Curador da Coleção de Arte do Estado pede demissão

  • Lusa
  • 19 Abril 2022

O curador da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, o historiador David Santos, pediu a exoneração das suas funções "evocando motivos de ordem pessoal", anunciou o Ministério da Cultura.

O curador da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), o historiador David Santos, pediu a exoneração das suas funções “evocando motivos de ordem pessoal”, anunciou hoje o Ministério da Cultura.

De acordo com comunicado do ministério, David Santos solicitou a exoneração das suas funções como curador da CACE “com efeitos a 11 de abril último”.

Segundo a nota de imprensa, “oportunamente será anunciado o novo responsável pela curadoria” da coleção, cuja gestão, inventário e circulação decorre sob responsabilidade da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

“Agradece-se publicamente o valioso contributo prestado, pelo profissionalismo e dedicação com que exerceu o cargo”, referiu ainda o Ministério da Cultura.

David Santos tinha iniciado funções em março de 2020, depois de ter deixado o cargo de subdiretor-geral do Património Cultural, que ocupava desde 2016, na anterior tutela da Cultura.

Anteriormente conhecida por Coleção de Arte da Secretaria de Estado da Cultura (“Coleção SEC”), conta atualmente com cerca de 1.400 peças.

A missão de David Santos era apresentar uma proposta para a sua programação e circulação, trabalhando estreitamente com a Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea.

Após quase duas décadas de interrupção, a política de aquisições de arte contemporânea do Estado foi retomada em 2019.

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Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia afasta recurso a armas nucleares na Ucrânia

  • ECO
  • 19 Abril 2022

Titular da pasta dos Negócios Estrangeiros na Rússia negou esta terça-feira que o Kremlin esteja a planear usar armas nucleares na Ucrânia. Sergei Lavrov falou ainda numa nova fase da guerra.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia garantiu esta terça-feira que o Kremlin só usará armas convencionais na Ucrânia, descartando deste modo a existência de planos para recorrer ao arsenal nuclear contra aquele país.

A resposta do governante russo surgiu durante uma entrevista à estação televisiva India Today esta terça-feira, depois de Sergei Lavrov ter sido questionado sobre a hipótese de a Rússia recorrer a armas nucleares nesta guerra.

A posição de Lavrov, citada pela Bloomberg, representa uma das declarações mais categóricas de responsáveis russos acerca deste assunto. Mas a agência nota que o ministro dos Negócios Estrangeiros não é diretamente responsável pelas decisões que envolvam as forças armadas russas.

Os serviços secretos ocidentais têm exibido preocupação com a possibilidade de a Rússia vir a recorrer a armas nucleares táticas durante a guerra na Europa, ou outras com capacidade mais limitada. Vladimir Putin, Presidente russo, também tem feito ameaças nesse sentido desde o início da invasão em 24 de fevereiro, que a Rússia entende tratar-se apenas de uma operação militar especial.

Na entrevista, Lavrov confirmou também que a guerra na Ucrânia entrou numa nova fase. Esta segunda-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também tinha alertado que o Kremlin deu início à ofensiva na região de Donbas.

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BNP Paribas compra 37 mil m2 em Lisboa e reforça aposta no trabalho híbrido

Banco francês vai concentrar a maioria das operações em dois edifícios que adquiriu junto da Gare do Oriente. Novos espaços respondem ao novo modelo de trabalho: "Smart Working".

O BNP Paribas vai mudar de casa. O banco adquiriu dois edifícios de escritórios no Parque das Nações, em Lisboa, junto à Gare do Oriente, onde planeia centralizar a maioria das entidades do grupo com operação no país entre 2024 e 2025. São 37 mil metros quadrados de área, mais 13 mil metros quadrados de jardins abertos ao público. O projeto responde às necessidades do novo modelo de trabalho híbrido da instituição: Smart Working.

Num comunicado, o BNP Paribas dá conta da aquisição à Avenue dos edifícios Aura e Echo, no campus EXEO, onde vai instalar a sua nova sede em Lisboa, sem revelar o montante envolvido na transação. O espaço pode acolher 5.000 trabalhadores em regime “flexível”, refere a instituição francesa. Os imóveis ainda estão em construção.

