25 negócios que marcaram o ano em Portugal

Da indústria ao imobiliário, passando pela energia e pelos seguros, recorde alguns dos principais negócios feitos em Portugal durante o ano que está agora a terminar.

O ano de 2022 foi bastante ativo no mercado de fusões e transações em Portugal, tendo movimentado cerca de 11 mil milhões de euros até novembro, de acordo com dados da plataforma TTR – Transactional Track Record. Os setores mais agitados foram do imobiliário e da tecnologia, sendo que o mais país que mais investiu em Portugal foi a Espanha, seguido da França.

As empresas, as private equity e as venture capital procuram cada vez mais novas oportunidades em setores como a energia, o agro business e a logística.

Miguel Farinha

Partner da EY

Miguel Farinha, partner da EY, descreve ao ECO “um ano bastante atípico, pois se no primeiro trimestre o mercado estava a olhar para a recuperação após dois anos de pandemia, o conflito na Ucrânia e todas as suas ramificações sociais, políticas e económicas criaram uma incerteza quanto a um futuro próximo”. Ainda assim, o gestor nota que “o mercado tem-se vindo a ajustar gradualmente e as empresas, as private equity e as venture capital procuram cada vez mais novas oportunidades em setores como a energia, o agro business e a logística”.

Da indústria ao imobiliário, passando pela energia e pelos seguros, o ano de 2022 ficou marcado por negócios que movimentaram milhares de milhões de euros no país. Recorde algumas das principais operações feitas em Portugal no ano que agora está a terminar.

Corticeira Amorim compra 50% da italiana Saci por 49 milhões

Logo no arranque de 2022, a Corticeira Amorim adquiriu metade do capital da empresa italiana Saci, por 48,66 milhões de euros. Com sede em Turim, tem como principal atividade a produção e a comercialização de muselets, as estruturas de arame que encaixam sobre a rolha de uma garrafa de champanhe, por exemplo. A aquisição já está a ter impacto significativo nos resultados. A empresa liderada por António Rios Amorim encerrou os primeiros nove meses deste ano com um resultado líquido de 64,2 milhões de euros, 10,6% acima do mesmo período do ano passado, beneficiando da consolidação do negócio italiano que passou a controlar no início do ano.

Mota-Engil e Vinci tornam-se donas da Lusoponte

Em fevereiro, a Lineas, onde a Mota-Engil é o principal acionista, e a Vinci Concessions, através da sua subsidiária Vinci Highways, tornaram-se as coproprietárias da Lusoponte, que detém as concessões das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril. As duas empresas exerceram o direito de preferência e, por 54 milhões de euros, adquiriram os 17,21% da italiana Atlantia, ficando assim com o controlo conjunto da Lusoponte. Em 2018, a Mota-Engil e a Vinci já tinham reforçado na Lusoponte, através da aquisição da posição da Teixeira Duarte.

A Lusoponte detém as concessões de operação das duas pontes sobre o estuário do Tejo em Lisboa (25 de Abril e Vasco da Gama) até 2030 e de todas as futuras pontes rodoviárias sobre o rio Tejo, sendo que em 2021 a média de tráfego pago nas duas pontes ascendeu a 90 mil veículos/dia. A ponte Vasco da Gama (12,3 quilómetros) foi construída entre 1994 e 1998 pela Vinci e Mota-Engil para aliviar o congestionamento de tráfego na ponte 25 de Abril e para promover o desenvolvimento da margem Sul do rio e foi considerada, na altura, a ponte com maior extensão da Europa.

Investimento de 100 milhões leva hidrogénio verde à Marinha Grande e Leiria

No mesmo mês, um consórcio de empresas portuguesas anunciou um investimento de mais de 100 milhões de euros na região Centro, num projeto de descarbonização da indústria através do uso de hidrogénio verde. Para já, o Vale Hidrogénio Verde Nazaré (NGHV, na sigla em inglês) vai levar o gás renovável a grandes consumidores de energia ativas nas zonas da Marinha Grande, Leiria e Coimbra. Mas o objetivo é chegar a outros pontos do país.

