Estrella Damm é a marca de cerveja mais valiosa em Espanha

  • Servimedia
  • 29 Julho 2022

De acordo com a empresa de consultoria Brand Finance, a Estrella Damm é a marca de cerveja mais valiosa em Espanha. A cervejaria pretende duplicar o seu volume de negócios no mercado internacional.

A Estrella Damm foi reconhecida pela empresa de consultoria Brand Finance como a marca de cerveja mais valiosa em Espanha na última edição do relatório anual ‘Beers 50’, que inclui as 50 marcas de cerveja mais valiosas do planeta, noticia a Servimedia. A cervejaria ocupa o 30º lugar no ranking mundial e é a marca com o maior crescimento no Índice de Força da Marca.

Ambos os prémios “reafirmam” o empenho da empresa liderada por Demetrio Carceller Arce na internacionalização. Atualmente, a marca Damm está presente em mais de 130 países e pretende duplicar os seus números comerciais no mercado internacional, que, para já, representa mais de 25% da sua atividade.

Aliás, a Carceller admitiu mesmo na última assembleia geral de acionistas, que o “compromisso de expandir o número de mercados em que a Damm opera” é um dos pilares do plano estratégico da empresa para 2022-2025.

Para o conseguir, a empresa está a aumentar os seus esforços em comunicação e patrocínios globais, como no caso do primeiro circuito profissional de padel masculino e feminino – ‘World Padel Tour’ -, ou a inclusão do logótipo Estrella Damm nas mangas das camisas do FC Barcelona durante a digressão da equipa pelos EUA.

Por outro lado, Damm foi, mais uma vez, reconhecida pelo ranking Merco como uma das empresas mais valorizadas a nível nacional. Especificamente, encontra-se na 37ª posição, o que acaba por consolidar a sua posição como uma das mais reputadas empresas espanholas.

No estudo Merco sobre qualidade de trabalho e reputação interna, a capacidade da empresa para atrair e reter talentos foi, mais uma vez, um dos aspetos mais valorizados da empresa. Comparativamente à edição anterior, a cervejaria conseguiu subir três lugares.

Damm continua a promover ações específicas para o bem-estar e a igualdade das pessoas que fazem parte da empresa, tais como o seu “Plano Saudável” e o seu plano de igualdade, que garante a igualdade efetiva no acesso ao emprego e no local de trabalho entre mulheres e homens. Criou, também, projetos de formação e desenvolvimento que permitem aos trabalhadores da Damm adquirirem as competências necessárias para se adaptarem ao mercado.

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Covid-19 perde força. Menos casos e óbitos na última semana

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Julho 2022

O boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) referente ao período de 19 a 25 de julho dá conta de 29.277 novos casos de infeção e 72 mortes por Covid-19 face à semana anterior.

Entre os dias 19 e 25 de julho, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 29.277 novos casos de Covid-19 em termos acumulados, menos 6.324 face aos registados nos sete dias anteriores. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, neste período, morreram 72 pessoas com a doença, menos 38 óbitos em relação à semana de 12 a 18 de julho.

Havia 833 pessoas internadas com Covid-19 na segunda-feira, um recuo de 196 doentes face a 19 de julho. No entanto, os internamentos em unidades de cuidados intensivos aumentaram: do total de doentes hospitalizados, 54 estavam em UCI, mais cinco relativamente à outra semana.

A incidência fixou-se nos 284 casos por 100 mil habitantes (média a sete dias), o que representa uma queda de 18% comparativamente ao valor da semana anterior, na qual se registaram 349 casos por 100 mil habitantes.

Já o valor do R(t), isto é, o risco de transmissibilidade, subiu para 0,86 numa média a cinco dias, depois de ter baixado para 0,81 nos sete dias anteriores.

A taxa de mortalidade está em sete óbitos por milhão de habitantes, na variação semanal, verificando-se um recuo de 35% face ao valor registado na semana anterior (entre 12 e 18 de julho).

Boletim epidemiológico da semana de 19 a 25 de julho de 2022:

Por regiões, a maioria das novas infeções foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), com 11.882 do total de 29.277 novos casos confirmados. Segue-se a região Norte, que contabilizou 6.624 novas infeções, e o Centro, que registou 4.424 casos.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h11)

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Lucro da Brisa cresce 76,4% para 91,8 milhões até junho

Resultado líquido ficou acima do obtido no mesmo período de 2021. Receitas com as portagens aumentaram 31% para 287,3 milhões de euros.

