Parlamento aprova revisão da legislação dos organismos de investimento coletivo

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2022

Apenas o PS votou a favor, com a abstenção do PSD e Chega e os votos contra da Iniciativa Liberal, PCP, BE, PAN e Livre.

O parlamento aprovou esta sexta-feira, em votação final global, o texto apresentado pela Comissão de Orçamento e Finanças relativo a uma proposta de lei que autoriza o Governo a rever a legislação relativa à atividade dos organismos de investimento coletivo (como fundos de investimento). Na votação final, apenas o PS votou a favor, com a abstenção do PSD e Chega e os votos contra da Iniciativa Liberal, PCP, BE, PAN e Livre.

Na semana passada, o PS aprovou isolado esta proposta, com a oposição unida nas críticas ao apertado calendário e à solução para mexer no tema – uma autorização legislativa. Durante o debate que antecedeu a votação na generalidade, ouviram-se várias críticas, com a deputada do Bloco de Esquerda a referir que “a Assembleia da República não é o carimbador oficial das propostas do Governo”.

Os reparos à pressa com que o Governo quer aprovar a alteração legislativa nesta matéria e ao facto de apontar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) como um dos motivos para a necessidade de aprovar o diploma antes do final do ano surgiram de várias bancadas, com diversos partidos a criticarem também o conteúdo do diploma.

A proposta que o Governo remeteu ao parlamento prevê que a gestão coletiva de ativos passe a ser disciplinada por um único regime legal – atualmente está dispersa por dois diplomas, o Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo e o Regime Jurídico do Capital de Risco, Empreendedorismo Social e Investimento Especializado – e propõe-se ainda a alargar o regime simplificado.

Em causa está, como referido na justificação de motivos, “aplicar e estender o regime simplificado de acesso e exercício da atividade atualmente previsto na atividade de capital de risco ao demais investimento alternativo”.

Na apresentação da proposta esta foi também uma das vertentes salientada pelo secretário de Estado do Tesouro, João Nuno Mendes, ao referir que este regime simplificado, atualmente apenas previsto para o capital de risco, passa a ser aplicável ao acesso e exercício da atividade de sociedades gestoras.

“Assim, este regime simplificado passará a permitir a gestão de outros organismos de investimento alternativo (p. ex., imobiliários) quando o valor dos ativos sob gestão não ultrapasse 100 milhões de euros ou 500 milhões de euros, consoante recorra ou não a alavancagem, permitindo que a carga regulatória seja ajustada ao nível de risco, aumentando a partir do momento em que excede os referidos limiares”, disse João Nuno Mendes.

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Sines com “condições únicas” para “epicentro” da economia de dados

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2022

Investimentos como o do centro da Start Campus, em Sines, dão "centralidade a Portugal numa área em forte crescimento no mundo, portanto, é um entusiasmo muito grande".

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse esta sexta-feira que Sines, no distrito de Setúbal, tem “condições únicas” para ser “o epicentro” da economia de dados, apontando o exemplo do investimento da Start Campus.

Portugal, e Sines em particular, têm condições únicas para ser o epicentro dessa economia de dados”, em termos de “armazenamento, processamento [e] distribuição”, sendo o megacentro de dados da Start Campus “o maior exemplo” dessa centralidade, afirmou.

O governante falava à agência Lusa à margem de uma visita que efetuou, esta manhã, ao local onde está a ser construído o projeto SINES 4.0, um dos maiores campus de data centres da Europa, da Start Campus, que representa um investimento de 3,5 mil milhões de euros.

De acordo com o ministro, com este investimento, é possível perceber que Portugal, um país “periférico no quadro europeu” pode ter “uma grande centralidade na ligação de outros continentes com a Europa” no que respeita à economia de dados. “Estamos a falar de um dos maiores investimentos em curso em Portugal e que dá centralidade a Portugal numa área em forte crescimento no mundo, portanto, é um entusiasmo muito grande”, adiantou.

Questionado sobre a pressão que os investimentos previstos para este território estão criar ao nível da habitação, o governante garantiu que, em conjunto com as empresas e o Município de Sines, está a ser feito “um trabalho para tentar encontrar as melhores soluções” que permitam fixar mão-de-obra na região.

“Está já a haver um trabalho para tentarmos encontrar as melhores soluções para criarmos boas condições para que as pessoas queiram vir para aqui. Vir trabalhar, ter aqui as suas famílias e podermos ter aqui nova vida com condições”, frisou.