Fotografias do local da construção:

“O BNP Paribas concebeu este projeto para atender às necessidades das novas formas de trabalhar, nomeadamente o modelo híbrido”, lê-se na referida nota, onde o banco diz ter lançado “recentemente” o programa Smart Working, “uma nova política de trabalho” assente em “teletrabalho, espaços de trabalho flexíveis, novas ferramentas digitais e foco nas pessoas”.

“A nova sede visa responder às necessidades que advêm de um modelo implementado de forma estratégica por um grupo com mais de 7.100 colaboradores, de uma forma integrada, através da implementação das mais modernas ferramentas digitais.”

Maquetes digitais do edifício Aura:

O BNP Paribas também enaltece a sustentabilidade do projeto, “quer ao nível da construção, quer do sistema de mobilidade sustentável integrado”. Os edifícios não só contam com um depósito de águas pluviais, que cobrem metade das necessidades de rega dos jardins, como painéis fotovoltaicos vão alimentar com eletricidade as zonas comuns, parques de estacionamento com carregadores elétricos e parque para bicicletas.

O espaço foi desenvolvido pela Avenue e por um fundo de investimento gerido pela Aermont Capital, “em parceria com o BNP Paribas Real Estate”. “Espera-se que a mudança para o primeiro edifício ocorra no primeiro semestre de 2024, com a segunda mudança a ocorrer no ano seguinte”, conclui o grupo francês.

Maquetes digitais do edifício Echo:

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Nas notícias lá fora: petróleo, Brexit e anúncios online

O embargo ao petróleo russo está já a ser desenvolvido, segundo o ministro francês Le Maire. Pelo Reino Unido, as empresas apostam em espaços na Holanda para evitar dificuldades com o Brexit.

A ideia de um embargo da União Europeia ao petróleo russo ainda está em cima da mesa e estará já a ser desenvolvida, segundo adianta o ministro das Finanças francês. Já pelo Reino Unido, as empresas estão a apostar em espaços e hubs holandeses para contornar os problemas causados pelo Brexit. O bloco, bem como a Comissão Europeia, tem o acordo que a Meta e a Google celebraram, que se foca nos anúncios online, sob análise. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Reuters

Embargo da UE ao petróleo russo está em andamento, diz ministro francês

Depois de muitos avanços e recuos, o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, assegurou que um embargo ao petróleo russo ao nível da União Europeia está a ser desenvolvido, acrescentando que o Presidente de França, Emmanuel Macron, quer que a medida avance. “Espero que nas próximas semanas convençamos os nossos parceiros europeus a parar de importar petróleo russo”, disse Le Maire.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Grandes bancos acumulam 65 mil milhões em créditos fiscais

Os seis maiores bancos espanhóis acumulam 65.471 milhões de euros em ativos fiscais diferidos nos seus balanços consolidados, a maioria dos quais corresponde a créditos fiscais que permitirão ao Santander, BBVA, CaixaBank, Sabadell, Bankinter e Unicaja reduzir os futuros pagamentos de impostos sobre as sociedades, quando gerarem lucros suficientes para permitir a sua dedução. Os chamados DTA (ativos por impostos diferidos, na sigla em inglês) são gerados por despesas que reduzem os lucros bancários, mas que o setor não pode deduzir por ter bases fiscais negativas num determinado período.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Le Pen rejeita acusações de uso indevido de fundos da UE

Marine Le Pen rejeitou as alegações de que desviou dezenas de milhares de euros em fundos da União Europeia (UE), caracterizando-as como uma campanha de “truques sujos” por Bruxelas dias antes da segunda e última volta de uma disputa presidencial contra Emmanuel Macron. Le Pen está sob escrutínio sobre o uso de fundos da UE pelo seu partido desde a altura em que era deputada, depois de o escritório antifraude europeu apresentar um relatório listando supostos abusos a procuradores franceses.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

Brexit leva empresas do Reino Unido a criar hubs comerciais holandeses

Perante as dificuldades que ainda existem para as empresas após o Brexit, nomeadamente na fronteira alfandegária no Mar do Norte, muitas companhias britânicas estão a procurar espaços na Holanda. Mais de 90 investidores construíram ou alugaram espaços de distribuição no país desde 2017, metade deles em 2021, de acordo com a agência governamental Invest in Holland.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El Economista

