Comissão Europeia autoriza Portugal a capitalizar Banco de Fomento com 250 milhões do PRR

A Comissão Europeia deu "luz verde" à utilização de 250 milhões de euros do Mecanismo de Recuperação e Resiliência para a capitalização do Banco Português de Fomento.

A Comissão Europeia aprovou esta segunda-feira a utilização de 250 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal para capitalizar o Banco Português de Fomento (BPF), anunciou num comunicado.

Bruxelas argumenta que esta medida “visa desenvolver a economia portuguesa, facilitando o acesso ao financiamento, em especial para as pequenas e médias empresas (PME) afetadas pela pandemia de Covid-19, estimulando assim a competitividade e a criação de emprego a longo prazo”.

“Este aumento de capital social permitirá ao Banco Português de Fomento continuar a promover o crescimento da economia portuguesa de forma sustentável e apoiar as transições ecológica e digital. Contribuirá igualmente para a coesão económica, a produtividade e a competitividade, garantindo simultaneamente que a concorrência não é indevidamente falseada”, frisa Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta da concorrência.

Na mesma nota, a Comissão Europeia sublinha que esta injeção de 250 milhões de euros vai permitir ao BPF aumentar o financiamento às empresas, “principalmente através da concessão de garantias públicas”, em colaboração com os bancos comerciais ativos no país, e que serão mobilizados investimentos nos quatro domínios estratégicos do Programa InvestEU:

  1. Infraestruturas sustentáveis
  2. Investigação, inovação e digitalização
  3. Investimento social e competências
  4. Pequenas e Médias Empresas.

“Por conseguinte, a medida também contribui para os objetivos estratégicos no âmbito do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, em especial a transição ecológica, a transformação digital, a coesão social e territorial e o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo”, acrescenta a Comissão Europeia.

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LaLiga é competição que gera maior receita por habitante. 107 euros

  • Servimedia
  • 11 Abril 2022

Segundo a Forbes, analisando as competições e comparando-os com a população de cada país, a liga espanhola surge como a mais rentável, gerando 107 euros por habitante.

Um estudo recente da revista Forbes identificou a LaLiga como a competição desportiva com maior potencial de revalorização. Entre os critérios analisados para classificar a competição da liga espanhola como o valor mais elevado no desporto mundial, a publicação destaca a maturidade do futebol como desporto nos mercados domésticos, com particular relevância no caso da Espanha, noticia a Servimedia.

Ao analisar os rendimentos gerados pelos concursos e comparando-os com a população de cada país, a liga espanhola surge como a mais rentável, gerando 107 euros por habitante. Este rendimento é muito mais elevado do que o gerado por outras ligas europeias.

A Premier League no Reino Unido gera 86 euros por cidadão britânico; em Itália, a Série A e a Série B geram 52 euros; a Bundesliga gera 46 euros por cidadão alemão e, na base, as competições francesas Ligue 1 e Ligue 2 geram 34 euros por cidadão francês.

Esta rentabilidade da LaLiga deve-se ao aumento das receitas dos direitos audiovisuais, que aumentaram 21% desde que a comercialização conjunta começou em 2015. No último “concurso” o futebol profissional espanhol e a sua gestora, presidida por Javier Tebas, conseguiram aumentar o valor dos direitos audiovisuais para o período 2022-2025 em mais 1%, apesar do impacto da pandemia também neste setor.

Este último leilão, que viu a entrada do operador Dazn, que comprou cinco jogos por jornada, também reduziu as barreiras de acesso à transmissão dos jogos sem baixar o preço dos direitos.

A entrada da plataforma líder mundial de streaming na difusão do futebol profissional espanhol é também uma oportunidade para alcançar uma audiência mais jovem, o que, juntamente com a luta contra a pirataria, acrescenta uma base potencial de dois milhões de novos clientes à competição do campeonato.

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Plano para integrar Portugália na TAP SA vai ser anunciado nos próximos meses

A TAP vai apresentar "dentro de meses" um plano para integrar a Portugália na companhia aérea. Empresa vai contratar 250 tripulantes de cabine e apostar no segmento "corporate".

