Lemonade alcança Reino Unido

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

A seguradora insurtech nova-iorquina Lemonade lançou-se oficialmente no Reino Unido. Apoia-se na Aviva para levar a sua plataforma de seguros de próxima geração a novos públicos.

Lemonade, a seguradora sediada em Nova Iorque e impulsionada pela inteligência artificial, foi lançada no Reino Unido, na sequência de avanços anteriores em França, Alemanha, e Países Baixos.

Fundada em 2015, a Lemonade lançou o seu principal seguro de aluguer de navios nos Estados Unidos em 2016. Os clientes da Lemonade podem obter uma oferta, adquirir seguros de recheio, pedir uma indemnização, e ser pagos – tudo em segundos, de acordo com a seguradora.

Os residentes no Reino Unido podem agora proteger os seus pertences com a Lemonade, que apresenta um Defaqto 5 Star Rating, a partir de apenas £4 (4,61 euros) por mês. As apólices podem ser compradas através da aplicação Lemonade ou online.

Os seguros como os conhecemos provêm do Reino Unido, tal como eu. Assim, tanto profissionalmente como pessoalmente, trazer a Lemonade para o Reino Unido é uma espécie de regresso a casa”, disse Daniel Schreiber, co-CEO e co-fundador da Lemonade.

A Lemonade está a entrar no mercado britânico numa parceria estratégica de longo prazo com a seguradora líder do Reino Unido, Aviva.

Estamos entusiasmados por sermos nomeados como o parceiro a longo prazo da Lemonade no Reino Unido. Partilhamos uma perspetiva comum sobre como o digital, a IA e os dados podem transformar as experiências dos clientes, e o papel que as seguradoras podem desempenhar na construção de comunidades mais fortes“, disse o CEO da Aviva UK & Ireland General Insurance Adam Winslow.

Ao unir forças, poderemos assegurar que propostas cheguem a uma gama mais vasta de clientes, incluindo os arrendatários, um segmento do mercado de seguros do Reino Unido que ainda não foi atendido, mas que está em crescimento. Nos nossos 325 anos de história, adaptámo-nos e prosperámos num mundo em mudança, e a nossa parceria com a Lemonade é um marco da nossa intenção de continuar exatamente assim”, acrescentou Winslow.

A Lemonade recebeu quase 500 milhões de dólares em financiamento como startup, a partir de grandes financiadores, incluindo SoftBank, Alphabet’s GV, Sequoia Capital e Allianz.

A empresa atingiu os mercados públicos na pandemia, e tal como aconteceu com muitas empresas de digital-first cloud, durante os anos de restrições as suas ações dispararam, com a empresa a atingir um limite de mercado de mais de 10 mil milhões de dólares a certo ponto – mais do triplo da sua avaliação pública inicial – antes de voltar a cair. A avaliação da empresa hoje é inferior a 1,5 mil milhões de dólares.

Mais recentemente, a Lemonade fechou a sua primeira aquisição quando comprou a Metromile, antes de despedir cerca de 20% do seu pessoal.

A Lemonade Insurance NV é regulada pela Financial Conduct Authority (FCA) e sujeita a regulamentação limitada pela Prudential Regulatory Authority (PRA) no Reino Unido.

Através do seu programa Giveback, a empresa doa os prémios remanescentes a organizações sem fins lucrativos selecionadas pelos seus clientes, apoiando causas como a igualdade, clima e pobreza.

A insurtech surgiu no espaço do trilião de dólares dos seguros em 2015, com uma nova abordagem sobre como os consumidores devem poder comprar seguros. A automatização mobile-first e a automatização alimentada por inteligência artificial para registar e apresentar reclamações são os seus trunfos.

 

 

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Lloyd’s estabelece parâmetros para exploração espacial

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

Ao considerar destroços espaciais como "risco significativo", a Lloyd's, LMA, peritos governamentais e industriais juntam-se para produzir o primeiro kitemark para a exploração sustentável do espaço.

