Rui Silva Leal é mesmo candidato a bastonário dos Advogados

De fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021 fez parte do Conselho de Prevenção da Corrupção e é membro do Conselho Superior do Ministério Público há dois anos.

Rui Silva Leal já garantiu à Advocatus que é mesmo candidato a bastonário da Ordem dos Advogados, nas eleições que se realizam em novembro deste ano.

“Tenho sido insistentemente abordado por muitos advogados pugnando pela minha candidatura e, por isso, tenho-o ponderado com cada vez maior frequência”, disse o advogado, em dezembro, à Advocatus. “Não é uma decisão fácil porque o exercício de tal cargo não se compadece com amadorismos nem com a outorga de um ou outro protocolo ou ainda com esta ou aquela cerimónia de homenagem ou de comemoração. E sobretudo quando percebemos que a Ordem dos Advogados bateu no fundo e a Advocacia passa por momentos muito difíceis em termos de prestígio, de credibilidade e de reconhecimento da sua indispensabilidade”.

Mas, agora, é uma certeza que se irá candidatar. Advogado desde 1983, foi representante da Ordem dos Advogados na Unidade de Missão da Reforma Penal do Ministério da Justiça e foi ainda membro do Observatório das Prisões. De fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021 fez parte do Conselho de Prevenção da Corrupção. Casado com a deputada do PSD, Mónica Quintela, é membro do Conselho Superior do Ministério Público há dois anos, eleito pela Assembleia da República.

“Impõe-se a exclusividade no exercício desse cargo. Daí que não seja uma decisão que possa ser adotada de ânimo leve, porque sempre implicará o total afastamento do meu escritório.”, sublinhou ainda Rui Silva Leal.

Foi por duas vezes vogal do Conselho Regional do Porto, vice do Conselho de Deontologia do Porto e chegou a ser líder do, na altura, Conselho Distrital do Porto. Há 17 anos que é também docente na Universidade do Porto.

Foi vice do Conselho Geral de 2014 a 2016 e depois de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021, altura em que renunciou ao mandato por incompatibilidade com o atual bastonário. Tem escritório no Porto e em Coimbra.

A apresentação formal da candidatura será a 12 de maio, no salão nobre da Ordem dos Advogados, na sede da Ordem em Lisboa.

Renúncia de mandato

Em fevereiro deste ano, seis dos 19 membros em funções do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, entre os quais o vice-presidente Rui da Silva Leal, renunciaram aos seus mandatos, em protesto contra a liderança do bastonário, Luís Menezes Leitão.

Um dos motivos invocados pelos demissionários foi a alegada falta de apoio da Ordem aos advogados que têm tido quebras significativas de rendimentos em consequência da pandemia da covid-19. Os demissionários terão enviado, na altura, uma carta conjunta ao Conselho Superior da Ordem, acusando o bastonário de não dar ouvidos aos membros do CG, de inatividade e de não prestar a ajuda necessária aos advogados mais afetados pela crise causada pela pandemia.

Outros candidatos formais

António Jaime Martins, o atual bastonário Luís Menezes Leitão e Fernanda de Almeida Pinheiro são os três advogados que já tinham formalizado a intenção de ir a votos.

Em novembro de 2019, António Jaime Martins teve 4.264 votos na primeira volta e Luís Menezes Leitão contou com o apoio de 4.677 advogados. Ou seja: uma diferença de apenas 413 votos. Guilherme Figueiredo (o antecessor de Leitão) na primeira volta — tinha atingido o número de votos mais alto (6.121) mas depois, na segunda volta, acabou por perder para Menezes Leitão.

O candidato Menezes Leitão conseguiu 8.762 votos na segunda volta das eleições, enquanto Guilherme Figueiredo, que procurava uma reeleição, alcançou nos 7.474 votos.

Fernanda Almeida Pinheiro juntou-se à lista dos já assumidos candidatos, em novembro. O grupo de peticionários que organizou a recolha de assinaturas para a convocatória da assembleia geral extraordinária de advogados, em que foi aprovada a realização de um referendo sobre o sistema de previdência dos advogados, decidiu avançar com uma candidatura aos Órgãos Nacionais da Ordem dos Advogados e aos órgãos da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores.

“O movimento de peticionários, liderado por Fernanda de Almeida Pinheiro, advogada de Lisboa, coadjuvada pela advogada Lara Roque de Figueiredo Martins, de Coimbra, e pelo advogado José Pedro Moreira, de Faro, apresenta candidatura como alternativa ao perfil habitual de candidato à direção daquela Associação Pública Profissional”, segundo fonte oficial da candidatura avançou à Advocatus.

