Direto Criptomoedas “ameaçam” eficácia das sanções à Rússia. UE cria fundo de solidariedade para a Ucrânia
Biden vê “sinais claros” de que Putin está a considerar usar armas químicas e biológicas contra a Ucrânia. Moscovo garante que só usa armas nucleares “se a sua própria existência for ameaçada".
A presidente do Banco Central Europeu avisa que a quantidade de rublos que estão a ser trocados por criptomoedas está “no nível mais elevado desde maio de 2021”. Se no passado serviram para transações duvidosas e criminosas, agora são, segundo Christine Lagarde, uma “ameaça” por estarem a ser usados para evitar as sanções impostas pelos países ocidentais à Rússia pela invasão da Ucrânia.
Na frente energética, vários corretores alertam para escassez de de gasóleo no mercado se a Rússia deixar de exportar e não excluem mesmo a necessidade de um racionamento. Esta palavra também foi usada pelo regulador alemão BNetzA, que está a preparar-se para “inevitáveis apagões” em caso de cortes no abastecimento.
Para enfrentar o boomerang das sanções à Rússia, a União Europeia está a ultimar um quadro de ajudas públicas para as empresas e setores mais afetados pela guerra na Ucrânia.
O presidente da Ucrânia considera essencial a realização de um encontro com o homólogo russo para perceber quais são as condições de Vladimir Putin para pôr fim à guerra. O 27.º dia de conflito fica marcado pela reconquista pelas forças ucranianas da cidade de Makarov, 50 quilómetros a oeste de Kiev. Mariupol continua a resistir.
O presidente norte-americano vai estar esta semana em Bruxelas para se reunir com os líderes europeus – Zelensky vai participar virtualmente na cimeira da NATO – e discutirem um nova ronda de sanções a Moscovo, com Joe Biden a deslocar-se também à Polónia. As relações entre Washington e Moscovo estão por um fio e a União Europeia vai criar um fundo de solidariedade para a Ucrânia.
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