Geada causa perdas históricas no seguro agrícola em Espanha

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2022

Danos de um frio noturno acentuado no início de abril comparam com prejuízos das piores secas dos últimos 42 anos, devendo resultar em indemnizações de seguro estimadas em 244 milhões de euros.

Uma frente de frio ártico com origem no norte da Europa e que, no início de abril, atravessou território espanhol provocando acentuada descida das temperaturas e geadas, causou elevado prejuízo em pomares de pomóideas (maçã e pera) e prunóideas (alperce e pêssego) constituindo já sinistro mais grave de sempre na história do seguro agrícola em Espanha.

Globalmente, as perdas, comparáveis com as das piores secas dos últimos 42 anos, deverão conduzir a indemnizações estimadas em 244 milhões de euros, segundo estimativas avançadas pela Agroseguro. As condições meteorológicas que marcaram o primeiro fim de semana de abril (associadas à designada tempestade Ciril), com descida acentuada da temperatura noturna em várias regiões, provocaram danos que atingem 188 milhões de euros em áreas de produção frutícola, nomeadamente em culturas de espécies que estavam em fase de floração.

O impacto de 72 horas de fortes geadas terá causado perdas seguradas que já superam em 30% os danos de toda a campanha em 2021, acrescenta um comunicado no blogue da entidade espanhola, explicando que a implantação do seguro agrícola é elevada no setor frutícola, uma vez que cerca 80% da produção de fruta em Espanha conta com cobertura de seguro.

No entanto, embora se apontem prejuízos elevados em pomares da Catalunha e Aragão, respetivamente, com 103 e 70 milhões de euros de prejuízos estimados, as condições da meteorologia fizeram estragos em outras culturas agrícolas, como amêndoa, vinha e hortícolas, com danos que se estenderam por mais regiões, como Murcia, comunidade de Valencia e Castilla-La Mancha. A avaliação das perdas envolve boa parte da rede pericial existente no país vizinho, contando-se que cerca de 250 técnicos que prestam serviço à rede Agroseguro tenham sido mobilizados para peritagens nas diferentes zonas afetadas pelo sinistro desta primavera.

A Agroseguro representa a estrutura público-privada de seguro agrário em Espanha. Foi constituída em 1978 para assegurar cobertura técnica e financeira contra riscos imprevisíveis e catastróficos no setor. O mecanismo funciona em sistema de pool e cosseguro (suportado por subsídios estatais) e tem caráter voluntário para as seguradoras, contando atualmente com perto de 20 companhias, entre as quais estão Mapfre, Catalana Occidente, Allianz, Santalucía, Cajamar, Generali, Axa, Fiatc, Reale, RGA e diversas mútuas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais de um milhão de portugueses renovaram automaticamente cartão de cidadão no último ano

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

Assim foi ainda possível dispensar dois milhões de atendimentos presenciais, de acordo com o Ministério da Justiça.

Mais de um milhão de um milhão de portugueses fizeram a renovação automática do cartão de cidadão e receberam o documento em casa, desde que o serviço foi disponibilizado, há um ano, em plena pandemia de covid-19, divulgou esta quinta-feira o Ministério da Justiça.

De acordo com uma nota enviada à agência Lusa, entre maio de 2021 e abril de 2022, os serviços do IRN receberam mais de 2,5 milhões de pedidos de Cartão de Cidadão, dos quais 40% corresponderam a renovações automáticas (mais de um milhão).

Com este método eletrónico, adianta o Ministério, “foi ainda possível dispensar dois milhões de atendimentos presenciais, entre pedidos e entregas, permitindo poupar aos cidadãos mais de 2,6 milhões de horas em deslocações, esperas e atendimentos”.

A mesma nota informa que a renovação automática do cartão de cidadão está disponível para maiores de 25 anos com dados biométricos atualizados e com morada em Portugal. O processo, adianta, inicia-se com o envio, pelos serviços do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) e para a morada do cidadão, da carta com os códigos PIN do novo cartão e a referência Multibanco que permite pagar a taxa de renovação, 60 dias antes do fim da validade do documento.