O ministro considerou ainda fundamental o investimento ferroviário e rodoviário, tanto do ponto de vista do transporte de mercadorias, como de passageiros, que tem sido reivindicado pelos autarcas dos cinco municípios do litoral alentejano.

Terá condições para transporte de passageiros? Claro. Se estivermos a falar de uma região que vai receber milhares de novos cidadãos e de movimento, obviamente, que isso pode criar as condições para tornar viável uma operação de passageiros e esse é um trabalho que tem de ser feito com o operador ferroviário português, a CP”, admitiu o governante.

Em declarações à Lusa, o diretor executivo da Start Campus, Afonso Salema, indicou que “o projeto está dentro dos prazos previstos”, apesar “do ligeiro atraso devido ao problema das cadeias de valor que afetou toda a Europa”, mantendo-se “o compromisso” de entrar em funcionamento “no verão do próximo ano”.

Em construção está “o primeiro edifício de um campus que vai conter mais edifícios”, avançou o responsável, acrescentando que, uma vez concluído, o projeto SINES 4.0 terá uma capacidade total de “495 megawatts (MW)”.

O megacentro de dados vai criar entre “700 e 1.200 postos de trabalho diretos” podendo “chegar até 8.000 postos de trabalho indiretos”, explicou. Ainda de acordo com Afonso Salema, quando o futuro campus entrar em operação, “Portugal passa automaticamente a ser o segundo país da Europa com a maior capacidade de data centres a nível europeu”, concluiu.

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Ricardo Salgado. Memória está “cada vez mais irremediavelmente afetada e prejudicada”

Defesa do ex-homem forte do BES defende que o arguido tem um “contexto de stress emocional ou ansiedade” num requerimento a que o ECO teve acesso, enviado a 25 de novembro.

A defesa de Ricardo Salgado pediu o arquivamento do processo EDP no que diz respeito ao antigo presidente do BES, que justificou com o diagnóstico de doença de Alzheimer atribuído ao ex-banqueiro e com o seu “estado demencial”.

“O quadro clínico de defeito cognitivo que apresenta atualmente, nomeadamente o defeito de memória, limita a sua capacidade para prestar declarações em pleno uso das suas faculdades cognitivas”, pode ler-se no requerimento, que acrescenta: “A situação clínica do arguido impõe o arquivamento do presente processo. A causa de arquivamento deste inquérito quanto ao arguido impõe-se num plano prévio de inviabilidade de exercício pleno do direito de defesa”.

Segundo o requerimento a que a Lusa teve acesso, datado de 25 de novembro, os advogados Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce juntam vários documentos clínicos e o parecer do neurologista Joaquim Ferreira, que atestou “um diagnóstico final e definitivo”, confirmando que o antigo líder do Grupo Espírito Santo (GES) tem Doença de Alzheimer, “apresentando um agravamento progressivo das limitações cognitivas e motoras”.

Ricardo Salgado, que foi esta quinta acusado pelo Ministério Público (MP) no caso EDP de um crime de corrupção ativa para ato ilícito, outro de corrupção ativa e um de branqueamento, tinha sido notificado para esclarecer se queria prestar declarações relativamente a factos descritos no despacho do juiz de instrução Carlos Alexandre que colocou (em dezembro de 2021) Manuel Pinho em prisão domiciliária.

Enfatizando o “contexto de stress emocional ou ansiedade” associado a um interrogatório e o potencial agravamento da situação clínica, a defesa do ex-banqueiro, de 78 anos, referiu que este “tem a sua memória cada vez mais irremediavelmente afetada e prejudicada, de forma progressiva e irreversível”, e que nem está em condições de dar instruções aos advogados.

“Em suma, o ora arguido não tem capacidade para se autodefender por si”, sublinharam os mandatários do ex-presidente do BES, que defenderam que seja feita uma perícia médica do foro neurológico a Ricardo Salgado num serviço oficial de saúde, sugerindo o Laboratório de Estudos da Linguagem, da Clínica Universitária de Neurologia, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Os advogados de Ricardo Salgado já argumentaram com a situação clínica do ex-banqueiro no processo conexo da “Operação Marquês”, no qual acabou por ser condenado em primeira instância a uma pena de seis anos de prisão.

