Lisboa no vermelho penalizada pelo BCP
Bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana em terreno negativo, penalizada pelas ações do BCP. Setor energético travou uma queda mais acentuada do índice.
A bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana com perdas, penalizada pelos títulos do BCP, que caíram mais de 2%. A GreenVolt e a EDP também acabaram por pressionar o desempenho do índice. Contudo, outras cotadas do setor energético, nomeadamente a Galp Energia e a EDP Renováveis, acabaram por travar uma descida mais acentuada da bolsa. Lisboa contrariou, assim, a tendência europeia.
O PSI-20 perdeu 0,04% para 5.634,78 pontos, com apenas seis cotadas no verde. A Jerónimo Martins brilhou ao subir 1,34% para 21,2 euros, naquela que foi a maior subida desta sessão. Destaque ainda para a Galp Energia, que avançou 0,22% para 9,826 euros, e para a EDP Renováveis, que subiu 0,52% para 19,28 euros, impedindo o índice de desvalorizar ainda mais.
A pressionar o desempenho da bolsa nacional estiveram os títulos do BCP, que recuaram 2,35% para 0,1665 euros, representando a maior descida desta sessão. Destaque ainda para a GreenVolt, que desvalorizou 0,81% para 6,1 euros, enquanto a EDP caiu 0,24% para 4,486 euros. A Navigator perdeu 0,9% para 3,316 euros, acompanhada pela Altri que recuou 0,18% para 5,625 euros.
Esta segunda-feira, destaque ainda para as ações do Credit Suisse, que perderam 2,43% para 9,31 francos suíços, no dia em que foi noticiado que o português Horta Osório renunciou ao cargo de chairman da instituição, oito meses depois de ter assumido as funções. Esta decisão acontece depois de o banqueiro ter admitido ter quebrado as regras de isolamento ao voar de Londres para Zurique a 28 de novembro.
Face a estas cotações, Lisboa acabou, assim, por contrariar a tendência de ganhos que se vive no resto da Europa. O índice de referência europeu, Stoxx-600, valorizou 0,75% para 484,76 pontos, acompanhado pelos índices espanhol e francês que subiram 0,38% e 0,82%, respetivamente.
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