A TAP vai apresentar nos próximos meses um plano para integrar a Portugália, relevou Gonçalo Pires, administrador financeiro da companhia aérea, durante a apresentação dos resultados de 2021.

A integração está dependente da aprovação pelo acionista. “Depois da apresentação dos resultados haverá uma assembleia geral pata tomar essa decisão”, explicou Gonçalo Pires. Além da PGA, também a UCS (serviços de saúde) será integrada.

A Portugália é detida pela TAP SGPS, que deixou de ter qualquer participação na TAP SA (companhia aérea) depois do aumento de capital pelo Estado em dezembro. Gonçalo Pires garantiu, no entanto, que a integração não viola a proibição de fazer aquisições imposta pela Comissão Europeia no âmbito da apresentação do plano de reestruturação, já que este inclui a holding e prevê o foco nas atividades core, ou seja, o negócio aéreo. A TAP SGPS terá ainda de alienar o negócio de handling (49% da Groundforce) e a Cateringpor.

O aumento da capacidade para o verão vai levar a companhia aérea a contratar mais 250 tripulantes de cabine até ao pico da atividade, que é previsto acontecer em maio, revelou a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener. “É um processo que está a decorrer”, precisou.

A capacidade da operação da TAP para o verão será de 85% relativamente aos níveis de 2019, “em linha com as previsões da Eurocontrol”, mas a responsável espera atingir os 90% no pico do verão.

O reforço não se cinge à tripulação de bordo. A CEO indicou ainda que foram contratados mais 100 colaboradores para o pessoal de terra no aeroporto de Lisboa, com o objetivo de “melhorar o serviço aos clientes”. Os recursos alocados ao call-center que serve a companhia, detido por uma empresa terceira, também foram reforçados. Já o número de pilotos é considerado suficiente, por Christine Ourmières-Widener.

Nos próximos meses vão prosseguir as negociações com os sindicatos para um novo acordo de empresa que substitua os acordos de emergência de 2021, que incluem cortes de salário substanciais. “Não queremos esperar pelo fim do plano de reestruturação para encontrar as melhores condições para os trabalhadores”.

O aumento no número de passageiros transportados e de receitas não evitou um crescimento dos prejuízos da TAP, que somaram uns inéditos 1.599,1 milhões de euros em 2021, ultrapassando os 1.230 milhões de 2020. Um número que fica, ainda assim, abaixo dos 1.750 milhões previstos no plano de reestruturação.

Este agravamento deve-se ao custos não recorrentes de 1.024,9 milhões com o encerramento da Manutenção e Engenharia no Brasil no quarto trimestre. A TAP informa, em comunicado, que o resultado líquido ajustado de itens não recorrentes (incluindo ajustes fiscais) seria de negativo em 760,14 milhões.

O administrador financeiro da TAP explicou que aquele custo resultou do reconhecimento da imparidade do empréstimo da TAP SA à TAP SGPS, que serviu para cobrir as perdas com a M&E Brasil. Gonçalo Pires garantiu que os custos do encerramento daquela unidade “já estão todos contabilizados”.

Christine Ourmières-Widener explicou que o “processo ainda está em curso e prosseguem discussões com a gestão, os consultores e os sindicatos”. Lembrou que a companhia tentou encontrar um comprador viável, mas não foi possível.

Num futuro que continuará marcado pela incerteza devido à guerra na Ucrânia e à pandemia, a TAP vai reforçar a aposta no segmento corporate. “Vamos focar no segmento corporate e de maior rendimento. Não está a recuperar tão depressa como o de lazer, mas está a evoluir positivamente e queremos estar preparados”, justifica a CEO.

Outra aposta é a carga e correio. A companhia tem neste momento em curso o processo de certificação de dois aviões que foram convertidos para o transporte de carga. As receitas deste segmento cresceram 88% em 2021.