Ao reconhecer que existem destroços espaciais que representam “riscos significativos” para pessoas e tecnologia, a Lloyd’s, em parceria com a Lloyd’s Market Association (LMA), anunciou que irá colaborar com o governo britânico e peritos da indústria para desenvolver o primeiro conjunto de parâmetros, denominado kitemark, para a exploração espacial sustentável.

John Neal, Diretor Executivo (CEO) da Lloyd’s: “O Space Sustainability Kitemark é uma novidade da indústria, e irá dar garantias tanto às empresas quanto ao utilizador final de que estão a apoiar a inovação e que esta é adequada para o futuro”.

Um kitemark é uma marca comercial de qualidade do Reino Unido, normalmente utilizada para identificar produtos, onde a segurança ocupa um lugar central.

A Lloyd’s é pioneira nos seguros de exploração espacial, tendo garantido o seguro do primeiro satélite comercial em 1965. O desenvolvimento do kitemark da Iniciativa para a Sustentabilidade da Terra e do Espaço ajudará “a moldar conversas em torno do risco extraterrestre”, segundo a Lloyd’s.

“A Lloyd’s tem uma capacidade única para liderar a resposta aos desafios globais, e esta exposição é a epítome do nosso propósito de partilhar o risco para criar um mundo mais corajoso“, disse John Neal, CEO da Lloyd’s. “O Space Sustainability Kitemark é uma novidade da indústria, e irá dar garantias tanto às empresas como ao utilizador final de que estão a apoiar a inovação que é adequada para o futuro”.

O espaço é cada vez mais importante para a economia global, fornecendo a infraestrutura física para as redes globais de comunicação. Mas o “sistema de satélites está cada vez mais ameaçado pelos detritos espaciais”, informa a Lloyd’s.

“Estima-se que haja mais de 100 milhões de pedaços de destroços espaciais suficientemente grandes para representar um risco significativo para as pessoas e tecnologia que operam na órbita da Terra”, diz a Lloyd’s em comunicado. Por exemplo, “um único parafuso perdido pode percorrer quatro milhas por segundo e rasgaria um satélite com a força de uma granada de mão“.

Para realçar o perigo dos destroços espaciais, a Lloyd’s lançou “O Nosso Espaço Frágil”, liderado pelo comunicador científico e fotógrafo espacial Max Alexander. A exposição irá ilustrar a crescente ameaça que os detritos espaciais representam, ao mesmo tempo que mostra as pessoas e as iniciativas que estão a combater o problema.

A sustentabilidade do ambiente espacial é da maior importância para as seguradoras espaciais para aumentar a fiabilidade e reduzir o potencial de perdas“, disse Denis Bensoussan, presidente do Comité de Risco de Satélites da LMA e chefe do sindicato do espaço em Beazley. “Como parte da Lloyd’s, permaneceremos na vanguarda da inovação em benefício da redução do risco no ecossistema espacial”.

A Iniciativa para a Sustentabilidade da Terra e do Espaço reúne a indústria, o meio académico, os intervenientes governamentais e os organismos internacionais para assegurar que o espaço continue a apoiar os interesses ambientais, económicos e científicos das gerações futuras“, disse Joanne Wheeler MBE, Diretora da Alden Legal e presidente da Satellite Finance Network. E explicou que “a Iniciativa para a Sustentabilidade da Terra e do Espaço facilitará o estabelecimento do kitemark liderado pela indústria – a norma global transparente de sustentabilidade espacial da ESG, reconhecida pelas comunidades financeiras e de seguros”.

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Allianz aposta na melhoria da assistência virtual

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

A Allianz anunciou melhorias ao seu serviço de assistência virtual. Indica abertura de processos em 1 hora.

A Allianz anunciou a melhoria do seu serviço de assistência virtual, lançado em março de 2021. A plataforma, disponibilizada através da aplicação whatsapp, foi otimizada para navegação facilitada no canal e uma experiência mais intuitiva, anunciou a seguradora, em comunicado.

