Lucro da Cofina mais que triplica para 4,2 milhões de euros em 2021
O grupo liderado por Paulo Fernandes adianta que as receitas totais subiram 6,2%, no período em análise, para 75,8 milhões de euros.
O lucro da Cofina mais que triplicou (165,9%) no ano passado, face a 2020, para 4,2 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira a dona do Correio da Manhã, entre outros títulos.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo liderado por Paulo Fernandes adianta que as receitas totais subiram 6,2%, no período em análise, para 75,8 milhões de euros.
“As receitas de publicidade registaram um crescimento de 20,7% [para 26,8 milhões de euros] e as receitas de ‘marketing’ alternativo cresceram 4,7% [para 16,7 milhões de euros], tendo as receitas de circulação registado um decréscimo de 2,9% [para 32,3 milhões de euros]”, adianta.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA), excluindo imparidade de goodwill, foi de aproximadamente 14,8 milhões de euros (+23,8%). “Considerando a imparidade de goodwill, o EBITDA ascende a 13,9 milhões de euros (+38,0%)”, refere a Cofina.
As receitas por segmentos subiram 6,2% para 75,8 milhões de euros, sendo que as relativas à imprensa cresceram 4,4% para 58,3 milhões de euros e as de televisão progrediram 12,4% para 17,4 milhões de euros. O EBITDA da CMTV “foi de cerca de 4,9 milhões de euros, o que representa um crescimento de 4,3% face ao ano anterior”.
Os custos operacionais da CMTV agravaram-se de 10,8 milhões de euros negativos para 12,5 milhões de euros negativos. As receitas de circulação na imprensa registaram um decréscimo de 2,9%, tendo as receitas provenientes de publicidade crescido 15,6%.
“As receitas associadas aos produtos de ‘marketing’ alternativo e outros registaram um crescimento de 14,3%”, refere a Cofina, salientando que os custos operacionais no segmento imprensa “foram de 48,5 milhões de euros, representando uma ligeira redução de 0,3% face ao ano anterior, o que permitiu que o EBITDA deste segmento apresentasse um crescimento de 36,5%, tendo ascendido a cerca de 9,8 milhões de euros”.
No final de dezembro, os custos operacionais incluem custos não recorrentes de cerca de 1,8 milhões de euros, resultantes de indemnizações fruto da implementação do plano de reestruturação do grupo.
No ano passado, a Cofina “registou imparidade de goodwill no montante de aproximadamente 0,9 milhões de euros”. Relativamente ao processo arbitral que intentado pela Prisa, anterior dona da Media Capital, em 15 de abril de 2020, “encontra-se a correr termos desde então”
Em 2021, “destaca-se a apresentação, pela Cofina, da contestação à petição inicial apresentada pela Prisa”. No que respeita a perspetivas, “na sequência dos excelentes resultados conseguidos em 2021 no mercado publicitário, a Cofina continuará a apostar no desenvolvimento de novos formatos de publicidade, maximizando o potencial combinado das várias marcas e segmentos”
Além disso, “a gestão do Grupo Cofina continuará a responder de forma ágil e eficiente aos desafios de inovação e à dinâmica do setor”. Paralelamente, “o grupo Cofina tem a perspetiva de ativamente analisar novas oportunidades de crescimento”, conclui.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Lucro da Cofina mais que triplica para 4,2 milhões de euros em 2021
{{ noCommentsLabel }}