Juiz autoriza ausências de Salgado no julgamento

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

Na segunda sessão de julgamento do ex-líder do BES, por três crimes de abuso de confiança, o magistrado confirmou à defesa que um arguido não é obrigado a estar presente nas sessões.

No início da segunda sessão do julgamento de Ricardo Salgado — por três crimes de abuso de confiança — o juiz presidente Francisco Henriques confirmou que os “arguidos não são obrigados a estar presentes”, sendo que o “coletivo só impõe a presença do arguido na última sessão para ele prestar as últimas declarações, se o quiser fazer”, disse referindo-se a Ricardo Salgado. Contudo, realçou as “particulares circunstâncias” causadas pela pandemia em Portugal.

“Nos termos da lei n.º 1-A/2020, o arguido, neste caso, nem é obrigado a vir à última. Neste caso, esta lei concede-lhe uma causa de justificação e ele não é obrigado a comparecer. Não sendo obrigado, o tribunal (…) não considera imprescindível a sua presença. O julgamento prossegue sendo o arguido representado pelos mandatários”, disse o presidente do coletivo de juízes.

Na sequência da posição expressa pelo presidente do coletivo, o advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho, vincou que “foi essa a razão pela qual o arguido não compareceu” e acrescentou: “A defesa mantém tudo o que disse sobre essa matéria e a interpretação da lei, e reafirma tudo o que já disse no que respeita às irregularidades invocadas”.

O ex-banqueiro, de 77 anos, voltou a não comparecer na segunda sessão de julgamento desta quinta-feira, no Campus da Justiça, tal como havia ocorrido na primeira sessão do julgamento, realizada na última terça-feira. Os advogados de defesa de Ricardo Salgado já tinham invocado anteriormente as regras em vigor de prevenção à covid-19 para este poder exercer o direito a não vir ao tribunal.

A defesa do antigo líder do BES tinha também alegado nulidades e irregularidades na contestação à acusação, por discordar que o julgamento, nomeadamente a audição de testemunhas, se realize sem a presença do arguido, ausência que diz estar justificada pela lei em tempo de pandemia.

Ricardo Salgado responde por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros, no âmbito do processo Operação Marquês.

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Da Apple à EDP Renováveis: quais são as maiores empresas do mundo? E em Portugal?

Qual a maior empresa do mundo: Apple, Microsoft, Saudi Aramco ou Google? E em Portugal: EDP, EDP Renováveis, Galp ou BCP? Divulgámos o ranking das maiores cotadas mundais e nacionais.

Facebook foi a última tecnológica a entrar no restrito clube de companhias com valor acima do bilião de dólares. Mas a rede social fundada por Mark Zuckerberg está longe de ser a maior empresa do mundo em termos de valor em bolsa. Quão longe? Muito longe. Ou melhor, está a uma distância de 1,4 biliões de dólares da maior cotada do mundo, a Apple.

Na verdade, a mais famosa rede social do mundo é “apenas” a sexta no ranking das maiores companhias em bolsa, com uma avaliação de 1,005 biliões de dólares.

Das cinco cotadas que o Facebook tem à sua frente nesta lista, apenas uma não atua no setor da tecnologia: a companhia petrolífera saudita Saudi Aramco, que fez a sua estreia na bolsa há menos de dois anos, está no quarto lugar do ranking, encontrando-se avaliada atualmente em 1,86 biliões de dólares a preços de mercado. As tecnológicas dominam grande parte das nossas vidas e também estão no topo das preferências dos investidores, tendo reforçado o seu protagonismo com a pandemia.

Apple e Microsoft têm disputado o título de cotada mais valiosa do mundo, sendo que o trono pertence atualmente à fabricante dos iPhones, com uma capitalização bolsista de 2,405 biliões de dólares. Com uma avaliação de 2,1 biliões, a Microsoft está mesmo aí à espreita de um deslize da tecnológica liderada por Tim Cook.