Caso o cidadão não necessite de alterar dados pode efetuar o pagamento e o novo cartão é enviado para a morada do seu titular por correio registado, com entrega exclusiva ao próprio.

O Ministério adianta que, no último ano, foram enviadas quase 1,5 milhões de cartas PIN automáticas, tanto para cartões de cidadão válidos, como para aqueles a caducar em 60 dias, como para todos os cidadãos elegíveis e com os seus cartões caducados desde janeiro de 2020, num total de renovações correspondente a uma taxa de adesão de 70%.

Considerando toda a rede de balcões que disponibilizam serviços de renovação e entrega de cartões de cidadão, que inclui além da rede consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros, os balcões das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, os espaços Cidadão das autarquias locais, e os serviços de renovação online no portal e-Portugal, neste período foram efetuados três milhões de pedidos e renovações”, publicita o ministério.

Em conjunto com a renovação automática do cartão de cidadão, o IRN disponibiliza dois serviços ‘online’ complementares: Confirmação da referência Multibanco da carta PIN (https://justica.gov.pt/Servicos/Confirmar-a-referencia-Multibanco-da-carta-PIN) , que permite ao cidadão que recebeu a carta PIN automática consultar ‘online’ a referência multibanco.

Pode-se ainda fazer a consulta do estado da renovação do Cartão de Cidadão através de (https://justica.gov.pt/Servicos/Consulta-do-estado-da-renovacao-do-Cartao-de-Cidadao), que permite acompanhar o processo de renovação, desde a emissão da carta PIN até à entrega do cartão em casa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

APS lança 2º workshop Acidente Trabalho em Teletrabalho, Guerra e Terrorismo

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2022

A 1ª edição, realizada em abril, esgotou o limite de número de formandos. Agendado para 12 de maio, o novo workshop está a receber inscriçõess.

Associação Portuguesa de Seguradores, através da Academia APS, organizou um workshop sobre “Acidente de Trabalho nas realidades do Teletrabalho e da Guerra e Terrorismo”, agendado para o próximo dia 12 de maio, onde irá analisar e debater o impacto no seguro obrigatório de Acidentes de Trabalho do novo regime do “teletrabalho”, assim como, num plano diferente, revisitar o quadro legal dos sinistros de trabalho face aos riscos “guerra” e “terrorismo”.

O workshop, que já teve uma 1ª edição em abril e esgotou devido ao limite de número de formandos, realiza-se em modo síncrono híbrido (online e presencial) e ocupa 2 horas no período da manhã (10h-12h).

O conteúdo programático do curso abrange, entre outros temas, no capítulo Teletrabalho, “a Lei nº 83/2021, de 6 de dezembro; Conceito de acidente de trabalho; Retribuição e compensação para despesas do teletrabalho; Acidente no trajeto/motivo atendível”. Na parte relativa a Acidentes devidos a atos de terrorismo e a invasão e guerra, o programa do workshop inclui análise e debate em torno da Lei de Acidentes de Trabalho; apólices de seguro obrigatório para trabalhadores por conta de outrem e independentes; além do regime jurídico do contrato de seguro.

Inscrições e informação adicional sobre esta formação da Academia APS estão aqui

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Assinatura digital ganha tração nos seguros e acrescenta valor ao PIB

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2022

Assinaturas digitais e contratos inteligentes são inovações seguras e estão a ser integrados nas seguradoras, disseram especialistas no seminário "Digital Contracts & ID". Veja o vídeo.

Brais Mendez (Docuten); Tiago Dias (Unlockit); Fernando Vicente (Multicert-SIBS), Miguel Cruz (Digital Sign), Paulo Padilha (AFIP-Prévoir) durante um painel do seminário “Digital Contracts & ID”, na Abreu Advogados.

