Sevenair Academy compra escola de pilotos e ocupa três hangares em Ponte de Sor

  • Lusa
  • 30 Setembro 2022

O município de Ponte de Sor explica que já foi assinada a alteração ao contrato de concessão de três hangares com a empresa Sevenair Academy. 

A empresa Sevenair Academy vai ocupar três hangares no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor (Portalegre), após ter adquirido os ativos da escola de formação de pilotos da L3 Harris naquele espaço, anunciou esta sexta-feira a câmara municipal.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Ponte de Sor explica que já foi assinada a alteração ao contrato de concessão de três hangares com a empresa Sevenair Academy. “A empresa partilhou prontamente o seu plano de negócios com a autarquia e propõe-se criar condições para ter ainda mais estudantes a curto prazo, fazendo assim um aproveitamento pleno das infraestruturas de excelência de que irá dispor”, pode ler-se no documento.

Citado no comunicado, o presidente da Câmara de Ponte de Sor, Hugo Hilário (PS), considera que “foi importante” que esta operação tenha ocorrido de “forma rápida” entre as duas empresas, “cumprindo todos os trâmites legais”, no sentido de garantir “mais e melhor formação” em Ponte de Sor.

A Sevenair Academy anunciou no dia 23 deste mês que adquiriu os ativos da escola de formação de pilotos L3Harris Airline Academy, em Ponte de Sor, esperando criar a “maior escola” de aviação comercial da Europa. Em comunicado enviado à Lusa, a Sevenair Academy explicava que esta aquisição, cujo valor não foi divulgado, “vai transformar” aquela operadora “na maior escola de aviação comercial da Europa”, acrescentando que esta operação iria “permitir a reabertura” do campus de Ponte Sor.

Esta operação ocorreu depois da L3Harris Tecnhologies ter anunciado no dia 13 deste mês que iria encerrar as suas operações naquele espaço em Ponte de Sor. “Na procura do melhor resultado possível para as operações globais a longo prazo da nossa academia, lamentamos anunciar a cessação das operações na nossa academia em Portugal”, podia ler-se num comunicado enviado à Lusa pela empresa L3 Harris Tecnhologies.

De acordo com a Sevenair Academy, a concretização deste negócio foi possível com a entrada do family office Worldapproach no capital da Sevenair Academy, “garantindo meios financeiros” para a operação. “A Worldapproach passa a deter 50% do capital da empresa. A atuação da Sevenair Academy vai, assim, alargar-se a diferentes partes do território nacional, com operações em Tires, Bragança, Ponte Sor e, em breve, no Porto”, acrescentavam no comunicado.

Para a Câmara de Ponte de Sor, o ‘cluster aeronáutico’ tem “muito a ganhar” com a componente da formação “altamente especializada e de referência” internacional. Além desse fator, a autarquia sublinha que “tem sido sempre uma preocupação” do executivo que as dezenas de trabalhadores, “ainda que ressarcidos no despedimento coletivo” do empregador cessante, encontrem “novas oportunidades” profissionais que garantam estabilidade às suas carreiras e famílias, “de preferência”, naquele concelho.

Questionada pela Lusa no dia 23 deste mês sobre a questão relacionada com os postos de trabalho da escola de Ponte de Sor, fonte da Sevenair Academy indicou que iriam promover uma “feira de trabalho” com o objetivo de “aproveitar ao máximo” a mão-de-obra da zona, absorvendo assim o “máximo de trabalhadores” que saíram quando a escola encerrou.

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Ucrânia formaliza pedido de adesão à NATO

  • Lusa
  • 30 Setembro 2022

“Sabemos que é possível. Este ano, vimos a Finlândia e a Suécia começarem a aderir à Aliança sem um Plano de Ação para a Adesão”, disse o presidente ucraniano.

A Ucrânia vai formalizar ainda esta sexta-feira um pedido de adesão acelerada à NATO, anunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pouco depois de a Rússia ter anexado quatro regiões ucranianas.

“Estamos a dar um passo decisivo ao assinar a candidatura da Ucrânia à adesão acelerada à NATO”, disse Zelensky num comunicado divulgado no ‘site’ da Presidência.

