Sessão de abertura do ano judicial agendada para 10 de janeiro

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2022

A sessão de abertura do novo ano judicial vai decorrer a partir das 15h de 10 de janeiro, no Salão Nobre do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa.

A sessão de abertura do novo ano judicial vai ser realizada no próximo dia 10 de janeiro, no Supremo Tribunal de Justiça, retomando assim as cerimónias no início do ano civil, adiantou fonte deste tribunal.

Depois de a abertura do ano judicial de 2022 se ter realizado apenas em 20 de abril, devido aos efeitos da covid-19 e à dissolução da Assembleia da República no final do ano passado, e de em 2021 não se ter realizado de todo por causa da pandemia, o tribunal presidido pelo juiz conselheiro Henrique Araújo regressa desta forma ao calendário protocolar três anos depois.

A última sessão solene de abertura do ano judicial a decorrer no início do ano foi já em 2020, quando se realizou logo no dia 6 de Janeiro. A cerimónia de abertura do ano judicial de 2023 vai decorrer a partir das 15h de 10 de janeiro, no Salão Nobre do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa.

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É oficial. Fernando Santos abandona a seleção nacional

  • ECO
  • 15 Dezembro 2022

O técnico de 68 anos está de saída da seleção português ao fim de uma jornada de oito anos.

O vínculo entre o treinador Fernando Santos e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) chegou ao fim esta quinta-feira, de acordo com o comunicado da FPF.

“A Federação Portuguesa de Futebol e Fernando Santos concordaram em dar por terminado o percurso de grande sucesso iniciado em setembro de 2014. Após uma das melhores participações de sempre da Seleção Nacional em fases finais do Campeonato do Mundo, no Catar, FPF e Fernando Santos entendem que este é o momento certo para iniciar um novo ciclo. Foi uma honra ter podido contar com um treinador e uma pessoa como Fernando Santos na liderança da Seleção Nacional”, assim refere o comunicado divulgado na página oficial da FPF e que inclui um vídeo de agradecimento.

O próprio Fernando Santos também deixou um vídeo de agradecimento. “Saio com um enorme sentimento de gratidão. Foi um sonho que realizei e um objetivo de vida que cumpri”, referiu o agora ex-selecionador na mensagem divulgada pela FPF.

Fernando Santos tinha mais dois anos de contrato com a FPF, mas a derrota da seleção nos quartos-de-final do Mundial 2022, diante de Marrocos (1-0), ditou a saída antecipada do técnico.

Na passagem pela equipa das quinas, o timoneiro de 68 anos realizou um total de 109 jogos, dos quais venceu 67. Em relação ao palmarés, Fernando Santos fica na história do futebol português por ter sido o primeiro treinador a levar a seleção portuguesa à glória dos títulos: um Europeu de futebol (2016) e uma Liga das Nações (2019).

Não foi nomeado, para já, o sucessor de Fernando Santos nem sequer foi nomeado um treinador interino. “A Direção da FPF iniciará agora o processo de escolha do próximo selecionador nacional”, assim termina o comunicado da Federação.

O próximo jogo oficial da seleção portuguesa está marcado para 23 de março de 2023, contra o Liechtenstein, no arranque da qualificação para o campeonato da Europa de 2024, que irá decorrer na Alemanha.

(Notícia atualizada às 18h18 com comunicado oficial da FPF)

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Leroy Merlin e UAPT trazem 170 refugiados da Ucrânia para Portugal

Este é já o sexto voo que a UAPT, com a ajuda de parceiros como a Leroy Merlin, vai realizar.

No dia 22 de dezembro vai aterrar em Portugal um avião que traz 170 refugiados da Ucrânia e respetivas crianças de colo, assim como animais de estimação, para um recomeço em segurança, com um lar e oportunidades de trabalho. Esta iniciativa, intitulada “Check-in Esperança”, é fruto da parceria estabelecida entre a associação Ukrainian Refugees UAPT e a Leroy Merlin Portugal.