A resposta do Departamento Central de Investigação e Ação Penal do MP foi negativa quanto às pretensões dos advogados do ex-banqueiro, indeferindo o requerimento. “O MP entende que, neste momento processual, afigura-se desnecessária a realização de perícia psiquiátrica”, indicaram os procuradores Carlos Casimiro Nunes e Hugo Neto, que assinaram o despacho de acusação deste processo.

“À data da prática dos factos que lhe são imputados, ou seja, ao tempo em que incorreu na conduta com natureza criminal, não detinha a capacidade de avaliar a ilicitude da sua conduta e de se determinar de acordo com essa avaliação ou, pelo menos, tendo tal capacidade sensivelmente diminuída”, concluíram. O advogado Francisco Proença de Carvalho disse esta quinta à Lusa que “este tema não vai ficar por aqui e será as vezes que forem necessárias submetido a apreciação judicial”.

“O quadro clínico de defeito cognitivo que apresenta atualmente, nomeadamente o defeito de memória, limita a sua capacidade para prestar declarações em pleno uso das suas faculdades cognitivas”, pode ler-se no requerimento, que acrescenta: “A situação clínica do arguido impõe o arquivamento do presente processo. A causa de arquivamento deste inquérito quanto ao arguido impõe-se num plano prévio de inviabilidade de exercício pleno do direito de defesa”.

Segundo o requerimento a que o ECO teve acesso, datado de 25 de novembro, os advogados Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce juntam vários documentos clínicos e o parecer do neurologista Joaquim Ferreira, que atestou “um diagnóstico final e definitivo”, confirmando que o antigo líder do Grupo Espírito Santo (GES) tem Doença de Alzheimer, “apresentando um agravamento progressivo das limitações cognitivas e motoras”.

Ricardo Salgado, que foi esta quinta acusado pelo Ministério Público (MP) no caso EDP de um crime de corrupção ativa para ato ilícito, outro de corrupção ativa e um de branqueamento, tinha sido notificado para esclarecer se queria prestar declarações relativamente a factos descritos no despacho do juiz de instrução Carlos Alexandre que colocou (em dezembro de 2021) Manuel Pinho em prisão domiciliária.

Mas a resposta do Departamento Central de Investigação e Ação Penal do MP foi negativa quanto às pretensões dos advogados do ex-banqueiro, indeferindo o requerimento. “O MP entende que, neste momento processual, afigura-se desnecessária a realização de perícia psiquiátrica”, indicaram os procuradores Carlos Casimiro Nunes e Hugo Neto, que assinaram o despacho de acusação deste processo da EDP.

 

O MP pediu este agravamento de pena de prisão efetiva, de seis para dez anos, em maio deste ano, mesmo tendo o tribunal em primeira instância dado como provada a doença de Alzheimer de que sofre Salgado. Um dos pontos que mais curiosidade suscitava neste processo em concreto era o de saber até que ponto a doença de Alzheimer de Salgado seria ponderada para a aplicação da pena. No acórdão da primeira instância, de março deste ano, o juiz Francisco Henriques considerou que ficou provado que o ex-banqueiro sofre desta doença neurológica mas não referiu esse mesmo estado de saúde ao aplicar a pena de prisão efetiva de seis anos. Por um lado, admitiu que existia mas, por outro não ponderou esse fator para a aplicação da pena. Esse facto parece também ter sido ignorado pelo MP.

“A posição populista do Ministério Público tem propósitos e efeitos muito claros: espezinhar a dignidade humana do ora Arguido, acelerar o seu falecimento numa prisão e, ainda, diminuir a doença de Alzheimer, em total desconsideração por todos aqueles que têm esta doença e pelas suas famílias”

Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce

E é precisamente nesse ponto que a defesa se vale para discordar do recurso da acusação.” A posição do MP é uma posição populista, inadmissível e chocante, em arrepio a elementares critérios de estrita aplicação da lei. No recurso do Ministério Público, não há uma única referência expressa à doença de Alzheimer do arguido”. Acrescentando que o “único propósito do Ministério Público neste processo é colocar na cadeia um doente de Alzheimer, atualmente com 78 anos, para aí o ver morrer”. E acusa o MP de ir contra o senso comum no que toca ao agravamento e irreversibilidade da doença em causa e contra as evidências médicas e científicas.