Organizado pela Associação FinTech e InsurTech Portugal (AFIP) e a seguradora Prévoir, com parceria da Abreu Advogados, o encontro reuniu quem sabe de tecnologias para contratos inteligentes (Smart contracts) e identidade digital (ID).

Paulo Padilha, responsável de inovação na Prévoir e membro do Workgroup InsurTech na AFIP, introduziu a sessão de trabalho e coordenou o primeiro painel dedicado a “Identidade Digital e Assinaturas Digitais”. Um segundo bloco abordou os “Smart contracts” e, ao final da manhã discutiram-se as “Questões Legais” e de report em torno do ID e contratos digitais.

ECOseguros, parceiro de media na iniciativa que teve transmissão online em direto, recolheu algumas ideias que marcaram a primeira parte do seminário.

Tiago Dias (Unlockit) afirmou que muitos problemas do mercado imobiliário, onde a empresa inovou, fazem sentir-se no insurtech, “mas vão resolver-se”. Realçando o impacto da assinatura digital na economia (pib), referiu que, em Portugal, se toda a gente utilizasse assinatura digital, isso resultaria num ganho significativo para a economia e citou exemplo da Estónia, a “maior startup governamental do mundo” onde a generalização da ID gerou ganho equivalente a 2% do pib do país.

A Multicert implementou as primeiras soluções de identidade e assinatura digital em Portugal, com os passaportes eletrónicos. Na apresentação que precedeu o debate, Fernando Vicente (Multicert-SIBS) destacou a solução “mTrust” amplamente adotada em Portugal para certificação e valor legal dos processos de desmaterialização. Já Miguel Cruz (Digital Sign), representando a tecnológica que opera como QSP (Qualified Service Provider) em Portugal e no Brasil na certificação de assinatura digital qualificada, inovação com valor legal mais forte e absoluto, que recomenda para contratos de seguro, comparativamente com com a digital simples ou as assinaturas eletrónicas avançadas.

A solução da Digital Sign, suportada na plataforma Signing Desk, foi adotada pela Una Seguros, nos contratos B2C, mas a plataforma também está resolver problemas em outros setores, como no retalho (Jerónimo Martins) e na energia (edp).

No evento, onde marcaram presença Luiz Ferraz (Mandatário geral da Prévoir em Portugal) e João Paulo Matos, em representação da AFIP, foi realizada assinatura de um protocolo entre a Associação Portuguesa de Blockchain e a AFIP.

O vídeo do evento, que contou igualmente com outros intervenientes com participação em modo remoto (não presencial) pode ser revisto aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acordo de vistos entre UE e Cabo Verde entra em vigor em 1 de julho

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

As novas regras reduzem a taxa de visto e simplificam a possibilidade de obter um visto de entradas múltiplas com um período de validade cada vez mais longo.

O acordo para a facilitação da emissão de vistos de curta duração entre a União Europeia (UE) e Cabo Verde entra em vigor em 1 de julho próximo, informou esta quinta o Governo cabo-verdiano. Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional adiantou que a data foi definida após conclusão dos procedimentos necessários, quer na União Europeia, quer no arquipélago africano.

O acordo foi assinado em 18 de março de 2021, em Bruxelas, e na altura o Governo cabo-verdiano considerou que permite “aprofundar cada vez mais” as suas relações com a UE e prevê a mobilidade simplificada e facilitada. Em fevereiro de 2021, o Conselho da União Europeia, sob presidência portuguesa, aprovou a assinatura de um acordo para simplificar as regras relativas a vistos com Cabo Verde, proposto pela Comissão Europeia em dezembro de 2020.

As novas regras reduzirão a taxa de visto, simplificarão a possibilidade de obter um visto de entradas múltiplas com um período de validade cada vez mais longo e simplificarão a lista de documentos comprovativos a apresentar juntamente com o pedido de visto para cidadãos de Cabo Verde. O acordo de alteração facilitará ainda mais a emissão de vistos de curta duração aos cabo-verdianos (até 90 dias em qualquer período de 180 dias).

