Tiroteio no metro de Nova Iorque deixa vários feridos

Autoridades confirmam várias pessoas baleadas e explosivos por detonar dentro da estação de metro 36th Street, em Brooklyn, Nova Iorque.

Várias pessoas ficaram feridas após disparos e uma possível explosão na estação de metro 36th Street em Nova Iorque, nos EUA, tendo ainda sido encontrados diversos explosivos por detonar, avançaram esta terça-feira as autoridades locais. O balanço aponta para um total de 16 vítimas, 10 com ferimentos resultantes dos disparos, e cinco em situação crítica, mas estável. O motivo do ataque ainda é desconhecido.

Após responder a um alerta de fumo, às 8h30, na estação de metro de 36th Street, em Brooklyn (Nova Iorque), o Corpo de Bombeiros de Nova Iorque confirmou ter encontrado várias pessoas baleadas, bem como dispositivos por detonar. O serviço nas linhas D, N e R foi interrompido, bem como em algumas estações em Manhattan, sendo esperados atrasos também nas linhas B, F e Q.

O Departamento Policial de Nova Iorque (NYPD) confirmou via Twitter que não existiam, à data de publicação, explosivos ativos nas instalações, e aconselhou a população a manter-se longe do local. O Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives, e o FBI também estiveram presentes no local. As autoridades avançaram estar à procura de um suspeito cuja descrição aponta para um afro-americano de 1,65m que abandonou o local.

O incidente surge numa altura em que o crime e o número de pessoas em busca abrigo no metro de Nova Iorque aumentou.

As autoridades não avançaram quantas pessoas ficaram feridas em função dos disparos, nem o seu estado. Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, informou que o presidente americano, Joe Biden, já está a par dos acontecimentos, e acrescentou que a equipa sénior em Washington já está em contacto, e a prestar apoio, junto das autoridades locais.

Em conferência de imprensa, Keechant Sewell, comissária da Polícia de Nova Iorque, divulgou que as autoridades não estão a investigar o caso “como um ato de terrorismo”, embora não descartem esse cenário, e acrescentou que embora se trate de um ato violento, “não temos ninguém com danos que possam provocar a morte”, sendo esta uma informação sujeita a alterações. A comissária adiantou que o ataque teve início numa carruagem onde um individuo, com uma máscara de gás, abriu e lançou uma bomba de fumo e começou a disparar atingindo várias pessoas na estação e na carruagem.

O suspeito em questão é de origem afro-americana, tinha um colete verde e uma sweatshirt cinzenta, avançou Sewell. Por sua vez, a governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, adiantou que o suspeito ainda está em fuga, é perigoso, e pediu à população para se manter vigilante. A governadora reconheceu ainda a recente subida da criminalidade na cidade, e garante que vai “dar todos os recursos do nosso estado para lutar contra este aumento do crime”.

(Notícia atualizada às 17h57)

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Governo prolonga situação de alerta. Uso de máscaras pode manter-se até 22 de abril

Mantêm-se inalteradas as medidas atualmente em vigor, entre as quais a obrigatoriedade do uso de máscara na generalidade dos espaços fechados públicos, como serviços de saúde e transportes públicos.

O Governo prolongou esta terça-feira a situação de alerta em território nacional até 22 de abril, aplicada no âmbito da pandemia. As medidas mantém-se inalteradas, nomeadamente no que respeita ao uso obrigatório de máscara na generalidade dos locais públicos fechados.

“Foi aprovada a resolução que prorroga a declaração da situação de alerta, no âmbito da pandemia da doença Covid-19, até às 23h59 do dia 22 de abril de 2022. A resolução mantém inalteradas as medidas atualmente em vigor“, sinaliza o comunicado divulgado pelo Executivo, após o Conselho de Ministros desta terça-feira.

Neste contexto, continua em vigor a obrigatoriedade de uso de máscara para a generalidade dos espaços públicos fechados, nomeadamente para os transportes públicos, escolas e serviços de saúde. Contudo, isso não significa que o uso obrigatório de máscara em espaços interiores vigore necessariamente até 22 de abril, podendo o Executivo extinguir a medida assim que a mortalidade atinja o patamar necessário.

Além disso, mantém-se também a obrigatoriedade apresentação de teste negativo ao SARS-CoV-2 para quem não tomou dose de reforço da vacina contra a Covid-19 ou tem certificado de recuperação nas visitas a lares e em hospitais e centros de saúde.