“Com a guerra a afetar milhares de cidadãos na Ucrânia, ações como esta ganham ainda mais relevância. Este é o sexto voo que, com a ajuda de parceiros como a Leroy Merlin, vamos conseguir realizar para salvar vidas. Nesta altura do ano, particularmente sensível, em que o inverno se faz sentir nas zonas do conflito, temos muito orgulho em saber que estas pessoas vão poder passar um Natal com maior conforto. Estamos a trabalhar para que na chegada a Portugal os 170 refugiados sejam devidamente integrados e que encontrem em Portugal um lar digno e oportunidades de trabalho”, afirma Roman Kurtysh, fundador da associação Ukrainian Refugees UAPT, em comunicado.

As entidades envolvidas na iniciativa vão assegurar o acompanhamento de longo prazo aos refugiados recém-chegados, sendo que a retalhista promete ativar o seu ecossistema de parceiros para aumentar a pool de vagas de emprego para os refugiados com ligação à associação.

“Queremos agradecer às mais de duas dezenas de parceiros que se juntaram a nós nesta iniciativa e que tornaram possível a realização deste voo. Estamos muito felizes por poder realizar este ‘Check-in Esperança’ e por contribuirmos para um recomeço destes cidadãos, em segurança, com um lar digno e oportunidades de trabalho no nosso país”, refere João Lavos, líder do impacto positivo da Leroy Merlin.

O avião que traz os refugiados regressará no mesmo dia para a Moldávia com 15 toneladas de bens essenciais que foram recolhidos nos últimos meses nas lojas Leroy Merlin, como aquecedores, cobertores e produtos sanitários. Ao chegar a Chișinău, os bens essenciais serão transportados por camiões humanitários até Kiev, onde serão distribuídos pela população em função das necessidades identificadas.

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Candidaturas aos 20 milhões para incubadoras de startups abrem em janeiro

Os avisos para a linha de financiamento para as incubadoras vão ser lançados até ao final do ano. Candidaturas abrem semanas depois.

Os avisos para as candidaturas aos 20 milhões de euros para incubadoras de startups vão ser publicados até ao final do ano, adiantou António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, ao ECO. As candidaturas arrancam “num prazo razoável”, o que deverá acontecer em janeiro.

“Prevemos lançar o aviso (para os vales para as incubadoras) até final de 2022 e a seguir, num prazo razoável, tal como sucedeu com o (dos vales) das startups, vai ficar disponível um formulário online para a candidatura ser feita”, adianta António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal.

Ao todo são 20 milhões de euros para que as mais de 160 incubadoras/aceleradoras de startups em Portugal possam fazer o seu upskill.

“Enquanto nas startups as duas buzz words eram o verde e o digital, neste caso a palavra a ter em conta é o upskill, entendido como a profissionalização das incubadoras. Isto é, dar-lhes a possibilidade de, através destes vales, aumentarem o seu conhecimento, as suas capacidades internas, preencherem os seus quadros com recursos humanos conhecedores desta área, quer a gestão na incubadora em si, quer no apoio e o suporte às startups nesta fase inicial das suas vidas. Permitir-lhes um ganho de competências e de capacidade adicional”, explica António Dias Martins.

Antes de desenhar o aviso para as candidaturas – que deverá ser publicado até ao final do ano –, a Startup Portugal, que tem a seu cargo a gestão de 125 milhões do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) para o ecossistema de empreendedorismo nacional, reuniu com as incubadoras para perceber quais as suas necessidades.

Enquanto nas startups as duas buzz words eram o verde e o digital, neste caso a palavra a ter em conta é o upskill, entendido como a profissionalização das incubadoras. Isto é, dar-lhes a possibilidade de, através destes vales, aumentarem o seu conhecimento, as suas capacidades internas, preencherem os seus quadros com recursos humanos conhecedores desta área, quer a gestão na incubadora em si, quer no apoio e o suporte às startups nesta fase inicial das suas vidas. Permitir-lhes um ganho de competências e de capacidade adicional.