Em outubro de 2019, o Conselho da UE autorizou a abertura destas negociações com Cabo Verde, as quais foram então concluídas em julho de 2020. A conclusão deste acordo faz parte de uma Parceria de Mobilidade mais vasta entre a UE e Cabo Verde, em vigor desde 2008, e reflete o empenho das partes em promover os contactos interpessoais e a mobilidade mútua num ambiente seguro.

Em 2014, Cabo Verde tornou-se o primeiro país africano a concluir um acordo de facilitação de vistos, em paralelo com um acordo de readmissão, com a UE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros dos CTT caem 38% para os 5,4 milhões no 1º trimestre

  • ECO
  • 5 Maio 2022

Os lucros dos CTT encolheram 38% para 5,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, anunciou a empresa, em comunicado enviado à CMVM.

Os lucros dos CTT encolheram 38,1% para 5,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, face a igual período do ano passado, segundo a apresentação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quinta-feira.

Em comunicado, os CTT sinalizam que este desempenho “reflete um difícil comparável” face ao primeiro trimestre de 2021, dado que nesse período a atividade associada ao comércio eletrónico “foi positivamente marcada pelos efeitos das restrições da pandemia de Covid-19, e uma parte dos ganhos então obtidos foi temporariamente revertida pelo regresso ao retalho físico”.

Por outro lado, a empresa liderada por João Bento sinaliza que o primeiro trimestre deste ano “foi também penalizado por um ambiente económico mais desafiador ao nível da confiança do consumidor”, penalizado pela inflação provocada pela guerra na Ucrânia que impactou “o volume de comércio a nível global”.

Nos primeiros três meses deste ano, as receitas do grupo CTT cresceram 14,3% para os 234,7 milhões de euros, face ao período homólogo.

Olhando para os vários segmentos, as receitas do negócio de expresso e encomendas caíram 3,3% para 61,3 milhões. No que toca às receitas do negócio de expresso e encomendas, os CTT destacam que em Portugal houve um decréscimo de 11,8% para 31 milhões de euros, ao passo que em Espanha se registou “abrandamento do seu perfil de crescimento”, tendo estas aumentado 7,1% para 29,5 milhões de euros entre janeiro e março deste ano.

Já o correio teve um aumento das receitas, tendo subido 23,2% nos primeiros três meses do ano face ao mesmo período do ano anterior.

Quanto aos gastos operacionais, estes aumentaram 20,7% no primeiro trimestre deste ano para 212,7 milhões de euros.

Já o EBITDA, ou seja, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, recuaram 24,1% para 22 milhões de euros.

(Notícia atualizada pela última vez ás 21h21)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EMEL chega a acordo com sindicato para aumento salarial de 25 euros

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

EMEL e o SITESE acordaram a revisão do Acordo de Empresa e a atualização de todos os níveis salariais constantes da tabela salarial em 25 euros.

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (SITESE) chegaram a acordo para um aumento salarial de 25 euros para todos os trabalhadores. O anúncio foi feito esta quinta pela empresa municipal em comunicado.

A EMEL e o SITESE acordaram, no passado dia 3 de maio, a revisão do Acordo de Empresa, com a EMEL a fazer um esforço para ir ao encontro das pretensões dos trabalhadores”, lê-se na nota.

Contactado pela agência Lusa na sequência do anúncio do acordo da EMEL com o SITEVE, Orlando Gonçalves, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), disse que a paralisação agendada para sexta-feira se mantém, uma vez que a estrutura sindical não chegou a qualquer acordo com a empresa.

Entre o acordado entre a EMEL e o SITESE está a “atualização de todos os níveis salariais constantes da tabela salarial em 25 euros, que representa um aumento médio de 2,48%”, segundo refere a empresa. “Foi também acordada ainda a subida do subsídio de turno em 5% para os trabalhadores que regularmente pratiquem o turno da madrugada”, é acrescentado.