A companhia vai continuar a reforçar acordos de code share com outras companhias, de forma a reforçar o hub de Lisboa. Christine Ourmières-Widener revelou que manteve recentemente conversações com a Emirates para fortalecer a parceria já existente. Sobre potenciais interessados numa aquisição da TAP, respondeu que essa é uma questão para o acionista, que é o Estado.

Gestão criteriosa das novas rotas e foco no controlo de custos foram também mensagens fortes da apresentação, com o objetivo de chegar a 2025 com uma companhia lucrativa e sustentável, enfatizou a CEO.

(Notícia atualizada às 11h31)

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Mário Maia nomeado country manager da Generix Group Portugal

O executivo, que desempenhava o cargo de diretor comercial, substitui assim Marc Defretin, que decidiu deixar a Generix Group para se focar noutras atividades.

Mário Maia, country manager da Generix Group Portugal

O Generix Group anunciou a nomeação de Mário Maia para o cargo de country manager da Generix Group Portugal, com efeitos desde o dia 4 de abril de 2022. O executivo era até aqui diretor comercial e substitui no cargo Marc Defretin, que decidiu deixar a Generix Group para se focar noutras atividades.

“É um orgulho enorme poder assumir estas novas funções, que encaro com grande entusiasmo e ambição. Experienciei ao longo dos últimos anos o crescimento da Generix Group Portugal, através da diversificação da oferta e introdução de soluções para a transformação digital da Supply Chain”, começa por dizer o novo country manager para Portugal.

“Hoje, em linha com o nosso plano estratégico Boost Together 2025, acredito que, juntos, vamos conseguir dar continuidade a este desenvolvimento, primar pela inovação e elevar o nível de qualidade dos nossos serviços em benefício da satisfação dos nossos clientes. Este é um dos meus grandes objetivos”, acrescenta, citado em comunicado.

O gestor será assistido por uma nova equipa de direção, composta por Francisco Maurício, diretor de operações e country manager adjunto, Andreia Teixeira, diretora financeira, e Cassilda Cruz, diretora de recursos humanos.

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Euribor a 12 meses sobe para novo máximo desde julho de 2016

  • Lusa
  • 11 Abril 2022

Euribor a seis meses avança para os -0,334% e a três meses para -0,435%, em ambos um novo máximo desde agosto de 2020, e a 12 meses aumenta para os -0,030%, novo máximo desde julho de 2016.

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira a três e a seis meses para novos máximos desde agosto de 2020 e a 12 meses para um novo máximo desde julho de 2016, mas mantêm-se em terreno negativo.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou esta segunda-feira para -0,334%, mais 0,016 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor avançou para -0,435%, mais 0,014 pontos e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em -0,030%, mais 0,018 pontos e um novo máximo desde julho de 2016, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na Zona Euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 6 de novembro e 5 de fevereiro, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Carlos Moreira da Silva distinguido com o Prémio Carreira FEUP 2021

O galardão, que vai já na quarta edição, tem por objetivo reconhecer a excelência do percurso dos diplomados da faculdade.

Carlos Moreira da Silva, ex-presidente da BA GLASS, é o vencedor do Prémio Carreira FEUP 2021. O galardão, que vai já na quarta edição, tem por objetivo reconhecer a excelência do percurso dos diplomados da faculdade que constituam uma referência profissional para os seus pares e para a comunidade.

“É uma enorme honra ter sido escolhido para o Prémio Carreira da FEUP [Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto]. Foi com surpresa que recebi a notícia porque muito outros da minha geração poderiam ser melhores candidatos. Ao aceitar recebê-lo estou a assumir uma nova responsabilidade de dar o meu contributo para melhorar a qualidade de ensino de engenharia na FEUP, o que faço com muito gosto”, afirma Carlos Moreira da Silva, citado pelo portal de notícias da Universidade do Porto.

Membro dos conselhos de administração da Efanor e da Sonae SGPS, vice-presidente do conselho de administração da Sonae Indústria SGPS, e membro do conselho de administração da Sonae Capital SGPS, SA., Carlos Moreira da Silva é ainda membro do conselho de administração da Fundação de Serralves e presidente do conselho de administração da Cerealis, SGPS, SA.

