Costa reconhece que portugueses “não querem uma maioria absoluta”
“Manifestamente as pessoas não queriam, não querem, não desejam uma maioria absoluta", reconhece o secretário-geral do PS em entrevista à SIC.
O secretário-geral do PS, António Costa, reconheceu esta sexta-feira que os portugueses “não querem uma maioria absoluta”, assegurando que não “faz chantagens” ou condiciona os eleitores e que assumirá a governabilidade “em função das condições” que lhe serão apresentadas.
“Manifestamente as pessoas não queriam, não querem, não desejam uma maioria absoluta. Eu tenho pena, mas não desejo. Aquilo que eu digo aos portugueses é – e como não faço birra, nem chantagens, nem condiciono os eleitores – eu, em função das condições que me derem para governar, vou assumir as responsabilidades de governar”, disse António Costa, em declarações à SIC, numa entrevista conduzida pelo jornalista José Manuel Mestre.
E acrescentou: “Do ponto de vista político, o PS, pela sua centralidade no sistema político, é quem está em melhores condições para lançar pontes”.
Questionado sobre uma possível candidatura nos próximos quatro anos, o atual primeiro-ministro disse que “é um tempo muito distante”.
“Para já, o que importa é saber e respeitar aquilo que são as opiniões dos portugueses”, salientou.
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