No próximo ato eleitoral — marcado para novembro de 2022 — fala-se ainda em nomes para candidatos como João Massano, atual líder da Regional de Lisboa e Paulo Pimenta, atual líder da regional do Porto. Jorge Bacelar Gouveia e Varela de Matos também não desmentem essa possibilidade.

Quanto a Paula Lourenço, advogada de Carlos Santos Silva, a Advocatus sabe que é candidata mas não obteve a confirmação oficial da própria.

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Football Leaks: Rui Pinto fala em tribunal no dia 13 de maio

  • Lusa
  • 8 Abril 2022

O criador do Football Leaks, Rui Pinto, vai prestar declarações perante o coletivo de juízes que o está a julgar em 13 de maio, afirmou o seu advogado.

O criador do Football Leaks, Rui Pinto, vai prestar declarações perante o coletivo de juízes que o está a julgar em 13 de maio, afirmou esta sexta-feira o seu advogado na 46.ª sessão do julgamento, que decorre em Lisboa.

Francisco Teixeira da Mota disse à presidente do coletivo de juízes, Margarida Alves, que o arguido quer falar e está agora “a analisar a informação sobre as provas digitais que foi autorizado a consultar”, explicando que “só recentemente” Rui Pinto “começou a trabalhar” no assunto.

O julgamento do processo Football Leaks foi retomado esta sexta-feira, após uma paragem de quase 10 meses, com uma curta sessão, na qual deveriam ser ouvidas as duas últimas testemunhas de defesa, que não foi possível contactar, e ser feita a acareação de dois inspetores da Polícia Judiciária (PJ), adiada para 22 de abril.

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Empresas e estudantes reúnem-se em Barcelona para solucionar lacuna de talentos digitais

  • Servimedia
  • 8 Abril 2022

Organizado pela The Knot Worldwide, o encontro teve como objetivo ligar jovens talentos digitais com as oportunidade de emprego oferecidas pelas principais tecnológicas em Barcelona.

O gap no talento tecnológico está a aumentar: a oferta e a procura de emprego digital está atualmente a sofrer um desajuste significativo e, neste contexto, estão a surgir iniciativas para ligar jovens talentos digitais em Barcelona com as oportunidades de emprego oferecidas pelas principais empresas tecnológicas, noticia a Servimedia.

A última reunião deste tipo foi organizada pela The Knot Worldwide, uma empresa de renome no setor digital, que faz parte da Tech Barcelona, com a participação de quase uma centena de pessoas que estão atualmente a formar-se em competências digitais ou que se formaram recentemente.

David Xicota, VP Engineering The Knot Worldwide, que se encontra com um processo de contratação de 250 pessoas até ao final de 2022, salientou o desafio ‘tech’ de desenvolver todos os portais web do grupo a partir de Barcelona, com a possibilidade de trabalhar com tecnologias muito avançadas e de trabalhar remotamente. A empresa procura perfis tais como Backend Developers, Fullstack Developers, Mobile Developers, entre outros.

No final do ano passado, a multinacional anunciou a escolha de Barcelona para instalar um centro tecnológico internacional do grupo, a partir do qual centraliza o negócio de 14 mercados na Europa, Ásia e América Latina. “Além do interessante desafio tecnológico, para os candidatos é uma oportunidade de trabalhar para grandes mercados internacionais e de se juntarem a uma equipa com grandes perspetivas de futuro num ambiente multicultural e diversificado”, refere Xicota, citado pela Servimedia.

Duas outras empresas digitais juntaram-se ao evento. A Adevinta salientou a importância de trabalhar de mãos dadas com as universidades para formar e criar talentos mais diversificados e alcançar uma maior diversidade de género nas empresas do sector, enquanto os porta-vozes da Ocado Technology destacaram a cultura de valores da empresa e a autonomia que os candidatos a cargos tecnológicos têm, participando mesmo na tomada de decisões.

As três empresas concordaram que o modelo de trabalho remoto está aqui para ficar e que este é um dos fatores que os candidatos mais valorizam quando escolhem um emprego, bem como a importância dos soft skills.

Entre os participantes encontravam-se alguns dos perfis mais procurados pelas empresas de tecnologia: desde programadores, gestores de produto, designers de produto, data analysts, data scientists e BI developpers, que puderam aprender sobre as oportunidades de emprego oferecidas pelas empresas.