O resultado líquido da Brisa Concessão Rodoviária aumentou 76,4% para 91,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, acima dos lucros obtidos no mesmo período do ano passado. Em comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a concessionária informa ainda que o EBITDA subiu 40% para 231,9 milhões de euros. O tráfego ainda se encontra 2,9% abaixo do primeiro semestre de 2019.

O lucro da empresa foi superior aos 52 milhões de euros registados entre janeiro e junho de 2021 e acima dos 83,2 milhões de euros registados no mesmo período de 2019. O EBITDA subiu 38,8% para 231,9 milhões de euros, enquanto os custos operacionais cresceram 8,9% para 70,6 milhões.

Nesse período, o tráfego médio diário subiu 31,3% para 19.259 veículos por dia face ao primeiro semestre de 2021. “Esta comparação beneficiou do baixo volume de tráfego verificado no ano passado como resultado das várias restrições à mobilidade que se encontravam em vigor na altura, nomeadamente o segundo lockdown que foi imposto no primeiro trimestre ou as restrições às viagens na Páscoa e feriados no segundo trimestre”.

Apesar disso, o tráfego médio diário continua 2,9% abaixo do mesmo período de 2019. Os primeiros seis meses do ano caracterizaram-se pela “redução nas restrições à circulação de pessoas e bens, impostas como consequência da pandemia. Mantém-se, contudo, um elevado nível de incerteza associado ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia e aos impactos negativos que este conflito está a provocar na economia global”.

Entre janeiro e junho, as receitas com as portagens aumentaram 31,1% para 287,3 milhões de euros, enquanto as receitas obtidas nas áreas de serviço cresceram 22,9% para 12,2 milhões de euros. A A1 concentrou 45% do total de tráfego, seguida da A2 (17%) e A3 (10%).

A 31 de dezembro de 2021, a Brisa registava uma dívida líquida nominal de 1.536 milhões de euros, menos 1,6% face a dezembro de 2021.

(Notícia atualizada às 19h03 com mais informação)

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Petrolífera Exxon Mobil obtém lucro recorde no primeiro semestre

  • Lusa
  • 29 Julho 2022

A empresa faturou 206.181 milhões de dólares entre janeiro e junho, 62% acima do que tinha registado um ano antes.

A petrolífera Exxon Mobil, a maior dos Estados Unidos, obteve lucros no primeiro semestre de 23.330 milhões de dólares (22.877 milhões de euros), mais do triplo do que no mesmo período de 2021 e um novo recorde. Entre janeiro e junho, a Exxon Mobil faturou 206.181 milhões de dólares, 62% acima do que tinha registado um ano antes, o que se deve ao elevado preço do petróleo e do gás e a um aumento da produção.

No segundo trimestre, o período mais seguido pelos mercados, a companhia com sede em Irving (Texas) teve um lucro líquido de 17.850 milhões de dólares (17.503 milhões de euros), quatro vezes mais do que no mesmo período do ano anterior. Nesses três meses, a Exxon Mobil faturou 115.681 milhões de dólares.

As contas do último trimestre incluem também um impacto positivo de quase 300 milhões de dólares com a venda de alguns ativos, explicou a empresa em comunicado.

Os enormes lucros das companhias petrolíferas estão na mira do Governo norte-americano, confrontado com uma inflação descontrolada em grande parte ligada ao aumento dos preços dos combustíveis. No passado mês de junho, o Presidente norte-americano, Joe Biden, criticou publicamente a Exxon e acusou a petrolífera de manter baixa a produção de gasolina para beneficiar dos preços elevados.

No trimestre mais recente, a produção de petróleo da Exxon aumentou cerca de 4%, indicou a empresa.

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Vales para manuais escolares gratuitos disponíveis a partir da próxima 3.ª feira

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Julho 2022

A partir de 2 de agosto, os estudantes do 1.º ciclo, 8.º ano e 11.º ano podem pedir os vouchers para ter manuais escolares gratuitos. Para os restantes, prazo arranca no dia 9 de agosto.

O calendário para solicitar os vales para ter acesso aos manuais escolares gratuitos já é conhecido. A partir da próxima terça-feira, dia 2 de agosto, os encarregados de educação de alunos do 1.º ciclo, do 8.º ano e do 11.º ano podem pedir os respetivos vouchers, através do registo na plataforma MEGA – Manuais Escolares Gratuitos ou na aplicação Edu Rede Escolar. O prazo para os restantes anos tem início a 9 de agosto.