António Dias Martins

Diretor executivo da Startup Portugal

Pela primeira vez tivemos sessões de trabalho com incubadoras onde lhes perguntamos diretamente o que achavam importante, quais as rubricas, o tipo de despesas, antes de desenharmos o aviso. Tivemos um encontro com cerca de 60 incubadoras em Matosinhos, em setembro, numa fase em que estávamos a preparar o desenho deste aviso e, diretamente com elas, percebemos o que as preocupava e quais eram as áreas onde as podíamos ajudar, para que isto pudesse ter uma adesão à prática e à realidade”, diz o responsável.

“Vamos também tentar ter avisos relativamente simples, que não obriguem a demasiado recurso a consultoras. Vamos fazer webinares. Fizemos agora com as startups dois webinares, um em português e outro, pela primeira vez, em inglês, para informar os nómadas digitais que estão cá a criar as suas startups portuguesas, que ao todo tiveram mais de 700 participantes”, conta.

“É o mesmo tipo de lógica que vamos querer implementar nos vales das incubadoras”, diz o diretor executivo da Startup Portugal.

Podem candidatar-se “todas as incubadoras existentes em Portugal”, diz. “São cerca de 200 e na definição das que se podem candidatar vamos ser bastante inclusivos, vamos permitir que este conceito de incubadora seja entendido de uma forma abrangente e inclusiva”, assegura.

O anúncio segue-se aos voucher para as startups, de um total de 90 milhões, cuja a fase de candidaturas para a primeira tranche de 45 milhões arrancou a 25 de novembro.

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CA Seguros dá mais 750 euros a cada colaborador

  • ECO Seguros
  • 15 Dezembro 2022

A seguradora partilhou que a quantia extraordinária é uma "forma de reconhecimento" e de "atenuar os efeitos da inflação".

A CA Seguros atribuiu um pagamento extraordinário de 750 euros a todos os colaboradores, “para ajudar a atenuar os efeitos da inflação”, declara a companhia em comunicado.

Para João Pedro Borges, Presidente do Conselho de Administração Executivo, o pagamento extraordinário é uma forma de reconhecimento aos colaboradores.

Com 178 colaboradores, equilibrada em género e com uma média etária de 40 anos, a seguradora “privilegia as relações de trabalho estáveis e duradouras, e com foco no envolvimento, no desenvolvimento das competências e na promoção da saúde e bem-estar dos colaboradores”.

Em comunicado, a CA Seguros explica que “o modelo híbrido faz parte da forma de trabalho da empresa, com as equipas a deslocarem-se ao escritório duas vezes por semana”. Esta medida, aliada a outros benefícios, “contribui para a satisfação dos colaboradores, reconhecida em estudos e certificação Great Place to Work”.

Para João Pedro Borges, Presidente do Conselho de Administração Executivo, “o pagamento extraordinário agora atribuído é uma forma de reconhecimento aos colaboradores que, diariamente, contribuem para o crescimento e continuado sucesso da CA Seguros”.

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Preocupação com a execução dos fundos é “totalmente legítima”, reconhece ministra da Presidência

"Considero normal que, perante a exigência que sempre dissemos que tinha este programa, existam questões de todos os organismos públicos", disse Mariana Vieira da Silva.

A ministra da Presidência considera que a preocupação em torno da execução dos fundos é “totalmente legítima”, tendo em conta o grau de exigência do Plano de Recuperação e Resiliência, mas também o volume inédito de fundos que é necessário executar num espaço de tempo tão curto. Recusando comentar os alerta reiterados do Presidente da República, Mariana Vieira da Silva admite que partilha essas preocupações e recorda que o Governo foi o primeiro a alertar para o desafio.

