Quanto cresceram em 2021 os escritórios ibéricos em Portugal?

Uría Menéndez-Proença de Carvalho faturou em 2021 cerca de 35 milhões de euros e Antas da Cunha Ecija lucra cerca de 6,3 milhões. Garrigues, G_AP e Cuatrecasas continuam a crescer a "bom ritmo".

Os escritórios de advogados espanhóis a operar em Portugal tem conseguido contribuir para o crescimento internacional das firmas. Segundo avançou o Cinco Días, o escritório português da Uría Menéndez-Proença de Carvalho faturou em 2021 cerca de 35 milhões de euros, cerca de 13,2% do volume global da empresa.

Ao Cinco Días, fonte da Uría sublinhou que valorizam Portugal como um mercado “dinâmico” e “competitivo”, que as previsões para 2023 são “otimistas” e que não descartam que a “curto prazo” possa existir mais investimento por parte dos bancos espanhóis no setor financeiro português.

Também o escritório português da Ecija, a Antas da Cunha Ecija, tem contribuído para o crescimento da firma”mãe”. Em 2021, lucraram cerca de 6,3 milhões de euros, o que representa 8,35% do total. Considerando que “Portugal está num grande momento”, o líder Alejandro Touriño explicou ao Cinco Días que a meta é ultrapassar os oito milhões de euros.

Já a Garrigues, liderada em Portugal por João Miranda de Sousa, cresceu cerca de 52% nos últimos cinco anos. O sócio referiu que o próximo ano está “cheio de incertezas” e será “desafiador para a economia portuguesa”.

Com uma nova sede em Portugal, a Cuatrecasas continua a crescer em solo lusitano de forma “orgânica” e “sustentada”, descreveu ao Cinco Días o líder Nuno Sá Carvalho. Para o advogado o próximo ano será marcado pelo medo da recessão.

Por fim, para a Gómez-Acebo & Pombo Portugal é um mercado “estável” e “com ativos interessantes”, servindo de “porta” para o mercado africano e brasileiro. Mafalda Barreto, managing partner em Portugal, prevê que os negócios continuarão a bom ritmo.

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Liberty: “Metade dos portugueses não tem poder de compra para tornar a casa mais eficiente”

  • ECO Seguros
  • 19 Outubro 2022

Estudo desenvolvido pela Liberty Mutual com a Kantar e a Red C indica que metade dos 500 portugueses inquiridos para o relatório não têm poder de compra para tornar casa mais eficiente.

Metade dos 500 portugueses inquiridos para o relatório da seguradora Liberty “Consumer Spotlight”, sobre Casas Eficientes a nível Energético, afirmam que não têm possibilidades económicas para tornar a sua casa mais eficiente e, desta forma, poupar na fatura do gás e eletricidade.

José Luís García Camiñas, Diretor Executivo de Produto de Liberty Seguros na Europa, considera que “as pessoas estão cada vez mais consciencializadas para a importância de implementar medidas de eficiência energética”.

Os dados do estudo, desenvolvido pela Liberty Mutual com a Kantar e a Red C para a Liberty na Europa, que inclui Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte, e desenvolvido em julho e agosto de 2022, foi divulgado agora e indica limitações para os portugueses que querem melhorar a eficiência energética nas suas residências.

Os resultados do relatório “Consumer Spotlight” sobre Casas Eficientes a nível Energético, desenvolvido pela Liberty Mutual para a Liberty na Europa demonstram que, embora os portugueses estejam interessados em adotar medidas para poupar energia, tornar a casa mais eficiente a nível energético não está no topo das prioridades. Apenas 75 dos 500 portugueses que responderam ao inquérito têm o assunto como prioridade e 4% assumem que não é uma prioridade.

Mesmo assim, José Luís García Camiñas, Diretor Executivo de Produto de Liberty Seguros na Europa, considera que “as pessoas estão cada vez mais consciencializadas para a importância de implementar medidas de eficiência energética para o lar e nas suas atividades quotidianas, não só para poupar, mas também para reduzir o impacto ambiental”, afirma José Luís García Camiñas, Diretor Executivo de Produto de Liberty Seguros na Europa.