Para avançar para a “libertação total” das restrições, levantando a obrigatoriedade de uso de máscara na generalidade dos espaços públicos fechados, o Governo tinha definido como meta atingir o limiar das 20 mortes por Covid-19 por milhão de habitantes a 14 dias. Contudo, a subida ligeiramente da mortalidade nas últimas semanas, em sequência do aumento dos casos, fez adiar os planos. Segundo o último relatório do INSA, divulgado na sexta-feira passada, Portugal estava com 28,6 óbitos por milhão de habitantes, a 14 dias, apresentando uma tendência crescente, a partir da segunda quinzena de março.

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Primeiro-ministro britânico multado por festas em Downing Street

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

Boris Johnson notificado pela Polícia Metropolitana de Londres em como será multado pela realização de festas em Downing Street. Já foram emitidas mais de 50 multas a funcionários do governo.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi notificado esta terça-feira pela Polícia Metropolitana de Londres que será multado por infrações às normas de contenção da Covid-19 depois da realização de festas em Downing Street durante a pandemia.

“O primeiro-ministro e o ministro das Finanças [Rishi Sunak] receberam hoje uma notificação de que a polícia pretende emitir multas”, afirmou uma porta-voz de Downing Street, citada pela agência France-Presse (AFP).

A Polícia Metropolitana de Londres, que está a investigar pelo menos 12 “festas” alegadamente ilegais que ocorreram em edifícios governamentais em 2020 e 2021, diz que “continua a investigar o assunto com urgência” e não exclui a possibilidade de impor mais sanções nas próximas semanas.

A força policial anunciou esta manhã que emitiu até agora mais de 50 multas a funcionários do Governo britânico devido à realização destas festas.

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Mais de 200 funcionários saíram do SEF no último ano

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

Mais de 200 funcionários saíram do SEF no último ano, uma situação que um dos sindicatos da instituição atribui sobretudo “à indefinição” provocada pelo anúncio da extinção deste serviço de segurança.

Mais de 200 funcionários saíram do SEF no último ano, uma situação que um dos sindicatos da instituição atribui sobretudo “à indefinição” provocada pelo anúncio da extinção deste serviço de segurança.

Dados enviados à Lusa pelo Serviço de Estrangeiro e Fronteiras (SEF) dão conta de que 211 funcionários, entre inspetores e elementos da carreira geral, saíram no último ano.

De acordo com o SEF, saíram deste serviço de segurança 125 elementos da carreira geral, 67 elementos da carreira de investigação e fiscalização e 19 inspetores para cargos na agência europeia de controlo de fronteiras Frontex ou em outras entidades internacionais.

No entanto, o SEF realça que, no mesmo período, entraram para a instituição 109 novos elementos da carreira geral, sete inspetores e três regressaram de cargos na Frontex, além dos 88 novos inspetores que terminaram em dezembro de 2021 o curso de investigação e fiscalização.

Segundo aquele serviço de segurança, o SEF tem atualmente 1.753 funcionários, 1.075 dos quais são inspetores e 678 da carreira geral.

Contactado pela Lusa, o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF) afirmou que estas saídas de funcionários estão sobretudo relacionadas com “a falta de expectativas” e “perante a indefinição, incerteza e instabilidade” criadas pelo anúncio do Governo de extinguir o SEF.

Acácio Pereira disse que muitos dos funcionários pediram uma licença sem vencimento para ir trabalhar para a Frontex.

A extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, decidida pelo anterior Governo e aprovada em novembro de 2021 na Assembleia da República, foi adiada de janeiro para maio devido à pandemia de Covid-19.

A lei aprovada no parlamento determina que as atuais atribuições em matéria administrativa do SEF relativamente a cidadãos estrangeiros passam a ser exercidas por uma nova instituição, Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA), e pelo Instituto dos Registos e do Notariado, além de serem transferidas as competências policiais para a PSP, GNR e Polícia Judiciária.

Na semana passada, o Ministério da Administração Interna garantiu que a reforma do SEF se vai concretizar e que “todo o processo de reestruturação vai ser claro e transparente” e em diálogo com as estruturas dos trabalhadores.

No entanto, o sindicato que representa os inspetores do SEF manifesta dúvidas que a extinção esteja concretizada até maio, uma vez que ainda não se conhece o processo e ainda não foi pedido aos inspetores sobre para qual polícia querem ser transferidos.