Tudo isto é revelador do caráter obstinado, populista, manifestamente desumano e mesmo grotesco com que o Ministério Público atua neste processo”, acusa a defesa, concluindo que “a posição populista do Ministério Público tem propósitos e efeitos muito claros: espezinhar a dignidade humana do arguido, acelerar o seu falecimento numa prisão e, ainda, diminuir a doença de Alzheimer, em total desconsideração por todos aqueles que têm esta doença e pelas suas famílias”.

“Pretenderá o Ministério Público defender que as necessidades de prevenção exigem que se coloque na prisão alguém com 78 anos e doença de Alzheimer, que nem sequer tem capacidade para, de forma autónoma, recordar e tomar medicação e realizar tarefas básicas do dia-a-dia?”, questionam os advogados Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce.

O ex-presidente do BES, Ricardo Salgado (E), à saída do Tribunal de Santarém.PAULO CUNHA/LUSA

 

Que sublinham ainda que o recurso do Ministério Público neste caso concreto significaria que, em Portugal, um arguido com 78 anos e que sofre de doença de Alzheimer, “a quem é imputada a prática de três crimes de natureza exclusivamente patrimonial, em que a vítima é uma sociedade offshore, deveria ser punido com uma pena muito mais grave do que os arguidos que praticam crimes contra a vida, integridade física, liberdade pessoal e liberdade sexual”, referindo-se a casos concretos de crimes de tráfico de pessoas, violência doméstica, crimes de abuso sexual, violação agravada e, ainda, crimes de tráfico de estupefacientes, todos eles com menos inferiores a seis anos de prisão.

Em outubro de 2021, a defesa de Salgado alegou que o seu cliente sofre de Alzheimer. Juntou um relatório médico, assinado pelo neurologista Joaquim Ferreira, depois do juiz ter recusado uma perícia médica independente, que seria pedida pelo tribunal. Perante este diagnóstico, a defesa decidiu então fazer um requerimento para pedir a suspensão do julgamento ou, pelo menos, a haver condenação, que fosse a uma pena suspensa. Mas sem sucesso.

 

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Parlamento rejeita inquérito sobre “eventual ingerência” de António Costa no Banco de Portugal

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2022

Proposta tinha como base revelações do livro “O Governador”, sobre os mandatos de Carlos Costa, em que o antecessor de Mário Centeno acusa o primeiro-ministro de intromissão política no banco central.

O Parlamento rejeitou esta sexta-feira a comissão parlamentar de inquérito proposta pelo Chega para avaliar “a eventual interferência política do primeiro-ministro” sobre o antigo governador do Banco de Portugal “para proteger a filha do Presidente de Angola”.

O inquérito teve votos favoráveis do partido proponente e da Iniciativa Liberal, a abstenção do PSD e do PAN, e os votos contra do PS, PCP, BE e Livre.

O Chega propunha um duplo objeto para esta comissão parlamentar de inquérito. Por um lado, “avaliar a eventual interferência política” de António Costa sobre o antigo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, “quanto à posição da empresária Isabel dos Santos no BIC Português S.A., procurando apurar se houve abuso de poder por parte do líder do governo com o intuito de salvaguardar objetivos ou interesses externos à estabilidade do mercado financeiro português”.

Por outro, o partido queria que o Parlamento avaliasse “se o processo de resolução do Banif foi objeto de interferência abusiva, por parte do Governo, quer no respetivo processo de negociação e informação com as instituições europeias, quer na escolha da sociedade financeira que viria a adquirir o Banif”.

Na exposição de motivos, o Chega assume que o motivo na base deste inquérito são as revelações do livro “o Governador”, do jornalista do Observador, Luís Rosa, sobre os mandatos de Carlos Costa entre 2010 e 2020, e no qual o antecessor de Mário Centeno acusa o primeiro-ministro de intromissão política sobre o Banco de Portugal.

Em causa, segundo o ex-governador numa versão contestada pelo primeiro-ministro, está um telefonema de António Costa a 12 de abril de 2016 em que o primeiro-ministro lhe teria dito que “não se pode tratar mal a filha do presidente de um país amigo de Portugal”, que entendeu como um pedido para que o Banco de Portugal não afastasse a empresária angolana Isabel dos Santos (filha do então Presidente de Angola José Eduardo dos Santos) da administração do BIC.

O primeiro-ministro tem acusado Carlos Costa, por várias vezes, de fazer afirmações “falsas e ofensivas” e já anunciou que irá processar o ex-governador do Banco de Portugal por ofensa à sua honra.