Carlos Moreira da Silva sucede a João Serrenho (2020), António Segadães Madeira Tavares (2019) e Luís Valente de Oliveira (2018) na lista de vencedores do Prémio Carreira FEUP.

A nível académico, é licenciado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e conta com o doutoramento em Industrial Management na Universidade de Warwick (UK).

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Governo tem 160 milhões para pagar gás a empresas intensivas em energia

  • Lusa
  • 11 Abril 2022

Empresas intensivas em energia vão ter apoio de até 400 mil euros a fundo perdido para compensar aumento dos custos com gás natural, anunciou o Governo.

O Governo anunciou a criação de uma subvenção para apoiar o aumento dos custos de gás para as empresas intensivas em energia, com 160 milhões de euros de apoio, que chegará a 3.000 empresas.

Em conferência de imprensa, o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, precisou que o objetivo do programa Apoiar Indústrias Intensivas em Gás é “apoiar a liquidez das empresas” mais afetadas pelos aumentos do preço do gás natural, “através de subvenção”, que corresponde a um incentivo a fundo perdido que facilite a continuidade da atividade económica e a preservação das capacidades produtivas e do emprego.

Costa Silva explicou que o objetivo é que o apoio a fundo perdido “cubra 30% da diferença entre os custos incorridos em 2021 e os incorridos em 2022”, com um limite máximo por empresa de 400 mil euros.

O Governo prevê que os pagamentos sejam por trimestre, depois das empresas se candidatarem através do IAPMEI. “Vamos tentar assegurar respostas no prazo de dez dias”, disse.

De acordo com o Governo, o apoio é destinado a empresas industriais com estabelecimentos no território continental cujos custos unitários de gás entre fevereiro e dezembro deste ano sejam pelo menos o dobro dos custos médios de 2021 e que estejam inseridas em setores com utilização intensiva de gás ou que tenham um custo total nas aquisições de gás em 2021 superior a 2% do volume de negócios anual.

Em conferência de imprensa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que o Executivo pretende criar o gás profissional, flexibilizar pagamentos fiscais e diferir contribuições para a Segurança Social para os setores mais vulneráveis aos aumentos dos custos da energia.

Além disso, o Governo anunciou uma redução das tarifas elétricas para empresas eletrointensivas e um desconto de 30 cêntimos por litro nos combustíveis para o setor social. Estas medidas foram aprovadas no Conselho de Ministros extraordinário de sexta-feira.

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Portugueses veem “capacidade reformista” no Governo, responde ministra a Cavaco Silva

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Abril 2022

A ministra da Presidência respondeu a Cavaco Silva, dizendo que os resultados e a confiança do povo mostram que a capacidade reformista é algo que as pessoas reconhecem no Governo.

O Governo não tardou a responder a Cavaco Silva, que esta segunda-feira assina um artigo de opinião no Público para criticar o que diz ser a falta de “ímpeto reformista” e de “coragem política” do Governo: “Capacidade reformista é algo que as pessoas reconhecem a este Governo”, contrapõe a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Aludindo à maioria absoluta garantida pelo Partido Socialista nas eleições legislativas de 30 de janeiro, a governante afirma que tanto os resultados obtidos como a confiança que o povo deposita no Executivo “mostram que essa capacidade reformista, essa capacidade de garantir que as pessoas vivem melhor, é algo que as pessoas reconhecem a este Governo”.

Para Mariana Vieira da Silva, o Programa de Governo e a capacidade do Executivo liderado por António Costa em adequar-se aos momentos que vivemos, “com medidas específicas e de resposta rápida”, revelam que tanto o atual Governo, como os dois anteriores, “procuram olhar para a realidade do país” e “trabalhar para que o país possa crescer mais, para que as pessoas possam viver melhor, com mais igualdade”.