“Considero normal que, perante a exigência que sempre dissemos que tinha este programa, existam questões de todos os organismos públicos, do Presidente da República, da Assembleia da República – por isso foi criada uma comissão especial que acompanha a execução dos fundos”, disse a ministra da Presidência, na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros que aprovou o novo modelo de governação do Portugal 2030, mas também o apoio extraordinário de 240 euros para as famílias carenciadas e o aumento do salário mínimo. “Essa é uma preocupação totalmente legítima que partilho, com a qual trabalho todos os dias para superar e concretizar, porque essa é a minha especial responsabilidade”, acrescentou Mariana Vieira da Silva sublinhando que esta declaração não era nenhum comentário às declarações de Marcelo Rebelo de Sousa.

Dissemos sempre que era de especial exigência o volume de fundos europeus que temos para executar neste período e, por isso, a atenção é máxima e a informação é transparente e pode ser acompanhada por todos”, explicou a ministra que tem a tutela política de todos os fundos europeus. Portugal tem para executar nos próximo anos mais de 45 mil milhões do Portugal 2030, PT2020, PRR, agricultura entre outros. Mas o ano de 2023 será determinante.

São múltiplas as vozes que se têm levantado a alertar para os atrasos na execução dos fundos europeus. Desde o puxão de orelhas de Marcelo Rebelo de Sousa ao Executivo, através da ministra da Coesão, passando pelo governador do Banco de Portugal e o Conselho das Finanças Públicas, que foram muito veementes em frisar os atrasos na execução do PRR. Mas Bruxelas não parece estar muito aberta a renegociar prazos.

Mariana Viera da Silva reiterou a sua já habitual declaração quando confrontada com atrasos na execução dos fundos, dizendo que “o Governo está empenhado na plena concretização do PRR desde a primeira hora”. “Foi o primeiro a identificar os constrangimentos que o momento em que vivemos – a crise inflacionista, a dificuldade de acesso a algumas matérias-primas – poderiam ter na plena execução do PRR e agiu sobre isso abrindo uma porta diálogo com a Comissão Europeia que usaremos se e quando necessário”, concluiu.

Em causa está um exercício de reprogramação já previsto para o primeiro semestre de 2023 para acautelar o reforço do PRR em 1,6 mil milhões de euros decorrente da fatia que estava dependente do cálculo com base em indicadores de 2021 e dos 700 milhões do RepowerEU. Esta janela poderá ser aproveitada para reprogramar alguns investimentos tal como já foi admitido pelo Executivo.

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Zelensky pede aos líderes da UE que aprovem assistência macrofinanceira

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2022

Os programas de assistência à Ucrânia também "são armas de defesa da liberdade, tal como o nono pacote de sanções da UE contra a Rússia”, disse Zelensky,

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu esta quinta-feira aos líderes da União Europeia (UE) que aprovem o programa de assistência macrofinanceira (AMF) a Kiev, de 18 mil milhões de euros, e o nono pacote de sanções à Rússia. “Os programas de AMF à Ucrânia também são armas de defesa da liberdade, tal como o nono pacote de sanções da UE contra a Rússia”, disse Zelensky, num vídeo enviado ao Conselho Europeu.

A aprovação da ajuda à Ucrânia está incluída num pacote de medidas que inclui um imposto mínimo sobre as multinacionais, o desbloquear de verbas para a Hungria e a aprovação do plano de recuperação e resiliência deste país.

A nova AMF a Kiev deverá ser atribuída no próximo ano, à razão de 1,5 mil milhões de euros por mês, com um período de carência de dez anos e com os Estados-membros a darem garantias do empréstimo, em alternativa ao orçamento da UE.

O objetivo é prestar ajuda financeira a curto prazo, financiar as necessidades imediatas da Ucrânia, reabilitar as infraestruturas críticas e prestar apoio inicial à reconstrução sustentável do pós-guerra, com vista a apoiar a Ucrânia na via da integração europeia.