Para o Chega, o alegado telefonema, bem como uma mensagem escrita que António Costa terá enviado a Carlos Costa já depois das primeiras notícias sobre o livro, “são indiciadores de uma ingerência inaceitável do poder político” no banco central.

“Também no referido livro ficam plasmadas sérias dúvidas e suspeições sobre o processo de resolução do Banif, quer no âmbito da informação transmitida pelo Governo da República às instâncias europeias, quer na forma como foi conduzido o processo de ‘salvação’ da instituição bancária”, refere ainda o partido, dizendo que “parecem existir indícios suficientes de interferência política” e podem estar em causa “eventuais crimes de abuso de poder ou até prevaricação”.

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Goldman Sachs prepara despedimento de 4.000 pessoas em 2023

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Dezembro 2022

Banco de investimento avança com corte de 8% da força de trabalho, seguindo outros casos em Wall Street, como o Citigroup e o Barclays. Morgan Stanley também planeia demitir 1.600 funcionários.

No início desta semana, o Financial Times noticiava que o Goldman Sachs se preparava para cortar cerca de quatro centenas de empregos. Mas, segundo avança esta sexta-feira a plataforma Semafor, que cita fontes próximas do tema, os números serão bem mais altos, com o banco de investimento a planear despedir até 4.000 trabalhadores no próximo ano.

Trata-se de um corte de cerca de 8% da força de trabalho do banco de Wall Street, numa altura em que procura atingir os objetivos de rentabilidade. De acordo com o meio de comunicação fundado pelo antigo CEO do Bloomberg Media Group, foi pedido aos gestores do banco que identificassem os trabalhadores com menor desempenho. Uma prática anual habitual, mas que foi interrompida nos últimos dois anos por causa da pandemia de Covid-19.

O número de trabalhadores efetivos do Goldman Sachs aumentou para mais de 49.000 no final de setembro, mais 14% do que um ano antes. No mesmo mês, o banco de investimento disse que estava a planear cortar postos de trabalho, depois de ter avisado, em julho, que poderia atrasar as contratações e cortar despesas.

Embora a dimensão de despedimentos seja maior no Goldman Sachs, mais bancos dispensaram trabalhadores este ano, como o Citigroup e o Barclays, enquanto outros se preparam também para o fazer. É o caso do Morgan Stanley, que este mês anunciou que vai demitir 1.600 trabalhadores, o que corresponde a 2% do total de trabalhadores, justificando a medida com a subida da inflação e o abrandamento económico.

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FIFA antecipa receitas recorde de 10,3 mil milhões de euros até 2026

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2022

Para a subida considerável das receitas deve contribuir o facto de o Mundial2026, a disputar no Canadá, EUA e México, ter sido alargado a 48 seleções, o que aumentará encaixe com direitos televisivos.

A FIFA antecipa receitas recorde de 10,3 mil milhões de euros no próximo período de quatro anos, até ao Mundial2026, que será alargado a 48 seleções, anunciou esta sexta-feira o presidente do organismo regulador do futebol, Gianni Infantino.

O Conselho da FIFA, reunido em Doha, à margem do Mundial2022, aprovou um orçamento para o ciclo 2023-2026 com forte subida das receitas previstas, para 11 mil milhões de dólares (10,3 mil milhões de euros), contra 7,5 mil milhões de dólares (7,2 mil milhões de euros) para o ciclo atual.

Para o aumento considerável das receitas deve contribuir o facto de o Mundial2026, cuja fase final se vai realizar no Canadá, Estados Unidos e México, ter sido alargado a 48 seleções, o que elevará o número de jogos e, consequentemente, o encaixe realizado com os direitos de transmissão televisiva.

O presidente da FIFA voltou a insistir na alteração do modelo competitivo do torneio e na controversa ideia de dividir os participantes em 16 grupos de três seleções cada, enquanto o atual formato, com 32 equipas, contempla agrupamentos de quatro.

Para Infantino, o Mundial2022, que está a decorrer no Qatar, tem sido “um grande êxito” e uma das razões para o orçamento para o atual quadriénio ter superado em mil milhões de euros as estimativas iniciais, um “feito notável”, porque abrangeu o período da pandemia de Covid-19.

“Estamos convictos de que o impacto [do Mundial2026] será enorme, como está a ser aqui [no Qatar], pois será organizado por três grandes países, com 48 seleções e muitos jogos”, assinalou o líder do organismo regulador do futebol, em conferência de imprensa.