Em comunicado, o Ministério da Educação explica que os vales para o ano letivo 2022/2023, com início marcado entre 13 e 16 de setembro, ficam disponíveis “à medida que os dados dos alunos são exportados pelas escolas para a plataforma”.

Além de dar acesso aos vales para os manuais escolares, a plataforma MEGA indica quais as livrarias aderentes, onde poderá ser feito o levantamento. “Para fazerem parte do programa MEGA, as livrarias devem inscrever-se na mesma plataforma, na área reservada para esse efeito”, refere ainda o comunicado.

O Governo recomenda que os encarregados de educação consultem a plataforma regularmente, para verificarem a disponibilidade dos vouchers – embora a notificação possa ser também recebida via e-mail.

No ano letivo anterior, foram emitidos 6,147 milhões de vales, dos quais 5,464 milhões foram resgatados. Até à data, foram reutilizados 2,3 milhões de manuais, o que corresponde a uma percentagem de cerca de 65% dos manuais a reutilizar.

A possibilidade de acesso a manuais escolares gratuitos está disponível para estudantes que frequentem a escolaridade obrigatória (do 1.º ano ao 12.º ano) no ensino público ou em escolas privadas com contrato de associação.

De recordar que os manuais escolares devem ser sempre devolvidos no final de cada ano letivo. A exceção à regra diz respeito aos alunos do primeiro ciclo, ainda no âmbito das medidas de combate à pandemia de Covid-19.

(Notícia atualizada às 18h30)

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Estudantes criam ‘startup’ para ajudar passageiros a resolver problemas de voos

  • Lusa
  • 29 Julho 2022

O projeto Easyport obteve "a validação da TAP Air Portugal". O software pode ajudar os passageiros a resolver problemas relacionados com os voos, perda de bagagens, filas de espera ou indemnizações.

Uma equipa de estudantes da European Innovation Academy (EIA), da qual faz parte uma aluna portuguesa, está a desenvolver o projeto de uma startup que pretende ajudar os passageiros a resolver problemas relacionados com atrasos e cancelamentos de voos.

Em comunicado, a EIA revelou esta sexta que o projeto, intitulado “EasyPort” pretende ajudar os passageiros a resolver problemas relacionados com os voos, mas também com a perda de bagagens, filas de espera nos aeroportos e o pagamento de compensações por parte das companhias aéreas.

Citada no comunicado, a estudante da licenciatura de Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), Raquel Martins, esclarece que, através de um quadro interativo na plataforma desenvolvida, o “passageiro pode inserir o número da reserva, o último nome e confirmar que perdeu a bagagem, sendo reencaminhado para o formulário que iria preencher ao balcão, no aeroporto”.

Já se o problema estiver relacionado com o cancelamento do voo, o software desenvolvido permite “reagendar um novo voo automaticamente”, refere a software development da “EasyPort”. A plataforma permite também auxiliar o processo de pagamento de compensações por atraso ou cancelamento de voos, sem que o cliente tenha de se dirigir diretamente à companhia aérea. “Quando o montante estiver pronto a ser pago, a EasyPort vai avisar o cliente”, refere Raquel Martins.

De acordo com a EIA, o projeto obteve “a validação da TAP Air Portugal”, depois da equipa de estudantes se ter reunido com o senior director operations integrity da companhia aérea portuguesa, Duarte Afonso.

Raquel Martins, estudante da licenciatura de Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), participa na EIA Porto 2022 graças a uma bolsa atribuída pela Fundação Santander e é software developer da “EasyPort”. Juntamente com os colegas Shrinidhi Gopal, Sawyer Moore, Alyssa Rojas-Mejia, começou a desenvolver a ideia quando um dos integrantes do projeto teve um problema à chegada a Portugal.

Criada na Estónia, a EIA nasceu em 2011 a partir de uma organização sem fins lucrativos, tendo-se tornado na “maior academia de empreendedorismo digital do mundo”. Até 2026, a European Innovation Academy vai decorrer no Porto, sendo que esta primeira edição, que arrancou a 17 de julho e termina a 05 de agosto nas Faculdades de Economia e de Engenharia da U. Porto, junta mais de 500 estudantes de 120 universidades internacionais, bem como 100 mentores e oradores do todo o mundo.

