Vinci compromete-se com “zero emissões” nos aeroportos portugueses em 10 anos
“O verão foi muito positivo”, disse o presidente executivo da Vinci Concessions, acrescentado ainda que “Portugal será provavelmente o primeiro país na Europa e no mundo a ter “zero emissões”.
A Vinci Airports comprometeu-se esta quarta-feira em Faro a alcançar até daqui a 10 anos o objetivo de “zero emissões” de gases nocivos para o ambiente nos dez aeroportos que controla em Portugal através da ANA.
“Faço o compromisso de que até daqui a 10 anos os aeroportos portugueses/ANA terão zero emissões de carbono”, disse o presidente executivo (CEO) da francesa VINCI Concessions e Presidente da VINCI Airports, Nicolas Notebaert, à margem da cerimónia de atribuição ao Aeroporto de Faro da denominação oficial Aeroporto Gago Coutinho, no quadro das comemorações do bicentenário da independência do Brasil.
Nicolas Notebaert avançou que “Portugal será provavelmente o primeiro país na Europa e no mundo a ter “zero emissões” de gases nocivos para o ambiente nos seus aeroportos. A Vinci Airports, filial do Grupo Vinci, é uma empresa francesa operadora aeroportuária que desde 2013 detém a empresa portuguesa ANA, responsável pela gestão de 10 aeroportos em Portugal Continental (Lisboa, Porto, Faro e Terminal Civil de Beja), na Região Autónoma dos Açores (Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores) e na Região Autónoma da Madeira (Madeira e Porto Santo).
Para Nicolas Notebaert é preciso conciliar “mobilidade, turismo e a luta contra as alterações climáticas”, sendo o compromisso ambiental “necessário”: “É por isso que Portugal vai tomar a liderança da eletricidade verde nos aeroportos”, afirmou. O presidente executivo da Vinci Concessions também sublinhou que “o verão foi muito positivo”, “um sucesso para o país [Portugal] em termos turísticos”, sendo intenção da multinacional que lidera “continuar a investir o máximo no país”.
Uma nova central fotovoltaica no Aeroporto de Faro, inaugurada em julho, faz parte de um plano de ação global da Vinci Airports em todos os seus aeroportos, com projetos semelhantes já implementados ou em desenvolvimento noutros países. Este projeto no Algarve irá permitir produzir 30% das necessidades energéticas do aeroporto, gerando uma poupança anual equivalente a mais de 1.500 toneladas de CO2, segundo dados da multinacional francesa.
A cerimónia de atribuição ao Aeroporto de Faro da denominação oficial Aeroporto Gago Coutinho, no quadro das comemorações do bicentenário da independência do Brasil, foi presidida pelo primeiro-ministro português, António Costa, e contou com as presenças do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, dos chefes de Estado Maior da Armada, Força Aérea e Exército, autarcas e titulares de cargos políticos da região e entidades nacionais da aviação civil e comercial.
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