Banco Empresas Montepio lucra 1,7 milhões de euros no primeiro semestre
Banco anuncia mudanças na administração. Carlos Tavares saiu e os atuais administradores do Banco Montepio foram cooptados para a Administração do Banco Empresas Montepio.
O Banco Empresas Montepio (BEM) registou lucros de 1,7 milhões de euros no primeiro semestre, uma subida de 37% face ao mesmo período do ano passado. Este banco vai ser reintegrado na liderança da casa-mãe, depois de os administradores Carlos Tavares, Nuno Mota Pinto, Pedro Ventaneira e Leandro Silva renunciarem aos cargos na reunião de 31 de agosto de 2022.
A instituição sinaliza, em comunicado, que no primeiro semestre “ocorreu um significativo reforço líquido de imparidades e provisões, em grande medida associado a ativos (crédito e imóveis) pré-existentes à criação do BEM (cerca de 1,4 milhões), que acabaram por reduzir o resultado líquido para cerca de 433 mil euros”.
Mesmo assim, “o resultado líquido estimado para a atividade própria do BEM (a iniciada em meados de 2019) ascendeu a 1,7 milhões de euros, contra 1,3 milhões no semestre homólogo de 2021 (+37%)”, sinalizam.
Já as comissões “ascenderam a 1.942 m€ no primeiro semestre de 2022 apresentando um aumento de 835 m€ (+75%) face ao período homólogo de 2021, justificado pelos ganhos com comissões originadas pela área de banca de investimento”.
Quanto à imparidade para riscos de crédito, no primeiro semestre de 2022, esta atingiu 1,09 milhões de euros, “determinada em grande medida por uma operação pré-existente à atividade do BEM iniciada em 2019”.
O banco destaca também mudanças no governo da instituição, sendo que “os administradores Carlos Tavares, Nuno Mota Pinto, Pedro Ventaneira e Leandro Silva, que eram comuns ao Banco Montepio e nele cessaram funções em 25 de julho, apresentaram a renúncia aos respetivos cargos na reunião do Conselho de Administração de 31 de agosto de 2022″.
Assim, nessa reunião, foram já “cooptados para a Administração do Banco Empresas Montepio, os atuais administradores do Banco Montepio, Pedro Leitão, Ângela Barros e Isabel Silva, que assumirão funções logo que obtidas as competentes autorizações pela autoridade de supervisão”.
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