmente em curso”.

Assim, perante estes indícios, o partido considera o Governo tem a “responsabilidade de agir com a urgência que a situação impõe e de assegurar que as questões que envolvem o Chairman indigitado não acabam por prejudicar gravemente a imagem e a credibilidade do próprio Banco de Fomento“. Ou seja, sugere que o Executivo deve retirar o nome de Vítor Fernandes, que está a ser (re)avaliado por parte do Banco de Portugal. Antes de ser conhecido este processo, faltava a “luz verde” da Cresap.

Vítor Fernandes foi o nome escolhido pelo ministro da Economia para liderar o novo Banco de Fomento. Após ter passado no processo de Fit & Proper do Banco de Portugal, falta ainda o parecer da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap) para a conclusão do processo de nomeação da nova equipa de gestão do Banco Português de Fomento. O processo poderá agora ser interrompido caso o Executivo decida atuar perante as críticas de, pelo menos, Bloco e IL.

No mesmo comunicado, os liberais assinalam “o papel fundamental que o Banco de Fomento vai assumir na gestão dos fundos europeus que o país irá receber nos próximos anos exige que os titulares dos seus órgãos de topo apresentem um perfil de absoluta idoneidade” e recorda que “já tinha manifestado a sua preocupação relativamente à possibilidade de o Banco de Fomento constituir um veículo para a colocação de clientelas políticas“.

“O mesmo sistema que promoveu a ocupação da Banca com o objetivo de obter favorecimento político não pode continuar a utilizar peões de idoneidade posta em causa para controlar fundos avultados em seu favor”, conclui a Iniciativa Liberal.

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Comporta Perfumes lança “Home Stories Collection”

A marca portuguesa de fragrâncias de luxo entra no segmento dos perfumes para a casa. Veja o vídeo e conheça o trabalho que foi feito para criar novos ambientes e experiências.

Depois do sucesso com a linha de perfumaria, a Comporta Perfumes acaba de lançar a “Home Stories Collection”, uma linha de fragrâncias para a casa que traz diferentes experiências. Pedro Dias, CEO da marca, explica em entrevista que já havia procura por parte do mercado, mas que a pandemia veio acelerar as oportunidades do negócio, agora que passámos a valorizar mais o tempo que passamos em casa.

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Esta casa é como um girassol. Mexe-se para produzir mais e melhor energia limpa

  • Capital Verde
  • 11 Julho 2021

Uma casa sustentável, com energia verde e inteligência artificial? Parece do futuro, mas já existe em Matosinhos, pela mão da Iberdrola.

A Iberdrola inaugurou, em Matosinhos, uma casa que gira em função do sol, movida a energia verde e ligada a sistemas de inteligência artificial. Aberta às visitas do público, trata-se de um protótipo de casa adaptada a uma Smart Store, com tecnologia portuguesa patenteada em 77 países. De acordo com a elétrica espanhola, esta inovação permite vislumbrar uma casa típica de um futuro próximo, assente num modelo de sustentabilidade energética e completamente adaptada à mobilidade elétrica.

A nova infraestrutura diferencia-se por ser rotativa. Ou seja, é uma casa inspirada no movimento de um girassol e roda para criar zonas de sombra no verão, aumentar a exposição solar no inverno e assim potenciar a eficiência energética. A inauguração contou com a presença do secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, e Rui Afonso, country manager da Iberdrola em Portugal. O evento marcou também a instalação do primeiro posto de carregamento ultrarrápido de 150 kW na Área Metropolitana do Porto.

Enquanto acompanha o movimento do sol, o edifício inteligente produz energia limpa através de painéis fotovoltaicos instalados, que alimenta toda a infraestrutura, desde o seu movimento de rotação a todos os equipamentos domésticos e aplicações tecnológicas no seu interior.

Além disso, a casa dispõe, ainda, de cinco postos de carregamento de viaturas elétricas no exterior, cuja energia provém também dos painéis solares domésticos e que estarão em exploração por um período de 10 anos.

No interior da casa os visitantes encontram exemplos de aplicações tecnológicas alimentadas com energia proveniente de fontes renováveis, como um sistema de monitorização por wi-fi do perfil de consumo e produção, e a app wallbox, que permite gerir remotamente as sessões de carregamento e consultar as estatísticas de consumo.

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