A Allianz defende os benefícios da assistência virtual, que, aponta, desempenha várias funções. “O cliente pode contactar diretamente com um operador da Allianz para uma experiência personalizada que lhe permite esclarecer informações sobre produtos disponíveis, bem como a passagem direta a um mediador para a contratação de produtos”, explica a companhia em comunicado. “É ainda possível solicitar ao operador determinados documentos tais como Carta Verde, exemplar da Apólice ou Declaração de Seguro”, assegura.

A Allianz informa que “o cliente poderá também, através do serviço, solicitar ao operador novos formulários de participação Sinistros Casa e Auto, estes que são encaminhados para o contact center e que garantem uma abertura do processo em 1 hora”, diz a seguradora em comunicado.

O assistente virtual, que inclui agora novos menus de produtos, serviços e assistências disponíveis por linhas de negócio/produto contratado, disponibiliza um contacto com um operador Allianz nos dias úteis entre as 8h30 e as 19h.

Um assistente virtual de seguros (VA) pode ajudar com uma variedade de tarefas de back-office para agências de seguros, tais como serviço ao cliente, faturação e alterações de apólices. Ao utilizar um assistente virtual de seguros, é possível libertar tempo para os agentes e equipa de vendas para que estes se possam concentrar em tarefas mais importantes.

 

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APS: “Seguros e sustentabilidade são parceiros de longo prazo”

  • ECO Seguros
  • 9 Outubro 2022

O presidente da associação dos seguradores salientou, em intervenção na semana do investidor, a visão que governos e empresas devem estar alinhados nas preocupações ESG. Os seguros já estão, diz.

José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, focou a familiaridade entre os seguros e o desenvolvimento, desafiando Governo e Empresas e estarem articulados num objetivo comum dos critérios ESG ((Environmental, Social and Governance) e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, promovidos pela ONU). O presidente da APS falava num webinar realizado pela associação durante a World Investor Week (Semana Mundial do Investidor) é uma iniciativa global promovida pela IOSCO (Organização Internacional das Comissões de Valores) e com o objetivo de sensibilizar e alertar para a importância da educação financeira e da proteção dos investidores e no qual a CMVM tem parte ativa.

Linghzi Yu membro do Comité de Investimentos da seguradora Fidelidade, Susana Mayer, Responsável de Marketing Estratégico da Tranquilidade/Generali e Luis Malcato, conselheiro económico e financeiro da APS.

A contribuição da APS contou com uma intervenção contou com uma intervenção principal de John Scott, Head of Sustainability Risk, Zurich Insurance Group, que situou o tema e o histórico das questões da sustentabilidade na vida geral e de como as seguradoras devem ser ativas nas preocupações por motivos que vão além das responsabilidades sociais e de negócio.

Uma mesa redonda moderada por Luis Malcato, conselheiro económico e financeiro da associação, juntou remotamente Doris Pöpplein, Senior Sustainability Analyst da resseguradora Swiss Re e presencialmente Linghzi Yu membro do Comité de Investimentos da seguradora Fidelidade e Susana Mayer, Responsável de Marketing Estratégico da Tranquilidade/Generali.

Focou as características principais dos critérios ESG na seleção dos investimentos, na subscrição de riscos e na estratégia e governação das empresas de seguros, devendo todas estas preocupações serem transversais a todas as empresas. Susana Mayer referiu que a “sustentabilidade deve ter um guardião, mas responsáveis são todos os colaboradores da empresas”.

O webinar pode ser visto aqui:

A Semana Mundial do Investidor, que conta o Alto Patrocínio do Presidente da Républica, realizou-se pelo sexto ano consecutivo, em mais de 100 jurisdições, que representam os seis continentes.

“Após o alcance e impacto das edições anteriores”, a CMVM associou-se novamente à World Investor Week. Com treze parceiros foram realizadas iniciativas que abordaram temas relacionados com princípios básicos de investimento, poupança e inovação financeira, confiança dos investidores, ética atingindo um público-alvo diversificado.

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Fusão de PME mantém acesso a IRC de 17%

O acordo de rendimentos, competitividade e salários tem um conjunto de medidas fiscais para as empresas, como o incentivo às fusões de PME.