Para assinalar o Dia Mundial da Poupança Energética, a 21 de outubro, a Liberty, com o objetivo de ajudar as famílias a poupar energia, publicou dicas úteis, que distribuiu por comunicado.

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Factorial. Há um novo unicórnio na Europa nos RH e quer duplicar equipa “nos próximos meses”

Novo unicórnio espanhol de RH, presente em Portugal, conta com uma equipa global de cerca de 800 colaboradores e quer, "nos próximos meses", "duplicar a nossa força de trabalho".

A Factorial, plataforma que centraliza e otimiza os processos de RH para PME, acaba de atingir uma avaliação de 1,1 mil milhões de dólares, depois de uma ronda de investimento Série C de 120 milhões. O novo unicórnio espanhol de RH, presente em Portugal, conta com uma equipa global de cerca de 800 colaboradores e quer “nos próximos meses” quer “duplicar a nossa força de trabalho”.

A ronda que catapultou a startup espanhola para o patamar unicórnio foi liderada pelo grupo Atomico, cujo sócio Luca Eisenstecken se juntou ao conselho da empresa. A ronda de financiamento contou ainda com a participação da GIC, bem como de os investidores anteriores Tiger Global, CRV, K-Fund e Creandum.

Portugal é um dos mercados — juntamente com Espanha, Brasil, Estados Unidos e México, entre outros — onde a startup está presente com os seus serviços.

“Foi feito um grande investimento na equipa portuguesa este ano – começou com cinco pessoas e cresceu para cerca de 30 até ao momento. O produto foi sempre bem recebido em Portugal e está a chegar a uma importante posição no mercado. Continuaremos a crescer e a adaptar-nos às necessidades das empresas portuguesas”, adianta Bruna Carnevale, content manager da Factorial, à Pessoas/ECO.

Este ano a companhia “registou o seu maior crescimento”. “A nível global, desde janeiro já contratámos mais de 600 profissionais e hoje somos quase 800 colaboradores de mais de 15 nacionalidades. Acompanhando este crescimento, esperamos duplicar a nossa força de trabalho nos próximos meses, principalmente nas áreas de vendas e TI“, revela a responsável da startup, sem precisar as ambições de recrutamento para Portugal.

Foi feito um grande investimento na equipa portuguesa este ano –- começou com cinco pessoas e cresceu para cerca de 30 até ao momento. O produto foi sempre bem recebido em Portugal e está a chegar a uma importante posição no mercado. Continuaremos a crescer e a adaptar-nos às necessidades das empresas portuguesas.

Bruna Carnevale

Content manager da Factorial

“A Factorial é uma empresa que apoia a flexibilidade e é, por isso, que sempre adotámos o modelo híbrido como o nosso principal modelo de trabalho. Temos a nossa sede principal em Barcelona, mas também escritórios no Brasil, Estados Unidos e México, que podem ser utilizados por qualquer dos nossos colaboradores“, refere a content manager quando questionada sobre o modelo de trabalho da companhia.

Em Portugal, 90% dos colaboradores estão em modelo híbrido e vão apenas ao escritório em Barcelona algumas vezes por mês. “Só a equipa de vendas está mais ativamente presente em pessoa”, clarifica fonte oficial da empresa.

Negócio a crescer

Desde 2019, ano de arranque, a empresa tem registado um crescimento de receita anual superior a 200%, e no ano passado – com a chegada de uma Série B – acelerou o seu crescimento em 3,7 vezes, segundo dados partilhados pela companhia.

A base de clientes da startup cresceu de 70 para 7.000 desde 2019, abrangendo agora nove mercados em todo o mundo — Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Brasil, EUA e México – tornando-se, assim, na “empresa que mais cresce no setor de recursos humanos”.