Meta e Google chegam a acordo para monopolizar anúncios online

A Meta, dona do Facebook, e a Google fecharam um acordo de publicidade conhecido como Jedi Blue. Através desta aliança, as duas empresas acertam os preços dos anúncios online, dando ao Facebook uma vantagem nos leilões de anúncios do Google em troca de encerrar os próprios planos de serviços publicitários. Perante este acordo, a União Europeia e o Reino Unido decidiram tomar medidas, estando a investigar estas práticas para demonstrar que não são legais.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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Presidente do PS adverte que é preciso agir no curto prazo e rever políticas e meios

  • Lusa
  • 19 Abril 2022

Face à atual conjuntura difícil, "importa agir no curto prazo, adequando ou revendo políticas e meios, onde e quando necessário, sem prejuízo dos objetivos mais continuados", aponta Carlos César.

O presidente do PS salienta que a presente conjuntura é difícil para os governos, famílias e empresas, e defende que se impõe agir no curto prazo, adequando ou revendo políticas e meios onde e quando necessário.

Esta posição de Carlos César consta de uma mensagem a propósito do 49.º aniversário do PS, que será assinalado não esta terça-feira, dia de luto nacional pela morte da atriz Eunice Muñoz, mas apenas na quarta-feira, na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, pelas 21 horas.

Estamos, de novo, a viver tempos que não são fáceis para os governos, e ainda menos para as pessoas, para as famílias e também muito penosos para as empresas”, refere o presidente do PS, numa alusão às consequências da guerra na Ucrânia.

Para o membro do Conselho de Estado e antigo presidente do Governo Regional dos Açores, é no reconhecimento dessa conjuntura difícil “que importa agir no curto prazo, adequando ou revendo políticas e meios, onde e quando necessário, sem prejuízo dos objetivos mais continuados”.

Sejam os objetivos “resultantes da emergência climática ou da transição digital, sejam os da eficiência da administração e dos serviços públicos ou da qualificação dos recursos humanos e empresariais em geral”, especifica.

Na sua mensagem, o presidente do PS sustenta que, ao longo do último meio século, o seu partido “esteve, desde que restabelecida a democracia em 1974, nos impulsos modernizadores essenciais e nos grandes desafios e nos avanços que o país viveu e conheceu”.

Carlos César aponta depois como exemplos a descolonização, a recriação do poder local, a constitucionalização das autonomias insulares, a integração europeia, ou a “superação de crises gravíssimas” como a que agora se atravessa na sequência da pandemia da Covid-19 “e com a guerra na Europa movida pela Rússia”.

Fomos e somos o partido de várias gerações de portugueses; um vasto espaço de pluralidade e de construção contínua. Porém, hoje, como ao longo deste quase meio século, as nossas inquietações e as nossas lutas radicam-se na mesma ambição: viver em liberdade e em paz e concretizar uma sociedade dinâmica, florescente, mais justa, menos desigual”, considera o membro do Conselho do Estado e antigo líder parlamentar do PS.

Carlos César reitera a sua posição de que o PS não é no país “um partido de ocasião”, sendo antes “a esquerda portuguesa empenhada na proteção da fronteira entre a liberdade económica e a igualdade de oportunidades, evitando que uma prejudique a outra”.

Somos a esquerda defensora do Estado que é necessário, do Estado simultaneamente envolvido na segurança das pessoas e no estímulo às suas iniciativas e à sua criatividade; a esquerda persistente, que contraria as narrativas da inevitabilidade das desigualdades e do conformismo com a pobreza; a esquerda corajosa – com passado, presente e futuro -, que se libertou do conservadorismo e que se exercita no reformismo progressista; a esquerda portuguesa empenhada na construção de um espaço institucional europeu, ativo, solidário e democrático”, defende.

Para Carlos César, compete a atual direção do PS “honrar esse património”. “Agora que, uma vez mais, estamos a governar Portugal”, acrescenta.

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Taxa de IRC paga pelas empresas recua para 18,4%

  • ECO
  • 19 Abril 2022

Taxa média efetiva do imposto pago pelas empresas caiu para 18,4%. Desde 2011, altura em que atingiu 17,2%, que não era tão baixa.