Ao longo de três semanas, os participantes experienciam todas as etapas de criação e lançamento de projetos empreendedores com a ajuda de mentores e especialistas das universidades de Stanford U.C., Berkeley e Michigan, bem como de Sillicon Valley, de empresas como a Google, Amazon, Microsoft, Facebook e Uber.

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Governo polaco quer punir com prisão piadas sobre Igreja Católica

  • Lusa
  • 29 Julho 2022

“O projeto de lei é uma resposta ao elevado nível de agressão” que o vice-presidente do governo polaco diz existir na sociedade contra a Igreja Católica.

O vice-presidente do Governo polaco, Zbigniew Ziobro, quer alterar o Código Penal de forma a que “fazer piadas” ou ridicularizar a Igreja Católica, bem como perturbar missas ou funerais, seja punível com dois anos de prisão. À imprensa polaca, Ziobro disse que “o projeto de lei é uma resposta ao elevado nível de agressão” que afirmou existir em parte da sociedade contra a Igreja Católica.

A lei tornaria punível com dois anos de prisão a criação ou divulgação de qualquer mensagem ou imagem que tivesse uma visão jocosa ou humorística da Igreja Católica, e com três anos a perturbação de qualquer rito religioso católico, não mencionando qualquer outra religião.

Ziobro, que também é ministro da Justiça e procurador-geral do Estado, está a promover o projeto de lei através do partido a que preside, o Polónia Solidária, que governa o país juntamente desde 2015 com o ultraconservador PiS (Lei e Justiça).

O porta-voz do partido Polónia Solidária, Jan Kanthak, afirmou hoje que “a profanação de uma sinagoga ou mesquita provoca uma resposta dura por parte de todos os meios de comunicação social, mas profanar uma igreja é encarado frequentemente como ‘liberdade de expressão’“, defendendo que “quanto mais inequívoca for a lei e quanto menos espaço deixar para a interpretação, melhor”.

A proposta precisa de 100 mil assinaturas para ser submetida à votação no Parlamento sob a fórmula de uma “proposta dos cidadãos”, apesar de o partido de Ziobro já ter apresentado anteriormente um projeto de lei semelhante que foi reprovado. “Não é que queiramos colocar o PiS contra a parede, mas queremos mostrar que os cidadãos apoiam esta mudança”, acrescentou o porta-voz do Polónia Solidária à imprensa.

Ofender os valores religiosos de qualquer doutrina é atualmente punível até dois anos de prisão na Polónia, mas as penas são normalmente reduzidas a uma multa. No mês passado, uma mulher polaca de Poznan foi condenada a pagar cerca de 420 euros por ter atirado três ovos à porta de uma igreja durante uma manifestação contra a criminalização do aborto.

A fachada de uma igreja em Lublin, onde se realizava uma conferência para discutir esta proposta, foi vandalizada com ‘graffitis’ que diziam “os pedófilos devem ser condenados, não as mulheres”. Uma das alterações legais que o projeto também propõe é retirar o advérbio “maliciosamente” do artigo que condena o ato de “dificultar maliciosamente a celebração pública de um ato religioso da Igreja”.

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Lucro da Novabase sobe 21,5% no 1.º semestre

  • Lusa
  • 29 Julho 2022

O volume de negócios da empresa ascendeu a 76,1 milhões de euros, mais 13% do que no mesmo período do ano passado.

A Novabase totalizou 3,9 milhões de euros de lucro nos primeiros seis meses do ano, uma subida de 21,5% em comparação com igual período do ano passado, foi comunicado esta sexta-feira ao mercado.

De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), neste período, o volume de negócios da empresa ascendeu a 76,1 milhões de euros, mais 13% do que no mesmo período do ano passado. Deste valor, 57,1% foi gerado fora de Portugal e 42,9% internamente.

Entre janeiro e junho, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da empresa ascendeu a 7,5 milhões de euros, quando no primeiro semestre de 2021 tinha sido de 6,3 milhões de euros. Os proveitos operacionais situaram-se, até junho, em cerca de 76,2 milhões de euros, acima dos 67,7 milhões de euros registados na primeira metade de 2021.

Já o total de custos operacionais fixou-se em 68,8 milhões de euros, sendo que no primeiro semestre de 2021 tinha sido de 61,5 milhões de euros. “O primeiro semestre de 2022 mostra uma forte procura e um impulso sólido nos nossos mercados-alvo, permitindo-nos entregar o nosso sétimo trimestre consecutivo de crescimento”, assinalou, citado no mesmo documento, o presidente executivo da Novabase, Luís Paulo Salvado.