“A Factorial já provou ser uma solução completa para equipas de RH, para pequenas e médias empresas e mesmo para contabilistas em Portugal, sendo procurada principalmente para digitalizar e simplificar a gestão de controlo de assiduidade e a picagem de ponto, onboardings e gestão de talento. O sistema tem vindo a ser cada vez mais adaptado às exigências específicas do mercado, nomeadamente no que diz respeito à legislação laboral portuguesa”, diz Bruna Carnevale.

De acordo com dados da empresa, com base num inquérito realizado junto a empresas nacionais, 66,2% das empresas entrevistadas em Portugal gostaria de digitalizar os processos relacionados com recibos de vencimento e 57,8% os processos de controlo horário. Cerca de 20% ainda prefere realizar o processo de controlo horário de forma tradicional, utilizando papel. O mesmo acontece com os recibos de vencimento para 12,3% das empresas.

“Tudo isto acaba por aumentar o tempo gasto em tarefas de RH, levando assim a um menor foco na cultura organizacional, nas finanças e no mais importante: as pessoas”.

A ronda irá permitir ampliar as operações nos mercados existentes — incluindo a abertura de um escritório em Miami, com a ajuda de Renan Conde, diretor de Vendas e porta-voz — e expandir gama de produtos e recursos.

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Windfall tax vai custar à Galp mais de 200 milhões de euros

O CaixaBank BPI Equity Research antecipa que a taxa sobre lucros excessivos poderá ter um impacto nas contas da Galp num montante equivalente até 4% da capitalização bolsista da empresa.

A taxa sobre lucros excessivos poderá ter um impacto entre 220 milhões e 330 milhões de euros sobre os lucros da Galp GALP 4,33% , consoante a taxa de imposto aplicada (33% ou 50%, respetivamente). A estimativa é de Pedro Alves, analista do Caixabank BPI Equity Research, que numa nota de research enviada esta quarta-feira aos seus clientes revê em baixa o preço-alvo para os títulos da petrolífera dos anteriores 13,9 euros para os atuais 11,4 euros.

O Windfall Tax terá um peso equivalente a 3% da capitalização bolsista da petrolífera, caso a taxa aplicada seja de 33%. Mas se a taxa de imposto for de 50%, as contas da Galp serão impactadas num montante equivalente a 4% da sua capitalização bolsista.

Nas contas da Repsol, outra petrolífera acompanhada pelo analista do Caixabank BPI Equity Research, Pedro Alves estima que a aplicação da Windfall Tax possa ter um impacto de 1.200 milhões nas contas da empresa (cerca de 7% da sua capitalização bolsista), caso a taxa aplicada seja de 33%, ou de 1.000 milhões de euros caso seja adotada a “solução espanhola” (taxa de 1,2% sobre a receita líquida do volume de negócio).

O ministro das Finanças já garantiu que a Windfall Tax irá ter lei própria e entrará em vigor ainda este ano com o nome de Contribuição Temporária de Solidariedade (CTS). Fernando Medina disse também que esta terá uma “taxa mínima de 33%”, em linha com “aquela que foi a decisão a nível europeu”.

A taxa sobre lucros extraordinários de setores ligados à energia, conhecida como Windfall Tax, foi proposta a 14 de setembro pela Comissão Europeia e trata-se de um imposto temporário sobre os “lucros excedentários” dos produtores de combustíveis fósseis da União Europeia para ajudar a compensar a subida das faturas de energia e gás dos consumidores europeus. A Comissão Europeia estima que a Windfall Tax possa arrecadar cerca de 25 mil milhões de euros.

Corte das perspetivas para 2022

“As estrelas estavam alinhadas para 2022 [para a Galp], mas as operações de cobertura de risco [hedge] desfavoráveis aliado à escassez de gás liquefeito da Nigéria mancham o ano estelar”, escreve o analista do Caixabank BPI Equity Research.

Pedro Alves mantém a sua recomendação de “neutral” para os títulos da petrolífera e prevê que na próxima apresentação de resultados (agendada para 24 de outubro) a administração da Galp reveja em baixa as metas definidas para este ano, “principalmente devido às perturbações de abastecimento da Nigéria.”