Citado no comunicado, o presidente da EMEL, Luís Natal Marques, refere que, “consciente das dificuldades” que todos atravessam “neste momento económico difícil, a EMEL fez um esforço no sentido de ir ao encontro das pretensões do sindicato”. “Congratulamo-nos com o resultado das negociações e com a aproximação de posições”, salienta.

A empresa municipal indica ainda no comunicado que sofreu “perdas significativas” nos últimos dois anos devido à pandemia [de covid-19] e que está agora a fazer um “esforço de recuperação económica com vista à melhoria da sua atividade em prol da mobilidade dos munícipes lisboetas, contando com os seus trabalhadores, aos quais nunca faltou, mesmo durante a pandemia”.

Em declarações à Lusa, Orlando Gonçalves, do SITEVE salientou que “há uma grande insatisfação e indignação por parte dos trabalhadores”, pelo que a greve “se mantém”, prevendo-se “uma grande adesão” na sexta-feira. “Da nossa parte, das reuniões e plenários que têm sido feitos, os trabalhadores não aceitaram as propostas feitas pela EMEL, por considerarem que são insuficientes”, disse ainda.

Segundo o CESP, a proposta inicial da administração da EMEL foi de um aumento salarial de 15 euros, subindo depois para 20 euros, ainda assim um valor considerado “insuficiente” pelos trabalhadores, que defendem um acréscimo de 90 euros. Além de aumentos salariais, os trabalhadores da EMEL reivindicam também a atribuição de diuturnidades, o aumento do subsídio de penosidade e de turnos no transporte de valores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PRR: Mais de 130 entidades públicas candidatam-se a programa de estágios

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

Os estágios têm a duração de nove meses e destinam-se a jovens licenciados até aos 30 anos, ou até aos 35 anos com deficiência e/ou incapacidade. Número de vagas serão superiores a mil.

A 2.ª edição do programa de estágios da administração pública financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que prevê mais de 1.000 vagas para jovens licenciados, recebeu 135 candidaturas das entidades públicas, avançou esta quinta-feira fonte oficial.

“No total, 135 entidades da administração central direta e indireta do Estado candidataram-se aos estágios financiados no âmbito do PRR, ultrapassando o número de vagas”, que serão superiores a 1.000, disse à Lusa fonte oficial do Ministério da Presidência.

Em causa estão as candidaturas das entidades públicas que pretendem receber estagiários, sendo depois mais tarde abertas as candidaturas aos jovens interessados.

O prazo para apresentação de candidaturas por parte das entidades terminava inicialmente em 21 de fevereiro tendo sido alargado até 25 de março e depois até 26 de abril “para permitir à nova tutela gerir o programa”, disse na altura à Lusa o ministério da Administração Pública, então liderado por Alexandra Leitão.

De acordo com o Ministério da Presidência, que agora tutela a Administração Pública, fechadas as candidaturas das entidades, segue-se agora a fase de análise e de decisão da atribuição de vagas, de acordo com as condições de elegibilidade previstas no aviso.

“A decisão fundamentada sobre a atribuição de vagas de estágio financiado é proferida pela DGAEP [Direção-Geral da Administração e do Emprego Público] no prazo de 30 dias úteis, a contar da data final para apresentação das candidaturas”, acrescenta o gabinete liderado pela ministra Mariana Vieira da Silva.

Os prazos do programa de estágios da administração pública têm sofrido várias alterações. Para a segunda edição do programa de estágios estava prevista a abertura de 1.000 vagas para jovens licenciados, mas o número será maior, uma vez que a nova edição vai acolher as vagas que sobraram da primeira.

De acordo com os dados avançados em fevereiro pelo gabinete da ex-ministra Alexandra Leitão, das 500 vagas abertas na primeira edição, ficaram por preencher 156 vagas. Na altura, o ministério explicou que houve candidatos que decidiram não celebrar contrato “devido a perda de interesse por parte destes”.