O projeto abrange um conjunto de empresas representando cerca de 10% do total de emissões de CO2 da indústria nacional. A ReGa Energy, empresa de biogás e hidrogénio verde fundada por Thomas Carrier, um engenheiro francês que trabalhou mais de uma década na Air Liquide, lidera o consócio onde estão grandes empresas portuguesas do setor do vidro — BA Glass, Crisal e Vidrala – e dos cimentos – Cimpor e Secil. E ainda a Águas do Centro Litoral e a Galp Gás Natural Distribuição.

Suíços avançam com mega projeto imobiliário no Barreiro

Em março soube-se que o Barreiro, no distrito de Setúbal, vai ganhar um mega projeto imobiliário com 518 apartamentos espalhados por nove edifícios. Chama-se “Nooba” e é da autoria da promotora suíça Solid Sentinel, fundada pelo The Capvest Group e liderada por Alain Gross, que vai investir até 180 milhões de euros naquela margem do rio Tejo.

Os apartamentos serão de tipologia T1 a T5 e terão preços “40% a 50% mais baixos” do que Lisboa, garante o responsável. Começam nos 189 mil euros para um T1, os T2 variam entre os 300 mil e os 390 euros, os T4 entre os 400 mil e os 480 mil euros e os T5 entre os 480 mil e os 500 mil euros. Os primeiros dois edifícios ficam concluídos dentro de dois anos, devendo o projeto ficar totalmente concluído dentro de seis a oito anos.

Altri separa negócio da Greenvolt

O grupo Altri decidiu mesmo avançar com a separação dos negócios de pasta e energias renováveis, em “virtude dos diferentes ciclos que cada um regista”. Esta que foi uma das maiores operações do ano, no valor de 359 milhões de euros, envolveu a entrega de 39,64% da participação que a Altri detinha na Greenvolt aos seus acionistas, por troca do pagamento monetário de dividendos. Com este negócio, a Altri passou a deter 19,08% do capital de energias renováveis.

Compra da empresa de renováveis TagEnergy

Outro dos maiores negócios concretizados este ano teve lugar em abril e envolveu a compra de 47,8% do capital da empresa de energias renováveis TagEnergy pela Mirova, uma filial do Natixis Investment Managers, e pela empresa de capital de risco Omnes por 300 milhões de euros. Esta operação envolveu ainda o investimento de 150 milhões de euros no reforço do capital da empresa por parte do seu acionista maioritário, a Impala SAS Group, propriedade do empresário francês Jacques Veyrat.

Unicórnio Remote assegura 270 milhões de financiamento

A Remote assegurou no mês de abril 300 milhões de dólares (270 milhões de euros ao câmbio da altura) em financiamento Série C, o que elevou a avaliação da unicórnio com cores nacionais para cerca de 3 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros). A ronda de financiamento Série C foi liderada pela SoftBank Vision Fund 2, contando ainda com a participação da Accel, Sequoia, Index Ventures, Two Sigma Ventures, General Catalyst, 9Yards, Adams Street e Base Growth. Esta nova ronda surgia apenas oito meses depois da ronda Série B, no valor de 150 milhões de dólares, que impulsionou na altura a empresa cofundada por Marcelo Lebre e Job van der Voort para o estatuto unicórnio (o quinto com ADN nacional).

Consórcio Madoquapower 2X investe 1,3 mil milhões em Sines

O consórcio internacional Madoquapower 2x formalizou em abril o investimento numa unidade de hidrogénio verde e amónia verde na Zona Industrial e Logística de Sines, gerida pela Aicep Global Parques, naquele que foi apresentado como o primeiro grande investimento no hidrogénio e amoníaco verde no país.