O analista estima que a Galp tenha alcançado um EBITDA RCA (calculado com base na contabilização do consumo dos recursos) de 793 milhões de euros no terceiro trimestre, 36% abaixo do registado no segundo trimestre mas 31% acima do registado no mesmo período do ano passado.

Nas contas do primeiro semestre, a Galp apresentou uma margem operacional de 16,4% que compara com uma taxa média de 21% da indústria, segundo dados da Reuters. Ao nível do endividamento da empresa, em junho a Galp apresentava uma dívida de longo prazo equivalente a 36% o seu capital, duas vezes superior à média do setor, e um rácio e liquidez em linha com os seus pares ao deter em cash um valor equivalente a 1,3 vezes as suas dívidas de curto prazo.

Para este ano, a Reuters revela também que, de acordo com as previsões dos 23 analistas que acompanham a petrolífera, a Galp deverá fechar o ano com um EBITDA acumulado de 4.113 milhões de euros, 78% acima do valor registado no ano passado.

Fonte: Reuters. Após 2022 os valores são estimados pelos analistas que acompanham a Galp.

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Provedora de Justiça rejeita que criação de base de dados para fins criminais seja “inviável”

  • Lusa
  • 19 Outubro 2022

A Provedora de Justiça refutou a ideia de que a jurisprudência europeia impossibilita a constituição de uma base de dados para efeitos de investigação criminal.

A Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, refutou esta quarta-feira a ideia de que a jurisprudência europeia impossibilita a constituição de uma base de dados para efeitos de investigação criminal, defendendo que essa solução nunca foi considerada “impossível”.

“Não há nada que nos diga (…) que a opção por uma imposição legal de conservação de dados para efeitos de investigação criminal esteja arredada”, afirmou Maria Lúcia Amaral durante uma audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias, no âmbito do grupo de trabalho sobre metadados.

A Provedora de Justiça abordava a proposta de lei sobre metadados apresentada pelo Governo, que prevê a utilização das bases de dados de faturação das operadoras para fins de investigação criminal, uma vez que, segundo o diploma proposto pelo executivo, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) impossibilita a “conservação de dados com o único intuito de investigar, detetar e reprimir a comissão de crimes”.

Para Maria Lúcia Amaral, “não é de maneira nenhuma isso que se retira de toda a discussão que tem havido no espaço jurídico europeu”.

“Dizer que esta jurisprudência implicou o seguinte: ‘é impossível constituir uma base de dados só para efeitos de investigação criminal’, isto não é verdade. Não é impossível, o Tribunal não disse que era impossível”, sublinhou.

Maria Lúcia Amaral defendeu que a criação de uma base de dados unicamente para fins de investigação criminal não é “inviável” e a “prova de que não é assim é que o diálogo com o TJUE continua a fazer-se e o TJUE continua a definir critérios”. “Se fosse inviável, esse diálogo já tinha acabado”, vincou.

Relembrando o processo que levou a que a própria tivesse enviado a chamada “Lei dos Metadados” ao Tribunal Constitucional em 2019, requerendo a sua inconstitucionalidade – o que acabou por acontecer em maio deste ano –, Maria Lúcia Amaral sublinhou que a legislação em vigor era contrária ao determinado por um acórdão do TJUE.

O acórdão em questão, segundo Maria Lúcia Amaral, determinava que era desproporcionada a conservação de dados “generalizadamente e indiferenciadamente, sem nenhum critério de seleção, pondo toda uma população de um certo território sob vigilância”.

A Provedora de Justiça defendeu assim que a “Lei dos Metadados” falhava precisamente neste ponto, por prever a conservação indiscriminada de dados durante um ano para fins de investigação criminal, e reiterou que o recurso aos metadados não pode ser usado como “moeda corrente”.

“O que a mim me parece que, de todo o caso, nós não podemos fazer e não devemos fazer – e não era necessário que o TJUE nos dissesse – (…) é que isto não pode ser um instrumento quotidiano da investigação criminal”, defendeu.

