Hoje nas notícias: gás, banca e impostos
A atualização dos escalões do IRS pela taxa de inflação, os efeitos da subida do preço do gás na cerâmica e no têxtil e vestuário e o pagamento de impostos por prestações são os destaques do dia.
Os efeitos da subida do preço do gás na cerâmica e no têxtil e vestuário, a demora na subida das taxas de juro dos depósitos e Portugal ser um dos países onde é mais barato fixar a taxa de juro no crédito à habitação são os destaques desta sexta-feira. Nota ainda para o aumento do pagamento de impostos por prestações.
Preços do gás provocam “hemorragia” na tesouraria das empresas
A forte subida dos preços do gás está a penalizar, sobretudo, as empresas de cerâmica e do têxtil e vestuário. No têxtil e vestuário, há mesmo uma “hemorragia” na tesouraria das empresas, segundo o presidente da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, Mário Jorge Machado. Na cerâmica, o cenário de racionamento do gás pode pôr em causa a sobrevivência da indústria.
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Banca sem pressa para subir juros dos depósitos
A banca não antecipa uma subida rápida das remunerações dos depósitos. Para os principais bancos será a concorrência que irá ditar a evolução dos juros e não as taxas Euribor como acontece na remuneração dos créditos. Os juros dos novos créditos à habitação em Portugal têm subido desde o início do ano, de 0,81% em janeiro de 2022, para os 1,47% em junho; na zona euro, a subida ocorre desde dezembro, de 1,32% para 1,9% em igual período, segundo dados do Banco de Portugal. No entanto, no que diz respeito aos depósitos particulares, os juros só mexeram em junho, com a taxa junto do Banco Central Europeu a passar de -0,5% para 0%. Ainda assim, os aforradores continuam a colocar dinheiro nos bancos, e em junho, os portugueses dispunham de mais de 180 mil milhões de euros sem remuneração decente, sendo que os juros são baixos e não incentivam à poupança.
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Portugal tem a segunda taxa fixa para habitação mais baixa da Zona Euro
Comprar casa em Portugal com uma taxa de juro fixa até aos cinco anos, é mais barato do que na maioria dos países da Zona Euro, sendo que um juro fixo até um ano custa, em média, 1,2%, e entre o primeiro e quinto ano de crédito, 1,43%, o segundo mais baixo da Europa. Portugal fica atrás apenas da Áustria, cuja taxa de juro média em junho, para quem quer fixar a taxa até um ano, foi de 1,14%, enquanto a média na Zona Euro fixou-se em 1,66%. As famílias irlandesas têm o maior encargo, com um custo que pode atingir os 3,47%, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE).
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Duplica número de contribuintes a pagar IRS e IRC a prestações
Em 2021, Autoridade Tributária registou 178.248 planos de pagamento a prestações do IRS e do IRC, valor superior em mais do dobro face aos 84.519 registados em 2019. Na origem desta tendência estará a crise pandémica, que resultou numa perda de rendimento para vários contribuintes, o que explica a decisão das empresas e cidadãos ao sujeitarem-se a juros sobre a dívida. Segundo os planos de pagamento em prestações, em 2021, da Autoridade Tributária, a receita fiscal aproxima-se dos 300 milhões de euros, sendo que 244,3 milhões de euros correspondem ao IRS, e os restantes 55,4 milhões ao IRC.
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PPP sem vigilância pública desde 2020
Desde o último trimestre de 2020 que não há dados sobre as Parcerias Público Privadas (PPP). A situação impede a análise das receitas e despesas de 2021 por parte da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), entidade dependente do Ministério das Finanças, e que divulgou um relatório esta semana.
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