O top-10 tem sobretudo companhias americanas. São sete em dez. Além da Apple, Microsoft, Amazon e Facebook, há que contar ainda com a Alphabet (dona do Google), Berkshire Hathaway, e Tesla que apresentam valores de mercado de 1,7 biliões, 635 mil milhões e 624 mil milhões de dólares, respetivamente.

Outro dado que salta à vista: nenhuma das dez maiores companhias mundiais é europeia. As restantes vêm da Ásia. A Arábia Saudita surge representada com a Saudi Aramco, a China tem a Tencent (771 mil milhões), o maior portal de serviços de internet da China. A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (614 mil milhões) fecha o ranking. Mas com os altos e baixos da bolsa, tudo pode mudar de um dia para o outro.

Maiores cotadas do mundo

Fonte: Reuters

E por cá?

O tamanho é… relativo. Portugal também tem os seus gigantes da bolsa, mas nada comparável com as maiores companhias do mundo. O PSI-20, o principal índice português, conta com as principais cotadas com bandeira nacional. No seu conjunto, as 17 cotadas que integram o índice, estão avaliadas em 69 mil milhões de euros.

Há sobretudo duas empresas que se destacam: a EDP Renováveis e a casa-mãe EDP. A primeira apresenta um valor de mercado de 19,7 mil milhões de euros e a segunda está avaliada em 18,4 mil milhões. Ou seja, as duas valem mais de metade do PSI-20.

A seguir surge a Jerónimo Martins. A retalhista dona do Pingo Doce – embora o principal negócio esteja na Polónia, com a Biedronka – regista uma capitalização bolsista pouco acima dos 10,3 mil milhões. A Galp é a quarta cotada nacional mais valiosa, com um preço de mercado de 7,13 mil milhões.

O lote das cinco empresas mais valiosas deixou de integrar o BCP, que foi substituído pela Navigator. A papeleira tem um valor de mercado de 2,12 mil milhões de euros, uma avaliação próxima, ainda assim, daquela que os investidores atribuem ao banco liderado por Miguel Maya.

Maiores empresas nacionais

Fonte: Reuters

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Detenção de Luís Filipe Vieira faz eco na imprensa internacional

  • Tiago Lopes
  • 8 Julho 2021

Detenção do presidente do Benfica não passou despercebida na imprensa internacional. Um pouco por toda a Europa, a notícia mereceu destaque nos jornais estrangeiros.

A detenção de Luís Filipe Vieira está a receber a atenção da imprensa internacional. O presidente do Benfica foi detido esta quarta-feira, no seguimento de uma investigação relacionada com suspeitas de burla, abuso de confiança e branqueamento de capitais.

Para além de Vieira, também Tiago Vieira, filho do presidente encarnado, Bruno Macedo, conhecido empresário ligado há vários anos ao clube, e José António dos Santos, acionista do Benfica e conhecido por “Rei dos Frangos”, foram detidos.

Depois de a notícia ter sido conhecida esta notícia, as reações não se fizeram esperar. Em Espanha, Brasil, França, Itália, entre outros, a imprensa destacou a detenção do presidente do Benfica.

O desportivo francês L’Équipe escreve “Le président de Benfica, Luis Filipe Vieira, arrêté” (O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, é preso).

A Reuters também dedica um artigo à detenção de Vieira com o título “Benfica club president detained in tax fraud probe” (Presidente do Benfica detido em investigação de fraude fiscal), onde explica os pormenores da detenção avançados pela comunicação social portuguesa.

O desportivo espanhol AS escreve o título “Luís Felipe Vieira, presidente del Benfica, há sido arrestado por fraude fiscal” (Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, foi detido por fraude fiscal).

No Brasil, a notícia também não passou despercebida, onde vários jornais lembraram que o presidente que “roubou” Jorge Jesus ao Flamengo foi detido. Exemplo disso é a notícia da Globo, com o título “Responsável por contratação de Jorge Jesus, presidente do Benfica é detido por suspeita de corrupção”.

Outro jornal espanhol, a Marca, escreve “Detenido el presidente del Benfica por posibles delitos fiscales” (Detido o presidente do Benfica por possível fraude fiscal).