O comunicado é acompanhado de um vídeo com a comunicação de Zelensky, que termina com a assinatura do documento. A mensagem foi divulgada depois de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, realizada no dia em que a Rússia formalizou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

Hoje, a Ucrânia apresenta a sua candidatura ‘de jure’ [à NATO]”, disse Zelensky, referindo que o pedido será feito através de um procedimento de emergência. “Sabemos que é possível. Este ano, vimos a Finlândia e a Suécia começarem a aderir à Aliança sem um Plano de Ação para a Adesão”, justificou.

Zelensky disse que a Ucrânia já está “de facto” a caminho de se tornar membro da Aliança Atlântica e demonstrou a sua compatibilidade com os padrões militares da NATO, tanto no campo de batalha como na interação com os aliados. “Há confiança mútua, ajudamo-nos mutuamente e protegemo-nos mutuamente. Esta é a aliança”, disse.

A adesão terá de ser aprovada pelos 30 membros da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte). A anexação das quatro regiões, que correspondem a cerca de 15 por cento do território terrestre da Ucrânia, ocorreu após a realização de referendos não reconhecidos pela comunidade internacional, entre 23 e 27 de setembro.

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Edenred aposta na sustentabilidade com novos cartões ecológicos

  • Conteúdo Patrocinado
  • 30 Setembro 2022

Os cartões da Edenred serão fabricados com materiais mais amigos do ambiente! Esta transição para o modelo mais sustentável é realizada com o Euroticket Refeição que é relançado com uma nova imagem

A Edenred, líder global em benefícios extrassalariais, deu mais um passo para a sua transição verde, adotando materiais mais ecológicos na produção dos seus cartões. A medida será aplicada em todos os cartões que compõem a oferta da Edenred em Portugal e acompanhada por uma mudança na imagem.

Esta nova geração de cartões ecológicos surge no âmbito da aposta contínua da Edenred na sustentabilidade. O Grupo tem em curso um ambicioso plano ESG e que contribui para 12 dos 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Uma dessas metas prende-se exatamente com a promoção de hábitos de consumo mais sustentáveis e com a redução da pegada de carbono.

Os cartões Euroticket Refeição são os primeiros a receber o selo ecológico e passam, assim, a ser produzidos em PVC degradável. Composto por 57% de sal marinho, têm um aditivo especial que possibilita uma degradação do cartão em ambiente natural até 10 vezes mais rápida. O material tem ainda um impacto no aquecimento global até 75% inferior e é 55% menos dependente do petróleo do que outros plásticos*.

Filipa Martins, Diretora-Geral da Edenred Portugal, afirma: “Como líder em benefícios sociais, a Edenred assumiu logo na sua origem, há mais de 50 anos, o objetivo de tornar o Mundo um sítio melhor, criando valor de forma responsável. Para concretizar esta missão, trabalhamos no desenvolvimento de soluções inovadoras e efetivamente relevantes para todo o ecossistema. E isso só é possível porque a sustentabilidade é uma preocupação, e uma meta, inata em tudo o que fazemos. A utilização de materiais mais amigos do ambiente permite-nos reduzir a nossa própria pegada de carbono, contribuir para a economia verde e, ao mesmo tempo, promover a ecocidadania.”

Para assinalar a mudança e reforçar o seu posicionamento sustentável, o Euroticket Refeição também tem um novo design. Com uma imagem mais simples e focada na identidade da marca Edenred, o primeiro cartão da nova geração recebeu simbolicamente a cor verde. O novo design é ainda mais inclusivo, tendo sido adaptado para que as pessoas com deficiência visual consigam controlar facilmente a posição correta do cartão em terminais de pagamento.

Conectando Empresas, Colaboradores com as redes de comércio local, a Edenred cria mais valor para toda a sociedade e materializa o seu propósito– Enrich connections. For good.

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+M

A Bola: João Bonzinho sucede a Vítor Serpa na direção

  • Lusa
  • 30 Setembro 2022

Vítor Serpa, que assumiu o cargo durante 30 anos, despede-se hoje no editorial do título.

O jornalista João Bonzinho é o novo diretor do jornal desportivo A Bola, substituindo Vítor Serpa, que assumiu o cargo durante 30 anos e que hoje se despede no editorial do título.