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Binance e outras criptoempresas ficam sem auditor

A Mazars suspendeu temporariamente os contratos com várias criptoempresas depois de ter apresentado reservas relativamente à avaliação dos seus ativos.

É mais um capítulo da novela das cripodivisas que não promete terminar bem. Esta sexta-feira, a Mazars, uma empresa de contabilidade e auditoria, suspendeu temporariamente as ligações com a Binance, a maior bolsa de criptodivisas do mundo, e outras empresas do universo cripto.

A informação foi avançada por um porta-voz da Binance em declarações à CNBC: “a Mazars indicou que irá suspender temporariamente o seu trabalho com todos os seus clientes criptográficos a nível mundial, que incluem Crypto.com, KuCoin, e Binance”.

Na base da decisão da auditora internacional poderá estar uma avaliação de prova de reservas sobre o balanço da Binance, realizada no início de dezembro, concluindo que as reservas de bitcoin da Binance estavam sobrecolateralizadas. O link para o relatório no website da Mazars já não funciona.

A CoinDesk revela também que a Mazars descobriu que as reservas da Kucoin em bitcoin, etherum, United States Dollar Tether (USDT) e USD coin (USDC) estavam todas sobrecolateralizadas. Estes relatórios também já não estão mais disponíveis no site da auditora.

No caso da avaliação da Crypto.com, a Mazars atestou que os ativos dos clientes da Crypto.com eram detidos numa base de um para um, o que significa que todos os depósitos eram 100% suportados pelas reservas da Crypto.com.

Um porta-voz da Crypto.com reiterou à CNBC que a empresa tinha “concluído com sucesso” a sua recente prova de reservas, em colaboração com a Mazars, e que a empresa de contabilidade tinha “providenciado uma verificação independente dos [seus] ativos digitais seguros na cadeia que correspondiam aos saldos 1:1 dos nossos clientes”.

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Apoios devem ser temporários e focados para não dificultar luta contra a inflação, alerta Centeno

Governador do Banco de Portugal avisa que "uma economia em pleno emprego tem de ter muito cuidado com políticas que são pró-cíclicas". E continua sem "entender o conceito de folga orçamental".

O governador do Banco de Portugal defende que “este é o momento para reduzir o défice e a dívida”. Mário Centeno alerta também que “as medidas orçamentais devem ser temporárias e focadas”, nomeadamente para não “dificultar o trabalho da política monetária na luta contra a inflação”.

“Este é o contributo que a política orçamental deve dar à política monetária”, reforçou, durante a apresentação do boletim económico de dezembro, para em “trajetórias de maior dificuldade não dificultar o trabalho da política monetária na luta contra a inflação”.

Mário Centeno não quis comentar o apoio extraordinário de 240 euros que será dado a um milhão de famílias ainda este ano, mas apontou que “uma economia em pleno emprego tem de ter muito cuidado com políticas que são pró-cíclicas, que vão gerar pressões que não são desejáveis”.

O governador do BdP sublinha assim a importância da “resiliência” do mercado de trabalho, reiterando que “uma economia em pleno emprego tem de entender que o mercado de trabalho em Portugal tem dado resposta aos desafios que se tem colocado”.

Apesar desta visão, ressalvou que as medidas que têm avançado são temporárias e “têm incidido esmagadoramente ou na sua maioria sobre aqueles que tem já apoios dados tradicionalmente aos mais vulneráveis na nossa sociedade, portanto cumprem estes preceitos que os bancos centrais têm vindo a comentar como sendo desejáveis na adoção de medidas”.

“As premissas podem alterar-se quando o temporário se torna recorrente e quando a pressão que possam colocar elas próprias, porque a capacidade de serem focadas é limitada, se possa tornar uma pressão sobre a procura”, avisa.

O antigo ministro das Finanças deixou ainda um comentário à discussão sobre a margem que existe, apontando que ainda não consegue “entender um conceito de folga orçamental num país com a dívida que Portugal tem”.

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Centeno antecipa fim de aumentos “jumbo” das taxas de juro

O presidente do Banco de Portugal vê com "muito baixa probabilidade voltarmos a ter aumentos de 75 pontos base" nas taxa de juro do BCE.