Segundo Acácio Pereira, mais de 80% dos inspetores querem ir para a PJ, não desejando ser transferido para a PSP ou GNR. “Acredito que não é possível extinguir o SEF num mês sem uma extensão. Está tudo ainda muito verde”, disse, esperando do Ministério da Administração Interna “diálogo e espírito aberto para negociar”.

No âmbito da transferência de competência policiais, a GNR ficará responsável por “vigiar, fiscalizar e controlar as fronteiras marítima e terrestre”, enquanto a PSP ficará a controlar as fronteiras aeroportuárias e terminais de cruzeiros”.

A PJ fica com competências reservadas na investigação dos crimes de auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal, tráfico de pessoas e de outros com estes conexos.

No âmbito do processo de transferência de competências policiais tiveram início na semana passada os cursos de formação de fronteira para elementos da PSP e da GNR que vão desempenhar funções nas fronteiras.

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Governo aprova proposta de Orçamento do Estado para 2022

O documento foi aprovado em Conselho de Ministros esta terça-feira e será entregue na Assembleia da República esta quarta-feira pelo ministro das Finanças.

O Conselho de Ministros aprovou esta terça-feira a nova proposta de Orçamento do Estado para 2022, anunciou o Governo em comunicado. O documento vai ser entregue esta quarta-feira à Assembleia da República, sendo que a conferência de imprensa de apresentação será feita às 14h30 pelo ministro das Finanças, Fernando Medina. Segue-se depois cerca de um mês e meio de discussão parlamentar até que seja aprovado e enviado ao Presidente da República para promulgação.

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2022“, lê-se no primeiro ponto do comunicado da reunião desta terça-feira. Mais de cinco meses após o chumbo da proposta original, que levou à realização de eleições antecipadas e à maioria absoluta do PS, o Governo volta a apresentar uma nova proposta ao Parlamento, desta vez com a aprovação garantida pelos 120 deputados socialistas.

À saída da reunião do Conselho de Ministros, em declarações à RTP3, o ministro das Finanças indicou que a proposta será entregue “bem cedo” no Parlamento esta quarta-feira, o que a concretizar-se quebrará uma tradição de seis anos dos Governos de António Costa que entregaram o documento sempre na parte final do dia e, por vezes, já perto da meia-noite, ou seja, do limite do prazo. Mais tarde, o Ministério das Finanças anunciou em comunicado que a conferência de imprensa vai realizar-se às 14h30.

O Orçamento do Estado para 2022 foi chumbado a 28 de outubro e a consequência política foi a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas para 30 de janeiro. Três meses depois do chumbo, os portugueses deram uma maioria absoluta ao partido incumbente, o PS, cujo processo de formação de Governo foi adiado por causa da repetição das eleições no círculo eleitoral da Europa. O novo Executivo tomou posse no final de março e, cerca de duas semanas depois, apresenta a nova proposta do Orçamento.

Com este calendário, o país deverá ter um Orçamento do Estado em vigor no verão. O processo parlamentar demora pelo menos um mês e meio — o OE2022 tinha sido entregue a 10 de outubro e votação final global ia realizar-se nos últimos dias de novembro –, sendo improvável que todo o processo, incluindo a redação final pelos serviços do Parlamento e a promulgação por parte do Presidente da República, esteja concluído a tempo de entrar em vigor a 1 de junho. Como não é normal que entre em vigor a meio do mês, o OE2022 deve, por isso, entrar em vigor a 1 de julho, levando o país a viver um período recorde em duodécimos.

A nova proposta renova o cenário macroeconómico face ao documento original. Por um lado, o ponto de partida é melhor com as contas públicas a fecharem 2021 com um défice de apenas 2,8% do PIB. Por outro lado, o choque da subida dos preços da energia, agravado pela invasão russa na Ucrânia, levará a mais despesa com as medidas de apoio e colocará um travão no crescimento económico.

Depois de ter revisto as previsões há apenas duas semanas no Programa de Estabilidade 2022-2026, o Governo deverá voltar a mexer nos números, desde logo na taxa de inflação que passa de 3,3% para os 4% em 2022. O crescimento do PIB poderá ser revisto em baixa face aos 5% anunciados no final de março. Já a meta do défice orçamental deverá manter-se nos 1,9%, assim como o rácio da dívida pública nos 120,8% do PIB.