Em 2021, houve cerca de 522 mil declarações de IRC apresentadas pelas empresas à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) referentes aos rendimentos obtidos em 2020, mais 2,3% do que no ano anterior. No entanto, as estatísticas do IRC de 2020 revelam que a taxa média efetiva do imposto recuou para 18,4%, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Trata-se do valor mais baixo desde 2011, ano em que atingiu os 17,2%. Esta taxa média representa a percentagem dos lucros que as empresas efetivamente entregam ao Estado e contrasta com a taxa nominal, que é de 21% no caso do IRC, acrescida da derrama municipal – 1,5% – e da derrama estadual, paga pelas grandes empresas, que pode atingir os 9%.

Já o IRC liquidado ficou 19,2% abaixo do de 2019. Aumentou em 23,6%, para um conjunto de 212 mil, o número de empresas que, no seu modelo 22 declararam um resultado líquido do exercício negativo – são 40% do total e, no geral, só 207 mil tiveram IRC liquidado –, 39,6% do total, o que corresponde a menos 5% que em 2019.

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Galp Energia puxa pelo PSI, enquanto família EDP trava ganhos em Lisboa

O dia arrancou negativo para as principais bolsas europeias. A praça lisboeta é a exceção, apesar de negociar junto da linha de água.

A bolsa nacional arranca a primeira sessão da semana, após fechar esta segunda-feira, na linha de água, num dia que começa em terreno negativo para as congéneres europeias. Por cá, a Galp Energia e a Jerónimo Martins impulsionam o desempenho do índice de referência nacional, mas a família EDP trava os ganhos.

No Velho Continente, as principais praças começam o dia em terreno negativo. O índice pan-europeu Stoxx 600 arranca a sessão a cair 0,8%, enquanto o espanhol IBEX-35 perde 0,5%, o francês CAC-40 recua 0,9% e o alemão DAX cede 0,7%. Já o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,2%.

Já na bolsa de Lisboa, o PSI negoceia próximo da linha de água, subindo 0,13% para 6.141,46 pontos. Entre as 15 cotadas, são mais aquelas que se encontram a valorizar, mas o balanço de forças faz oscilar o índice de referência entre o verde e o vermelho.

A puxar pelo PSI está a Galp Energia, que soma 1,17% para os 12,08 euros, mesmo numa altura em que os preços do petróleo negociados nos mercados internacionais seguem a recuar. Nota também para o BCP, que sobe 0,41% para os 0,1706 euros, e para a Jerónimo Martins, que ganha 0,58% para os 20,76 euros.

Por outro lado, a pesar no índice está a família EDP. A casa-mãe recua 1,06% para os 4,64 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis, que revelou esta terça-feira que produziu mais 14% de energia limpa no primeiro trimestre, perde 1,51% para os 22,78 euros.

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TAP desperdiça cem slots por dia no aeroporto de Lisboa

  • ECO
  • 19 Abril 2022

Plano de reestruturação obriga a ceder apenas 18 janelas horárias à concorrência, quando a TAP deixou 25% por usar na primeira semana de abril no aeroporto da Portela, em Lisboa.

A TAP detém cerca de metade dos slots vagos no aeroporto de Lisboa, a maioria atribuídos por via de direitos adquiridos, mas não usa cerca de uma centena dessas faixas horárias por dia. De acordo com o Jornal de Notícias (acesso pago), a transportadora utilizou apenas 1.868 dos 2.520 slots de que dispunha na primeira semana de abril.

Segundo o plano de reestruturação da companhia aérea nacional, que detém “45% a 55% da capacidade do Aeroporto de Lisboa no verão de 2022 e nas estações seguintes”, a Comissão Europeia obriga a TAP a libertar 18 slots diárias na capital em troca da ajuda estatal de 2,55 mil milhões de euros. Apenas a Ryanair e a Easyjet estão na corrida às 18 faixas horárias diárias.

Porém, ambas as transportadoras aéreas low cost protestam o facto de a decisão vir a ser tomada em junho, tornando-se efetiva somente na época baixa de inverno. Michael O’Leary, CEO da Ryanair, apelou diretamente ao primeiro-ministro “para que liberte os slots não utilizados para que a Ryanair possa trazer mais visitantes a Lisboa e assim acelerar a recuperação do turismo pós-Covid em Lisboa, bem como empregos para os jovens”.