No artigo de opinião publicado esta segunda-feira, Cavaco Silva critica a atuação dos últimos seis anos de António Costa na chefia do Governo, durante os quais considera que “sobressaiu a aversão a políticas de cariz estrutural” por parte do primeiro-ministro. O antigo Presidente da República sublinha ainda que Portugal precisa de um “choque reformista”, sobretudo na Administração Pública, no sistema fiscal, na Justiça e no mercado de trabalho.

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Governo diz que entrega Orçamento do Estado ao Parlamento na quarta-feira

Fonte oficial do Ministério das Finanças adianta que a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) vai ser entregue no Parlamento esta quarta-feira.

Cerca de cinco meses depois de ter sido chumbado e com umas eleições antecipadas pelo meio, a nova proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) será entregue pelo novo Governo esta quarta-feira na Assembleia da República, esclareceu fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO esta segunda-feira. Momentos antes, o líder parlamentar do PSD, Paulo Mota Pinto, tinha referido que a proposta seria aprovada esta quarta-feira pelo Conselho de Ministros e entregue na quinta-feira.

À saída da reunião com o Governo em que este apresentou as linhas gerais do OE2022, Mota Pinto disse aos jornalistas que a proposta seria entregue no Parlamento na quinta-feira, mas fonte oficial das Finanças corrigiu essa informação, referindo que será entregue na quarta-feira. A apresentação do documento, na habitual conferência de imprensa com o ministro das Finanças, pode acontecer na quarta ou na quinta-feira.

O Orçamento do Estado para 2022 foi chumbado a 28 de outubro e a consequência política foi a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas para 30 de janeiro. Três meses depois do chumbo, os portugueses deram uma maioria absoluta ao partido incumbente, o PS, cujo processo de formação de Governo foi adiado por causa da repetição das eleições no círculo eleitoral da Europa. O novo Executivo tomou posse no final de março e, cerca de duas semanas depois, apresenta a nova proposta do Orçamento.

Com este calendário, o país deverá ter um Orçamento do Estado em vigor no verão. O processo parlamentar demora pelo menos um mês e meio — o OE2022 tinha sido entregue a 10 de outubro e votação final global ia realizar-se nos últimos dias de novembro –, sendo improvável que todo o processo, incluindo a redação final pelos serviços do Parlamento e a promulgação por parte do Presidente da República, esteja concluído a tempo de entrar em vigor a 1 de junho. Como não é normal que entre em vigor a meio do mês, o OE2022 deve, por isso, entrar em vigor a 1 de julho, levando o país a viver um período recorde em duodécimos.

Após a reunião com o novo Executivo, o social-democrata Paulo Mota Pinto indicou que não viu alterações no cenário macroeconómico face ao apresentado no Programa de Estabilidade no final de março, existindo uma revisão em baixa face ao OE2022 original. Para 2022, a atual previsão do Governo é que o PIB cresça 5%, ligeiramente acima dos 4,9% em 2021, e que o défice orçamental desça para 1,9% do PIB. O rácio da dívida pública deverá encolher para 120,8% do PIB.

O líder parlamentar do PSD notou a “importância” de que o cenário macroeconómico seja validade por entidades externas como o Conselho das Finanças Públicas — o parecer do CFP deverá acompanhar o OE quando este for entregue no Parlamento.

“O Governo reiterou a convicção de que a inflação que estamos a ver em várias áreas, sobretudo provocada pelos preços da energia, é um fenómeno temporário”, disse Mota Pinto, assinalando que o Governo “não se comprometeu” com a ideia de que “não haverá perda de rendimento” para os portugueses. O social-democrata conclui, assim, que o “Governo tem como objetivo evitar a criação da espiral inflacionista, mas no fundo há aqui um regresso encapotado a uma certa austeridade”. “O resultado disto será previsivelmente perda de poder de compra”, rematou.

(Notícia atualizada às 10h52 com mais informação)

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História da ABBC

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  • 11 Abril 2022

João Nuno Azevedo Neves, sócio fundador da ABBC, recorda o processo de construção da sociedade de advogados, enumerando os marcos e os nomes mais marcantes da sua história.