Por fim, o jornal italiano Calcio e Finanza escreve “Benfica, arrestato a Lisbona il presidente Luis Felipe Vieira” (Benfica, presidente Luís Filipe Vieira preso em Lisboa).

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Novo ano letivo arranca a 14 de setembro. Veja o calendário

Ministério da Educação já anunciou as datas para o arranque do ano letivo 2021-2022. Alunos regressam à escola em meados de setembro. Datas de provas de aferição estão definidas.

O Governo já definiu o calendário escolar para o próximo ano letivo de 2021-2022, que arranca entre 14 e 17 de setembro para os estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e do ensino básico e secundário. No ensino especial particular, o ano escolar deverá iniciar-se entre 2 a 7 de setembro, com conclusão prevista para 30 de junho de 2022, a mesma data de conclusão para o da educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico.

Os alunos do ensino público regressam à escola entre 14 a 17 de setembro com o primeiro período a decorrer até 17 de dezembro, com a segunda metade do ano escolar a decorrer entre 3 de janeiro e 5 de abril de 2022 e o terceiro período a arrancar a 19 de abril, com datas de término do ano escolar diferenciadas consoante o nível escolar dos alunos. Assim, os alunos que frequentem o 9.º, 11.º e 12.º têm conclusão prevista para 7 de junho, enquanto os alunos entre o 5.º e o 10.º anos deverão terminar o ano letivo a 15 de junho. Já no caso dos alunos do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico, o ano letivo decorre até ao final do mês de junho.

Para os estabelecimentos particulares de ensino especial o início do ano está previsto entre 2 e 7 de setembro com o primeiro período a decorrer até 29 de dezembro de 2021. O regresso faz-se a 3 de janeiro de 2022 com término do ano escolar aponta para 30 de junho.

O ministério da Educação já definiu igualmente quais os períodos de pausas letivas. No pré-escolar e ensino básico e secundário o período de férias de Natal está previsto entre 20 a 31 de dezembro de 2021, com a segunda pausa escolar agendada para 28 de fevereiro e 2 de março de 2022 e, a últimas férias entre 6 e 18 de abril do próximo ano.

Datas de exames e provas de aferição definidas

Pais e alunos ficaram igualmente a saber, esta quinta-feira, quais as datas previstas para o período de exames, com as provas de aferição do ensino básico a arrancar entre 2 e 11 de maio de 2022 para o 2º ano de Educação Artística e Educação Física, e entre 17 e 27 de maio para o 5ª ano de Educação Visual e Tecnológica e para o 8ª ano de Educação Física; a 3 de junho seguem as provas de aferição para o 8ª ano de Português, do Português Língua Segunda e do 5ª ano de Matemática e Ciências Naturais; a 8 de junho é a vez dos alunos do 8.º ano realizarem as provas de História e Geografia; a 15 de junho cabe aos alunos do 2.º testarem os conhecimentos de Português e Estudo do Meio, com as últimas provas de aferição para o 2.º ano de Matemática e Estudo do Meio previstas para 20 de junho.

A primeira fase das provas finais de ciclo estão previstas decorrer nos dias 17 de junho, 21 e 23 de junho – para o 9.º ano de PLNM, de Matemática, de Português e Português Língua Segunda, respetivamente – cm a afixação de pautas a acontecer a 11 de julho e a afixação de reapreciação de processos a 12 de agosto.

A segunda fase decorre nos dias 20 e 22 de julho – 9.º de Matemática e de Português, Português Língua Segunda e PLNM – com a afixação de pautas a 5 de agosto e da afixação dos processos de reapreciação a 29 de agosto.

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Fundo do BPI paga mais de 40 milhões por edifício da Makro em Alfragide

Makro Portugal, em conjunto com a Metro Properties, vendeu o edifício onde está instalada, em Alfragide, ao fundo Imofomento, detido pelo BPI.

O BPI, através do fundo Imofomento, acaba de comprar o edifício da Makro em Alfragide, numa operação que ficou fechada por mais de 40 milhões de euros. A retalhista vai continuar no edifício como arrendatária, num processo chamado de sale&leaseback.