O setor tecnológico está em plena ascensão. As TIC vão gerar grande parte do emprego em 2022 e se analisarmos os dados na Catalunha, Espanha, apenas em fevereiro deste ano, o setor das TIC gerou 4.665 novas ofertas de emprego, uma variação de 0,9% em relação ao mês anterior, de acordo com o Barcelona Digital Talent. A cidade de Barcelona absorveu o maior número de ofertas de emprego digital, com 3.598 novas ofertas de emprego.

O fosso digital entre a oferta e a procura de empregos tech não se limita apenas a Espanha, mas é um fenómeno global. Na Europa, por exemplo, a procura de talentos digitais está a crescer quase seis vezes mais depressa do que o emprego em geral.

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Viticultores do Douro aflitos com aumentos abruptos e vendedores apontam quebras

  • Lusa
  • 8 Abril 2022

Viticultores do Douro queixam-se do aumento “abrupto” do preço dos fertilizantes, fitofármacos e combustíveis e quem faz negócio com estes produtos diz que as vendas estão em declínio.

Viticultores do Douro queixam-se do aumento “abrupto” do preço dos fertilizantes, fitofármacos e combustíveis que dificultam o trabalho nas vinhas e quem faz negócio com estes produtos diz que as vendas estão em declínio.

Em Alvações do Corgo, concelho de Santa Marta de Penaguião, a viticultura é a principal atividade económica, mas os produtores relatam dificuldades cada vez maiores para manter o trabalho na terra.

É que, segundo Abraão Santos, o valor das uvas produzidas “não compensa” a subida do custo dos fatores de produção, desde os fertilizantes, aos fitofármacos aos combustíveis.

Segundo frisou, o quilo de uvas “custa quase tanto como uma chiclete” e, até à vindima, são muitas as vezes que é preciso passar pela mesma videira.

Estamos numa encruzilhada entre o manter e o abandono deste património”, afirmou à agência Lusa o viticultor de 57 anos, natural deste concelho inserido no Património Mundial da UNESCO.

Abraão Santos deu exemplos do aumento de preços, como de um herbicida.

"Estamos numa encruzilhada entre o manter e o abandono deste património.”

Abraão Santos

Viticultor do Douro

“Neste momento, esta embalagem de 20 litros custa só três vezes mais do que o ano passado. No ano passado custava 65 euros, este ano custa 185 euros e já há quem peça 210 euros. Há quem diga que é por causa da embalagem. Já procurei diamantes lá, mas não tem, continua a ser plástico. Não se percebe muito bem esta subida, já subiu antes da guerra, portanto, por causa da Ucrânia não foi”, salientou.

Depois, acrescentou, os “adubos estão ao dobro, com um saco de 25 quilos que custava oito euros e custa agora 16 euros”.

Tem seis hectares de vinha onde diz que fica o “suor e os tempos livres” da família e conta que o dinheiro que ganha na sua atividade profissional de formador é “para enterrar na vinha”.

O ter a vinha é tentar mantê-la, porque isto não dá rendimento nenhum”, afirmou a sua irmã, Agostinha Santos, de 66 anos, e que possui 22 hectares de vinha neste município do distrito de Vila Real.

Mas este trabalho, frisou, “não é sustentável” porque as despesas aumentam, mas o preço das uvas não.

“Noto o aumento das despesas em tudo. É na mão-de-obra que aumentou um pouco, os herbicidas foi uma coisa louca e o gasóleo? Eu fazia uma média de 60 euros para transportar o pessoal e hoje não me chegam 90 euros”, salientou.

Acrescentou o custo dos seguros, os impostos, os pneus das viaturas, entre “muitas outras coisas”.

“Sabe o que é 750 quilos de uvas levados à adega e darem-nos 320 por um vinho branco e um tinto 300 euros e o tratado (vinho do Porto) ainda menos 10 euros que o ano anterior. É o cúmulo”, frisou.

Nesta região, o benefício, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto, continua a ser o que “dá algum alívio” aos agricultores durienses.

Agostinha produz cerca de 150 pipas de vinhos, 54 de generoso.

Se este trabalho sem teto e sem dias de folga continuar assim, a agricultora diz que “qualquer dia o lavrador nem para comer tem”.