As Pequenas e Médias Empresas (PME) que beneficiam de uma taxa de IRC de 17% e que avancem para processos de fusão vão poder continuar a pagar essa taxa por um período de dois anos, mesmo que deixem de preencher as condições definidas para esse regime fiscal. Esta é uma das medidas que constam o acordo de rendimentos, competitividade e salários assinado entre o Governo, as confederações patronais e a UGT.

São várias as medidas de caráter fiscal que constam do acordo, como a redução seletiva do IRC para empresas que preencham determinados requisitos, como o aumento salarial de pelo menos 4,8%. A dimensão média das empresas portuguesas, a maior parte familiar, é identificada como uma das limitações ao aumento da produtividade e competitividade empresarial. Sem escala, há limitações à capacidade de investimento em inovação e desenvolvimento, em processos, em recursos humanos. Com esta medida, é um incentivo às fusões ente empresas com a manutenção do IRC de 17% nos dois exercícios fiscais que se seguem à operação.

Por outro lado, haverá em 2023 um “aumento do limite da matéria coletável a que se aplicam as taxas especiais de IRC para Pequenas e Médias Empresas (PME) e empresas em atividade nos territórios do Interior de 25.000€ para 50.000€”, alargamento às Small Mid Caps e, até 2026.

Em matéria fiscal para as empresas, o acordo que será anunciado formalmente este domingo pelo primeiro-ministro determina ainda:

  • Criação do Regime Fiscal de Incentivo à Capitalização de Empresas (ICE), fundindo a Dedução de Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) e a Remuneração Convencional do Capital Social (RCSS), simplificando os incentivos fiscais à capitalização e ao investimento, por via de eliminação de redundâncias e limitações inerentes aos instrumentos atualmente existentes, e melhorando ainda o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI), através do reforço da majoração regional.
  • Prorrogação para os anos de 2022 e 2023 da regra constante do artigo 375.º da Lei n.º 75/2020, de 31 de dezembro, no sentido do não agravamento de 10 pontos percentuais das tributações autónomas para as empresas com prejuízos fiscais.
  • Redução imediata de 2.5 p.p. das taxas de tributação autónoma aplicáveis ao custo associados a veículos híbridos plug-in e redução das taxas de tributação autónoma aplicáveis a veículos ligeiros movidos a Gás Natural Veicular (GNV).
  • Adicionalmente, no capítulo das tributações autónomas deverá proceder-se no período do Acordo à redução gradual da tributação em aproximadamente 10%.
  • Criação de um incentivo financeiro a instrumentos de formação à medida a implementar através dos Centros de Formação Profissional de Gestão Participada do IEFP, I.P. (Centros Protocolares).

 

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CCP falha assinatura do Acordo de Rendimentos em “desagrado pela condução do processo”

A CCP chegou a acordo com o Governo, mas não esteve presente na cerimónia de assinatura, "em manifestação do seu desagrado pela condução do processo".

A CGTP foi o único parceiro social a ficar de fora da assinatura do Acordo de Rendimentos e Competitividade, mas a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) optou por não estar presente na cerimónia de assinatura, “em manifestação do seu desagrado pela condução do processo”.

A cerimónia de assinatura do documento aconteceu este domingo e contou com a presença apenas de quatro parceiros sociais — Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e União Geral de Trabalhadores (UGT). A CCP subscreveu e assinou o acordo, mas falhou a cerimónia.

“A CCP subscreveu e assinou o acordo, depois de asseguradas pelo Governo algumas questões importantes (…) e consciente que os momentos complexos que se vivem exigem uma mobilização dos parceiros sociais”, mas, “em manifestação do seu desagrado pela condução do processo, não considera dever estar presente em cerimónias públicas”, refere a estrutura sindical, em comunicado.

“As negociações arrastaram-se durante meses, tendo apenas em cima da mesa propostas vagas e inegociáveis, culminando nos últimos dias numa negociação apressada, não compaginável com decisões serenas e bem fundamentadas”, lê-se.