A guerra lançada contra a Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, provocou uma perda de acesso ao mercado e uma queda drástica das receitas públicas daquele país, enquanto aumentou acentuadamente a despesa pública para fazer face à situação humanitária e manter a continuidade dos serviços estatais.

A ofensiva militar russa na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

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TAP assina acordo com Teleperformance para melhorar atendimento ao cliente

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2022

A “Teleperformance será a responsável global pelo atendimento ao cliente" nas áreas "de ‘help desk’, ‘contact center’, programa Miles&Go e apoio às redes sociais”, dica a companhia aérea.

A TAP assinou um acordo com a Teleperfomance para melhorar o seu serviço de atendimento ao cliente, indicou a companhia num comunicado divulgado esta quinta-feira.

Na mesma nota, a transportadora referiu que “continua a investir na melhoria do serviço ao cliente, uma prioridade estratégica para a companhia”, tendo assim estabelecido “um acordo com a Teleperformance, grupo líder global em serviços digitais integrados” para tornar “o processo de apoio ao cliente mais ágil, eficiente e rápido”.

De acordo com a TAP, a “Teleperformance será a responsável global pelo atendimento ao cliente” nas áreas “de ‘help desk’, ‘contact center’, programa Miles&Go e apoio às redes sociais”, sendo que, “além disso, a Teleperformance irá também operar o novo centro de contacto da TAP para apoio a agências de viagens, 24 horas por dia, sete dias por semana, a partir de julho de 2023”.

De acordo com a transportadora, “com o investimento nos serviços da Teleperformance, a TAP assegura uma estrutura de serviços consolidada em todos os mercados onde está presente e que conta com o contributo estável de 700 trabalhadores”.

Estes trabalhadores irão “prestar serviço ao cliente em várias línguas, incluindo português de Portugal, português do Brasil, italiano, francês, inglês e alemão”, disse a TAP, salientando que “mais de 90% dos operadores estarão baseados em Portugal e no Brasil, com sede em Portugal”.

A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, citada na mesma nota, disse que este contrato se traduz “num investimento importante da TAP para melhorar o atendimento e o nível do serviço”, sendo ainda, defendeu, “um passo decisivo” para aumentar “a satisfação dos que confiam” na empresa “para realizar as suas viagens, e um instrumento para a execução da estratégia da TAP, com o objetivo de estabelecer um negócio rentável a partir de 2025”.

Num outro comunicado, a Teleperformance disse que a parceria tem um prazo de três anos e inicia-se já em janeiro. “O objetivo é proporcionar aos passageiros da TAP uma experiência e apoio ao cliente sem falhas”, disse Augusto Martinez Reyes, presidente executivo da Teleperformance Portugal, citado nessa nota, onde garantiu que a empresa tem capacidade para “reduzir o tempo de resposta e a melhoria da qualidade do serviço ao cliente que a TAP procura alcançar”. A Lusa questionou a TAP sobre o valor deste investimento, mas a transportadora não quis revelar o montante.

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Programas do Portugal 2030 já foram aprovados

Mariana Vieira da Silva revelou que os vários programas do PT2030, que foram formalmente submetidos à Comissão Europeia, a 29 de outubro, já foram aprovados.

A ministra da Presidência anunciou que os programas do próximo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030, foram aprovados esta quinta-feira.

Mariana Vieira da Silva revelou que os vários programas do PT2030, que foram formalmente submetidos à Comissão Europeia, a 29 de outubro, já foram aprovados. O novo quadro comunitário de apoio é composto por quatro programas temáticos – Demografia, qualificações e inclusão; Inovação e transição digital; Ação climática e sustentabilidade e Mar – e sete programas regionais – Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira. Além disso, existe ainda um programa de assistência técnica e um programa de cooperação territorial europeia. De sublinhar que no PT2030 estes programas perdem a designação de programas operacionais, passando a chamar-se apenas programas.

Em causa estão 22,9 mil milhões de euros que podem também ser organizados em torno de cinco objetivos temáticos, sendo o mais relevante a vertente social (7,9 mil milhões), seguida da componente verde (5,4 mil milhões) e da competitividade (5,2 mil milhões).