Em conjunto com a Metro Properties, a Makro Portugal vendeu o edifício de 25.400 metros quadrados onde se encontra ao fundo Imofomento, gerido pelo BPI Gestão de Ativos. Da área total do imóvel, 21.000 metros quadrados são de loja e 4.400 metros quadrados são escritórios.

Esta operação, fechada por mais de 40 milhões de euros, foi realizada em regime de sale&leaseback, ou seja, a Makro vendeu, mas vai continuar no edifício como arrendatária, “garantindo a sua operação naquela localização a longo prazo”.

Como refere David Antunes, CEO da Makro Portugal, “esta transação comprova o excelente resultado” que a empresa “tem conseguido ao longo dos últimos anos, em especial durante o período pandémico”.

Do lado da JLL, que assessorou a operação, Fernando Ferreira, Head of Capital Markets, descreve o processo como “muito competitivo, tendo o ativo gerado bastante interesse entre os investidores”. Foi uma “oportunidade de investimento muito atrativa”.

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Os benefícios da automação nos processos contabilísticos e de reporte financeiro

  • ECO + EY
  • 8 Julho 2021

Rui Carvalho, Associate Partner EY, Global Compliance & Reporting, explica a implementação do Robot Process Automation na área financeira e deixa alguns exemplos.

A transformação dos departamentos financeiros, nomeadamente no contexto atual de pandemia, tem estado assente na forte dinâmica da evolução tecnológica e digital. De facto, as soluções tecnológicas disponíveis no mercado, quer sejam produtos “chave na mão” ou soluções customizáveis, abrem espaço a uma multiplicidade de oportunidades que se traduzem numa preciosa mais-valia para o funcionamento das organizações, em especial dos seus departamentos financeiros, que se tornam assim mais ágeis e versáteis.

Rui Carvalho, Associate Partner EY, Tax Services – Global Compliance & Reporting

As tarefas adstritas aos departamentos financeiros são na sua maioria caracterizadas por processos recorrentes (mensais, trimestrais, anuais, etc), muitas das vezes associados a um grande volume de tratamento de informação e com prazos muito reduzidos entre a obtenção dos dados e os timings para o reporte (contabilístico ou fiscal). São também processos com baixo valor acrescentado naquilo que tem que ver com o processamento dos dados e informação, mas que representam, na sua maioria, um dispêndio considerável de horas por parte das equipas da área financeira e de controlo de gestão.

"A capacidade e disponibilidade de um robô para executar tarefas é de 24 horas por dia, 7 dias por semana e este é claramente um dos principais benefícios do RPA, uma vez que permite uma aceleração na execução de processos time consuming e repetitivos.”

Rui Carvalho

Associate Partner EY, Global Compliance & Reporting

As organizações têm visto na automação, nomeadamente através de tecnologias como o RPA (Robot Process Automation), um forte aliado na melhoria da produtividade, controlo, organização, segurança e qualidade dos processos financeiros, aliado também a uma maior tempestividade na resposta às necessidades dos seus stakeholders.

O RPA pode ser definido como um robot que emula a ação humana com os mais diversos sistemas e aplicações, executando as ações e tarefas para o qual foi programado, de uma forma consideravelmente mais rápida e eficiente. A capacidade e disponibilidade de um robô para executar tarefas é de 24 horas por dia, 7 dias por semana e este é claramente um dos principais benefícios do RPA, uma vez que permite uma aceleração na execução de processos time consuming e repetitivos.

A implementação de RPA na área financeira será tão mais adequada em processos que:

  • Sejam maioritariamente manuais;
  • Envolvam uma considerável intervenção humana;
  • Envolvam interação com diferentes sistemas;
  • Sejam morosos, repetitivos e propensos a erro;
  • Representem uma elevada carga administrativa e sejam processos estruturados, com regras ou critérios definidos.