“Mais de trinta anos depois de ter assumido o cargo. É consequência de uma decisão consciente que tomei há cinco anos. Queria despedir-me desta função, que muito me orgulhou, nas bodas de prata da minha direção, porém, circunstâncias várias e uma tão inesperada quanto devastadora pandemia levaram-me, a mim e à administração deste jornal, a encontrar um momento mais oportuno, após uma fase de transição durante a qual fui entregando as responsabilidades executivas”, relata o diretor cessante.

No sábado, “este jornal terá no alto da primeira página o nome de João Bonzinho, a quem desejo, sinceramente, as maiores felicidades”, afirma, salientando que o novo diretor “é um grande jornalista, um Homem de A Bola, com longa carreira e provas dadas à frente da direção de informação de A Bola TV”.

“Continuarei como sempre fui, ao longo de toda a minha vida profissional, um jornalista e aqui continuarei também a escrever, enquanto me acharem útil. Como devem calcular, foi uma decisão difícil mas tomada com a convicção do exemplo de que ninguém, seja em que setor for, se deve eternizar no poder, qualquer que ele seja. Os novos tempos requerem novos protagonistas, novas ideias e novas gerações comprometidas com o futuro e capazes de dominar os colossais avanços tecnológicos que se verificaram, sobretudo, no mundo da comunicação“, prossegue, apontado que A Bola “já não é apenas o grande e histórico jornal nascido em janeiro de 1945”.

Na quinta-feira, num comunicado enviado aos jornalistas, a administração de A Bola comunicou a nova equipa. “A administração entendeu que se impunha a constituição de uma nova equipa que permitisse juntar as melhores competências que a empresa a nível jornalístico dispõe de modo a encarar com tranquilidade o futuro”, lê-se no comunicado ao qual a Lusa teve hoje acesso. Assim, a direção passa a ser assumida por João Bonzinho, tendo José Manuel Delgado como diretor adjunto.

Na missiva, a administração “agradece o extraordinário contributo que Vítor Serpa, ao longo de quase 50 anos de serviço dedicado a A Bola e quase 30 anos de diretor, foi dando, desejando, sinceramente poder continuar com a sua competência e experiência durante os anos que a sua saúde o permitir”.

A administração agradece também aos elementos da chefia que cessam agora funções e que “de forma empenhada e competente asseguraram a continuidade do maior jornal nacional de desporto durante anos muito difíceis”.

“Os jornais vivem uma crise generalizada e, em Portugal, o problema é, mesmo, o da sobrevivência”, mas “não sou pessimista quanto ao futuro”, pois “existem razões objetivas para acreditar, a primeira das quais é a qualidade da nossa equipa, continuaremos juntos na luta pelo sucesso e na convicção de que continuaremos a ter a preferência dos leitores”, conclui Vítor Serpa no editorial.

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Presidente da CCDR Algarve quer ferrovia de alta velocidade entre Faro e Sevilha

  • Lusa
  • 30 Setembro 2022

José Apolinário defende a “priorização” de um “corredor ferroviário atlântico” com uma linha de alta velocidade entre Sevilha, Huelva e Faro.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário, defendeu a necessidade de criar uma linha ferroviária de alta velocidade entre Faro e as cidades espanholas de Huelva e Sevilha.

A “priorização” de um “corredor ferroviário atlântico” com uma linha de alta velocidade entre Sevilha, Huelva e Faro vai permitir “estender o corredor ferroviário do Mediterrâneo entre a Andaluzia e o Algarve, pós 2030” foi defendida por José Apolinário num comunicado divulgado hoje pelo organismo.

A proposta foi também apresentada na XIV Comissão Luso-Espanhola de Cooperação Transfronteiriça, realizada no dia 22 de setembro, em Vila Nova de Gaia, onde José Apolinário defendeu “um investimento no troço de ferrovia entre Tunes e Torre Vã” para permitir reduzir em 30 minutos o trajeto de Alfa Pendular entre Lisboa e Faro.

José Apolinário considerou que “é urgente avançar com os projetos de modernização da linha ferroviária entre Tunes e Terra Vã”, estimando que a intervenção necessita de um “investimento de 253 milhões de euros” e vai “uniformizar a velocidade do comboio ao longo de todo o trajeto” entre Faro e Lisboa.