Assim, a CCP destaca algumas das medidas aprovadas, entre as quais a “inclusão da agenda para a competitividade do comércio e serviços”, embora afirme que “necessite de um muito maior aprofundamento”. A entidade nota que “o salário mínimo nacional é difícil de aplicar em muitos setores, em particular nas micro e PME, e não está expresso no acordo nenhuma medida de apoio às empresas”.

“Apesar das medidas positivas, consideram-se insuficientes em termos fiscais, entre outros, as matérias relativas ao IRC e às tributações autónomas, o incentivo ao abate de viaturas e a ausência de apoios às renovações de frotas nos transportes. As soluções para o fundo de compensação do trabalho carecem ainda de um adequado aprofundamento“, refere o comunicado.

Quanto à meta dos aumentos salariais em geral, “os contratos coletivos não são conduzidos pela CCP mas sim pelas associações. Será de esperar que as metas se concretizem se as empresas considerarem suficientes as medidas e se o contexto económico permitir a atualização de salários”.

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Parceiros saudam Acordo de Rendimentos, mas falam em medidas “insuficientes”

Parceiros sociais chegaram a acordo com o Governo, mas criticam a forma como o processo foi conduzido. Afirmam ainda que as medidas inscritas são "insuficientes".

Os parceiros sociais, à exceção da CGTP, assinaram este domingo com o Governo o Acordo de Rendimentos e Competitividade, numa cerimónia onde enalteceram a importância deste documento para a melhoria dos rendimentos dos trabalhadores e da competitividade das empresas. Contudo, as estruturais sindicais e patronais apontaram como as medidas são “insuficientes” e criticaram a forma como todo o processo foi conduzido.

“Enaltecemos a partida de onde partimos”, começou por dizer Eduardo Oliveira e Sousa, da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), referindo que pela frente está agora um caminho que se pretende que seja de “melhoria de rendimentos, salários, produtividade e competitividade”.

“Subimos um degrau”, continuou, afirmando que o documento final “é muito diferente do que foi apresentado no início do processo”, incluindo agora medidas destinadas aos agricultores, como um apoio imediato para compensar a subida dos preços dos combustíveis e dos fertilizantes.

Apesar disso, Eduardo Oliveira e Sousa nota que “as medidas não chegam” e “são insuficientes”. “Gostaríamos que fosse ainda melhor, mas para isso teria sido necessário mais tempo e termos trabalhado com forma diferente”, explicou. “Mas a imprevisibilidade do futuro obriga-nos a dar um passo de cada vez e foi isso que foi feito”. O Governo tinha como objetivo chegar a um acordo antes da entrega do OE2023 no Parlamento.

António Saraiva, da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), referiu que um acordo “é sempre um aproximar de posições e este não é diferente”. “Os astros terão de se alinhar”, dado que “as condições externas são complicadas”.

O responsável patronal disse que pela frente estão “enormes desafios”, mas que há “sempre oportunidades”, como os fundos comunitários, o PT2030, “que ainda resta do” PT2020, o cumprir do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “E, se os astros se alinharem, se as iniciativas públicas se conjugarem, este acordo pode ser visto como o início para que, alterando a nossa economia, possamos lutar por melhores condições”, disse.

Do lado do turismo, Francisco Calheiros recorda que, no início do processo de negociação, “as esperanças eram muito baixas”. “A única certeza que temos é a incerteza e os últimos acordos não nos deixaram nenhuma boa memória”, explicou, referindo que este documento “é um ponto de partida, mas com alguma esperança”, dado que é a “primeira vez em que o documento inicial e final são completamente diferentes”.

Ainda assim, e notando também que a “forma” como o processo foi conduzido “não foi a melhor possível”, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) afirma que “houve um tentar de aproximar de posições” e que, embora não seja um acordo “para este ano, mas para a legislatura”, há uma “série de condições que têm de ser trabalhadas”.

Já Mário Mourão, da UGT, diz que foi o “acordo possível” e que isso é “de saudar”. “As medidas [inscritas no documento] proporcionam inegáveis vantagens para os rendimentos dos trabalhadores”. Além disso, “dada a imprevisibilidade dos próximos tempos e dificuldades que trabalhadores enfrentam, este acordo pode ser entendido no mínimo por uma baliza que não permita a continuação de espiral incontrolável” de subida dos preços.

