Lucros da Toyota Caetano sobem 150% no 1.º semestre para 7,4 milhões
O volume de negócios do grupo Toyota Caetano registou um crescimento de 24,8% face ao semestre homólogo do ano passado, alcançando 232 milhões de euros.
Os lucros da Toyota Caetano aumentaram 150% no primeiro semestre, em termos homólogos, de três milhões de euros para 7,4 milhões de euros, foi comunicado esta quarta-feira ao mercado.
De acordo com o relatório de contas da empresa, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o volume de negócios do grupo Toyota Caetano registou um crescimento de 24,8% face ao semestre homólogo do ano passado, alcançando 232 milhões de euros, “ultrapassando inclusive valores pré-pandemia” (229 milhões de euros em junho de 2019). “No decorrer do primeiro semestre de 2022 foi possível verificar uma trajetória de crescimento sólida apesar dos efeitos negativos que o conflito na Ucrânia tem vindo a disseminar por toda a Europa”, refere o relatório.
A empresa assinala que “o aumento dos preços dos combustíveis, a inflação generalizada e a persistência dos constrangimentos no fornecimento de semicondutores, que surgiram ainda em contexto pandémico e que continuam a influenciar negativamente as disponibilidades de viaturas para entrega, estão a condicionar toda a atividade da Toyota Caetano Portugal”.
Ainda assim, “o lucro bruto acompanhou o crescimento do volume de negócios, verificando-se até um ligeiro aumento no peso deste indicador no volume de negócios (0,4 p.p.) quando comparado com igual métrica relativamente ao primeiro semestre de 2021”.
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu 23,281 milhões de euros, um crescimento de 23,4% face aos 18,861 milhões de euros. O grupo indica ainda que “no primeiro semestre de 2022 foi alienado um imóvel contribuindo positivamente” para o resultado consolidado do Grupo Toyota Caetano Portugal.
O relatório indica ainda que o grau de autonomia financeira do grupo se situa em 44,0%, 0,55 p.p. abaixo do registado em 31 dezembro 2021. “Esta variação tem a ver com o aumento verificado na atividade de rent-a-car que se traduz no aumento do valor do ativo fixo tangível”, indica.
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