“Atualmente, nos 150 quilómetros entre Torre Vã e Tunes, a velocidade média do comboio raramente ultrapassa os 100 quilómetros por hora. Com este investimento, a viagem em Intercidades ou comboio Alfa [Pendular] entre Lisboa e Faro passaria a duas horas e 30 minutos, sendo assim competitivo com o modo autocarro”, argumentou.

O presidente da CCDR classificou a “modernização da linha ferroviária entre Pinhal Novo e Torre Vã”, feita com um “investimento de 225 milhões de euros” antes de Portugal acolher o Campeonato da Europa de futebol Euro2004, como a intervenção “mais significativa” realizada na linha ferroviária do sul “nos últimos 30 anos”.

José Apolinário assinalou, no entanto, que, “só agora, em 2022 e 2023, se somarão 80 milhões de euros” para a “conclusão da eletrificação e modernização da Linha Ferroviária do Algarve, concretizados com o apoio dos Fundos Europeus”.

Quanto estiver concluída a eletrificação da Linha do Algarve, fica apenas a faltar intervir no troço entre Tunes e Torre Vã para a ligação entre Lisboa e Faro ficar totalmente eletrificada e o tempo de viagem se reduzir, segundo o presidente da CCDR, 30 minutos.

O comunicado da CCDR com a posição de José Apolinário foi divulgado três dias depois de o primeiro-ministro ter anunciado que o Governo iria apresentar o traçado e desenvolvimento da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa, Porto e Vigo. Na quarta-feira, na estação de Campanhã, no Porto, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, defendeu que, depois de “décadas de desinvestimento”, o protejo da alta velocidade Lisboa-Porto-Vigo se constituía como “mais um passo na revolução” em curso na ferrovia.

A ligação de alta velocidade a Vigo prevê a construção de uma nova linha de alta velocidade Porto-Lisboa, que vai ligar as duas principais cidades portuguesas em uma hora e 15 minutos no serviço direto, sem paragens, segundo os dados avançados na ocasião pelo Governo e a Infraestruturas de Portugal.

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Reguladores europeus estão em consulta sobre divulgação de dados pessoais nos EUA

  • Lusa
  • 30 Setembro 2022

A Agência de Medicamentos da Noruega deu conta da publicação, nos EUA, de dados pessoais de pacientes que tiveram reações adversas à vacinação contra a Covid-19.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) está em consultas com a Autoridade Europeia para a Proteção de Dados sobre o envio de dados pessoais de pacientes da União Europeia, divulgados nos Estados Unidos.

Questionada pela Lusa, a EMA informou estar “em consulta” com a autoridade europeia “sobre a correta interpretação das disposições legislativas, orientações conexas e fundamentos jurídicos em relação a essas transferências de dados pessoais para os EUA”.

A agência está ainda em contacto com o regulador de saúde norte-americano (FDA) “para assegurar a proteção de dados pessoais, o que constitui uma das preocupações mais importantes da EMA, da Comissão Europeia e dos Estados-membros”.

O caso foi revelado à EMA pela Agência de Medicamentos da Noruega, que deu conta da publicação, nos EUA, de dados pessoais de pacientes que tiveram reações adversas à vacinação contra a covid-19.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) afirmou esta sexta que dados clínicos de portugueses que tiveram reações adversas a vacinas contra a covid-19, divulgados indevidamente pelo regulador de saúde norte-americano, representam um risco de “identificação indireta” por conterem detalhes sobre os casos.

O Jornal de Notícias revela na edição de hoje que um “ficheiro gigante” com informação suscetível de identificar milhares de doentes, entre os quais portugueses, foi divulgado publicamente no site da Food and Drug Administration (FDA) e também pelos Centros de Controle e Prevenção de Doença (CDC, sigla em inglês).

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Combustíveis regressam às subidas. Gasolina sobe 2,5 cêntimos e gasóleo 1,5

Depois de quatro semanas em queda, os preços voltam a subir. Na próxima semana deverá passar a pagar 1,752 euros por litro de gasóleo simples e 1,713 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços do petróleo estão novamente a subir e os consumidores vão voltar a sentir no bolso o agravamento dos custos do “ouro negro”. Na próxima semana, quando for à bomba para abastecer o seu veículo vai pagar mais. O litro de gasolina deverá ficar 2,5 cêntimos mais caro do que esta semana e o gasóleo deverá custar mais 1,5 cêntimos, de acordo com os dados avançados ao ECO por uma fonte do mercado.

