“O novo aeroporto não avançar é uma vergonha nacional”, diz CEO do Pestana
O gestor avança que o Pestana regressou aos lucros em 2021 com a ajuda do negócio no imobiliário, o qual pesa 30% no grupo.
O CEO do grupo Pestana, José Theotónio, considera que será uma “vergonha nacional” se o segundo aeroporto de Lisboa não avançar, principalmente agora que o Governo será de maioria absoluta. Em entrevista ao Dinheiro Vivo/TSF publicada este sábado, o gestor avança que o grupo regressou aos lucros em 2021 com a ajuda do negócio no imobiliário, o qual pesa 30% no grupo.
“O não arranque do novo aeroporto é uma vergonha nacional. Lisboa já ficou quase barrada naqueles anos pré-pandemia e isso voltará assim que isto reabrir um pouco. E o novo aeroporto, segundo os especialistas, nunca se fará em menos de cinco anos se for no Montijo e em menos de dez em Alcochete”, afirma José Theotónio, pedindo uma decisão “mais rápida”, criticando o adiamento e lembrando que o Governo agora tem maioria absoluta e não tem de negociar Orçamentos do Estado.
Após os prejuízos de 2020, o grupo Pestana regressa em 2021 aos lucros com um “resultado pequeno mas positivo”. “Estamos a fechar as contas – são 16 países para consolidar, muitos câmbios, ainda deve demorar umas duas semanas -, mas o que esperamos é, ainda que longe dos anos dourados, pelo menos um resultado que já não seja negativo”, antecipa o gestor, notando que 2020 “foi o primeiro [ano] em 40 com resultado negativo”.
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