O filho de Agostinha dedica-se à viticultura e tem também uma loja onde vende, entre outros, os fitofármacos e fertilizantes, e conta que muitos agricultores têm optado por diminuir os tratamentos feitos nas vinhas.

Houve um declínio muito grande de vendas, principalmente neste último ano, devido aos preços”, afirmou Júlio Carvalho.

E este tem sido um aumento que, segundo o responsável, se tem sentido gradualmente nos dois últimos anos, com os fornecedores a justificaram com a “falta de matéria-prima”, o “aumento do preço do plástico usado nas embalagens” e o “custo dos transportes”.

Os preços, referiu, chegam a aumentar “abruptamente” de uma semana para a outra.

“E isso nota-se nas vendas. Os preços praticados são incomportáveis para os nossos agricultores”, frisou.

Na sua loja, referiu, as vendas de adubos e herbicidas diminuíram na ordem “dos 60%”.

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As seis “alavancas” de António Costa Silva para acelerar a economia

No primeiro discurso como ministro da Economia, Costa Silva reconheceu o "momento extremamente difícil" que o país atravessa, mas apontou seis "alavancas" para mudar a trajetória de crescimento.

António Costa Silva falou esta sexta-feira no Parlamento, naquele que foi o seu primeiro discurso enquanto ministro da Economia. Começou por reconhecer que o país está a “atravessar um momento extremamente difícil”, com a economia “fustigada”, mas que vai “lutar” para mudar a trajetória de crescimento. A estratégia económica do Governo passa, assim, por seis alavancas, notou, destacando, por exemplo, que Sines pode ter “não uma, mas duas Autoeuropas”.

“Estamos a atravessar um momento extremamente difícil”, reconheceu o novo ministro da Economia, durante o debate do Programa do Governo, na Assembleia da República. A economia está a ser “fustigada”, seja nas empresas, seja nos cidadãos e é, por isso, necessário definir uma estratégia. Como? “Fazendo chegar mais dinheiro à economia e estimulando as empresas que prestam bens e serviços competitivos”, disse.

António Costa Silva diz que vai “lutar” para mudar a trajetória de crescimento da economia portuguesa, apostando nas empresas que produzem bens “mais competitivos no mercado global”. “É um esforço extraordinário que temos de fazer”, admite, referindo também a necessidade de aumentar a “eficácia” da execução dos fundos europeus.

A 13 de abril, as empresas vão apresentar os projetos finais das agendas mobilizadoras e o ministro espera ter os contratos assinados antes do verão. “Estou muito esperançado”, disse, elogiando os projetos a concurso. Esta quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou que a verba adicional do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de 1,6 mil milhões de euros, será dedicada às agendas mobilizadoras.

António Costa Silva definiu, assim, seis “alavancas” nas quais vai repousar a estratégia económica do Governo para o país:

  • Qualificações e competências dos trabalhadores: “país tem feito um esforço significativo, mas temos de fazer muito mais”, disse o ministro;
  • Capitalização das empresas: “nível de capital das empresas portuguesas é dos mais baixos da UE”, disse António Costa Silva;
  • Inovação tecnológica: “temos de mudar o modelo de desenvolvimento do país”, disse, referindo a descida seletiva do IRC para as empresas que reinvestem os seus lucros na sua atividade económica;
  • Literacia financeira e digital: “temos de melhorar as nossas instituições a todos os níveis”, disse o ministro, referindo que a ideia é “fazer acordos com escolas de negócio e gestão para haver pacotes de formação em termos de gestão financeira para as empresas”;
  • Ecossistema de inovação: o sistema científico e de inovação (Universidades, Politécnicos, etc.) tem de interagir com o tecido empresarial para produzir produtos de alto valor acrescentado;
  • Exportações e importações: “temos de continuar a fazer um esforço admirável” que tem sido feito “para alargar a penetração nos mercados internacionais” e “aumentar o volume”. Mas é preciso uma estratégia “inteligente” da substituição das importações por causa do “conteúdo importado” das exportações.

No detalhar dos seis pilares fundamentais, o ministro falou ainda da importância do Porto de Sines. “Sines pode ser um dos grandes polos de desenvolvimento do país para o futuro. Podemos ter em Sines não uma, mas duas Autoeuropas”, disse António Costa Silva, afirmando que o Porto de Sines “pode ser um porto ligado a toda a rede internacional, pode ser um hub das tecnologias verdes”.

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Seis formas de prevenir o burnout dos seus colaboradores

Menos energia, menor produtividade e pior qualidade no trabalho são alguns dos sinais a que os líderes devem estar atentos.