É sempre muito difícil relembrar tempos tão passados mas, por decorridos com a maior lisura, lealdade e compreensão, obrigam-nos a crer que, apesar do muito de que nos esquecemos, são as saudades que nos impõem clara motivação para sumariamente os recordar.

Tendo iniciado a minha atividade profissional de advogado – sempre com dedicação exclusiva – em 1968, chegou, pelos anos 80, a necessidade de compartir o trabalho com mais alguém, passado o tempo em que o fazia com o grande advogado e inesquecível Jorge Corrêa do Amaral.

Assim conheci, por indicação do Mário Esteves de Oliveira, o Benjamim Mendes, acabado de se formar. De imediato sentimos uma empatia mútua e, pouco depois, fomos repartindo com clareza as tarefas que cabiam a cada um.

João Nuno Azevedo Neves, Sócio Fundador da ABBC.

O crescimento desta ligação, associada a uma correta e sã vivência entre os dois, sempre transparente e séria, fez-nos sentir a necessidade de criar uma sociedade de advogados, em que seríamos os únicos sócios, apesar de já trabalharmos profissionalmente, desde há alguns anos, como se ela fosse uma realidade.

O trabalho ia crescendo, pelo que entramos na fase de carecermos de mais apoio. Estando ambos bem cientes do grau de exigência que reciprocamente impúnhamos, sempre em pleno consenso e dada a afinidade de comportamentos, o aumento do ritmo de trabalho fez-nos sentir a necessidade da colaboração de outros colegas e estagiários.

A todos procuramos transmitir os nossos padrões de comportamento interno e para com os clientes, o que consideramos a essência do desenvolvimento da relação pessoal e sequencialmente profissional.

“O espírito é o mesmo, padrão indiscutível e inalienável do nosso ADN. Assim nascemos e assim vivemos com a certeza de que a nossa ambição de crescimento jamais liquidará o espírito e a essência que presidiu à nossa fundação.”

Nessa senda, em abril de 1990, sentimos a necessidade de converter a ligação/”sociedade” entre mim e o Benjamim Mendes em sociedade de advogados formal, o que ocorreu com a denominação “Azevedo Neves, Benjamim Mendes e Associados, Sociedade de Advogados”.

Sempre alheios e seguros do não abandono do espírito que nos tinha unido com recíproco apoio e solidariedade, fomos fazendo crescer a sociedade, sempre ultrapassando com sucesso os momentos mais críticos.

Como já deixei expresso, tendo a nossa colaboração sido apoiada por magníficos estagiários, sentimos a necessidade de alguns desses tão fiéis e amigos colaboradores se irem tornando sócios.

Nessa senda, em 2001, passou a sócio o Luís Filipe Carvalho e anos decorridos também a integram os ex-estagiários Nuno Azevedo Neves, António Moura Portugal e, mais tarde, o João Guedes.

Não creio ser o momento para falar da nossa ulterior evolução, mas o nosso crescimento atual dever-se-á, também, a uma boa e sã interligação, convivência e solidariedade entre todos os que deixei referidos e com os que posteriormente também passaram a integrar a nossa sociedade.

O espírito é o mesmo, padrão indiscutível e inalienável do nosso ADN. Assim nascemos e assim vivemos com a certeza de que a nossa ambição de crescimento jamais liquidará o espírito e a essência que presidiu à nossa fundação.

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Perfis tecnológicos serão os mais procurados nos próximos 3 anos, diz Mercer

Apesar de muito apetecíveis, existe alguma dificuldade em recrutar perfis ligados à tecnologia. O reskilling surge como fundamental.

O reforço das equipas em funções relacionadas com dados e tecnologia constituem o principal foco das empresas nos próximos três anos. Business intelligence, data analytics e data science/big data mining são as áreas profissionais apontadas como as mais apetecíveis pela importância global, ritmo de evolução e necessidades de recrutamento do mercado. Para além do domínio das áreas tecnológicas, as empresas procuram profissionais com capacidade de adaptação, resiliência, tolerância ao stress e flexibilidade, dão conta os estudos “Future Jobs Survey Report” e “Future Skills Survey Report”, realizados pela Mercer, a que a Pessoas teve acesso.

