“Escolhemos não gastar os trunfos todos em 2022”, diz Medina
O ministro das Finanças defende que o Orçamento do Estado para 2022 "não comete o erro de ser despesista".
O ministro das Finanças defende que é necessário ter uma margem para 2023, nomeadamente com a incerteza que se vive, explicando assim que o Governo escolheu “não gastar os trunfos todos em 2022”, em entrevista ao Expresso (acesso pago). Fernando Medina sublinha assim a importância da redução da dívida.
“Se assistirmos a uma mudança da política monetária, com subidas das taxas de juro”, será importante “conseguirmos manter a nossa posição atual”, disse Medina, não divergindo em matéria de dívida pública do seu antecessor João Leão. Assim, o ministro defende que este é um Orçamento que “não comete o erro de ser despesista”, tendo uma “preocupação grande” em conseguir ganhar “margem na política orçamental face a um futuro que é muito incerto”.
Questionado sobre a “popularidade” com a qual entra no cargo, Medina diz que a “principal qualidade que um governante deve ter é prudência”. “No meu caso, está-se a passar algo com alguma rapidez: passei de ser um ministro político em que se viam os riscos do despesismo há 15 dias para um ministro em que já se vê pouca popularidade”, nota.
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