(Notícia atualizada às 17h39 com a hora da conferência de imprensa de apresentação do novo OE2022)

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FIFA lança plataforma de streaming grátis para transmissão de jogos

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

A FIFA anunciou o lançamento de uma plataforma de streaming grátis, FIFA+, transmitindo mais de 40 mil desafios de campeonatos de cerca de 100 países, segundo o organismo desportivo.

A FIFA anunciou esta terça-feira o lançamento de uma plataforma digital gratuita para transmissão de jogos de diversas ligas em direto, acesso ao arquivo internacional desde 1950, bem como a estatísticas e conteúdos originais em vídeo.

Segundo o organismo que superintende o futebol mundial, a “FIFA+” vai transmitir por streaming mais de 40 mil desafios de campeonatos de cerca de 100 países, incluindo futebol feminino.

Além das informações sobre as competições e jogos interativos, vão existir produções próprias que terão como protagonistas as “glórias” do Brasil Ronaldinho, Dani Alves ou Ronaldo, o belga Lukaku e a inglesa Luzy Bronze ou a norte-americana Carli Lloyd.

O arquivo da “FIFA+” vai contar com todos os jogos dos Mundiais masculino e feminino que foram registados, num total de mais de duas mil horas de imagens. Para já, serão 2.500 vídeos desde a década de 1950.

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Empresário Pep Gómez na lista “30 under 30” da Forbes Espanha

  • Servimedia
  • 12 Abril 2022

Com apenas 29 anos, o empresário espanhol Pep Gómez fundou empresas de sucesso como a Febre e a Reby.

Pep Gómez juntou-se à prestigiada lista dos 30 jovens mais influentes com menos de 30 anos escolhidos pela Forbes Espanha. A revista destaca a trajetória e o sucesso de diferentes jovens que “já são líderes, profissionais influentes em setores produtivos muito diversos, desde a tecnologia, cultura ou sustentabilidade até ao empreendedorismo social”, noticia a Servimedia.

Com apenas 19 anos, fundou a Fever, plataforma líder mundial na descoberta de alternativas de lazer em diferentes cidades, dependendo dos interesses do utilizador, cuja avaliação atingiu mil milhões de dólares em 2022, graças a uma ronda de investimento financiada pela Goldman Sachs. Com esta operação, Pep Gómez tornou-se no mais jovem empresário espanhol a fundar uma “startup unicórnio”.

É também fundador e presidente da Reby, startup lançada em 2018 que concebe veículos elétricos para utilização partilhada. Posicionada como empresa líder em micromobilidade no sul da Europa, já opera em mais de 20 cidades e visa transformar a mobilidade urbana em direção a um modelo sustentável.

Quando era apenas um adolescente de 14 anos, começou a mostrar o seu espírito empreendedor ao iniciar pequenos projetos. Assim que terminou o ensino secundário, foi para Silicon Valley pela mão de Bernardo Hernández, CEO da Verse, cofundador da Idealista e ex-diretor de produtos da Google, para colaborar num dos seus projetos. Foi em Silicon Valley onde entrou em contacto com o mundo dos startups e aplicações, e apenas um ano após ter atingido a maioridade, Pep Gómez fundou a Febre, em 2011.

A sua carreira levou-o a investir em diferentes empresas e a tornar-se conselheiro de outras, tais como a Asics e a Prisa. Pep Gómez foi nomeado presidente do NUMA Growth, um programa de investimento em startups e empresas tecnológicas da Barcelona Mobile World Capital e também cofundador da incubadora de empresas The Collider, uma “venture builder” de empreendimentos que promove projetos de transferência de tecnologia de universidades espanholas.

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Comunidade francesa em Portugal “elege” Macron e Zemmour

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

Macron foi o candidato mais votado pelos eleitores franceses em Portugal, seguindo-se Eric Zemmour, que, nos resultados totais das presidenciais, ficou no quarto lugar.

O atual Presidente francês, Emmanuel Macron, foi o candidato às presidenciais em França mais votado pela comunidade francesa em Portugal, conquistando 38,52% dos votos, segundo informação publicada esta terça-feira pela Embaixada de França em Lisboa.

De acordo com os dados oficiais, o segundo candidato com mais votos foi Eric Zemmour, representante do partido de direita radical A Reconquista, em quem votaram 18,43% dos franceses que residem em Portugal.

Nos resultados totais de França, Zemmour ficou no quarto lugar entre os mais votados, bastante longe dos três primeiros, tendo registado 7,07% dos votos, segundo o Ministério do Interior francês.