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EDP Renováveis produziu mais 14% de energia limpa no primeiro trimestre

A capacidade instalada da EDP Renováveis aumentou para 14,0 GW, sendo que a América do Norte representa metade do portfólio.

A produção de energia limpa da EDP Renováveis atingiu os 9,2 TWh (Terawatts-hora) no primeiro trimestre do ano, o que representa uma subida de 14% face ao mesmo período do ano passado, segundo anunciou a empresa esta terça-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Com estes números, foram “evitados 6mt de emissões de CO2, com Europa e América do Norte a representar 38% e 58% do total de produção de energia”, sinaliza a empresa liderada por Miguel Stilwell na antevisão dos dados operacionais do primeiro trimestre deste ano.

Na Europa, a produção aumentou 5% face ao ano passado, enquanto na América do Norte, a produção foi superior em 13%. Já na América do Sul, a produção mais do que duplicou, aumentando 122% “devido à maior capacidade instalada no Brasil, parcialmente neutralizada pelo menor recurso renovável”.

A capacidade instalada da EDP Renováveis cresceu também para 14,0 GW, sendo que a América do Norte já representa metade do portfólio, enquanto a Europa corresponde a 41%. Já o fator de utilização foi de 35%, o que reflete um “índice Renovável superior em +2% do que a média de longo prazo do Fator Bruto de Utilização esperado”.

A empresa nota que tem avançado “uma maior diversificação tecnológica com 12,5 de eólico onshore, 1,2 GW de capacidade solar e 1,5 GW de capacidade eólica offshore bruta em operação”.

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Hoje nas notícias: TAP, IRC e Parlamento

  • ECO
  • 19 Abril 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A TAP detém cerca de metade das slots vagas no aeroporto de Lisboa, mas não usa cerca de uma centena delas por dia. Houve mais empresas a entregar declaração de rendimentos à AT em 2021 do que em 2020, mas a taxa de IRC recuou para 18,4%. A anterior legislatura teve os prazos de aprovação de projetos de lei mais baixos dos últimos 37 anos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

TAP desperdiça cem slots por dia em Lisboa

A TAP detém cerca de 50% dos slots (vagas) no aeroporto de Lisboa, a maioria atribuídos por via de direitos adquiridos. Porém, não usa cerca de uma centena dessas faixas horárias por dia. No plano de reestruturação da companhia, a Comissão Europeia obriga a TAP a dispensar 18 slots diárias em troca da ajuda estatal de 2,55 mil milhões de euros, sendo que a Ryanair e a Easyjet estão na corrida para ficar com esses lugares. Estas duas companhias aéreas low cost denunciam, contudo, que a concorrência na capital está a ser bloqueada pela TAP com prejuízo do turismo e da economia nacional.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Taxa de IRC paga pelas empresas recua para 18,4%

No ano passado, houve 522 mil empresas a entregar declarações de rendimentos à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) — mais 2,3% do que no ano anterior –, mas menos de 40% têm IRC liquidado. As maiores, com volumes de negócios superiores a 25 milhões de euros, suportaram 48% do IRC liquidado, no entanto, têm também taxas efetivas mais baixas. Em média, a taxa foi de 18,4%, abaixo dos 19% anteriores.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Parlamento foi muito mais rápido a aprovar leis sempre que foi dissolvido

As legislaturas que não cumpriram mandato completo devido à dissolução da Assembleia da República foram as que, em média, legislaram mais depressa. A última legislatura, por exemplo, teve os prazos de aprovação de projetos de lei mais baixos dos últimos 37 anos: enquanto os dos partidos demoraram uma média de 180 dias para serem aprovados, as propostas de lei da autoria do Governo e das regiões autónomas foram aprovadas em 88 dias. Nas três primeiras legislaturas, a tendência foi idêntica, com as projetos de lei a demorarem à volta de 100 dias e as propostas entre 42 e 84 dias entre o registo de entrada e a aprovação final.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Milhares de reformados com pensões atrasadas durante a Páscoa