Questionada assim por vários deputados como é que, uma vez que a lei não pode ser aplicada indiscriminadamente e em qualquer lugar, se deve escolher os grupos ou localizações geográficas para investigações criminais sem violar o princípio de igualdade, Maria Lúcia Amaral reconheceu esse ser o problema “mais difícil”, mas rejeitou que seja “um obstáculo”.

A Provedora da Justiça sublinhou que essa categorização pode ser feita com base na “memória” e na “experiência do passado”, partindo dessa experiência para se estabeleceram “categorias de risco”.

“As categorias de risco são desde tipos infraestruturais – de infraestruturas – até tipos de acontecimentos que impliquem, previsivelmente, e de acordo com a nossa experiência passada, grandes aglomerações”, acrescentou, dando como exemplo a vinda a Lisboa do Papa Francisco, em agosto de 2023, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude.

Apesar de reiterar que este problema é, “de todos, o mais difícil”, a Provedora da Justiça sublinhou que não considera que “não possa ser, com o melhor esforço, com a melhor serenidade de espírito e profundidade de convicções, suprido”.

Questionada ainda, pela deputada do PSD Mónica Quintela, sobre os prazos de preservação de dados que consideraria adequados para fins de investigação criminal, Maria Lúcia Amaral respondeu que essa questão deve ser colocada “a quem está no terreno”.

Deve ser feita a “quem tem o domínio da utilidade concreta que todos estes dados têm para o combate à investigação criminal e a que tipo de investigação criminal, sendo que a única que posso dizer é que não é toda e qualquer uma. Não pode ser toda e qualquer uma”, reforçou.

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Abaco Consulting contrata Hugo Ferreira para liderar Human Experience Management

Com mais de 20 anos de experiência em consultoria SAP, Hugo Ferreira é formado em Informática de Gestão, pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado pela Universidade Católica Portuguesa.

A Abaco Consulting acaba de anunciar a contratação Hugo Ferreira como business unit manager da nova área de Human Experience Management (HXM) da empresa.

“É com enorme orgulho e satisfação que assumo a liderança desta nova área numa organização que, ao longo dos últimos anos, tem evoluído fortemente, reforçando a sua posição no mercado nacional e apostando numa estratégia sustentada de crescimento internacional, apoiada pelo grupo Valantic”, afirma Hugo Ferreira, SAP HXM delivery unit manager da Abaco Consulting, em comunicado.

Com mais de 20 anos de experiência em consultoria SAP, Hugo Ferreira é formado em Informática de Gestão, pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado pela Universidade Católica Portuguesa. Iniciou o seu percurso profissional em 1999 como consultor técnico de SAP na Tecnidata, tendo, posteriormente, integrado a Aceplus, a Hyfas, a AMT Consulting e a Pwc Portugal, onde trabalhou como team leader, business development, service delivery management, entre outros.

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Grupo Violas paga oito milhões pela sede da Sovena em Miraflores

Family office nortenho dedicado a investimentos imobiliários comprou edifício que acolhe desde 2012 a dona do azeite Oliveira da Serra ou do óleo Fula, que tem contrato de arrendamento até 2030.

O edifício onde a Sovena está sediada desde 2012 foi vendido pela Arquimelo, participada pela MelloRDC, ao histórico Grupo Violas Ferreira, fundado por Manuel de Oliveira Violas em 1969 e que é atualmente um family office de investimentos imobiliários, focado na área de escritórios e com presença também no residencial, retalho e logística. O valor da operação não foi revelado, mas o ECO apurou junto de fontes do mercado imobiliário que o negócio se fechou por cerca de oito milhões de euros.

Segundo a informação divulgada esta quarta-feira pelas consultoras JLL e CBRE, que mediaram esta operação com o mandato do family office detido por António Ribeiro da Cunha – opera em Portugal e na Polónia e investe também no agroindustrial e private equity –, a líder mundial no setor do azeite vai manter-se no imóvel situado em Miraflores (Oeiras).