A segunda candidata mais votada em França, Marine le Pen, que representa a extrema-direita do partido União Nacional, ficou, em Portugal, na quarta posição, com 10,04% dos votos.

Em França, Marine Le Pen vai disputar com o atual Presidente francês, do partido Em Marcha, a segunda volta das eleições presidenciais, marcadas para 24 de abril.

Em Portugal, o terceiro candidato mais votado foi Jean-Luc Mélenchon, com 14,38% dos votos.

Todos os outros candidatos tiveram votações muito inferiores, não conseguindo chegar à meta dos 10%.

Em Portugal, o número de eleitores franceses ronda os 16.000, com cerca de 9.000 em Lisboa, mais de 4.000 no Porto e perto de 3.000 em Faro, sendo que, nas últimas presidenciais francesas, em 2017, o número total de eleitores em Portugal rondou os 14.000.

Os resultados oficiais da eleição em França deram 27,84% dos votos a Macron e 23,15% a Marine Le Pen, colocando os dois na segunda volta das eleições.

O candidato da França Insubmissa (LFI), da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, ficou pelo terceiro lugar, com 21,95%.

Com uma derrota histórica e no quinto lugar ficou Valérie Pécresse, a candidata de Os Republicanos, partido da direita tradicional, com 4,78% dos votos. Em 2017, o candidato do partido François Fillon tinha alcançado 20,01%.

Também abaixo da importante fasquia dos 5% – que permite o reembolso das despesas de campanha pelo Estado – ficaram o ambientalista e eurodeputado Yannick Jadot, com 4,63%, o ruralista Jean Lassalle, com 3,13%, o comunista Fabien Roussel, com 2,28%, e Nicolas Dupont-Aignan (movimento “República de pé”), com 2,06%.

De acordo com o Ministério do Interior francês, a abstenção ficou em 26,31%, tendo votado 35,14 milhões dos 48,75 milhões de eleitores inscritos.

O Presidente francês poderá ser reeleito na segunda volta, de acordo com sondagens realizadas após a primeira volta. Macron conta com entre 54% e 51% das intenções de voto contra 46%-49% para Le Pen, o que significa que a disputa seria muito mais renhida do que há cinco anos, quando o Presidente ganhou com 66,1% dos votos e a candidata da União Nacional obteve 33,9%.

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Preços no consumidor disparam 8,5% nos EUA em março. Inflação em máximos de 40 anos

EUA registaram a taxa de inflação mais elevada em quatro décadas. Preços no consumidor subiram 8,5% no mês passado, à boleia da energia e alimentação, ficando acima do esperado.

Os preços no consumidor dispararam 8,5% nos EUA em março, à boleia da energia e alimentação, com a taxa de inflação a ficar ligeiramente acima do esperado (projeção era de 8,4%) e a atingir máximos de 40 anos, adiantou o Departamento do Trabalho americano esta terça-feira.

Desde dezembro 1981 que os preços dos bens e serviços do dia-a-dia não registavam uma subida anual tão pronunciada como agora. Os preços já vinham a acelerar por causa de problemas nas cadeias de distribuição registados após a pandemia, mas a guerra na Ucrânia trouxe implicações sérias no abastecimento dos mercados energéticos e da alimentação, contribuindo para encarecer ainda mais as coisas ao consumidor.

Excluindo os preços da alimentação e da energia, o índice de preços no consumidor subiu 6,5% no mês passada, em linha com as expectativas dos analistas. A chamada inflação subjacente atingiu o valor mais elevado desde agosto de 1982.

Em termos mensais, a subida da taxa de inflação de 1,2% também ficou em linha com o que era amplamente antecipado, correspondendo, ainda assim, à maior subida desde setembro de 2005 e a uma aceleração acentuada em relação os 0,8% registados em fevereiro.

A aceleração da inflação reforça a ideia de uma Reserva Federal norte-americana mais agressiva para evitar o descontrolo dos preços. A Fed já começou a subir as taxas de juro em 25 pontos base em março – para um intervalo entre 0,25% e 0,50%, na primeira subida em três anos — e vai continuar a apertar as condições financeiras nos próximos meses.

Tudo aponta para que o banco central — que tem como meta uma inflação de 2% — aumente novamente os juros em 50 pontos (o dobro da subida em março) na próxima reunião de maio.