A assinatura deste documento “constitui o início de uma caminhada que, por vezes, pode ser acidentada”, acrescenta, referindo que “a jornada não foi fácil”.

O Acordo de Rendimentos e Competitividade foi assinado este domingo entre o Governo e os parceiros sociais, à exceção da CGTP, que afirma que não pode pactuar com um acordo que “não dá resposta” aos problemas dos trabalhadores. A CCP subscreveu e assinou o acordo, mas optou por não estar presente na cerimónia de assinatura “em manifestação do seu desagrado pela condução do processo”, disse, em comunicado.

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CGTP diz que não pode pactuar com um acordo que “não dá resposta” aos problemas dos trabalhadores

  • Lusa
  • 9 Outubro 2022

"O Governo tomou umas medidas que são umas ‘compensaçõeszinhas’, mas não resolve o problema", diz Isabel Camarinha.

A líder da CGTP, Isabel Camarinha, afirmou este domingo que a central sindical não pode pactuar com o acordo alcançado na concertação social, porque “é muito insuficiente” para responder aos problemas dos trabalhadores, reformados e pensionistas.

O Governo e os parceiros sociais, à exceção da CGTP, chegaram no sábado a um acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, salários e competitividade. Questionada na SIC Notícias porque é que a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional tinha ficado de fora deste acordo, Isabel Camarinha começou por afirmar que “a CGTP não fica de fora”.

“A CGTP faz o que faz sempre, que é defender os direitos e interesses dos trabalhadores em todos os espaços onde participamos e, naturalmente, representando os trabalhadores que trabalham e vivem no nosso país, não podia pactuar com um acordo, ainda por cima, realizado apressadamente, porque só no dia 28 de setembro é que foi apresentada uma proposta concreta na concertação social relativamente ao que se pretendia negociar”.

Mas a questão principal, salientou a secretária-geral da CGTP, é que “este acordo não dá resposta” aos problemas dos trabalhadores, reformados e pensionistas. No entender da CGTP, o conteúdo deste acordo “é muito insuficiente” a nível dos salários em geral e de não conter questões que eram essenciais.

“Como é que vamos aumentar salários no setor privado se mantermos a norma da caducidade das convenções coletivas no Código do Trabalho, dando uma ferramenta ao patronato para tentar chegar a acordo com a retirada de direitos aos trabalhadores. É uma questão que se coloca”, apontou Isabel Camarinha.

Sobre se houve flexibilidade por parte do Governo para acolher as propostas da CGTP nas negociações, a sindicalista disse que o que verificaram ao longo deste processo é que “o Governo foi sempre cedendo”. “Foi sempre cedendo principalmente às exigências do patronato que vem mais uma vez dar um desequilíbrio muito grande na distribuição da riqueza”, sublinhou.

Relativamente aos salários, disse que, por um lado, “não há garantia de que o referencial que está no acordo depois seja atingido na negociação da contratação coletiva”, onde vai ter de ser negociado. Por outro lado, vincou, “nem o referencial para os salários em geral, nem o salário mínimo, vão compensar sequer o poder de compra perdido em 2022” e, portanto, “isto é uma ausência de resposta”.

Isabel Camarinha lamentou que não haver uma “resposta imediata” à situação que os trabalhadores, as suas famílias, os reformados e pensionistas estão já a viver, para acabar com o empobrecimento que está a acontecer. “O Governo tomou umas medidas que são umas ‘compensaçõeszinhas’, mas não resolve o problema, porque o que resolve o problema é o aumento geral dos salários, mas numa perspetiva de compensar e melhorar o poder de compra”, defendeu.

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Acordo de rendimentos “é o princípio de um caminho”, diz Costa

Primeiro-ministro diz que assinatura do Acordo de Rendimentos é um "marco de confiança" e uma "trajetória para a melhoria dos rendimentos e da competitividade".