Assim, deverá passar a pagar 1,752 euros por litro de gasóleo simples e 1,713 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras. Os preços ainda podem sofrer um ajustamento, não só para ter em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial, mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes valores incorporam já os descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) dos combustíveis, a suspensão da atualização da taxa de carbono e também os descontos para o gasóleo agrícola. Medidas que o Governo decidiu prolongar até ao final do ano para ajudar as famílias a mitigar os efeitos da aceleração da inflação. A partir do final de outubro, os consumidores vão passar a ter uma ideia mais clara dos “descontos” resultantes da aplicação destas medidas, já que terão de ser obrigatoriamente discriminados na fatura.

Com o gasóleo nos 1,752 euros por litro são anuladas as descidas da semana passada e no caso da gasolina, que sofre um agravamento mais significativo, os valores regressam aos montantes praticados no início de setembro.

Os preços nas bombas refletem a nova subida dos preços do petróleo, já que os investidores estão a desviar a atenção do potencial impacto que uma recessão poderá ter na procura, para a redução da oferta. Os mercados estão com os olhos postos na reunião da OPEP+ na próxima semana e já há rumores de que o cartel poderá cortar a produção para responder à deterioração das condições económicas e à quebra dos preços.

“Estamos a assistir a alguma resistência dos preços do brent em torno dos 88 dólares por barril, talvez seja um sinal de que os investidores não acreditam que a OPEP+ não decidirá um corte tão grande que faça diferença”, defende Craig Erlam, analista senior de mercados na Oanda.

De acordo com uma sondagem da Reuters feita junto de 42 economistas e analistas, o barril de brent deverá atingir uma média de 100,45 dólares por barril este ano e 93,7 dólares em 2023. Valores que representam uma revisão em baixa face aos 103,95 e 96,67 dólares, respetivamente, apontados em agosto, mas muito acima dos praticados neste momento. Esta sexta-feira o Brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado europeu, segue a valorizar 0,71% para os 89,12 dólares por barril.

Petróleo em alta

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ECO lança jornal digital +M

  • ECO
  • 30 Setembro 2022

O +M será mais Marcas, mais Meios, mais Mercado. Sempre com rigor informativo e total independência. Carla Borges Ferreira é diretora executiva.

O universo ECO conta com mais um título. Trata-se do +M, um novo jornal digital sobre marketing e publicidade. Carla Borges Ferreira, jornalista que durante mais de uma década liderou o Meios&Publicidade, é a diretora executiva do novo projeto.

O +M vai ter opinião, notícias, entrevistas, análise e reportagem sobre os temas centrais da indústria da comunicação. Vai dar voz aos profissionais, revelar as ideias, detalhar os negócios, mostrar as tendências, promover e acompanhar os debates e analisar os temas que impactam o setor e mobilizam as agendas. Vai juntar os diferentes profissionais de marketing e publicidade e os decisores, ser um instrumento de trabalho para ajudar à decisão. O +M será mais Marcas, mais Meios, mais Mercado. Sempre com rigor informativo e total independência.

A imagem do +M é assinada pela Deadinbeirute, estúdio que, entre outros prémios, ganhou em 2022 o troféu Agência de Design do Ano no Festival do Clube de Criativos.

A partir de agora, pode encontrar o +M no LinkedIn e no Instagram e, claro, no próprio site do ECO. Dentro em breve, poderá também aceder ao +M em www.maism.pt.

O +M junta-se à Advocatus, Pessoas, ECO Seguros, Capital Verde, Fundos Europeus e LocalOnline, marcas que foram integrando, por aquisição ou lançamento, ao longo destes seis anos o universo ECO.

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Redução do consumo energético pode significar “grave prejuízo na qualidade de vida” nas habitações

Eurodeputados alertam que, face as fracas condições térmicas no edificado em Portugal, a redução de consumo energético na UE pode contribuir para um "grave prejuízo na qualidade de vida".