Os estágios têm a duração de nove meses e destinam-se a jovens licenciados até aos 30 anos, ou até aos 35 anos com deficiência e/ou incapacidade, que se encontrem à procura do primeiro emprego ou de novo emprego correspondente à sua área de formação.

A bolsa de estágio é de 1.007,49 euros ilíquidos, valor correspondente à primeira posição remuneratória da carreira de técnico superior e nível remuneratório 11 da Tabela Remuneratória Única e os estagiários têm também direito a subsídio de refeição. O programa EstágiAP XXI é financiado pelo PRR ao abrigo da reforma “Capacitação da AP – formação de trabalhadores e gestão do futuro”, um concurso com uma dotação de 12,3 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aviões que a TAP converteu em cargueiros parados à espera de certificação

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

O processo certificação tem-se "revelado mais exigente e moroso do que inicialmente planeado”, indica a empresa. As duas aeronaves foram reconvertidas em 2020.

A TAP tem dois aviões, que converteu em cargueiros, parados à espera de certificação devido a um processo mais “exigente e moroso” do que inicialmente previsto, mas prevê que entrem em funcionamento no verão, disse fonte oficial à Lusa.

A capacidade de carga existente não é suficiente para responder à procura existente, razão pela qual a TAP tomou a decisão de converter estes aviões, que antes operavam na companhia para o transporte de passageiros, em cargueiros”, explicou a empresa, adiantando que, “apesar de todas as incertezas existentes no mercado, as previsões apontam para que a procura de transporte aéreo de carga se mantenha elevada”.

Segundo a TAP, “os aviões em causa estão parados devido ao processo de certificação da nova configuração”, sendo que “a empresa de design e certificação contratada para a conversão está a trabalhar com a EASA [Agência Europeia para a Segurança da Aviação] neste processo, que se tem revelado mais exigente e moroso do que inicialmente planeado”, indicou.

De acordo com a TAP, “prevê-se que os aviões estejam certificados e que entrem em operação durante o período de verão”. As aeronaves foram reconvertidas em 2020.

A TAP teve um prejuízo de quase 1.600 milhões de euros no ano passado, apesar do aumento do número de passageiros transportados e das receitas relativamente ao ano anterior, segundo comunicou a empresa, em abril.

Na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa diz ainda que as receitas operacionais atingiram os 1.388,5 milhões de euros, um aumento de 328,4 milhões (+31,0%) em comparação com as receitas operacionais de 2020.

Além do crescimento das receitas de passageiros de 218,8 milhões de euros, “este valor foi particularmente favorecido pelo aumento das receitas de carga e correio, que aumentaram 88,0% (110,5 milhões de euros), compensando na totalidade o declínio de 13,7 milhões de euros […] das receitas de manutenção”, explicou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PJ alerta para ‘emails’ fraudulentos de falsas convocatórias judiciais

  • Lusa
  • 5 Maio 2022

A mensagem em causa “é falsa e constitui, ela sim, uma quebra de segurança para os utilizadores da Internet e correio eletrónico”, avisa a Polícia Judiciária.

A Polícia Judiciária (PJ) alertou esta quinta-feira para a circulação online e por email de mensagens falsas de convocatória judicial, usando logótipos desta polícia e de outras instituições ligadas à justiça, estando em curso diligências para identificar a origem.

Em comunicado, a PJ, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), alerta que a mensagem em causa “é falsa e constitui, ela sim, uma quebra de segurança para os utilizadores da Internet e correio eletrónico”.

Aconselham-se os destinatários deste email fraudulento a não executar os comandos que a mensagem proponha, a bloquear imediatamente o remetente, a reportar o spam e a apagar a mensagem, não devendo clicar em links dela constantes ou abrir qualquer anexo remetido com este tipo de ‘emails’ sob pena de comprometer a segurança do seu equipamento e dos seus dados pessoais”, refere o comunicado.