O consórcio é formado por três empresas: a Madoqua Renewables, companhia especializada em desenvolvimento industrial de descarbonização da economia, a Power 2X, uma empresa com sede na Holanda que desenvolve projetos de consultoria e gestão na transição climática, e a CPI (Copenhagen Infrastructure Partners), uma sociedade que gere um fundo de investimento em projetos industriais na transição climática e nas energias renováveis.

Bright Pixel vende holding de cibersegurança à Thales Europe

A Sonaecom, através da subsidiária Bright Pixel, vendeu à Thales Europe a totalidade do capital social e os direitos de voto da Maxive, holding de cibersegurança que controla as tecnológicas S21sec (400 trabalhadores em Portugal e Espanha) e a Excellium (146 profissionais na Bélgica e Luxemburgo). O negócio anunciado a 17 de maio foi avaliado em 120 milhões de euros e ficou concluído em outubro, gerando um impacto positivo de 64,8 milhões de euros nos resultados anuais da Sonaecom.

Franceses carregam 150 milhões na portuguesa Power Dot

Posto de carregamento da Power Dot, com vários pontos de carga para carros elétricos e híbridos plug-in.DR

A bateria financeira da Power Dot recebeu em maio um carregamento de 150 milhões de euros. A empresa portuguesa que opera postos de carregamento para carros elétricos foi investida pelo fundo francês de investimento em infraestruturas Antin, com a injeção de capital a servir para acelerar o crescimento da equipa e abrir porta a possíveis aquisições. Cofundada e liderada por Luís Santiago Pinto, a operadora portuguesa tem como objetivo ter a funcionar 14 mil pontos de carregamento até 2025 e atingir os 27.500 até 2030 em Portugal, Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica e Polónia.

Corticeira Amorim passa a ser dona de 100% da herdade de Rio Frio

A Corticeira Amorim passou a ser a única proprietária da Cold River’s Homestead, constituída em março de 2018 e que inclui 3.300 hectares da Herdade de Rio Frio. A empresa finalizou em junho a compra, por 14,6 milhões de euros, de 50% da participação detida pela Parvalorem – sociedade que herdou os ativos tóxicos do Banco Português de Negócios (BPN) –, depois de um ano antes ter comprado a outra metade que estava nas mãos do BCP.

“Gigabateria do Tâmega” arrancou no verão com a Iberdrola

A 18 de julho foi dada como concluída uma das fases do projeto da “gigabateria do Tâmega”, um conjunto de três barragens e três centrais hidroelétricas que constituem um dos maiores projetos hidroelétricos europeus dos últimos 25 anos. As barragens de Daivões e Gouvães foram as duas infraestruturas do Sistema Eletroprodutor do Tâmega inauguradas no verão, ficando a faltar apenas a barragem do Alto Tâmega, que a Iberdrola, a concessionária encarregue do projeto, espera concluir até junho de 2024.

A obra tem um investimento previsto de 1,5 mil milhões nas três barragens e centrais hidroelétricas correspondentes que, de acordo com o responsável, José Maria Otero, se mantém inalterado nesta fase do projeto. O sistema eletroprodutor terá capacidade para produzir 1.766 gigawatts-hora anualmente, o suficiente para abastecer 440.000 residências, ou seja, o equivalente à população de Braga e Guimarães e o correspondente a 6% do consumo elétrico do país.

Britânicos ficam com residências Smart Studios

Em julho, os britânicos da Round Hill Capital compraram a cadeia de residências de estudantes Smart Studios por cerca de 200 milhões de euros, naquela que foi uma das maiores operações imobiliárias deste ano. Em causa estão 2.070 apartamentos – 600 em operação, 401 em fase final de construção e 1.070 apartamentos em fase de licenciamento junto da Câmara de Lisboa.

Fundos ECS vendidos a americana

Poucos dias depois foi notícia que a Caixa Geral de Depósitos, o BCP, o Novobanco, o Santander Portugal e a Oitante (ex-Banif) chegaram a acordo com a sociedade de gestão de investimentos norte-americana Davidson Kempner Partners para a venda dos fundos ECS por cerca de 850 milhões de euros. O acordo abrange os fundos FLIT e Recuperação Turismo, além da gestão da sociedade, e deixa de fora o Fundo de Recuperação, que se mantém do lado dos bancos. O closing do maior negócio imobiliário do ano foi concretizado a 29 de dezembro.