Os eurodeputados portugueses temem que as medidas que visam reduzir o consumo de energia na União Europeia possam traduzir-se numa desvalorização da qualidade de vida nas habitações em Portugal, isto considerando as fracas condições térmicas registadas em grande parte dos edificados no país. Assim, defendem a promoção de programas de eficiência energética que permitam a reabilitação dos edifícios e das habitações, numa altura em que o bloco europeu se comprometeu em reduzir o consumo do gás e da eletricidade para garantir reservas suficientes para o inverno.

A diminuição do consumo [de energia] pode significar um grave prejuízo na qualidade de vida. As pessoas têm direito ao seu conforto mínimo“, afirmou o socialista Carlos Zorrinho da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), durante o webinar “A resposta da UE ao aumento dos preços da energia na Europa”, promovido pela representação portuguesa no Parlamento Europeu, esta sexta-feira.

Para o eurodeputado, “são precisas campanhas para maior literacia energética para que se consiga manter o conforto [em casa]”, caso contrário, “se não formos muito bem-sucedidos na redução das faturas, a própria dinâmica do preço vai levar a uma diminuição do consumo”, explicou, acrescentando que essa situação é mais preocupante entre aqueles em situação de pobreza energética. “As pessoas têm direito ao seu conforto mínimo, à sua dignidade”, frisou.

Na sequência do pedido do executivo comunitário, o Governo publicou esta semana o Plano de Poupança de Energia que, entre várias medidas, destacam-se as recomendações e as restrições ao consumo em espaços públicos, espaços comerciais ou na administração pública, e a promoção de medidas de eficiência energética no setor residencial bem como em campanhas promotoras de consumos equilibrados e sustentáveis.

Durante a sua intervenção, Maria Graça Carvalho, do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) referiu que “Portugal é um dos casos [europeus] em que as habitações são muito pouco eficientes” sendo, assim, “difícil para os consumidores despenderem de poupanças para fazerem melhorias nas habitações“. A corroborar a afirmação da eurodeputada, surge João Pimenta Lopes do grupo da Esquerda no Parlamento Europeu GUE/NGL, que afirmou que Portugal está ciente “do conceito de pobreza energética e da incapacidade das famílias terem aquecimento em casa”, sendo assim necessária a “mobilização de meios para requalificação dos edifícios” para as famílias com maiores dificuldades.

Na sequência da aprovação da medida proposta pela Comissão Europeia que visa aplicar uma taxa de 33% sobre os lucros excessivos das empresas de combustíveis fósseis, a ser convertida numa “contribuição solidária” a redistribuir pelos mais vulneráveis, Carlos Zorrinho defende que estes fundos devem servir para reforçar programas comunitários, nomeadamente, o instrumento de apoio temporário criado durante a pandemia. “O SURE tem que ser reforçado com este dinheiro para apoiar as famílias e as empresas. O impacto do custo energético pode chegar a ser tão forte como o da pandemia, em muitos casos“, argumentou o eurodeputado do S&D.

Segundo um estudo levado a cabo pela Lisboa E-Nova, Agência de Energia e Ambiente de Lisboa e a AdEPorto, Agência de Energia do Porto, cerca de 40% dos residentes em Lisboa e no Porto admite desconforto em relação à temperatura em casa durante o inverno. A humidade (31%), entrada de ar através de portas e janelas, fraco isolamento térmico das paredes (20%) e fraco isolamento térmico da cobertura (14%) são as quatro situações de ineficiência energética mais frequentemente identificadas em Lisboa, enquanto no Porto a entrada de ar através de portas e janelas, a par da humidade, são as duas questões que mais preocupam (26% cada), seguidas de demasiada luz solar (9%) ou, em oposição, pouca iluminação natural (8%).

O alerta dos eurodeputados surge na sequência da reunião entre os ministros da Energia da União Europeia, onde foi aprovada uma meta de redução global voluntária de 10% do consumo bruto de eletricidade e uma meta de redução obrigatória de 5% do consumo de eletricidade nos horários de pico. Os Estados-membros terão de identificar 10% das suas horas de ponta entre 1 de dezembro de 2022 e 31 de março de 2023, durante as quais reduzirão a procura. Antes desta medida que visa reduzir o consumo de eletricidade, já a Comissão Europeia tinha proposto um corte no consumo de gás de 15% até março de 2023. As medidas surgem numa altura em que a Rússia já não envia gás para a Europa, através da Alemanha, comprometendo assim a segurança energética necessária para o inverno que se avizinha.