“A Polícia Judiciária desenvolve diligências para identificar a origem e autoria deste tipo de mensagens”, adianta ainda a PJ.

Encabeçada por logótipos da PJ, da Europol e da Interpol, a mensagem fraudulenta, alegadamente remetida por uma “Brigada de Proteção de Menores” da “Direção Central da Polícia Judiciária – denominações e departamentos que não existem na estrutura orgânica da PJ – refere-se a uma “convocação em tribunal” para “efeitos de investigação judicial”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quer ir a banhos? Época balnear terá 594 praias vigiadas

  • ECO
  • 5 Maio 2022

Este ano, a época balnear vai contar com 594 praias vigiadas, mais 20 do que no ano passado, segundo a portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República.

Este ano, a época balnear vai contar com 594 praias vigiadas, mais 20 do que no ano passado, segundo a portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República. Em comunicado, o Ambiente e da Ação Climática adianta ainda que “vão estar também à disposição dos utentes 654 águas balneares”, isto é mais 11 locais face à época balnear do ano passado.

Das quase 600 praias vigiadas, 393 foram galardoadas com “Bandeira Azul”, isto é, mais 21 do que em 2021, sendo que esta distinção pretende distinguir as praias que cumprem os requisitos de qualidade ambiental, segurança e bem-estar.

Ao contrário do ano passado, em que a época balnear na maioria das praias portuguesas começou apenas no início de junho, este ano a época balnear foi antecipada.

O arranque será progressivo sendo que no sábado “iniciar-se-á em várias praias dos concelhos de Cascais, Porto Santo e Porto Moniz. A 15 de maio juntar-se-ão diversas praias no distrito de Faro. A 1 de junho, a maioria das praias no centro e sul do país”, esclarece o Governo.

Também o encerramento será progressivo, começando no final de agosto e prolongando-se até 31 de outubro “com o encerramento das últimas praias, localizadas no Funchal e em Porto Santo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Sell off” em Wall Street com índices a caírem até 5%

Principal índice financeiro de Nova Iorque caminha para a pior sessão desde junho de 2020, com 97% das cotadas em queda. Desempenho alastra-se à indústria e tecnologia.

O pânico está instalado em Wall Street. O bom momento que se seguiu após a decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) durou pouco e os investidores estão agora preocupados com as medidas que possam ser tomadas para combater o aumento da inflação. Os principais índices de Nova Iorque estão a afundar até 5%.

Esta quarta-feira, a Fed voltou a subir as taxas de juro, naquela que foi a maior subida desde 2000, mas descartou aumentos em 75 pontos base, o que trouxe algum alívio aos mercados. Contudo, esse sentimento durou pouco e os investidores temem agora que os juros subam ainda mais para que se consiga controlar a escalada da inflação nos Estados Unidos, que está em máximos de 40 anos.

Um dia depois do maior rali em quase dois anos, o índice de referência financeiro, S&P 500, está a cair 3,29% para 4.158,90 pontos, caminha para a pior sessão desde junho de 2020, com 97% das empresas em queda, diz a Bloomberg. O industrial Dow Jones desvaloriza 2,87% para 33.083,26 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perde 4,67% para 12.366,41 pontos.

Evolução dos três principais índices de Wall Street.Market Watch

Nas ações destacam-se várias quedas. A Alphabet perde 4,56% para 2.333,77 dólares, a Apple cai 5,22% para 157,35 dólares, a Microsoft recua 4,48% para 277 dólares, a Meta (Facebook) desvaloriza 6,04% para 209,93 dólares.

“Será incrivelmente difícil para a Fed normalizar as taxas de juros sem ter um impacto negativo no crescimento e nos lucros”, diz Paul Nolte, da Kingsview Investment Management, citado pela Bloomberg. “A Fed está na fase inicial daquilo que acreditamos ser um ciclo de aperto muito agressivo”, acrescenta Win Thin, chefe global de estratégia da Brown Brothers Harriman.

(Notícia atualizada às 18h37 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.