Atendendo a estas características, são vários os exemplos de aplicação de RPA nos processos contabilísticos e de reporte, a saber:

  • Extração de dados de documentos estruturados (ex: faturas, notas de crédito, etc.) e não estruturados (ex: contratos) e/ou recolha e consulta de documentos em diferentes plataformas (ex: recibos verdes no Portal da Autoridade Tributária);
  • Preparação e preenchimento de declarações fiscais;
  • Automação de registos contabilísticos, nomeadamente rotinas de registos recorrentes com grande volume de dados (ex: alocações de gastos por centros de custo, processamento salarial, estimativas de férias, depreciações e amortizações, entre outros);
  • Validação e reconciliação de contas, nomeadamente reconciliação bancárias, bem como validação de todo o processo de fecho da contabilidade mensal/anual;
  • Preparação de reportes financeiros mensais de apoio à gestão;
  • Preparação de demonstrações financeiras;
  • Automação do processamento salarial (recolha da informação a montante, processamento e validação do output final);
  • Gestão de pedidos de aprovação (ex: aprovação de ordens de encomenda e faturas).

"A aplicação de RPA em micro processos permite ganhos quase imediatos, numa lógica de quick-wins, gerando-se assim uma cultura de transformação digital nas organizações, que é naturalmente acelerada em resultado da visibilidade e perceção das equipas sobre o potencial desta tecnologia e valor acrescentado aportado aos processos.”

Rui Carvalho

Associate Partner EY, Global Compliance & Reporting

A aplicação de RPA a este tipo de processos, por via de parceiros (num regime de outsourcing ou co-sourcing) tem-se materializado numa diminuição clara dos tempos de preparação e conclusão dos mesmos, libertando recursos para tarefas de maior valor acrescentado. Adicionalmente, a escalabilidade deste tipo de soluções permite acomodar facilmente aumentos de volumes de dados a processar, garantindo, ainda assim, a qualidade do processamento e redução da probabilidade de ocorrência de erros, sem afetar naturalmente o tempo incorrido pelas equipas alocadas à área financeira.

Os benefícios evidentes do RPA, aliados à facilidade e flexibilidade na sua implementação, tem permitido a aplicação desta tecnologia não apenas em processos de grande dimensão, mas também em micro processos da área financeira. Ainda que possam representar ganhos de tempo não tão materiais per si, estes micro processos acabam por representar, face à sua recorrência e volume e no seu conjunto, uma redução bastante material no tempo despendido pelas equipas nos diversos ciclos de trabalho da área financeira.

A aplicação de RPA em micro processos permite ganhos quase imediatos, numa lógica de quick-wins, gerando-se assim uma cultura de transformação digital nas organizações, que é naturalmente acelerada em resultado da visibilidade e perceção das equipas sobre o potencial desta tecnologia e valor acrescentado aportado aos processos.

Para saber mais sobre Tax & Finance, visite a página da EY. Se tiver interesse, subscreva aqui as comunicações da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc).

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Sampaio da Nóvoa exonerado de embaixador na UNESCO por limite de idade

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exonerou António Sampaio da Nóvoa do cargo de embaixador de Portugal na Organização para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) por limite de idade.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exonerou António Sampaio da Nóvoa do cargo de embaixador de Portugal na Organização para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) por limite de idade.

Segundo o decreto publicado no Diário da República, o Presidente exonera, sob proposta do Governo, Sampaio da Nóvoa do cargo de representante permanente junto da UNESCO, em razão do limite de idade.

Como embaixador de Portugal na UNESCO, Sampaio da Nóvoa esteve envolvido na proclamação do dia 05 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Foi também durante o seu mandato que o Palácio de Mafra e do Bom Jesus de Braga foram classificados como Património Cultural Mundial da UNESCO, e que o Carnaval de Podence foi incluído na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

A nomeação de Sampaio da Nóvoa para chefiar a missão permanente de Portugal junto da UNESCO foi aprovada pelo Governo em fevereiro de 2018, tendo sido então contestada pela Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses, que manifestaram “completa surpresa e estranheza” perante esta escolha.