Um problema cada vez mais comum, o burnout afeta consideravelmente o bem-estar e o desempenho dos colaboradores. Ao estarem constantemente expostos a situações de elevado de stress, as pessoas podem acusar sintomas como a energia reduzida, a diminuição da produtividade e da motivação e prejuízos na qualidade do trabalho.

“Mais do que nunca, é necessário que os líderes das empresas tomem medidas para priorizar o bem-estar das equipas, evitando que estas tenham de gerir elevados níveis de stress”, alerta a Factorial.

Conheça as seis sugestões da empresa de software para a gestão dos recursos humanos que as empresas podem adotar para prevenir o burnout no trabalho.

1. Priorize a flexibilidade

“Trabalhar em casa é mais conveniente para muitas pessoas, mas o teletrabalho não significa necessariamente uma maior flexibilidade. Para além de oferecerem a opção de trabalho remoto, as empresas devem, tanto quanto possível, oferecer às suas equipas a possibilidade de trabalhar em horários verdadeiramente flexíveis, não restritos ao típico modelo 9h00-18h00″, começar por aconselhar a Factorial, em comunicado.

2. Ofereça análises de desempenho e feedback cuidadosos

Para evitar o esgotamento profissional, é importante que os líderes comuniquem regularmente com as pessoas que gerem. É também essencial que se disponibilizem para orientar e dar apoio aos colaboradores que sentem que seu trabalho não está a fazer a diferença.

O ideal é, sugere a empresa, incentivar cada colaborador a refletir sobre o seu próprio desempenho, bem como elogiar quando o trabalho é realmente bem feito.

3. Promova as pausas ao longo do dia

Além da comunicação regular, é igualmente necessário que os empregadores se certifiquem de que os colaboradores não estão a trabalhar demasiado.

“Para isso, pode ser benéfico utilizar um relógio online para ‘picar o ponto’ e incentivar as pessoas a fazerem pausas ao longo do dia, o que ajuda a aumentar não só a produtividade, mas também a criatividade”, sugere.

4. Promova a inteligência emocional no local de trabalho

Promover a empatia e compaixão, ao mesmo tempo que se fomenta a inteligência emocional pode contribuir para criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e tolerante, criando uma cultura empresarial de confiança.

“Esta estratégia faz com que os colaboradores se sintam mais apoiados e valorizados no seu ambiente profissional, o que os motiva a trabalharem melhor”, defende a Factorial.

5. Proporcione uma experiência de colaborador positiva

Os estudos e especialistas dizem que investir em métodos e ações que ajudem a melhorar a experiência de colaborador faz com que as equipas se sintam mais confortáveis no ambiente de trabalho.

“É importante fazer inquéritos internos e conversar com as pessoas para perceber de que forma é possível ajudá-las. Para as empresas em regime híbrido ou teletrabalho a tempo inteiro, isto inclui um planeamento cuidado e perceber quais são os maiores desafios para os colaboradores. É também importante que os líderes se certifiquem de que as equipas possuem todo o suporte e recursos necessários para trabalhar de forma eficiente e, ao mesmo tempo, tranquila.”

6. Respeite o direito às férias e folgas

O último conselho prende-se com o cumprimento do direito a férias e a folgas. “É importante que tanto os gestores como a equipa de RH consigam organizar e gerir de forma harmoniosa as férias e as folgas dos colaboradores, uma vez que o descanso é fundamental para prevenir o burnout”, salienta.

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Fernando Pinheiro da Silva é o novo diretor do SEF

  • Lusa
  • 8 Abril 2022

O Governo nomeou para diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras o inspetor Fernando Pinheiro da Silva, depois da demissão do anterior diretor deste organismo, que será extinto em maio.

O Governo nomeou para o cargo de diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras o inspetor Fernando Pinheiro da Silva, depois da demissão do anterior diretor deste organismo, cuja extinção, decida pelo anterior governo, foi adiada para maio deste ano.

Segundo um despacho publicado em Diário da República, Fernando António Parreiral Pinheiro da Silva é nomeado depois de terminada, a 30 de março e a seu pedido, a comissão de serviço do até então diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Botelho Miguel, que estava no cargo desde dezembro de 2020 e tinha como principal missão concretizar a extinção do serviço.

“Torna-se necessário assegurar a orientação e a coordenação superior da atividade do Serviço e, bem assim, a prossecução das respetivas atribuições”, justifica o Governo.