O contrato de arrendamento da Sovena está em vigor até 2030. O edifício tem um total de 3.500 metros quadrados de escritórios distribuídos por seis pisos e 62 lugares de estacionamento. No complexo de escritórios Arquiparque, localizado na franja da A5, estão instaladas as sedes de outras empresas multinacionais, como a L’Oreal, a GlaxoSmithKline ou a Accenture.

Tiago Violas Ferreira, CEO da Violas Ferreira, destaca em comunicado a satisfação por “poder contar no portefólio com a sede de um líder mundial no seu setor de atividade, sendo também um grupo familiar português com valores com que [se identificam]”. Por outro lado, acrescenta, “trata-se de um imóvel com uma localização excelente, em ótimas condições e com uma arquitetura muito flexível e funcional”.

“Foi um processo de venda bastante disputado e concretizado por um family office nacional. Este imóvel cativou os investidores por estar integrado num parque de escritórios consolidado, com um contrato de longo prazo e um inquilino muito sólido”, resumiu Salvador Leite Castro, Head of Private Wealth da JLL, citado no mesmo comunicado.

Já Nuno Nunes, que é Head of Capital Markets da CBRE, apontou esta transação como “um ótimo exemplo de que, apesar do contexto de maior incerteza em que nos encontramos, o setor imobiliário, e sobretudo os ativos core com inquilinos de grande notoriedade com compromisso de longo prazo com os ativos, continuam a ser oportunidades de investimento muito atrativas”.

(Notícia atualizada às 17h57 com valor da operação)

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Amazon junta Ageas, LV e Co-op em loja de seguros

  • ECO Seguros
  • 19 Outubro 2022

A Amazon vai lançar um portal de comparação de seguros casa na Grã-Bretanha e juntou a Ageas, LV=General Insurance e Co-op, no que se revela como um avanço do gigante no ramo serviços financeiros.

A Amazon, a maior retalhista online do mundo, irá fornecer simulações de preços de seguros casa da Ageas UK, Co-op e LV=General Insurance, parte da Allianz, na sua nova plataforma, “com a promessa de mais seguradoras incluídas nos próximos meses”, disse o gigante digital.

Isto é apenas o início“, declarou Jonathan Feifs, Diretor-Geral da Divisão de Produtos de Pagamento Europeus da Amazon. “Ainda não se sabe se a empresa se irá expandir para mais mercados ou oferecer outros tipos de seguros”, disse o responsável. “Há muitas categorias diferentes de seguros e estamos certamente sempre a ouvir os clientes para encontrar outras formas de ir de encontro às expectativas e facilitar-lhes a vida”, afirmou Feifs.

A Amazon Insurance Store vai disponibilizar classificações com estrelas, revisões de clientes e taxas de aceitação de reclamações para as seguradoras, semelhantes ao que ocorre com os outros produtos à venda no website. A Amazon receberá uma comissão das seguradoras pelas apólices vendidas sobre a plataforma.

Segundo a Reuters, as seguradoras preocupam-se que as empresas tecnológicas afetem os negócios, e estão interessadas em estabelecer parcerias com elas, oferecendo-lhes comissões pela venda dos seus produtos.

A Amazon tem vindo a considerar o lançamento de um website de comparação na Grã-Bretanha há vários anos. A Reuters informou sobre os planos em 2018.

A líder big tech fez uma parceria com o corretor do Lloyd’s Superscript no ano passado para oferecer seguros a pequenos e médios clientes empresariais do Reino Unido.

A revelação do serviço de comparação de seguros casa da Amazon chega uma semana depois de a Apple ter anunciado uma nova conta poupança de alto rendimento com a Goldman Sachs.

A Amazon já oferece pagamentos online, cartões de crédito, cartões de oferta e serviços de empréstimo a prestações, incluindo uma parceria “comprar agora, pagar mais tarde” com o Barclays no Reino Unido.

Nos seguros, oferece garantias alargadas a alguns produtos adquiridos através da sua loja online e, na Índia, seguro automóvel através de uma parceria com a Acko.

