Covid-19: Evusheld reduz risco de morte e doença grave
Os resultados do estudo PROVENT revelam que o fármaco Evusheld, da AstraZeneca, reduz o risco de Covid-19 sintomático, sem doença grave ou mortes relacionadas, durante pelo menos seis meses.
Um ensaio realizado para o estudo PROVENT concluiu que a terapia combinada com os dois anticorpos de ação prolongada – tixagevimab e cilgavimab – presentes no fármaco Evusheld, da AstraZeneca, reduziu significativamente o risco de Covid-19 sintomático, sem doença grave ou mortes relacionadas, durante pelo menos seis meses, noticia a Servimedia.
De acordo com os resultados, a combinação de anticorpos mostrou uma redução do risco de desenvolvimento de Covid-19 sintomático em 77% numa primeira análise e 83% na análise de acompanhamento durante seis meses, em comparação com o placebo. Além disso, não houve casos de doenças graves ou mortes relacionadas com a Covid-19 no grupo Evusheld durante o acompanhamento dos seis meses.
“Estes dados somam-se à crescente evidência que apoia o uso do medicamento para ajudar a prevenir a Covid-19 sintomática e grave, especialmente naqueles que não podem responder adequadamente à vacinação e necessitam de proteção adicional”, referiu Mene Pangalos, vice-presidente executivo de I&D em biofarmacêutica na AstraZeneca, citado pela Servimedia.
Mais de 75% dos participantes no estudo tinham comorbilidades que os colocavam em alto risco de desenvolver um estado grave da doença Covid-19, caso fossem infetados, incluindo pessoas imunocomprometidas e que podem ter uma resposta imunológica inadequada à vacinação. Estes incluem pessoas com imunodeficiências, pessoas com transplantes de órgãos ou pacientes com cancro tratados com medicamentos que inibem a sua capacidade de gerar imunidade ao antigénio administrado com vacinas.
O Evusheld é o único medicamento indicado para a prevenção da Covid-19 em doentes imunocomprometidos e está disponível em Espanha desde dezembro, ao abrigo de uma autorização de utilização temporária concedida pela Agência Espanhola de Medicamentos (AEMPS). O fármaco foi aprovado para comercialização na Europa a 28 de março.
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