“É quase um lugar comum dizer que as organizações estão em processo de transformação, mas essa é uma realidade que só veio ser acelerada com o contexto da pandemia. E essa transformação tem, invariavelmente, dois grandes pilares: a tecnologia e as pessoas. Daí que os skills e perfis tecnológicos estejam entre aqueles que são mais procurados e valorizados pelas organizações”, explica Tiago Borges, business leader de career da Mercer Portugal.

“Neste contexto, podemos verificar que no movimento transversal de reskilling, que afeta muitas organizações e funções, os temas tecnológicos estão no centro, mesmo em funções não puramente tecnológicas”, salienta, em declarações à Pessoas.

“Neste contexto, acreditamos que a evolução será num sentido favorecedor das skills mais tecnológicas, no entanto, com um contexto de estender este tipo de competências a um número mais alargado de funções, e não numa direção criadora de um gap entre perfis tecnológicos/ não tecnológicos.”

No que toca às profissões em destaque para os próximos três anos espera-se um aumento da importância das áreas relacionadas com dados, nomeadamente business intelligence & data analysis, data analytics e data science/big data mining. Os inquiridos — que pontuam de forma elevada a importância global destas funções — consideram que estas áreas requerem recrutamento externo, reconhecendo dificuldade na relação entre a procura e a oferta.

“A escassez de talento está relacionada com o problema de ‘skills mismatch’ e também com o facto de, para funções menos qualificadas, não haver pessoas suficientes disponíveis para executar essas funções aos valores que o mercado atualmente pode pagar”, esclarece Tiago Borges.

As organizações debatem-se cada vez mais com a dificuldade de encontrar as pessoas com as competências necessárias aos seus planos de negócio e processos de transformação, pelo que a ‘guerra do talento’ ganha contornos cada vez mais ‘agressivos’, e os melhores talentos e perfis detentores destas skills mais procuradas são altamente disputados.

Tiago Borges

Business leader de career da Mercer Portugal

“As organizações debatem-se cada vez mais com a dificuldade de encontrar as pessoas com as competências necessárias aos seus planos de negócio e processos de transformação, pelo que a ‘guerra do talento’ ganha contornos cada vez mais ‘agressivos’, e os melhores talentos e perfis detentores destas skills mais procuradas são altamente disputados”, defende.

No plano oposto, enquanto funções e áreas menos críticas a curto e médio prazo surgem contabilidade, web design e vendas presenciais. Segundo a opinião dos inquiridos, contabilidade (41%) e apoio ao cliente (35,9%) são as duas áreas mais suscetíveis à automatização parcial ou mesmo total.

Reskilling, a solução para “converter” trabalhadores

Neste sentido, o reskilling, podendo não responder a necessidades imediatas, é cada vez mais entendido pelas organizações como “absolutamente fulcral”. Não só é um imperativo em termos de responsabilidade social corporativa, mas também de negócio.

“As organizações poderão ‘converter’ colaboradores que, de outra forma caminhariam para a obsolescência e ficariam ‘presos’ a funções que, no limite, podem vir a ser automatizadas ou externalizadas no futuro, para funções que sejam relevantes para os seus planos de crescimento”, defende o business leader de career da consultora.

Além da tecnologia, conta (muito) a personalidade

A par da expectativa que as competências relacionadas com fluência tecnológica e inovação se tornem cada vez mais importantes para as empresas durante os próximos três anos, há traços de personalidade que são cada vez mais valorizados.

Mentalidade de crescimento e adaptabilidade; competências relacionadas com o desenvolvimento de pessoas; bem como resiliência, tolerância ao stress e flexibilidade são os três grandes grupos de soft skills identificadas como sendo as mais importantes para os próximos três anos.