Considera ainda que Fernando Pinheiro da Silva “possui reconhecida idoneidade, experiência profissional e formação exigidas para o exercício das funções em causa”.

A extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, decidida pelo anterior Governo e aprovada em novembro de 2021 na Assembleia da República, foi adiada de janeiro para maio devido à pandemia de Covid-19.

A lei aprovada no parlamento determina que as atuais atribuições em matéria administrativa do SEF relativamente a cidadãos estrangeiros passam a ser exercidas por uma nova instituição, Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA), e pelo Instituto dos Registos e do Notariado, além de serem transferidas as competências policiais para a PSP, GNR e Polícia Judiciária.

Esta semana, o novo ministério da Administração Interna (MAI), depois de reunir com os três sindicatos representativos dos trabalhadores do SEF garantiu que a reforma deste organismo vai concretizar-se e que “todo o processo de reestruturação vai ser claro e transparente” e em diálogo com as estruturas dos trabalhadores.

José Luis Carneiro assegurou também a “manutenção do estatuto remuneratório” dos funcionários, que “tudo vai ser feito no sentido de proteger o estatuto funcional” e “preservação de uma carreira digna, com perspetivas de progressão”, bem como a “possibilidade de acesso a cargos dirigentes, de exercício de funções em organismos europeus e internacionais ou de oficiais de ligação de imigração”.

Fernando Pinheiro da Silva é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e fez doutoramento em Relações Internacionais na Universidade Nova de Lisboa.

Era diretor nacional adjunto do SEF desde dezembro de 2020 e até então tinha sido diretor de fronteiras de Lisboa (entre março e dezembro de 2020).

Foi também oficial de ligação do SEF no gabinete do Ministro da Administração Interna entre 2016 e 2020, coordenador do Gabinete Nacional SIRENE (Sistema de Segurança Interna), entre 2012 e 2013, e conselheiro jurídico na Agência Europeia para a Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (FRONTEX), em Varsóvia, entre 2008 e 2009.

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Portugal fora da lista de países que vão libertar reservas de petróleo

  • ECO
  • 8 Abril 2022

Membros da Agência Internacional de Energia (AIE) e que vão libertar 120 milhões de barris das suas reservas nos próximos seis meses para aliviar preços. Portugal está fora da lista.

São ao todo 19 países que integram a Agência Internacional de Energia (AIE) e que vão libertar 120 milhões de barris das suas reservas nos próximos seis meses, num novo esforço para aliviar a pressão sobre os preços do petróleo. Portugal está fora dessa lista que é liderada pelos EUA, de acordo com a agência.

Os norte-americanos vão ser responsáveis por metade desse esforço, contribuindo com 60 milhões de barris. Seguem-se o Japão (15 milhões de barris), Coreia da Sul (7,2 milhões de barris) e França e Alemanha (ambas com cerca de 6 milhões de barris).

É a maior libertação de reservas na história da AIE, que sinaliza a “forte união” entre os membros para responder aos constrangimentos no mercado petrolífero que resultaram da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Em reação a este anúncio, os preços do petróleo aliviaram, mas os analistas consideram que será insuficiente para fazer baixar as cotações nos próximos tempos.

Veja a lista completa:

Lista de países que vão libertar reservas de petróleoAIE

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Creches acrescentam duas vagas por sala para acolher crianças ucranianas

Gestoras das creches e dos Centros de Atividades de Tempos Livres (CATL) têm dois dias para comunicar ao Instituto de Segurança Social o número de vagas disponíveis até ao novo limite da capacidade.

Com o objetivo de acolher as crianças deslocadas da Ucrânia, o Governo permite a integração de até mais duas crianças por cada sala nas creches – no caso do berçário, desde que seja garantida uma área mínima de dois metros quadrados por criança – e também nos Centros de Atividades de Tempos Livres (CATL).

Este aumento da capacidade, “a título excecional, transitório e temporário”, é autorizado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, numa portaria com a data de 6 de abril e publicada esta sexta-feira em Diário da República, mas que produz efeitos a 20 de fevereiro.

O diploma sublinha que esta medida extraordinária é “aplicável a todas as entidades que desenvolvam as respostas de creche e CATL, independentemente da sua natureza e forma jurídica”, sendo que a comparticipação financeira da Segurança Social corresponde ao valor estipulado no âmbito do chamado Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário para estas respostas sociais.