O primeiro-ministro enalteceu este domingo a assinatura do Acordo de Rendimentos e Competitividade, afirmando que este documento é um “marco de confiança” e o “início de um caminho”. António Costa disse que este acordo, com quatro objetivos principais, representa uma “trajetória para a melhoria dos rendimentos e da competitividade” dos trabalhadores e das empresas portuguesas.

É um “acordo da maior importância política”, começou por dizer o primeiro-ministro, referindo o “sprint” com que este acordo foi fechado — uma das críticas apontadas pelos parceiros sociais. O Governo tinha como objetivo fechar o documento antes da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) no Parlamento, que acontece esta segunda-feira.

“Nestes tempos tão exigentes, o mais importante é reforçar a confiança”, continuou António Costa, notando que o acordo “é um marco de confiança, porque dá a todos a certeza quanto aos objetivos que há pela frente”. “Dá a todos a previsibilidade do contributo que cada um tem de dar para se alcançar os objetivos” definidos para o futuro. “Este acordo não é um fim do caminho, é mesmo o princípio de um caminho”, disse.

De acordo com o Chefe de Governo, o documento assenta em quatro objetivos principais: reequilibrar a repartição de riqueza; reforçar a competitividade das empresas; melhorar o rendimento e as condições de vida dos jovens; e fazer face ao escalar da taxa de inflação.

António Costa disse que não queria entrar em detalhe nas medidas previstas no documento, mas acabou por elencar algumas, tais como a atualização anual dos salários, começando nos 5,1% em 2023; a criação de incentivos para melhorar a capitalização e autonomia financeira das empresas; e reforço de 3.000 milhões de euros em medidas para lidar com a subida dos preços do gás e da eletricidade.

O primeiro-ministro sublinhou como “muito importante” a “vontade e capacidade de diálogo” da Concertação Social, num “quadro da maioria absoluta e diálogo tripartido entre o Estado e as confederações patronais e sindicais”. “Nenhuma maioria se basta a si própria, tem de respeitar as competências próprias dos órgãos de soberania e, sobretudo, de dinamizar o diálogo”, disse.

No final da sua intervenção, António Costa agradeceu aos membros do Governo envolvidos na negociação deste acordo, nomeadamente o ministro das Finanças, a ministra do Trabalho e a ministra da Agricultura, mas não fez qualquer referência ao ministro da Economia.

O Acordo de Rendimentos e Competitividade foi assinado este domingo entre o Governo e os parceiros sociais, à exceção da CGTP, que afirma que não pode pactuar com um acordo que “não dá resposta” aos problemas dos trabalhadores. A CCP subscreveu e assinou o acordo, mas optou por não estar presente na cerimónia de assinatura “em manifestação do seu desagrado pela condução do processo”, disse, em comunicado.

(Notícia atualizada às 16h29 com mais informação)

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IRC desce para empresas que aumentem salários em 4,8%

A descida seletiva do IRC depende de várias condições, como "contratação coletiva dinâmica", aumentos salariais e diminuição do leque salarial

As empresas vão poder majorar em 50% os custos com os aumentos salariais e contribuições sociais no momento de apuramento do IRC a pagar, de acordo com o acordo de rendimentos e competitividade fechado entre o Governo, as confederações patronais e a UGT. Mas esta majoração de custos tem condições.

Em primeiro lugar, esta possibilidade só é válida para empresas que, segundo os termos do acordo, “tenham contratação coletiva dinâmica, considerando-se para o efeito a outorga ou renovação de instrumento de regulação coletiva de trabalho há menos de três anos”. Por outro lado, só estará aberto às empresas que aumentem as remunerações em linha com os valores definidos neste acordo, ou seja, 4,8% em média ao longo de quatro anos. E finalmente, para as empresas que “reduzam o leque salarial, considerando-se para o efeito o rácio entre a parcela da remuneração base dos 10% de trabalhadores mais bem remunerados em relação ao total e a parcela de remuneração base dos 10% de trabalhadores menos bem remunerados em relação ao total”.