Já no que toca às competências individuais menos valorizadas pelo mundo empresarial, os estudos da consultora identificam a influência política interna/network, competências de vendas e pensamento transdisciplinar.

Apesar da sua importância, competências associadas ao digital, TI e inteligência emocional foram identificadas como as mais difíceis de encontrar no recrutamento de talento, em oposição às áreas administrativas, recursos humanos e introdução de dados, normalmente mais fáceis de encontrar no mercado.

Um outro estudo divulgado esta semana, elaborado pela McKinsey e que a Pessoas teve acesso, concluiu que quanto maior o domínio de competências digitais, maior é a empregabilidade e a probabilidade de obter rendimentos mais elevados e realização profissional. Um inquirido com maior proficiência em todos os DELTAs — elementos distintivos de talento que combinam as competências e atitudes das pessoas — da categoria digital tem 41% mais probabilidade de obter rendimentos mais elevados.

Desenvolvido pela Mercer, empresa subsidiária da Marsh & McLennan Companies, o “Future Jobs Survey Report” inquiriu 118 empresas de diferentes setores de atividade e localização geográfica, com o objetivo de refletir o estado a médio e longo prazo do emprego. Para averiguar as tendências das competências empresariais durante os próximos três anos, 200 empresas em todo o mundo responderam ao questionário “Future Skills Survey Report”.

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Gasóleo desce 7 cêntimos e gasolina 5 cêntimos por litro a partir de hoje

  • Lusa
  • 11 Abril 2022

O mecanismo semanal de ajustamento determinou a manutenção do desconto temporário do ISP de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e 3,7 cêntimos por litro de gasolina.

O preço do litro de gasóleo deverá descer, a partir desta segunda-feira, sete cêntimos e o da gasolina cinco cêntimos, segundo perspetiva o Governo que, apesar da descida, vai manter a redução das taxas do ISP.

“Segundo os dados de mercado, os preços dos combustíveis deverão registar uma descida na ordem dos sete cêntimos por litro de gasóleo e de cinco cêntimos por litro de gasolina na próxima semana”, referiu o Ministério das Finanças num comunicado divulgado no final da semana passada.

De acordo com o mecanismo semanal de revisão dos valores das taxas unitárias do ISP, esta evolução dos preços deveria resultar numa subida das taxas unitárias do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).

No entanto, e tendo em conta o atual contexto, o Governo “optou por diferir este ajustamento para o momento em que se concretize a descida do ISP pela aplicação da fórmula”, segundo precisou o ministério tutelado por Fernando Medina.

Desta forma, a portaria publicada na sexta-feira na sequência do mecanismo semanal de ajustamento veio determinar a “manutenção do desconto temporário do ISP de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e 3,7 cêntimos por litro de gasolina”, perspetivando que na próxima semana se volte a aplicar a fórmula [do mecanismo] “com os correspondentes ajustamentos”.

Caso tivesse optado pelo ajustamento da taxa do ISP à descida prevista para esta semana para o preço por litro dos combustíveis, o ISP registaria a partir desta segunda-feira um agravamento em 2,3 cêntimos no caso do litro de gasóleo e em um cêntimo no caso do litro da gasolina.

Esta ordem de grandeza de subida do ISP, como explicou o Ministério das Finanças, tem em conta o efeito acumulado das semanas anteriores, em que o Governo também decidiu manter os valores deste imposto, apesar da descida dos preços dos combustíveis.

Recorde-se que, desde que o mecanismo semanal entrou em vigor, em março, esta é a terceira vez que a evolução do mercado dos combustíveis dita uma descida do preço de venda ao público da gasolina e do gasóleo, com o Governo a optar por manter as taxas do ISP.

Este mecanismo compensa através do ISP a subida ou descida da receita do IVA causada pela evolução do preço dos combustíveis.

Além desta medida, está em vigor desde outubro uma redução extraordinária das taxas unitárias do ISP em dois cêntimos por litro de gasolina e um cêntimo por litro de gasóleo, que se mantém.

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