Após estes dados serem conhecidos, os principais índices norte-americanos arrancaram a sessão em alta. A aceleração da taxa de inflação já era esperada e ficou aproximadamente em linha com as estimativas dos analistas.

O índice industrial Dow Jones soma 0,30% para 34.409,67 pontos no arranque da sessão em Wall Street, enquanto o S&P 500 ganha 0,64% para 4.440,81 pontos. Já o tecnológico Nasdaq é o que mais ganha, depois de na sessão anterior estar sob pressão, e avança 1,25% para 13.579,29 pontos.

(Notícia atualizada às 14h35)

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Procura por crédito à habitação vai continuar a subir apesar do travão do BdP

Empréstimos da casa têm regras mais apertadas desde o início do mês. Mesmo assim, os bancos antecipam que a procura por crédito para a compra de habituação vai continuar a subir este trimestre.

Os bancos esperam que a procura por crédito para a compra de casa por parte das famílias continue a subir nos próximos três meses, isto apesar do travão colocado pelo Banco de Portugal às maturidades dos novos empréstimos à habitação.

Espera-se um “ligeiro aumento da procura de empréstimos para habitação” durante o segundo trimestre, mostra o inquérito sobre o mercado de crédito divulgado esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

A 1 de abril entrou em vigor a nova recomendação do Banco de Portugal quanto às maturidades dos empréstimos da casa. Quem tem mais de 30 anos viu os prazos máximos dos contratos caírem de 40 anos para 35 anos (para os clientes com mais de 35 anos) e para 37 anos (para os clientes com idade superior a 30 anos e inferior ou igual a 35 anos), no que se traduzirá num aumento dos encargos com a compra de casa.

Apesar do travão do regulador, o setor diz que não espera alterações nos critérios de concessão de crédito às famílias, devendo manter a política seguida até aqui.

As instituições financeiras também esperam que a procura por crédito ao consumo continue a aumentar nos próximos meses, como já aconteceu no trimestre anterior à boleia da maior confiança dos consumidores, sinalizam.

Em relação às empresas, apesar de admitirem que vão apertar “ligeiramente” os critérios de concessão de financiamentos às pequenas e médias empresas, os bancos antecipam um aumento da procura de empréstimos de curto prazo sobretudo por este segmento empresarial

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JCDecaux vai explorar publicidade exterior em Lisboa. Mas com compromissos, diz AdC

Operadora vai partilhar concessão com a concorrente MOP, desbloqueando o processo parado desde 2018, ano em que venceu o concurso de publicidade exterior de Lisboa.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde à JCDecaux para a explorar a publicidade exterior em Lisboa, mas a operadora teve de assumir compromissos para desbloquear a operação. A concorrente MOP irá assumir parte da concessão da publicidade exterior da cidade, contornando o tema da concentração da exploração da publicidade outdoor numa única empresa que, desde 2018, paralisava o novo contrato com a Câmara Municipal. Em causa está a concessão da publicidade outdoor em Lisboa por 15 anos, por um valor de 8,3 milhões/ano.

“A AdC decidiu não se opor à exploração pela JCDecaux da concessão de publicidade exterior em Lisboa, depois de a empresa assumir compromissos que previnem as preocupações concorrenciais que resultariam da exploração da maioria da publicidade exterior em Lisboa por um único operador”, informa o regulador em comunicado.

Os compromissos assumidos incluem a cedência a favor de uma empresa concorrente da JCDecaux de 40% do Lote 1 da referida concessão de publicidade exterior de Lisboa”, refere ainda Concorrência.

A decisão surge depois de a AdC ter sido, a 15 de julho de 2021, notificada da operação de concentração e de a JCDecaux ter apresentado uma proposta de compromissos a 28 de janeiro de 2022, submetida a uma consulta de mercado. A 14 de março de 2022, a JCDecaux submeteu a proposta final de compromissos. “Numa versão revista e reforçada que beneficiou, não só dos comentários e observações recolhidos pela AdC na consulta ao mercado, como também de diligências adicionais realizadas junto das Agências de Meios”, diz a Concorrência.

Concurso contestado

Depois de décadas a gerir a publicidade exterior de Lisboa — juntamente com a Cemark/Cemusa — a JCDecaux venceu em 2018 o concurso de publicidade promovido pela autarquia sob a gestão de Fernando Medina, ficando com a exploração da totalidade da rede, durante 15 anos, por 8,3 milhões/ano.