Ibersol vende restaurantes Burger King

Este verão, a Ibersol fechou um acordo com a Restaurant Brands Iberia para a aquisição de 158 restaurantes Burger King por 260 milhões de euros, anunciando uma mais-valia até 160 milhões nas contas consolidadas da empresa. A Autoridade da Concorrência deu luz verde ao negócio no início de setembro e os novos donos já garantiram um “ambicioso plano de crescimento” para a marca em Portugal, que envolve um investimento de 150 milhões de euros e a abertura de 90 restaurantes até 2025

Francesa Keys vende Lx Factory a joint-venture do Grupo Arié

Ainda no pico do verão, o Lx Factory trocou de mãos, depois de cinco anos na posse dos franceses do Grupo Keys. O espaço comercial e cultural em Alcântara, no concelho de Lisboa, foi adquirido por uma joint-venture entre o Grupo Arié, o Europi Property Group e a Bedrock Capital. Os novos donos prometeram manter os espaços de retalho e restauração, mas promover obras de “reabilitação gradual” e “melhorias ao nível das zonas exteriores e da organização do trânsito automóvel”.

Airbus “descola” produção e empregos em Santo Tirso

A Airbus Atlantic inaugurou em setembro as novas instalações do grupo em Santo Tirso, no distrito do Porto, onde produz peças para as famílias Airbus A320 e A350, e que vão ocupar uma área de 20 mil metros quadrados quando estiverem totalmente concluídas. Esta operação industrial representou um investimento de 40 milhões de euros.

A fabricante de aeroestruturas e assentos de pilotos e de passageiros (que comercializa sob a marca Stelia Aerospace), subsidiária que soma perto de 13 mil funcionários em cinco países e fatura 3,5 mil milhões de euros por ano, promete ainda criar “mais de 250 postos de trabalho altamente qualificados nos próximos anos, como forma de resposta ao potencial de desenvolvimento da sua atividade em Portugal”.

Olympus investe 32 milhões em fábrica em Coimbra

Com o objetivo de “tornar-se um dos maiores centros de reparação de equipamentos médicos da Europa”, a multinacional Olympus investiu 34 milhões de euros nas novas instalações em Coimbra, um novo espaço com mais de 15.000 metros quadrados. Prevê duplicar em dois anos a capacidade de produção e passar o número de colaboradores dos atuais 210 para mais de 300 até 2024.

Sonae rompe parceria com Isabel dos Santos na Nos

Em setembro, a Sonae desfez finalmente a parceria com Isabel dos Santos na Nos, na sequência do caso Luanda Leak, que expôs os esquemas financeiros da empresária angolana em Portugal e que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano utilizando paraísos fiscais. A Sonaecom colocou um ponto final no acordo com as sociedades (Unitel e Kento) da empresária angolana na Zopt, entidade criada em 2012 para promover a fusão entre a Zon e a Optimus e que controlava mais de 50% da telecom portuguesa e da qual também deixou de ser acionista. Depois deste negócio, formalizado em dezembro, passou a deter uma participação de controlo de 36,8% na Nos, incluindo uma posição de 10,78% da holding Sonae SGPS.

“Bairro alfacinha” de 300 milhões no Campo Grande

Em outubro foi desvendado o novo mega empreendimento imobiliário para os terrenos situados junto ao estádio de Alvalade, em Lisboa, que vai contar com uma área total de 80 mil metros quadrados, dividida por três condomínios residenciais, quatro edifícios de escritórios e uma zona de comércio com lojas, restaurantes, quiosques e supermercado, gerida pela Sonae Sierra.

