Um em cada quatro desempregados europeus encontrou emprego no primeiro trimestre
O número de europeus que, entre o último trimestre de 2021 e o primeiro de 2022, passaram do desemprego para o emprego foi mais elevado do que o inverso, conclui o Eurostat.
Cerca de 25% dos europeus que estavam desempregados entre outubro e dezembro do ano passado conseguiram encontrar um novo posto de trabalho entre janeiro e março de 2022. Em causa estão 3,6 milhões de pessoas, sendo que este fluxo supera o registado quanto aos trabalhadores que passaram do emprego para o desemprego (2,3 milhões), de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.
Entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, 7,2 milhões de europeus mantiveram-se no desemprego. Ou seja, 51,3% dos desempregados não conseguiram encontrar um novo posto de trabalho. No entanto, 25,2% (as tais 3,6 milhões de pessoas) conseguiram fazer essa transição entre o desemprego e o emprego, enquanto 3,3 dos milhões de desempregados (23,6%) passaram para a inatividade. Segundo o Eurostat, são consideradas inativas as pessoas que estavam fora do mercado de trabalho, ou seja, nem estão empregadas nem estão desempregadas. Desse universo, constam, por exemplo, os estudantes e os pensionistas, que não trabalham nem estão disponíveis para trabalhar.
Por outro lado, entre aquelas pessoas que estavam empregadas entre outubro e dezembro do ano passado, 1,2% (2,3 milhões) ficaram desempregadas, e 2,4% (4,7 milhões) transitaram diretamente para a inatividade económica.
Em contrapartida, 4,5% dos europeus que estavam inativos (cerca de 5,4 milhões de pessoas) conseguiram encontrar um novo emprego e 3,2% (3,8 milhões de pessoas) passaram ao desemprego.
Feitas as contas, o fluxo mais expressivo foi o relativo aos europeus que saíram da inatividade rumo à empregabilidade. Mas, logo a seguir, foi o dos que saíram do emprego diretamente para a inatividade. A União Europeia fechou, assim, o primeiro trimestre com 192,5 milhões de empregados, 7,2 milhões de desempregados e 109 milhões de inativos.
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