Na altura, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, sublinhou que a escolha de Sampaio da Nóvoa se deveu, entre outras razões, ao facto de o ex-reitor da Universidade de Lisboa ser uma “autoridade internacionalmente reconhecida” na educação.

O ministro explicou então que a nomeação de Sampaio da Nóvoa para embaixador da UNESCO dava continuidade “à tradição portuguesa” de apenas em casos muitos raros designar para o cargo de embaixadores personalidades que não são diplomatas.

Pela UNESCO passaram “embaixadores ditos políticos” como Maria de Lurdes Pintassilgo, José Augusto Seabra, Manuel Maria Carrilho, recordou então Santos Silva. Sampaio da Nóvoa ficou em segundo lugar nas presidenciais de 2016, que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República.

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Comissão Europeia multa Volkswagen e BMW em 875 milhões de euros

Em causa estão acusações de cartel no âmbito de uma investigação relacionada com o uso de "dispositivos fraudulentos" para enganar testes de emissões.

A Comissão Europeia aplicou uma multa total de 875 milhões de euros ao Grupo Volkswagen e à BMW, no âmbito de uma investigação a violações das leis da concorrência, que envolvia mais uma fabricante automóvel, avança a Reuters (conteúdo em inglês). Em causa estão acusações de quartel no uso de “dispositivos fraudulentos” ilegais para enganar testes de emissões. A BMW já aceitou pagar 373 milhões de euros.

“As cinco fabricantes de automóveis Daimler, BMW, Volkswagen, Audi e Porsche possuíam tecnologia para reduzir as emissões prejudiciais para além do que era legalmente exigido pelos padrões de emissões da UE. Mas evitaram competir usando todo o potencial desta tecnologia para limpar melhor do que o exigido, disse a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, citada em comunicado.

A Volkswagen, Audi e Porsche (pertencentes ao Grupo Volkswagen) e BMW acabaram multadas num total de 875 milhões de euros, enquanto a Daimler acabou por ser ilibada por não se ter provado a existência de cartel, diz a Reuters.

A BMW anunciou esta quinta-feira que concordou com o pagamento da multa de 373 milhões de euros, afirmando ter sido inocentada das acusações. “Isto mostra que nunca houve qualquer alegação de manipulação ilegal de sistemas de controlo de emissão pelo BMW Group”, referiu a empresa.

“A decisão de hoje é sobre como a cooperação técnica legítima deu errado. E não toleramos quando as empresas entram em conluio“, acrescentou a Comissária Europeia para a Concorrência.

Em causa está a prática de cartel na definição de padrões para o aditivo Adblue usado em carros a diesel. A BMW diz que as negociações da Adblue aconteceram há dez anos e “não tiveram nenhuma influência nas decisões de produtos da empresa”.

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BCE vai anunciar nova meta de inflação e papel contra alterações climáticas

  • ECO
  • 8 Julho 2021

Banco central liderado por Christine Lagarde prepara mudanças no seu mandato: vai mudar meta da inflação e também irá definir o seu papel contra as alterações climáticas.

O Banco Central Europeu (BCE) vai anunciar esta quinta-feira as conclusões do processo de revisão da sua estratégia que levou a cabo nos últimos 18 meses. A instituição prepara-se para redefinir a meta de inflação e estabelecer o papel que pode desempenhar na luta contra as alterações climáticas.

Esta será primeira revisão estratégica do banco central desde 2003, sendo uma das prioridades desde que Christine Lagarde tomou posso como presidente do BCE, substituindo Mario Draghi no final de 2019.

Em causa estará a meta da inflação para a qual o BCE trabalha e toma as suas decisões, devendo deixar a fórmula atual de “abaixo, mas perto de 2%” para assumir a meta de inflação de 2%.

Sobre as alterações climáticas, parece certo que o BCE irá usar o seu braço de supervisão bancária (Autoridade Bancária Europeia) para forçar as empresas a serem mais transparentes e a divulgarem mais informação relacionadas com o clima.

