Walk Talks. Neste regresso ao trabalho transforme desafios em oportunidades

  • Trabalho
  • 9 Setembro 2022

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas.

Numa altura em que muitos profissionais regressam ao trabalho, terminando o seu período de férias de verão, João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, os partners e mentores da Walking Mentorship, sugerem que volte à rotina com um mindset renovado.

“Transformar enormes desafios em enormes oportunidades”, aconselham.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

https://videos.sapo.pt/JW58FyqOtzocRcntFKdn

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EDP Renováveis conclui venda de sete parques eólicos em Itália por 420 milhões

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

A empresa “já assegurou 3,1 mil milhões de euros de encaixes com rotação de ativos que está inserida no contexto do programa de rotação de ativos de 8 mil milhões de euros para 2021-25”.

A EDP Renováveis anunciou esta sexta-feira a conclusão da venda à ERG, por 420 milhões de euros, de um portefólio de sete parques eólicos em Itália com 172 MW (megawatts).

A EDP Renováveis, S.A. (“EDPR”) tem o prazer de anunciar a conclusão da venda à ERG, S.p.A. (“ERG”) de uma participação acionista de 100% num portfólio eólico operacional com 172 MW em Itália”, refere em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O negócio tinha sido anunciado em 29 de julho, com a empresa a indicar que o portfólio abrangia sete parques eólicos com uma idade média de cerca de três anos. “O valor total da transação corresponde a um ‘enterprise value’ (100%) de aproximadamente 420 milhões de euros a 31 de dezembro de 2021”, assinala.

De acordo com a informação enviada hoje ao mercado, com esta transação, a EDPR “já assegurou 3,1 mil milhões de euros de encaixes com rotação de ativos que está inserida no contexto do programa de rotação de ativos de 8 mil milhões de euros para 2021-25”. A empresa sublinha que tal permite-lhe “acelerar a criação de valor e reciclar capital para reinvestir em crescimento rentável”.

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Cerca de 97% dos horários pedidos pelas escolas em agosto foram preenchidos

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

"Temos cerca de 600 horários que estão ainda em concurso e muitos deles estão já a migrar para a contratação direta pelas escolas”, disse o ministro João Costa.

Cerca de 97% dos horários pedidos pelas escolas em agosto foram preenchidos nas duas primeiras reservas de recrutamento, anunciou esta sexta-feira o ministro da Educação, referindo que a colocação de docentes nesta altura supera as expectativas. “Do conjunto de horários pedidos pelas escolas em agosto na primeira e segunda reservas de recrutamento, colocamos professores face a esses pedidos em 97% dos casos”, disse João Costa numa conferência de imprensa em que fez o ponto de situação sobre a colocação de docentes.

Esses horários correspondem àqueles que ficaram por preencher após os processos de contratação inicial e mobilidade interna, a que se somaram depois horários entretanto desocupados. Na segunda reserva de recrutamento, cujas listas foram divulgadas esta sexta, estiveram a concurso 4.416 horários, dos quais cerca de dois mil decorrem de pedidos de substituição por baixa médica apresentados já após a primeira reserva, no dia 2 de setembro.

“Neste momento, do que resulta desta reserva, temos cerca de 600 horários que estão ainda em concurso e muitos deles estão já a migrar para a contratação direta pelas escolas”, afirmou João Costa, esclarecendo que esses horários podem corresponder a outro tipo de atividades além das aulas, justificando que, por isso, não é possível extrapolar para um número de turmas ainda sem professor.

A poucos dias do início do ano letivo, que arranca entre terça-feira e sexta-feira, o ministro da Educação considerou o balanço positivo, referindo uma melhoria, comparativamente aos últimos dois anos, de 50% no número de horários por atribuir após a segunda reserva de recrutamento, que não era tão baixo desde 2019.

“Apesar de este ser um ano letivo com muito maior pressão”, acrescentou, referindo o reforço com mais de 3.300 docentes no âmbito do Plano de Recuperação das Aprendizagens, a redução da componente letiva dos professores mais velhos, e o aumento expectável do número de aposentações, que ao longo de 2022/2023 deverá rondar os dois mil.