A descida do IRC, recorde-se, foi dos temas mais polémicos deste processo negocial. O ministro da Economia Costa Silva tinha defendido há duas semanas a descida transversal do IRC, mas foi corrigido pelo ministro das Finanças, Fernando Medina. E apesar da pressão das confederações, o Governo não saiu do princípio definido no programa para a legislatura, isto é, uma descida seletiva do imposto que recai sobre as empresas que apresentam lucros.

Ainda em sede de IRC, este acordo prevê uma “redução seletiva” para as empresas que invistam em Investigação e Desenvolvimento (I&D), reforçando as condições do Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE II) na componente do investimento direto.

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Pelo menos 17 mortos e 40 feridos em ataque russo com mísseis em Zaporijia

  • ECO
  • 9 Outubro 2022

Ataque com mísseis realizado pelas forças russas na cidade ucraniana de Zaporijia provocou, pelo menos, 17 mortos e 40 feridos.

Pelo menos 17 pessoas morreram na cidade ucraniana de Zaporijia, na sequência de um ataque com mísseis realizado pelas forças russas, informou este domingo o autarca local. As autoridades ucranianas acrescentaram que “estão a ser recolhidas informações sobre [possíveis] vítimas e que os serviços competentes já estão a trabalhar no local”.

A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, disse este domingo em Vilnius que a NATO deve “fazer mais” contra o que classificou como os “delírios de grandeza” do Presidente russo Vladimir Putin. “Uma coisa é certa: a situação atual significa que precisamos de fazer mais juntos”, reforçou Lambrecht, enfatizando que ninguém pode “saber até onde podem ir os delírios de grandeza de Putin”, noticiou a televisão pública alemã DW.

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Acordo na Concertação Social cria uma “almofada” para os próximos anos, diz Marcelo

  • Lusa
  • 9 Outubro 2022

Marcelo nota que acordo de Rendimentos e Competitividade é “muito importante” em época de instabilidade mundial e de incerteza económica.

O Presidente da República considerou este domingo que o acordo alcançado na Concertação Social é “muito importante” em época de instabilidade mundial e de incerteza económica, defendendo que cria uma “almofada” para os próximos anos.

“Eu acho que é muito importante, porque está tudo muito instável no mundo, instável na Europa e haver alguma plataforma de entendimento entre as confederações patronais, a UGT e o Governo é muito importantes nestes próximos anos”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado recordou que Portugal ainda tem pela frente “anos de legislatura, muitos orçamentos, uma guerra para terminar, uma recuperação económica para fazer” e uma “gestão de fundos europeus também para realizar”. “Tudo isso em acordo social é completamente diferente do que tudo isso em tensão social entre os parceiros”, sublinhou.

Questionado se as medidas previstas no acordo para os quatros anos serão suficientes para evitar a contestação social, o Presidente reiterou que, para já, ter-se fechado um acordo “é muito importante”, tendo em conta que existem “problemas urgentes” que é necessário enfrentar, como o aumento dos bens energéticos ou do custo de vida.

“Haver um acerto de posições entre patrões e uma parte dos sindicatos, isso é uma boa ajuda no momento em que esperamos que corra melhor o ano que vem e os anos seguintes. Mas não temos a certeza e, portanto, é preferível avançar com alguma almofada a avançar sem almofada nenhuma: este acordo é uma almofada”, sustentou.

Interrogado se, uma vez que o acordo irá vigorar até 2026 e se vive um período de incerteza, não teme que as pessoas possam ficar “a perder” ao longo do tempo, Marcelo recordou que “o acordo é móvel”. “É um acordo feito agora para o futuro, isto é, para os próximos anos. Para já, cumprindo necessidades imediatas que uns e outros têm: salários de um lado, custos de produção, por outro. Por outro lado, se for necessário atualizá-lo e ajustá-lo, é inevitável a atualização e o ajustamento”, referiu.

O Governo e os parceiros sociais, à exceção da CGTP, chegaram no sábado a um acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, salários e competitividade. O acordo será assinado esta tarde no Palácio Foz, em Lisboa, numa cerimónia com o primeiro-ministro, António Costa, na véspera da entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) no parlamento.

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