Agora que os programas estão formalmente aprovados os próximos passos serão os de aprovação da regulamentação nacional, nomeadamente, o modelo de governação, aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, e o regulamento geral, mas também os regulamentos específicos dos vários programas. Estes regulamentos específicos já só deverão ser aprovados no primeiro trimestre de 2023, altura em que serão aprovados os critérios para a seleção dos comités de acompanhamento. Findo este trabalho serão lançados os primeiros concursos, que obedecerão a um planeamento anual para dar alguma previsibilidade aos apoios.

Mas, graças ao Mecanismo Extraordinário de Antecipação do Portugal 2030, já foram a concurso 800 milhões de euros e pagos 262 milhões, um valor revelado pela presidente da Agência para o Desenvolvimento & Coesão, em entrevista ao Expresso (acesso pago) em outubro.

O comunicado do Conselho de Ministros especifica que o “novo modelo de governação preconiza uma maior articulação em matéria de fundos europeus, abrangendo os Fundos Europeus do Portugal 2030, o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), e o plano estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal (PEPAC); aposta na articulação através de redes funcionais; clarifica as competências dos órgãos de governação e integra exigências adicionais resultantes da regulamentação europeia, designadamente em matéria de transparência e controlo”. “Com este diploma o Governo pretende estabelecer um modelo de governação que permita a plena execução dos fundos europeus”, justifica ainda o Executivo.

(Notícia atualizada com nota do comunicado do Conselho de Ministros)

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Altice Portugal estuda vender centro de dados da Covilhã

  • ECO
  • 15 Dezembro 2022

A Altice Portugal está a ponderar vender o centro de dados da Covilhã, sendo que o desinvestimento poderá libertar à operadora de telecomunicações cerca de 200 milhões de euros. 

A Altice Portugal está a ponderar vender o centro de dados da Covilhã, noticia a Bloomberg, citada pelo Jornal de Negócios (acesso livre). A avançar, o desinvestimento poderá libertar à operadora de telecomunicações cerca de 200 milhões de euros.

Em causa está um dos maiores centros de processamento de dados no país, no qual a Altice investiu quatro milhões de euros para realizar a migração de toda a infraestrutura de suporte ao portal Sapo, entre outras.

Não obstante, Patrick Drahi, acionista maioritário da Altice, estará também a explorar o interesse no portfólio de centro de dados do grupo, tendo já enviado informação sobre estes a potenciais compradores, segundo a Bloomberg.

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Decisões do BCE irão “agravar desnecessariamente a próxima recessão”, critica Vítor Constâncio

  • Joana Abrantes Gomes
  • 15 Dezembro 2022

Ex-governador do Banco de Portugal considera que as declarações de Christine Lagarde, de que as subidas das taxas de juro ainda vão continuar, se baseiam em previsões "controversas" da inflação.

Vítor Constâncio considera que as recentes decisões e previsões do Banco Central Europeu (BCE) apontam para umapolítica excessivamente agressiva”, que irá “agravar desnecessariamente a próxima recessão”. Para o antigo governador do Banco de Portugal, as declarações de Christine Lagarde de que o aumento das taxas de juro não ficará pela nova subida, anunciada esta quinta-feira, baseiam-se em “previsões de inflação controversas”.

“Más notícias para as perspetivas da Zona Euro”, escreveu o economista, que foi vice-presidente do BCE durante a liderança de Mario Draghi, numa publicação na rede social Twitter depois do anúncio de um novo aumento das taxas de juro do euro em 50 pontos base.

O ex-governador do BdP deixa duras críticas às perspetivas do banco sediado em Frankfurt, que esta quinta-feira reviu significativamente em alta as suas estimativas para a inflação na Zona Euro. O BCE aponta agora para uma inflação média de 8,4% este ano e de 6,3% em 2023, em vez dos 5,5% antecipados há três meses. A previsão da inflação para 2024 salta de 2,3% em setembro, para 3,4% nas previsões atualizadas esta quinta-feira, empurrando os 2,3% para 2025 – valor já bastante próximo do objetivo de 2%.