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EDP vende participação na Hydro à China Three Gorges por 66,7 milhões

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Julho 2022

A elétrica portuguesa, que detinha 50% da Hydro, vendeu a sua participação aos chineses da China Three Gorges. A EDP recebe cerca de 66,7 milhões de euros pela venda.

A EDP vendeu por 68 milhões de dólares (cerca de 66,7 milhões de euros) a sua participação de 50% na joint-venture Hydro Global à China International Water & Electric Corporation (CWE), subsidiária da China Three Gorges (CTG). O grupo chinês detém agora 100% da Hydro.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a elétrica portuguesa refere que esta transação permite à EDP “continuar a sua trajetória de crescimento, em cumprimento dos objetivos estabelecidos no seu Plano de Negócios 2021-2025, mantendo o foco de crescimento em ativos de geração renováveis, redes e na prestação de serviços de valor acrescentado para os seus clientes”.

A Hydro Global, uma joint-venture detida em 50% pela EDP e em 50% pela CTG, tem como principal ativo o projeto hídrico San Gabán III, localizado no Peru, com 209 megawatts (MW), e que está ainda em construção. Esta venda deixa 100% da empresa com sede em Hong Kong nas mãos da chinesa CTG, que também detém 20,22% da elétrica nacional.

A empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade adianta também que não é esperado que esta venda tenha um impacto nos resultados financeiros de 2022.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h37)

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Pedro Nuno Santos responde a Montenegro: “Não é o líder do PSD que me confere ou não autoridade política”

  • Lusa
  • 29 Julho 2022

"Lamento o estilo desrespeitoso e ofensivo para com os adversários políticos que caracterizam o líder do PSD. E não é de agora, não é nenhuma novidade para nós", disse ainda o ministro.

O ministro das Infraestruturas afirmou esta sexta-feira que não é o líder do PSD, Luís Montenegro, que lhe confere autoridade política e acusou o dirigente social-democrata de ser “desrespeitoso e ofensivo” para com os adversários políticos.

“Não é o líder do PSD que me confere ou não autoridade política. Quem me confere autoridade política é o primeiro-ministro”, disse Pedro Nuno Santos, confrontado com as declarações de Luís Montenegro, que, na quinta-feira, tinha dito que não reconhecia ao ministro das Infraestruturas autoridade política para intervir no diálogo sobre o novo aeroporto.

“Eu, antes de mais, lamento o estilo desrespeitoso e ofensivo para com os adversários políticos que caracterizam o líder do PSD. E não é de agora, não é nenhuma novidade para nós. Normalmente, quando não se tem substância, ofende-se o adversário. Se algum dia o líder do PSD conseguir formar um governo, aí sim, ele vai poder dar e tirar autoridade política aos seus ministros. Até lá, tem de lidar com os ministros da República, do seu país”, acrescentou.

A polémica, como recordou Pedro Nuno Santos, começou quando o líder do PSD questionou publicamente o Governo sobre o arranque das obras no aeroporto Humberto Delgado. “Eu, como ministro das Infraestruturas, aquilo que fiz – porque não tinha percebido exatamente aquilo que o líder do PSD estava a pedir – foi devolver com três questões”, disse.

Pedro Nuno Santos garantiu que pretendia apenas saber se Luís Montenegro se referia às obras de ampliação do aeroporto Humberto Delgado, às obras a que a concessionária [ANA/Vinci] está contratualmente obrigada, ou se eram outras obras, e se as questões deviam ser dirigidas ao Governo ou à concessionária.

O ministro das Infraestruturas reafirmou também que os partidos de esquerda, BE e PCP, não mudaram de posição sobre o novo aeroporto, mas que o PSD parece querer sair da fotografia do projeto que desenhou para o novo aeroporto de Lisboa. “A oposição do PCP e do Bloco de Esquerda à solução que o Governo de Pedro Passos Coelho tinha desenhado era conhecida, não era nenhuma novidade e, portanto, toda a gente sabia que não iriam nunca facilitar um processo que concretizasse uma solução aeroportuária com a qual eles não concordavam”, disse.

A novidade não foi o PCP e o Bloco. A novidade foi o PSD ter feito um conjunto de exigências que atrasaram, ou que atrasariam, a concretização de uma infraestrutura ou de uma solução que tinha sido por si escolhida. E por isso é que eu disse, e repito, que o PSD não se pode pôr de fora de uma fotografia da qual faz parte”, concluiu Pedro Nuno Santos.