O Campo Grande, “novo conceito de bairro alfacinha”, é o mais recente empreendimento da Norfin, uma das maiores gestoras imobiliárias do país. O investimento de 300 milhões de euros será maioritariamente assegurado pelo fundo norte-americano King Street Capital Management, que detém o terreno juntamente com o Grupo Arrow Global, dono da Norfin, que é a proprietária do terreno.

Donos do PSG compram 22% da SAD do SC Braga

O Qatar Sports Investments, que é também dono do Paris Saint-Germain (PSG) de França, adquiriu oficialmente 21,67% do capital da SAD do Sporting de Braga à Olivedesportos, de Joaquim Oliveira. O grupo de investimento do próprio governo qatari é liderado por Nasser Al-Khelaïfi. A 10 de outubro, quando o negócio foi comunicado, o clube minhoto referiu que “esta operação não produz qualquer alteração na gestão” da SAD, “estando salvaguardada a total autonomia de decisão por parte da administração nomeada com o apoio do acionista maioritário Sporting Clube de Braga”.

Generali compra 8,71% do Banco CTT

O grupo segurador italiano Generali, que detém a portuguesa Tranquilidade, anunciou em novembro a compra de uma participação de 8,71% do Banco CTT através de um aumento de capital de 25 milhões de euros, com o negócio a prever um contrato de distribuição dos produtos da Generali através das redes CTT e do Banco CTT, que somam 569 postos em todo o território continental e nas regiões autónomas.

Smartex capta 25 milhões um ano após vencer Web Summit

Fundadores da Smartex, da esquerda para a direita: António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro.

Foi no palco da Web Summit, em novembro, um ano depois de ter conquistado o prémio Pitch para a melhor ideia, que a portuguesa Smartex, que desenvolve dispositivos para reduzir desperdício de produtos têxteis, anunciou ter angariado 24,7 milhões de dólares (25 milhões de euros) na sua série A de investimento, para reforçar a equipa, desenvolver o produto e acelerar a expansão geográfica.

A série A da Smartex foi liderada pela sociedade de capital de risco Lightspeed Venture Partners, dos EUA, e pelo estúdio Build Collective, de Tony Fadell, considerado o “pai do iPod”. Os grupos de moda H&M e Kering (dono da Gucci e da Balenciaga) estão entre os participantes da operação, que também contou com as portuguesas Faber e EX Capital.

Mil milhões para nova fábrica de hidrogénio verde em Sines

A joint-venture NeoGreen Portugal vai investir mais de mil milhões de euros na instalação de uma fábrica para a produção de hidrogénio verde e combustíveis derivados, no concelho de Sines (Setúbal). De acordo com a aicep Global Parques, resulta de uma colaboração empresarial entre a NeoGreen Hydrogen Corp (Canadá) e a portuguesa Frequent Summer S. A., para a instalação de um complexo “eletrolisador de mais de 500MW [megawatts]”.

A unidade de produção ficará instalada num terreno de 10,5 hectares da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) e o contrato de reserva de direito de superfície foi assinado na presença do secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, que frisou que o projeto vai “corporizar a Estratégia Nacional para o Hidrogénio na constituição de um ‘Sines Hydrogen Valley’, concretizando a aposta do Governo em desenvolver a economia portuguesa com base numa dupla transição energética e digital”.

Sonae e Bankinter fundem operações para liderar crédito ao consumo

A Sonae terminou o acordo com Banco CTT nos serviços financeiros e chegou a um entendimento com o Bankinter para a criação de uma joint-venture que prevê a combinação dos negócios do Universo com a entidade gestora da oferta de produtos e serviços de crédito ao consumo do Bankinter em Portugal. A holding liderada por Cláudia Azevedo referiu que o acordo visa a criação de um operador líder em crédito ao consumo em Portugal, que terá como acionistas a Sonae e o Bankinter Consumer Finance, ambos com 50% do capital. Atualmente, o Universo conta com mais de um milhão de clientes e uma carteira de crédito de aproximadamente 400 milhões de euros.

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