“Partindo dos atuais 10%, obter uma média de 6,3% implica que, em dezembro de 2023, (a inflação) deverá estar a 3,x% (abaixo dos 4%). Nesse caso, o que pode explicar uma inflação de 3,4% para 2024 com os preços da energia a estabilizar?“, questiona Vítor Constâncio, numa outra publicação na mesma rede social.

Deste modo, o economista considera que as perspetivas resultantes de uma “linguagem e previsões tão agressivas”, caso se materializem em “decisões futuras compatíveis”, são “mais importantes” do que o aumento das taxas de juro anunciado esta quinta-feira e o início previsto da redução da carteira do programa de compra de ativos do BCE em cerca de 15 mil milhões de euros por mês a partir de março.

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Um dos detidos no Qatargate implica mais dois eurodeputados no caso

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2022

O assessor parlamentar Francesco Giorgi, um dos acusados no escândalo de corrupção já conhecido como Qatargate, implicou no caso os eurodeputados Andrea Cozzolino e Marc Tarabella.

O assessor parlamentar Francesco Giorgi, um dos acusados no escândalo de corrupção já conhecido como Qatargate, implicou esta quinta-feira no caso os eurodeputados Andrea Cozzolino, chefe da delegação do Parlamento Europeu para as relações com o Magrebe, e Marc Tarabella.

Numa investigação ainda por encerrar, a polícia belga, que estava a conduzir este processo, já tinha feito buscas no domingo na casa do eurodeputado socialista belga Marc Tarabella.

Segundo avançou esta quinta-feira o diário Le Soir, Francesco Giorgi, companheiro da ex-vice-presidente do Parlamento Europeu Eva Kaili (igualmente detida no âmbito deste caso), reconheceu, em declarações à polícia, a sua participação no esquema de corrupção e indicou que tanto o seu compatriota Cozzolino como o eurodeputado belga Marc Tarabella beneficiaram da trama através de Pier Antonio Panzeri.

Até agora, os detidos no âmbito desta investigação, ainda em curso, são a agora ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, a grega Eva Kaili, o seu companheiro e assessor, o italiano Francesco Giorgi, o seu compatriota e ex-eurodeputado Pier Antonio Panzeri, para além do lobista e diretor da organização não-governamental (ONG) Sem Paz Sem Justiça, Niccolò Figà-Talamanca, também italiano.

De acordo com o mesmo jornal, Giorgi disse que geriu pagamentos na organização utilizada pelo Qatar para subornar eurodeputados e assistentes do Parlamento Europeu para obter favores políticos e económicos na União Europeia (UE).

Documentos a que o jornal belga diz ter tido acesso revelam contactos entre Panzeri, Cozzolino e Giorgi e também com os serviços de informação de Marrocos e o embaixador deste país na Polónia, Abderrahim Atmun.

No âmbito da operação, a polícia belga encontrou mais de 1,5 milhões de euros em dinheiro durante as buscas às casas de Kaili e Panzeri.

Foi a detenção do pai da eurodeputada socialista grega, na passada sexta-feira, num hotel em Bruxelas, com uma mala contendo “centenas de milhares de euros” em notas que serviu para demonstrar o “flagrante delito” e permitiu às autoridades deter Eva Kaili, destituída do cargo de vice-presidente do Parlamento Europeu na terça-feira.

Francesco Giorgi, companheiro de Kaili, vai permanecer detido, depois de ter comparecido na quarta-feira perante um tribunal de Bruxelas, juntamente com o ex-deputado socialista italiano Pier Antonio Panzeri.

Eva Kaili também permanecerá em prisão preventiva pelo menos até comparecer em tribunal na próxima quinta-feira, 22 de dezembro.

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