Neste domínio, poderá estar em cima da mesa o aumento dos requisitos de garantias para empresas poluidoras ou o desvio das compras de ativos em torno das metas climáticas, embora estas medidas tenham gerado maior debate entre os 25 membros do Conselho de Governadores.

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Subida de preços das casas com novos máximos na Zona Euro e UE

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

A subida dos preços da habitação acelerou para 5,8% na zona euro e 6,1% na UE no primeiro trimestre. Na Zona Euro foi a maior subida desde o quarto trimestre de 2006, de acordo com o Eurostat.

A subida dos preços da habitação acelerou para 5,8% na zona euro e 6,1% na União Europeia (UE) no primeiro trimestre, face ao período homólogo, atingindo novos máximos em ambas as zonas, segundo o Eurostat.

Na zona euro, o índice de preços da habitação acelerou para os 5,8% em termos homólogos, mais 0,2 pontos que no trimestre anterior e a maior subida desde o quarto trimestre de 2006.

Na UE, os preços das casas cresceram 1,3 pontos face ao aumento homólogo do trimestre anterior (5,8%), sendo os 6,1% a maior subida desde o terceiro trimestre de 2007.

De acordo com o serviço de estatísticas europeu, face aos últimos três meses de 2020, os preços da habitação aumentaram 1,3% na zona euro e 1,7% na UE.

Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, os maiores aumentos homólogos dos preços das casas no primeiro trimestre de 2021 foram observados no Luxemburgo (17,0%), Dinamarca (15,3%), Lituânia (12,0%), República Checa (11,9%) e Países Baixos (11,3%), tendo apenas recuado em Chipre (-5,8%).

Em comparação com o trimestre anterior, os maiores aumentos foram registados na Estónia (6,6%), Dinamarca (5,8%) e Lituânia (5,0%), enquanto os decréscimos só foram observados em Chipre (-5,8%), Malta (-1,6%) e Eslováquia (-1,2%).

Em Portugal, os preços da habitação subiram 5,2% na variação homóloga e 1,6% em cadeia.

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Portugal é “líder europeu da transição energética”. AIE deixa 7 dicas ao Governo para melhorar

Apesar dos aspetos positivos, a AIE sublinha a dependência de Portugal dos combustíveis fósseis importados, o aumento das emissões poluentes, o peso excessivo das taxas e impostos no preço da luz.

“Portugal é líder europeu na transição energética verde e o trabalho desenvolvido pelo Governo nesta área é um bom exemplo para os outros países europeus”. Foi desta forma que Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia, classificou as mais recentes políticas energéticas e ambientais do país.

Num evento online, que contou com a participação do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, a Agência Internacional de Energia (AIE) analisou os diferentes aspetos da política ambiental portuguesa, apontando os principais aspetos positivos — país pioneiro a anunciar metas de neutralidade carbónica, aposta na produção de hidrogénio verde e no solar fotovoltaico, elevado nível de eletrificação e de produção a partir de fontes renováveis, fim das centrais a carvão em 2021 –-, mas também os aspetos negativos.

Nesta categoria, a AIE identifica a ainda elevada dependência de Portugal dos combustíveis fósseis importados, o aumento das emissões poluentes na última década, o peso excessivo das taxas e impostos no preço da eletricidade para os consumidores domésticos e empresariais, a necessidade urgente de descarbonizar o setor dos transportes, a pobreza energética da população e a baixa eficiência energética dos edifícios no país.

“Portugal continua dependente de combustíveis fósseis importados, que representaram 76% do consumo primário fornecimento de energia em 2019 (43% petróleo, 24% gás natural e 6% carvão). Todo o petróleo, gás natural e carvão consumidos no país são importados. Como resultado do aumento da atividade económica e da elevada presença de combustíveis fósseis no fornecimento de energia, as emissões de gases com efeito de estufa em Portugal aumentaram 13% entre 2014 e 2018″, concluiu a AIE no relatório “Portugal 2021 – Energy Policy Review”.