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Semapa fecha parceria para desenvolver projetos ligados à produção de hidrogénio

Depois de a papeleira ter assumido 50% do capital da joint-venture com a Ultimate Cell, a UTIS, a parceria avança para o desenvolvimento de projetos sustentáveis ligados à produção de hidrogénio.

A Semapa e a Ultimate Cell, esta última especializada no setor do hidrogénio, fizeram uma parceria através da sua joint-venture, a Ultimate Technology to Industrial Savings (UTIS), para o desenvolvimento de projetos ligados à produção deste combustível e à sua utilização em sistemas de otimização de combustão contínua e combustão interna.

O UC3 (Ultimate Cell Continuous Combustion), desenvolvido em 2018 pela UTIS, permite reduzir de forma “muito significativa” o uso de combustíveis fósseis, os níveis de emissão de poluentes para a atmosfera e a fatura energética em processos de combustão contínua. A tecnologia, que é, segundo as duas empresas, “a única no mundo”, aplica-se a fornos e a caldeiras industriais em diversas áreas de produção de materiais como cimento, vidro, pasta de papel, ferro, aço, centrais térmicas a biomassa, incineradores de resíduos sólidos urbanos e centrais de energia, explica a nota, num comunicado divulgado esta sexta-feira por ambas as empresas.

Para a concretização da parceria, informa o comunicado, fez-se a aquisição dos ativos da Ultimate Power pela UTIS, “permitindo juntar o desenvolvimento e fabrico de sistemas de otimização de combustão contínua, já desenvolvidos pela UTIS, ao desenvolvimento e fabrico de sistemas de combustão interna e ainda ao desenvolvimento e fabrico de sistemas de produção de hidrogénio, operados pela Ultimate Power”. “Após a junção dos negócios no passado dia 30 de junho 2022, o grupo Semapa e o grupo Ultimate Cell mantêm participações de 50% no capital da UTIS, já depois de integrados os ativos da Ultimate Power”, acrescenta o mesmo documento.

A Semapa e a Ultimate Cell justificam a aposta no setor do hidrogénio com o “crescimento sustentado” verificado nos últimos anos, “sendo uma forte aposta para a Semapa no reforço do seu pilar estratégico de investimento e entrada em negócios de elevado potencial de desenvolvimento e com um forte cariz de sustentabilidade”.

Ricardo Pires, CEO da Semapa reconhece o valor deste tipo de aposta, afirmando terem “um elevado potencial de crescimento a nível global, que contribuem para a sustentabilidade”. Já Vítor Gonçalo, CEO da Ultimate Cell esta nova parceria “muito nos entusiasma porque representa um grande compromisso com o incremento da eficiência energética e a redução da pegada carbónica, pois temos os meios, a determinação e a audácia para reforçar o nosso desígnio com a sustentabilidade e o meio ambiente”.

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Altri afunda 11%. PSI contraria Europa e fecha em baixa

Papeleira viu os lucros do semestre subirem mais de 56%, mas os investidores temem dificuldades conjunturais adiante. Ações caíram quase 11%, o pior desempenho do PSI.

A Altri caiu quase 11% na última sessão da semana. Apesar de a papeleira ter anunciado lucros de quase 70 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento superior a 56%, os investidores castigaram a empresa na bolsa, receando um período menos favorável adiante.

Ao perder 10,9%, para 5,76 euros por ação, a Altri foi o pior desempenho do PSI, num dia em que o principal índice português caiu 0,62%, para 6.122,57 pontos, não acompanhando a tendência positiva das congéneres europeias. A queda intradiária não impediu o índice de registar a melhor semana em dois meses, acumulando uma valorização semanal de 3,77%.

Além da papeleira, a praça lisboeta foi penalizada pela Sonae, dona dos hipermercados Continente, que desvalorizou 2,55%, apesar de ter revelado que os lucros no semestre dispararam 89%, para 118 milhões de euros. O BCP corrigiu mais de 2%, depois de ter visto as ações crescerem mais 6,28% na sessão anterior.

Em sentido inverso, a Galp foi determinante para impedir uma queda maior do PSI esta sexta-feira. A petrolífera viu as ações subirem 3,11%, para 10,28 euros, enquanto os CTT somaram 2,77%, para 3,335 euros, depois de a administração ter deixado notas positivas sobre o negócio do correio na atual concessão do serviço postal universal.

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