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Putin declara lei marcial nas regiões ucranianas ocupadas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhia

Vladimir Putin declarou a lei marcial nas regiões ucranianas ocupadas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhia. Anúncio surge em intervenção no Conselho de Segurança da Federação Russa.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou esta quarta-feira a lei marcial nas quatro regiões ucranianas anexadas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhia, anunciou no final de um encontro com o Conselho de Segurança. A notícia é avançada pela Reuters.

Numa intervenção no Conselho de Segurança da Federação Russa, Vladimir Putin deu instruções ao Governo para que constitua um comité de coordenação, sob a liderança do primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, para reforçar os esforços da Rússia na Ucrânia.

O objetivo é dar novo fôlego ao lado russo, em concertação com diferentes regiões do país, na guerra que resultou da invasão à Ucrânia desencadeada por Moscovo em fevereiro. A ocupação dos quatro territórios ucranianos não é reconhecida pela Ucrânia nem pelos aliados ocidentais.

A lei marcial permite a transferência dos poderes de administração civil para as forças militares, ficando a formulação e aplicação das leis a cargo do exército.

Vladimir Putin alega que as medidas anunciadas se destinam a aumentar a estabilidade da economia, indústria e produção, em apoio daquilo a que tem chamado de “operação militar especial”.

O anúncio surge no seguimento dos avisos lançados pelas autoridades russas na cidade ucraniana de Kherson. Na manhã desta quarta-feira, as autoridades russas alertaram para uma iminente ofensiva ucraniana na região e instaram os civis a abandonar a cidade.

(Notícia atualizada às 13h53)

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Luís Cancela é o novo líder da Cooltra em Portugal

O novo responsável da Cooltra em Portugal tem mais de 20 anos de experiência, na área hoteleira e alimentar, tendo parte da sua atividade sido exercida no mercado asiático.

Luís Cancela é o novo regional manager da Cooltra em Portugal, assumindo a responsabilidade do desenvolvimento da atividade da empresa de motosharing e pela implementação da sua estratégia no mercado nacional. O profissional assume o cargo até aqui ocupado por Miguel Pinto.

“Este novo desafio é uma oportunidade de crescimento tanto pessoal como profissional. A Cooltra assumiu, desde a sua criação, um forte compromisso com a sustentabilidade e é pioneira na mobilidade elétrica em duas rodas na Europa. Tendo em conta os seus propósitos, a sua capacidade de expansão e os valores que defende, é gratificante fazer parte deste projeto e poder contribuir com o meu know-how para fazê-lo crescer no nosso país”, afirma Luís Cancela, citado em comunicado.

Luís Cancela

 

O profissional reporta a Damían Martin, general manager B2BO da Cooltra. O novo responsável da Cooltra em Portugal tem mais de 20 anos de experiência, na área hoteleira e alimentar, tendo parte da sua atividade sido exercida no mercado asiático. Antes de integrar a Cooltra, o profissional dirigia a área de operações da The Green Olive, distribuidora e exportadora de produtos alimentares, em Hong Kong; e foi cofundador e managing partner da Frostimo, marca de sobremesas congeladas, na China.

Em Portugal, a Cooltra tem uma frota de 1.500 motos em Portugal, para os segmentos B2B e B2C e conta com 26 colaboradores

No primeiro semestre de 2022, o volume de negócios de Portugal representava 7% do total do grupo. As vendas do primeiro semestre rondam os 1,5 milhões de euros. Os resultados do primeiro semestre, em comparação com o período homólogo, representam um crescimento de 64%”, adianta fonte oficial da empresa à Pessoas. Para consolidar posição no mercado português, a Cooltra abriu, em agosto, uma nova loja.

Luís Cancela é formado em Gestão Hoteleira Internacional pela London Metropolitan University.

(notícia atualizada às 14h09 com mais informação sobre a operação da Cooltra em Portugal)

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LaLiga cresce mais do que a Premier League na distribuição audiovisual

  • Servimedia
  • 19 Outubro 2022

Desde a temporada 16/17 até agora, a LaLiga teve um crescimento na distribuição audiovisual acima dos 15%. Este aumento faz com que tenha ultrapassado os números da Premier League.