Depois de dois aumentos de 75 pontos base (“jumbo”) das taxas de juro do euro, o Banco Central Europeu (BCE) retirou o pé do acelerador e esta quinta-feira aumentou em apenas 50 pontos base o preço do dinheiro.

Para Mário Centeno, presidente do Banco de Portugal, as subidas “jumbo” já não deverão voltar a acontecer. “Vejo com muita baixa probabilidade voltarmos a ter aumentos de 75 pontos base”, referiu esta sexta-feira Centeno, no decorrer a apresentação do Boletim Económico de dezembro do Banco de Portugal.

“Cada vez que aumentamos a taxa de juro, estamos a apertar condições de financiamento”, refere Centeno, salientando ainda que “cada subida da taxa, por ter efeito de restritividade, tem de obrigar a pensar bastante.”

O líder do Banco de Portugal tem sido uma voz ativa no Comité de Política Monetária do BCE no sentido de pressionar a autoridade monetária da Zona Euro seja mais “modesta” na política monetária para não provocar uma recessão no seio da economia europeia.

Numa recente entrevista à Renascença, Mário Centeno referiu mesmo que o ponto máximo de taxa de juro do BCE estaria agora “muito próximo do valor máximo.”

Segundo Centeno, o encarecimento do crédito provocado pela subida das taxas de juro prejudica particularmente o sector da habitação. Por essa razão o presidente do Banco de Portugal refira que “o investimento em habitação abranda significativamente em 2022 (de 12,2% para 0,3%) e reduz-se em 2023, refletindo o impacto da estagnação do rendimento disponível e do aumento das taxas de juro sobre a procura.”

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Governo aprova devolução do IVA para empresas de eventos e congressos

Em causa está a devolução do montante equivalente aos 50% do IVA suportado e não dedutível em despesas relativas à organização de congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares.

O Governo aprovou um regime de devolução do IVA que permitirá às empresas de turismo de eventos e congressos restituírem o montante equivalente aos 50% do IVA suportado e não dedutível, em despesas para prepararem esses eventos.

“Torna-se agora permanente, através de Decreto-Lei a ser publicado nos próximos dias, o regime de restituição do IVA suportado e não dedutível com as despesas relativas à organização de congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares, para empresas que tenham como atividade principal a organização desses eventos”, anuncia o Ministério da Economia, em comunicado divulgado esta sexta-feira.

A medida insere-se no acordo de médio prazo de melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade, assinado em outubro em concertação social, e permite a devolução de um montante equivalente aos 50% do IVA suportado e não dedutível, nas seguintes despesas:

  • Despesas de transportes e viagens de negócios e do seu pessoal, incluindo as portagens;
  • Despesas respeitantes a alojamento, alimentação e bebidas;
  • Despesas de receção, incluindo as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa;
  • Despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento, destinados principalmente a tais receções.

“Esta é uma importante medida para o setor dos eventos que, após a queda abrupta nos anos mais intensos da pandemia, volta agora à sua normal atividade”, afirma o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, citado em comunicado, acrescentando que “a organização de congressos, feiras, exposições, seminários e conferências é um dos rostos da economia nacional e um importante fator de afirmação internacional“.

Esta possibilidade já tinha sido concedida de forma excecional e temporária às empresas dedicadas à organização de congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares entre agosto de 2020 e até ao final de 2021, por forma a apoiar este setor do impacto da pandemia, tornando-se agora “permanente“, sublinha ainda tutela liderada por António Costa Silva.

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Costa Silva admite crescimento económico de 6,8% em 2022, mas prevê 2023 “mais difícil”

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2022

"Vamos ter a economia a crescer acima dos 6,5%" e "podemos, eventualmente, chegar aos 6,8%, o maior crescimento da União Europeia”, antecipa o ministro da Economia, que prevê um 2023 "mais difícil".

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse esta sexta-feira que 2022 será um ano histórico para a economia portuguesa, admitindo um crescimento que pode chegar aos 6,8%, o que é “extremamente significativo”.

“É um ano que é histórico do ponto de vista da economia portuguesa, porque, apesar de todas estas crises, em 2022 vamos ter a nossa economia a crescer acima dos 6,5%, que o Governo inscreveu na apresentação do Orçamento do Estado. Podemos, eventualmente, chegar aos 6,8%, o maior crescimento da União Europeia”, afirmou António Costa Silva, depois de se referir à guerra na Ucrânia ou ao aumento da inflação e do custo da energia.