O desfecho do concurso gerou preocupação no mercado. A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), que já tinha contestado o modelo do concurso de outdoor desenhado pela autarquia — dividido em lotes, o mesmo previa uma opção de winner takes it all — avançou com uma queixa à AdC.

E a MOP, operadora de publicidade exterior que viu as suas propostas serem excluídas do concurso, depois de vencer numa fase preliminar, também apresentou queixa ao regulador, bem como na justiça. E não foi a única, com vários operadores no concurso a avançar com providências cautelares.

Uma operação de concentração que também gerou preocupação junto da AdC.

“A concessão envolve a instalação e exploração publicitária em mobiliário urbano, designadamente em Mupis de rua e paragens de autocarro, durante 15 anos, tendo sido promovida pelo município de Lisboa na sequência do fim das anteriores concessões de publicidade exterior, exploradas pela JCDecaux e pela Cemark”, recorda o regulador.

“Ao concentrar a exploração publicitária em mobiliário urbano num único operador, ao contrário do que se verificava com as anteriores concessões, a atual concessão resultaria numa menor diversidade de operadores alternativos em Lisboa e, consequentemente, em possíveis entraves à concorrência no mercado nacional da publicidade exterior, o que se traduziria em aumentos potenciais de preços cobrados aos anunciantes e, em derradeira instância, aos consumidores finais“, destaca ainda.

“Estas preocupações concorrenciais ganham uma importância acrescida, não só porque está em causa uma concessão para os próximos 15 anos, mas também porque qualquer campanha publicitária de rua com abrangência nacional terá, necessariamente, que envolver a comunicação publicitária nas ruas de Lisboa.”

“Os compromissos assumidos pela JCDecaux, ao incluírem um desinvestimento de uma parte muito considerável da referida concessão, contribuem para a manutenção de uma diversidade de operadores e de uma estrutura de oferta sensivelmente semelhante à atual, com dois operadores alternativos a explorar a publicidade exterior em Lisboa”, destaca ainda a AdC.

“Estes compromissos de desinvestimento foram considerados suficientes, proporcionais e adequados à resolução dos problemas de concorrência identificados pela AdC e que resultariam da concentração de toda a publicidade exterior em Lisboa, objeto do contrato de concessão, na JCDecaux”, considera o organismo.

“A generalidade das Agências de Meios, pelas quais passa grande parte da procura da publicidade em Portugal, consideraram que o compromisso de desinvestimento, apresentado pela JC Decaux, para um concorrente viável e independente, in casu, a MOP, permite eliminar os problemas concorrenciais que resultariam da operação de concentração, garantindo-se uma alternativa concorrencial à oferta da JCDecaux”, refere ainda a Concorrência.

Participaram no processo, na qualidade de terceiros interessados, a APAN – Associação Portuguesa de Anunciantes e a APEPE – Associação Portuguesa das Empresas de Publicidade Exterior, bem como os operadores concorrentes da JCDecaux, a DreamMedia, a Cemark, a MOP e a APSmedia.

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Isabel Soromenho Sequeira assume cargo de strategic business partner da Cegoc

A profissional vai apoiar as organizações de qualquer setor de atividade a identificarem as suas necessidades de transformação, bem como a construirem soluções.

Isabel Soromenho Sequeira é a nova strategic business partner da Cegoc. A profissional tem pela frente a missão de apoiar as organizações de qualquer setor de atividade na identificação das suas necessidades de transformação e na construção de soluções conjuntas de desenvolvimento que sejam eficazes para as suas pessoas e, em consequência, para o negócio.

“Sinto-me privilegiada por trabalhar com e para as pessoas, ajudando-as a acreditar que é possível reencontrar o equilíbrio, através não apenas de novas ferramentas, mas acima de tudo de novas competências”, afirma Isabel Soromenho Sequeira, citada em comunicado.

A “desafiante realidade atual reforça a ideia de que a mudança é a única constante” e a “ansiedade que se vive nas organizações deve ser substituída pela capacitação das pessoas e consequente confiança de que estaremos prontos para o futuro”, acrescenta.

Licenciada em Gestão, Isabel Soromenho Sequeira é mestre em marketing e frequenta atualmente o programa doutoral em Gestão no ISCTE, onde também é docente. Em mais de 25 anos de atividade, dedicou-se à consultoria e formação nas áreas comercias e de marketing, tendo a oportunidade de desenvolver projetos em empresas de vários setores, nomeadamente na indústria farmacêutica.

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