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Portugal entrega pedido de pagamento do segundo cheque do PRR

A Comissão Europeia dispõe agora de dois meses para avaliar o pedido.

A Comissão Europeia recebeu esta sexta-feira o pedido de pagamento do segundo cheque do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Portugal pede a Bruxelas o desembolso de 1,7 mil milhões de euros em subvenções e 109 milhões de euros em empréstimos, de acordo com um comunicado da Comissão.

“O segundo pedido de pagamento de Portugal refere-se a 20 marcos e metas que abrangem, nomeadamente, reformas e investimentos nos domínios da saúde e das políticas sociais, da transição ecológica e da adaptação às alterações climáticas, como a bioeconomia, os transportes sustentáveis e a gestão florestal”, lê-se no documento enviado às redações. “Contém igualmente medidas de apoio à transição digital nos setores público e privado, incluindo a formação e a melhoria de competências”, acrescenta a mesma nota.

O envio formal do pedido de desembolso estava por dias, depois de a Inspeção-Geral das Finanças (IGF) ter dado parecer positivo ao pagamento da segunda tranche do PRR. “Demos um parecer positivo ao segundo pedido de pagamento”, disse o inspetor-geral das Finanças, António Ferreira dos Santos, no Parlamento, na terça-feira. O parecer positivo da IGF foi entregue à estrutura Missão Recuperar Portugal na sexta-feira anterior, que é a entidade a quem cabe enviar o pedido formal de pagamento a Bruxelas.

A Comissão dispõe agora de dois meses para avaliar o pedido. Em seguida, enviará ao Comité Económico e Financeiro (CEF) do Conselho a sua avaliação preliminar do cumprimento, por parte de Portugal, dos marcos e metas exigidos para este pagamento.

O primeiro desembolso do PRR foi aprovado em março pela Comissão Europeia e foi pago em maio, no valor de 1,16 mil milhões de euros, dos quais 553,44 milhões em subvenções e 609 milhões de euros em empréstimos.

O PRR de Portugal será financiado com 14 mil milhões de euros em subvenções e 2,7 mil milhões de euros em empréstimos. De acordo com as regras, os pagamentos efetuados a Portugal ao abrigo do MRR baseiam-se no desempenho e dependem da execução por Portugal dos investimentos e reformas descritos no seu plano de recuperação e resiliência.

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Declarações de “chairman” da ANA são “infelizes” e “desapropriadas”, diz João Leão

  • Lusa
  • 30 Setembro 2022

Chairman da ANA acusou o ex-ministro das Finanças de ter sido uma "força de bloqueio" nas obras do aeroporto de Lisboa.

O ex-ministro das Finanças João Leão considera as declarações do chairman da ANA, que o acusou de ter sido “força de bloqueio” nas obras do aeroporto, “infelizes” e “desapropriadas”, revelando, diz, “desconhecimento” sobre o processo de decisões num Governo.

“Acho estranho isso ser dito passado um ano. Acho que a ser dito deveria ter sido dito na altura. Parecem-me declarações que são infelizes e desapropriadas”, disse João Leão, numa entrevista à Lusa, que será divulgada na íntegra este sábado, quando questionado sobre as declarações do presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut.

O chairman da ANA falou na terça-feira na 6.ª Cimeira do Turismo Português, quando afirmou esperar que com o novo ministro das Finanças, Fernando Medina, sejam autorizadas as obras de melhoria do aeroporto de Lisboa. “Havia uma força de bloqueio que não permitiu que nós conseguíssemos avançar com o projeto das obras — e agora espero que sejam ultrapassadas – foi o ministro Leão, do Ministério das Finanças”, disse José Luís Arnaut.

Para João Leão, tais afirmações revelam “um certo desconhecimento de como é que é um processo de tomada de decisões de um governo”. “Não corresponde ao que aconteceu”, vincou.

