Fecho ao trânsito da Avenida da Liberdade pode custar até 20% das receitas
Associação estima que fecho ao trânsito na Avenida da Liberdade poderá custar até 20% da faturação em todos os setores, reduzir até 300 postos de trabalho e prejudicar cultura e turismo.
O fecho ao trânsito da Avenida da Liberdade, aos domingos e feriados, irá provocar quebras de receitas entre os 18% e os 20%, avança esta segunda-feira a associação representante das lojas, hotéis, restaurantes e serviços daquela avenida.
Segundo estimativas da associação Avenida da Liberdade, o impacto na faturação levará ainda ao encerramento de espaços aos domingos e feriados, o que irá resultar numa redução de 200 a 300 postos de trabalho, pode ler-se em comunicado. A associação defende que as consequências do fecho da avenida serão nacionais e que a dinâmica do turismo sairá prejudicada, visto que a redução da circulação irá ressentir-se em todas as áreas, desde a hotelaria, cultura, passando pela restauração e todos os serviços.
Pedro Mendes Leal, presidente da Associação Avenida da Liberdade, diz que encerrar a avenida “sem estudos e sem um diálogo com as pessoas” trará consequências para os negócios. “O desenvolvimento da cidade não pode ser feito contra as pessoas que cá moram e cá trabalham”, sublinha o presidente, justificando que os domingos e feriados são dos dias “mais dinamizadores” para a avenida.
Para a associação, as quebras de atividade irão levar a uma redução no rendimento de trabalho mensal, já que domingos e feriados “são remunerados a valores mais altos”, mas também trará um leque de complicações. Na área da cultura, a medida irá reduzir a afluência às salas de espetáculo, e poderá implicar uma redução das sessões de espetáculos ao domingo.
Já no turismo, é destacada o efeito prejudicial para a “logística de chegada e saída de hóspedes”, podendo a médio prazo este efeito traduzir-se numa redução entre 10% a 20% das noites vendidas.
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