As gestoras destes estabelecimentos, com destaque para as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), têm agora dois dias para comunicar ao Instituto de Segurança Social o número de vagas disponíveis até ao limite da capacidade autorizada. E todos os meses, até ao dia 5, devem também reportar aos serviços a listagem das frequências do mês anterior.

Já no que toca às comparticipações familiares, a portaria estabelece que as crianças provenientes da Ucrânia que venham a ocupar estas vagas em creche são “abrangidas pela medida da gratuitidade e posicionadas no primeiro escalão”.

No início desta semana, durante a assinatura de um protocolo em Leiria, a vice-presidente do Instituto de Segurança Social, Catarina Marcelino, tinha já advertido para a necessidade de reforçar a capacidade nestas instituições, sublinhando que “muitas das pessoas [refugiadas] que chegam são mães com crianças e, quando são pequenas, têm de ir para creches”.

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Moção de rejeição ao Programa do Governo foi chumbada. Acompanhe aqui

Após uma tarde de debate esta quinta-feira, marcado pelo anúncio de novas medidas anti-inflação, o novo ministro da Economia deu o tiro de partida do segundo dia de debate do Programa do Governo.

 

O debate do programa do novo Governo continua esta sexta-feira. É o prolongamento de mais de oito horas de discussão, que começou esta quinta-feira com o primeiro-ministro a anunciar uma série de medidas para combater o aumento do custo de vida decorrente dos impactos da invasão russa na Ucrânia.

Será também esta sexta-feira ao final da tarde que a moção de rejeição do Chega ao programa do Governo irá a votos. Como o PS tem maioria absoluta (120 deputados), não há hipótese desta moção de rejeição ser aprovada, mas aguarda-se com expectativa a forma como os partidos vão votar. O PSD já anunciou que vai abster-se.

Acompanhe aqui em direto.

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Nascimento e crescimento da Abreu Advogados

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  • 8 Abril 2022

Miguel Teixeira de Abreu, sócio Honorário e fundador da Abreu Advogados, recorda os pilares fundamentais da sociedade que conta hoje com 300 pessoas em seis escritórios localizados em quatro países.

A 15 de junho de 1993, depois de inúmeras reuniões de preparação, o António Esteves da Fonseca, o Henrique Belmar da Costa, o João Paulo Teixeira de Matos, eu e o Pedro Cardigos dos Reis constituímos a sociedade de advogados que hoje se designa Abreu Advogados.

Há que realçar que, em 1993, a advocacia assentava numa prática individual e em pequenas sociedades, que funcionavam em torno de um ou dois advogados de grande mérito e reconhecimento no mercado mas eram muito dependentes deles.

Miguel Teixeira de Abreu, Sócio Honorário e Fundador da Abreu advogados

O nosso objetivo foi então o de criar algo diferente: uma instituição com uma identidade própria, distinta da dos seus sócios, assente em princípios de organização profissional, que pudesse agregar advogados de diferentes quadrantes, com vontade de trabalhar novas áreas do direito, onde a concorrência de escritórios tradicionais não se fizesse sentir de forma tão acentuada, e apostando na complementaridade e no trabalho de equipa.

Nesse sentido, negociámos e assinámos um acordo parassocial que, salvaguardando pequenas alterações decorrentes da natural evolução do mercado nestes últimos 28 anos, se mantém atual e rege ainda hoje as relações entre os sócios da Abreu Advogados.

Na base desse acordo estavam alguns pilares que se viriam a revelar fundamentais para que a Abreu Advogados passasse de uma pequena boutique do direito com cerca de seis pessoas para uma organização que junta mais de 300 pessoas em seis escritórios localizados em quatro países. São eles:

  • Igualdade dos sócios (capital ou indústria) em tudo o que diga respeito ao exercício de direitos sociais (direito de voto, direito a exercer cargos nos órgãos sociais, coordenação de equipas, clientes e projetos);
  • Separação dos direitos sociais dos direitos económicos, distribuindo os lucros da sociedade com base em critérios de produtividade, sem que nessa distribuição entre qualquer critério de subjetividade ou dela dependa a intervenção de um qualquer outro sócio ou comissão – a fórmula, criada em 1993, assenta em critérios de produtividade objetivamente medidos e rege hoje os montantes a atribuir a cada sócio, seja em função do trabalho para clientes, seja em função da angariação, seja em função do trabalho para o escritório ou seja em função da antiguidade. Permite ainda que os sócios trabalhem a ritmos distintos – pois distintas são as prioridades de vida de cada um e a forma como cada um deseja equilibrar a sua vida profissional com a sua vida pessoal;
  • Porque gerir se resume a processos e pessoas, adoção de um modelo de organização certificado (Norma ISO 9001:2015) que todos devem respeitar, e que regula a gestão documental, os processos de faturação e cobrança, a forma de comunicar interna e externa, o controle e compliance dos nossos procedimentos etc. No respeito por este modelo e processos, a Abreu Advogados abriu a porta à complementaridade, permitindo a plena integração de escritórios de advogados de menor dimensão e de equipas oriundas de outros escritórios;
  • Aquisição da quota a valor nominal e entrega da quota a valor nominal aquando da reforma – obrigatória aos 65 anos de idade;
  • Criação de um Conselho Consultivo que agrega os sócios reformados, permitindo que, apesar de deixarem de ser sócios, não tenham de deixar de trabalhar, fazer parte do projeto societário, estar presentes e opinar (ainda que de forma não vinculativa) sobre os assuntos mais importantes da vida societária.

São valores que se afirmaram sempre em torno das três dimensões (a que chamamos os 3Qs) sem as quais nenhum projeto se realiza e se completa: a dimensão humana, porque a pessoa deve estar no centro de qualquer projeto; a dimensão técnica, porque só o saber deve justificar o ser e a dimensão organizativa, porque sem processos adequados nenhum projeto passa da individualidade à colegialidade.

Todos estes pontos parecem hoje evidentes, mas não o eram em 1993. Para todos nós, todavia, era já nessa altura claro que um projeto inovador na advocacia portuguesa teria sempre de partir de um pensamento institucional, o que impunha uma reflexão profunda sobre toda a vida da organização, fosse na forma como ela poderia iniciar a sua atividade, fosse na forma como a nossa geração (então na casa dos 30) poderia um dia (e esse dia está hoje aqui) passar o testemunho às gerações seguintes, sem roturas e com toda a tranquilidade.

Os pilares referidos acima, e outros que têm feito parte das fundações da Abreu Advogados, refletem este pensamento institucional – fazer da Abreu Advogados uma individualidade distinta da de cada Sócio, refletida num Livro de Estilo acessível a todos os seus colaboradores.

São valores que se afirmaram sempre em torno das três dimensões (a que chamamos os 3Qs) sem as quais nenhum projeto se realiza e se completa: a dimensão humana, porque a pessoa deve estar no centro de qualquer projeto; a dimensão técnica, porque só o saber deve justificar o ser e a dimensão organizativa, porque sem processos adequados nenhum projeto passa da individualidade à colegialidade.

Por afirmar estes valores, a Abreu Advogados foi sempre muito bem recebida no mercado, quer por clientes quer por colegas que a ela se juntaram para dela fazerem também seu projeto de vida profissional.

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Presidente da República pede reconhecimento do lugar da comunidade cigana na sociedade

  • Lusa
  • 8 Abril 2022

O Presidente da República assinalou o Dia Internacional das Comunidades Ciganas sublinhando a “necessidade urgente” de reconhecimento do lugar daquela comunidade na sociedade portuguesa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou esta sexta-feira o Dia Internacional das Comunidades Ciganas sublinhando a “necessidade urgente” de reconhecimento do lugar daquela comunidade na sociedade e a mitigação da “pobreza, exclusão e preconceito” que a atingem.

“Neste 8 de abril, Dia Internacional das Comunidades Ciganas, o Presidente da República gostaria de sublinhar a necessidade urgente de reconhecer o lugar da comunidade cigana na sociedade portuguesa, enaltecendo a sua riqueza, cultura e história e exortando ao mitigar da pobreza, exclusão e preconceito que ainda hoje vitima esta comunidade”, lê-se na mensagem publicada no sítio oficial da internet da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que Portugal será “um país mais justo, mais preparado para os desafios do nosso tempo, quando nenhum entre nós se vir excluído em razão da comunidade, da etnia, da cultura a que pertence”.

“Possa este ser um desígnio abraçado por todas e todos, incluindo a própria comunidade cigana, com convicção e responsabilidade”, conclui.

O Dia Internacional das Comunidades Ciganas foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) depois de uma campanha feita pelo cigano e ator americano Yull Briner e oficializado no 1.º Congresso Mundial Roma/Cigano, em Londres, Inglaterra, em 1971.

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