O antecessor de Fernando Medina defendeu que as declarações do responsável da ANA “não dignificam o cargo do responsável de uma grande empresa a nível português”, considerando que em tais funções “deve manter e procurar manter a seriedade e o sentido de responsabilidade nas suas declarações”.

José Luís Arnaut salientou, durante a sua intervenção, que a ANA é gerida “como uma PPP [parceria público-privada]”, explicando que qualquer obra de investimento que tenha a ver com a infraestrutura só pode ser feita com conhecimento e autorização no âmbito das competências da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos, “que são as Finanças”.

Aliás, “nós nomeámos os nossos representantes, o Ministério das Infraestruturas chegou a nomear os seus próprios representantes, o senhor ministro Leão, às seis cartas de pedido de nomeação de uma comissão para avançarmos para as obras do aeroporto nada disse“, apontou o gestor.

Agora, “temos um novo ministro das Finanças [Fernando Medina], temos uma nova determinação do Governo, acreditamos que agora estão reunidas as condições para que rapidamente a UTAP [Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos] se sente à mesa connosco, aprove o projeto que nós temos para melhoria do aeroporto”, rematou José Luís Arnaut.

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Aprovada proposta que integra receita da contribuição rodoviária no ISP

  • Lusa
  • 30 Setembro 2022

O parlamento aprovou a proposta que altera o Código dos Impostos Especiais de Consumo e que clarifica que a receita cobrada através da Contribuição do Serviço Rodoviário está integrada no IPS.

O parlamento aprovou esta sexta-feira a proposta do Governo que altera o Código dos Impostos Especiais de Consumo, transpondo três diretivas, e que clarifica que a receita cobrada através da Contribuição do Serviço Rodoviário (CSR) está integrada no ISP.

O diploma foi aprovado, na generalidade, com os votos favoráveis do PS, a abstenção dos restantes partidos, baixando agora para discussão na especialidade.

Além de alterar a CSR, determinando que esta está incorporada no ISP e passa a ser consignação do serviço rodoviário afeta à Infraestruturas de Portugal, o diploma aprovado procede ainda a um conjunto de alterações ao código dos Impostos Especiais de Consumo (IEC), na sequência da transposição das diretivas comunitárias.

O diploma avança na uniformização da tributação da cerveja, estabelecendo nomeadamente condições de medição do grau de Plato e alargando o regime de isenção para os pequenos produtores e pequenas destilarias, clarificando-se ainda as situações em que a produção é para consumo próprio.

A atualização do procedimento de reembolso dos IEC e a introdução de um conjunto de normas antifraude nas situações em que quem tem produtos em suspensão de imposto deve prestar garantia e os termos em que é aferida a sua idoneidade são outras das vertentes abrangidas neste diploma.

Durante o debate que antecedeu a votação vários deputados da oposição alertaram que a mudança na CSR pode traduzir-se num aumento do preço de venda dos combustíveis, cenário que o secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, recusou, afirmando que esta contribuição já hoje está refletida no preço de venda ao público.

Neste contexto, afirmou que “não pode nenhuma gasolineira reclamar ao Estado uma contribuição que repercutiu integralmente em cada um dos consumidores”.

Na origem desta posição estiveram questões da oposição sobre os riscos que o Governo corre de ter de devolver o valor da CSR que ao longo dos anos foi cobrado pelas gasolineiras, aludindo ao caso de uma gasolineira que solicitou no tribunal arbitral a devolução da CSR paga em 2016, tendo o processo sido enviado ao TJUE cuja decisão foi no sentido de considerar ilegal a contribuição, segundo noticiou em maio o Jornal de Negócios.

Segundo o jornal, não se deu como provado que a gasolineira tinha repercutido a CSR no preço ao consumidor final, assinalando que ao longo dos últimos quatro anos a Infraestruturas de Portugal (para quem a contribuição reverte) arrecadou com a CSR mais de 2,6 mil milhões de euros.

Os valores em causa levaram o deputado João Barbosa de Melo do PSD a considerar que este se pode transformar num “TGV fiscal”.

A CSR é uma das componentes que integra o valor global do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), a par das taxas unitárias do ISP e da taxa de carbono, representando 11 cêntimos por litro no gasóleo e 8,7 cêntimos no litro de gasolina.

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