O governante falava na edição de 2022 dos Encontros do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, em Fátima (Santarém). Segundo Costa Silva, neste crescimento “extremamente significativo” há “a contribuição, não só do consumo interno, sobretudo no primeiro semestre deste ano, mas a contribuição da procura externa líquida, sobretudo dos serviços e do turismo”.

Aos jornalistas, o ministro explicou existir “um crescimento acima da expectativa no último trimestre e, portanto, tudo indica que o crescimento pode ficar na ordem dos 6,8%”, valor esta sexta-feira também estimado no Boletim Económico de dezembro do Banco de Portugal (BdP).

As projeções do Governo que acompanham a proposta do Orçamento do Estado para 2023 apontam para um crescimento da economia de 6,5% em 2022, mas os dados já disponíveis levaram o ministro das Finanças, Fernando Medina, a apontar ainda na segunda-feira para os 6,7%.

Para este crescimento, há também uma contribuição extraordinária das exportações, que “vão chegar a 49%, 50% do PIB [Produto Interno Bruto]”, o que é, igualmente, um “resultado histórico”. “Vamos ter entre 25 a 30 mil milhões de euros mais em termos das exportações do que tivemos no ano passado”, apontou, considerando que “esses números são indicadores de confiança na resiliência e na competitividade da economia portuguesa”.

O Banco de Portugal melhorou esta sexta-feira as previsões de crescimento do PIB para 6,8% este ano, mas piorou as de 2023 para 1,5%, e está mais pessimista quanto à inflação, prevendo 8,1% este ano e 5,8% em 2023.

Referindo não ter tido ainda conhecimento das previsões, António Costa Silva salientou que “isto é uma demonstração que a economia portuguesa, apesar de tudo, move-se”. E acrescentou: “Temos problemas, temos de os resolver, mas dá alguma confiança para o futuro”.

Questionado se os portugueses podem esperar, face a estes números, que o próximo ano seja mais fácil, António Costa Silva respondeu: “2023 vai ser seguramente mais difícil”. Apontando uma “recessão económica forte na Alemanha”, que é o “motor económico da Europa”, o governante adiantou que “as repercussões vão atingir todo o continente”.

“O que eu digo é que com este crescimento, com a resiliência que a economia está a demonstrar, com alguma diversificação que temos nas exportações, em múltiplas áreas, noutros mercados, sobretudo para o mercado americano ou norte-americano, para os mercados asiáticos, poderemos estar em condições melhores para defrontar essas adversidades, mas não vamos ter, seguramente, um ano de 2023 fácil, que não existam ilusões”, avisou.

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Porto Business School vai ajudar 50 pessoas a criarem spin-offs e startups

O objetivo do programa, totalmente gratuito, é ajudar 50 participantes a entrar no mundo empresarial através da criação de spin-offs e start-ups. As candidaturas estão abertas.

A Porto Business School vai lançar um novo programa de ignição de empresas, denominado “Ignition Programme – Science-based Businesses for a Sustainable World”. O objetivo do programa, totalmente gratuito, é ajudar 50 participantes a entrar no mundo empresarial através da criação de spin-offs e start-ups.

Este programa multidisciplinar permitirá mobilizar um abrangente conjunto de docentes, líderes empresariais e oradores internacionais de renome. Haverá um acompanhamento por mentores ao longo de todo o programa e iremos também promover sessões especiais com destacados peritos”, afirma Ana Jogo Mendes, diretora executiva do CBI – Center for Business Innovation, unidade na Porto Business School, responsável pelo projeto BIOPOLIS.

“Tendo em conta as diversas dificuldades das start-ups ‘à nascença’, esta orientação próxima será fulcral para, de forma conjunta, respondermos aos desafios do mercado e potenciarmos um ecossistema empresarial mais sustentável (…) Acreditamos que este programa representa uma oportunidade para, através das competências mais relevantes, ajudar os formandos a adquirirem a capacidade de transformar ideias inovadoras em iniciativas empresariais, com o financiamento adequado para lançarem os seus negócios no mercado”, acrescenta, em comunicado.

O programa é totalmente gratuito e decorre entre janeiro e maio de 2023, em colaboração com o Berkeley Innovation Group, da Universidade da Califórnia, e também com o HAG Group, a Star Busy Investments e a INOVA+.

As candidaturas estão disponíveis em ignitionpbs.pt.

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