Numa nota mais positiva, a Agência diz que o PRR apresentado por Portugal a Bruxelas, solicitando 13,9 mil milhões de euros em subsídios e 2,7 mil milhões em empréstimos, “dedica financiamento notável ao setor de energia, com financiamento para mobilidade sustentável, eficiência energética, energias renováveis, descarbonização e bioeconomia”.

“O plano inclui 610 milhões de euros para eficiência energética e energias renováveis ​​em edifícios e 185 euros milhões para apoiar 264 megawatts (MW) de produção de gás renovável (hidrogénio e biometano). A UE estimou que o plano de recuperação e resiliência de Portugal deve resultar numa forte recuperação da pandemia, com o PIB a aumentar 4,1% em 2021 e 4,3% em 2022″, analisa a AIE.

Perante os prós e contras das políticas energéticas de Portugal, a Agência Internacional de Energia deixou ainda no documento sete recomendações principais ao governo de Portugal:

  • Estabelecer uma aliança ampla de stakeholders para impulsionar uma mais rápida implementação das medidas do Roteiro para a Neutralidade do Carbono, do Plano Nacional de Energia e Clima e da Estratégia Nacional de Hidrogénio, e também para dar mais certezas aos investidores sobre a direção das políticas públicas;
  • Acelerar a reforma para alinhar os impostos que incidem sobre a energia com os objetivos de descarbonização. E garantir que o imposto sobre o carbono impulsiona as reduções de emissões em todos os setores;
  • Aumentar a competição entre empresas no mercado liberalizado de eletricidade, removendo barreiras à entrada de novos comercializadores, e facilitar a inovação do mercado para incentivar a resposta à procura, energias renováveis e uma maior eletrificação, garantindo a integridade e segurança do mercado;
  • Dar prioridade à renovação profunda dos edifícios públicos e residenciais, apoiar os consumidores vulneráveis, a fim de reduzir a pobreza energética, aumentar o conforto térmico e acelerar a concretização dos objetivos de descarbonização;
  • Desenvolver uma estratégia clara para a eletrificação rápida, uso de biocombustíveis sustentáveis e hidrogénio verde no setor dos transportes. Reduzir o uso de carros particulares e promover o uso da ferrovia para transportar pessoas entre as grandes cidades e para cargas internacionais.
  • Continuar a trabalhar com Espanha no aumento da capacidade de interconexão elétrica entre os dois países ibéricos e também entre a Península Ibérica e o resto da Europa.
  • Desenvolver uma estratégia para pesquisa, desenvolvimento e demonstração de energia que alinhe a concepção, implementação e financiamento de políticas com a concretização das metas do setor energético para 2030 e das metas de descarbonização para 2050.

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Centro de vacinação “drive-thru” abre hoje no Porto

O Centro de Vacinação "drive-thru", instalado no Queimódromo, entra em funcionamento esta quinta-feira e vai permitir a inoculação de 2.000 pessoas por dia.

O Centro de Vacinação drive-thru, instalado no Queimódromo, no Porto, junto ao Parque da Cidade, entra em funcionamento esta quinta-feira. Este centro terá a capacidade para vacinar duas mil pessoas por dia, avança a autarquia portuense em nota de agenda.

Na inauguração vai estar presente o presidente da Câmara do Porto, o presidente da ARS-N, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de São João e o CEO da UNILABS, que vaão apresentar, no local, o modo de funcionamento deste espaço.

O autarca Rui Moreira, disse no final do mês de junho, em declarações à Lusa, que o Governo dá “luz verde” a centro de vacinação drive-thru no Porto. Rui Moreira acrescentou que esta “estrutura vai permitir diminuir a carga que estava a ser verificada e que era ‘excessiva’”, nomeadamente no Regimento de Transmissões do Exército.

A operacionalização do equipamento, que está pronto a utilizar desde fevereiro, ficará agora a cargo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) em articulação com os parceiros, nomeadamente a Unilabs.

Em Portugal, há já mais de 5,7 milhões de portugueses vacinados com pelo menos uma dose da vacina (o que representa 57% da população), dos quais mais de 3,7 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (36% da população), de acordo com o último relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

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