A LaLiga registou um crescimento significativo de 15,15% na distribuição de direitos audiovisuais desde a temporada 16/17 até à 21/22, acima mesmo da Premier League, de acordo com o ‘Marca’, noticia a Servimedia.

A competição nacional passou de distribuir um total de 1.390 milhões de euros há seis anos para 1.601 milhões de euros na época de 21/22. No que diz respeito ao campeonato inglês, a Premier League passou de £2.398,5 milhões em 16/17 para £2.536,9 milhões em 21/22, uma diferença que em euros seria equivalente a 158,1 milhões, e que reflete um crescimento de 5,77%, ou seja, uma diferença de 9,38 pontos percentuais a favor de LaLiga.

Os números revelam a atratividade da competição espanhola como um valor crescente, uma vez que está a crescer a um ritmo muito superior ao da Premier League a este respeito, e que quebra a perceção geral do poder económico da liga inglesa em relação a outras competições continentais, como a espanhola.

O relatório do jornal ‘Marca’ explica ainda que a diferença entre o que os clubes da Premier League e LaLiga ganham pelos seus direitos se deve às diferenças entre os dois mercados, com uma maior penetração de subscrições pagas no caso britânico, bem como a uma população maior, que também goza de um rendimento per capita mais elevado.

Esta tendência é, também, justificada pelos modelos de negócio antagónicos dos dois concursos. Neste sentido, os clubes da Premier League podem fazer transferências com prejuízo, enquanto que em LaLiga prevalece o modelo de controlo económico, permitindo assim a sustentabilidade dos clubes através de contas saudáveis.

Neste sentido, entre os clubes que ganharam mais dinheiro com direitos de transmissão na época passada, o Real Madrid está na 7ª posição com 160,8 milhões de euros e o Barça na 8ª posição com 160,1 milhões de euros, num ranking liderado pelo Manchester City, que ganhou 176 milhões de euros.

Por seu lado, o Atlético de Madrid está em 15º lugar no ranking, com 130,3 milhões de euros, ultrapassando outros clubes europeus históricos como o Bayern de Munique, em 16º lugar com 90 milhões de euros, ou o PSG em 21º lugar, que apesar das suas novas contratações e renovações de números estratosféricos, só conseguiu ganhar 58,3 milhões de euros na época 21/22.

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Greenvolt vai construir cinco novas centrais solares em Portugal

Os cinco parques em fase de construção situam-se no centro e sul do país e juntam-se, assim, ao projeto de Cantanhede, que conta com uma capacidade instalada de 10 MW.

A Greenvolt vai avançar com a construção de mais cinco parques solares fotovoltaicos em Portugal. De acordo com a nota divulgada esta quarta-feira, estes projetos vão adicionar, a curto prazo, uma capacidade adicional de geração de energia renovável de cerca de 70 megawatts (MW), que se juntarão aos 10 MW já em operação em Cantanhede.

“Num momento em que é importante diversificar as fontes de energia, mas também procurar fontes sustentáveis, a Greenvolt decidiu acelerar os projetos que tem em desenvolvimento em Portugal”, escreve a empresa liderada por João Manso Neto, em comunicado.

Os cinco parques em fase de construção situam-se no centro e sul do país e juntam-se, assim, ao projeto de Cantanhede que, segundo a nota, terá uma capacidade de alcançar uma produção estimada de 16 gigawatts-hora (GWh) por ano.

Estes projetos vêm assim reforçar o portefólio da Greenvolt cuja capacidade total instalada alcança os 243 MW, dos quais cerca de 160 MW se encontram em avançado estado de desenvolvimento. A Greenvolt detém 50% destes projetos.

A par da produção de energia a partir de biomassa, a partir de resíduos florestais e resíduos lenhosos urbanos, em Portugal e no Reino Unido, a Greenvolt dá conta de projetos eólicos e solares fotovoltaicos, com atuação em vários mercados europeus e no mercado americano, com um pipeline de 6,7 GW. Destes, 2,9 GW encontram-se em estado avançado de desenvolvimento.

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