Negócio de manutenção no Brasil da TAP perdeu quase 600 milhões em 13 anos
Manutenção e engenharia da TAP no Brasil acumula perdas de 593 milhões de euros, dos quais 84,3 milhões dizem respeito a 2021. Operação contava com 385 trabalhadores, mas encerrou em maio.
O negócio de manutenção e engenharia da TAP no Brasil (TAP ME, antiga VEM) encerrou no final de maio. Durante os 13 anos em que a transportadora aérea portuguesa deteve a totalidade do capital da ex-VEM, as perdas acumuladas ascendem a 593 milhões, avança esta terça-feira o Público (acesso condicionado).
Os dados são fornecidos por Sérgio Palma Brito, no livro “TAP – que futuro?”, e relatórios recentes da companhia aérea, e concluem que as perdas acumuladas desde 2008 ascendem aos 593 milhões de euros, sendo que só em 2021 foram registados prejuízos no valor de 84,3 milhões. Além destas perdas, a TAP SGPD regista ainda prejuízos de 11,8 milhões de euros na Portugália e 7,8 milhões de euros na Groundforce.
A TAP SA teve um prejuízo de 1.599,1 milhões de euros, resultado dos efeitos negativos do fecho da manutenção no Brasil. Os números apontam para uma imparidade de 884,7 milhões devidos pela holding, que a TAP justifica como “um conjunto acumulado de transferências de fundos” destinado à operação de manutenção no Brasil, para satisfazer necessidades de liquidez. O negócio contava com 385 trabalhadores, mas foi fechado definitivamente em maio passado.
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