Alguns reformados da região Centro ficaram sem receber a pensão na época da Páscoa. Este atraso nos pagamentos ter-se-á devido a “constrangimentos pontuais”, segundo fonte dos CTT, citada pelo Correio da Manhã. Porém, a mesma fonte da empresa responsável por emitir e distribuir os vales das pensões disse que, de momento, “não existem vales de pensões em atraso nos seus Centros de Distribuição Postal”. Segundo os CTT, ocorreu um problema na zona de Pombal, “que foi prontamente resolvido, tendo os últimos vales saído para distribuição na passada quinta-feira”, na véspera de feriado, o que acabou por impedir os reformados de receberem as suas pensões antes da Páscoa.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Carlos César admite que Governo vá “adequando ou revendo políticas e meios, onde e quando necessário”

Numa mensagem vídeo divulgada esta terça-feira para assinalar o 49.º aniversário do PS, o presidente do partido, Carlos César, admite que novamente estes tempos “não são fáceis para os governos e ainda menos para as pessoas, para as famílias e também muito penosos para as empresas”. Nesse sentido, reconhece que é preciso “agir no curto prazo, adequando ou revendo políticas e meios, onde e quando necessário”. Ressalva, contudo, que isto se faça “sem prejuízo dos objetivos mais continuados” a que o PS se comprometeu.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

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Petróleo desvaloriza mais de 2% para 110 dólares por barril

A negociação do petróleo continua a ser marcada por alta volatilidade. O "ouro negro" oscila entre ganhos e perdas, negociando junto da linha de água.

Os preços do petróleo nos mercados internacionais continuam numa montanha russa. Esta terça-feira estão em rota descendente, com o barril a desvalorizar mais de 2% tanto em Londres como em Nova Iorque.

Pelas 14h00, o Brent, referência europeia, desvaloriza 2,51% para os 110,28 dólares, mas negoceia agora acima da linha de água. Já o West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, cai 2,61% para os 105,39 dólares.

Neste momento, uma das grandes forças por detrás dos movimentos do petróleo é a China. A política Covid zero do país tem vindo a preocupar os mercados, devido ao travão que provoca à atividade económica e às deslocações, afetando assim a procura por combustíveis.

Petróleo em queda

“Para que os preços do petróleo descolem numa trajetória sustentável, a reabertura das cidades [chinesas] do continente é necessária para se traduzir numa recuperação económica sustentável que apoie a procura por petróleo”, disse o diretor-gerente da SPI Asset Management, Stephen Innes, citado pela Reuters.

Algumas atividades na China já têm vindo a reabrir, mas subsistem ainda preocupações. Isto já que o país retomou a construção de reservas de petróleo bruto no primeiro trimestre de 2022, mas, ao contrário dos períodos anteriores de acúmulo de stock, as adições atuais são um sinal de baixa, ao refletir um processamento de refinaria mais fraco e consumo de combustível mais suave, como nota a Reuters.

Além disso, a possibilidade de uma proibição da União Europeia ao petróleo russo como sanção devido à invasão da Ucrânia continua a manter o mercado no limite.

(Notícia atualizada às 14h11 com novas cotações)

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Putin “é responsável” por crimes de guerra no país, diz Scholz

Em videoconferência com Biden e outros aliados, o chanceler alemão disse que Putin “é responsável” por crimes de guerra na Ucrânia que fizeram milhares de mortos entre a população civil.

Na reunião, por videoconferência com os aliados e parceiros, Olaf Scholz disse que a ofensiva russa é uma violação flagrante do direito internacional e no leste da Ucrânia e que acredita que Vladimir Putin “é responsável” por crimes de guerra na Ucrânia. O objetivo do encontro era abordar o “apoio contínuo à Ucrânia e os esforços para garantir que a Rússia seja responsabilizada” pela invasão.

Uma invasão que poderá estar a entrar numa nova fase. O Presidente da Ucrânia acredita que as forças russas começaram a Batalha do Donbass. “Podemos agora dizer que as forças russas começaram a batalha do Donbass, pela qual eles prepararam há muito tempo”, disse Volodymyr Zelensky num vídeo, citado pela agência Reuters.

As Nações Unidas pedem um cessar fogo de três dias para poder evacuar com segurança a população civil em Mariupol e prestar ajuda humanitária, já que é impossível fazê-lo dia a dia, apenas com a abertura de corredores humanitários que, por razões de segurança, não foram abertos nos últimos dois dias.

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