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Combustíveis quase não mexem. Gasolina desce um cêntimo e gasóleo não sofre alterações

Segunda-feira, quando for abastecer, deverá voltar a pagar 1,829 euros por litro de gasóleo simples. Já o litro de gasolina simples 95 descerá um cêntimo para 1,709 euros.

Depois de uma forte descida esta semana, os portugueses não vão sentir quase diferença nenhuma nos preços quando forem atestar o carro na próxima semana. A gasolina deverá descer um cêntimo por litro e o gasóleo não deverá sofrer alterações, avançou ao ECO fonte do setor.

Estes valores ainda podem sofrer um ajustamento, tendo em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial, mas, à partida, pode contar voltar a pagar 1,829 euros por litro de gasóleo simples e 1,709 euros por litro de gasolina simples 95, de acordo com os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras.

Estes valores incorporam já os descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) dos combustíveis, a suspensão da atualização da taxa de carbono e também os descontos para o gasóleo agrícola. Medidas que o Governo decidiu prolongar até ao final do ano para ajudar as famílias a mitigar os efeitos da aceleração da inflação. A partir do final de outubro, os consumidores vão passar a ter uma ideia mais clara dos “descontos” resultantes da aplicação destas medidas, já que terão de ser obrigatoriamente discriminados na fatura.

Os preços nas bombas refletem a expectável queda de 4% das cotações do brent esta semana –que chegou a bater mínimos de janeiro–, mas também a forte desvalorização do euro face ao dólar que tornam as compras do ouro negro nos mercados internacionais mais caras, já que são denominadas em dólares. Esta sexta-feira o Brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado europeu, valoriza 1,83% pata os 90,78, já que os investidores estão a considerar mais seriamente a ameaça da Rússia de interromper as exportações de petróleo e gás para alguns compradores.

Petróleo em alta

 

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PCP quer ouvir ministro das Infraestruturas na AR sobre privatização da TAP

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

“A realidade é que cada processo de privatização se revelou um desastre, com os prejuízos a serem sempre suportados pelo Estado”, refere o requerimento do partido.

O PCP requereu esta sexta-feira a audição na Assembleia da República do ministro das Infraestruturas e das organizações representativas dos trabalhadores da TAP, na sequência de notícias sobre a privatização de parte da companhia aérea.

De acordo com um requerimento, “num momento em que se multiplicam as notícias de que o Governo – depois de capitalizar a empresa – se prepara para acelerar a privatização da TAP, e face à gravidade de tal objetivo”, o PCP requer a presença de Pedro Nuno Santos na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, assim como os órgãos representativos dos trabalhadores da companhia aérea portuguesa, nomeadamente a comissão de trabalhadores e sindicatos.

A bancada liderada por Paula Santos salienta que a ideia de que a TAP “só sobrevive se for privatizada” é “uma tese antiga”. “A realidade é que cada processo de privatização se revelou um desastre, com os prejuízos a serem sempre suportados pelo Estado”, completa o partido.

Na ótica do PCP, a ideia de privatização da companhia aérea não é mais do que “cegueira ideológica dos defensores do neoliberalismo”. O partido refere o “desastroso processo de criação em Portugal de uma empresa privada de aviação – a Portugália – que a TAP acabou por comprar, por ordens do poder político, para poupar dinheiro ao seu dono”, o Banco Espírito Santo (BES).

Recordemos a privatização da TAP à SwissAir, que não se concretizou por, entretanto, a SwissAir ter falido, mas custou à TAP centenas de milhões de euros […], a venda da TAP à entretanto falida Avianca, abortada, a horas de ser concretizada, pela absoluta falta de garantias do comprador […], venda da TAP a David Neelman, que a foi pilhando em benefício da sua Azul até ter fugido da companhia quando foi necessário fazer algo mais que sacar vantagens”, argumenta o PCP.

Os comunistas acrescentam que no período da “maior crise de sempre” que se abateu sobre o setor da aviação a TAP “estava privatizada e os seus novos donos de imediato se recusaram a capitalizá-la, exigindo ao Estado que este o fizesse sem a sua participação”. De acordo com a edição de hoje do semanário Expresso, o Governo quer avançar ainda este ano com a privatização de pelo menos 50% da TAP e poder concluir o negócio no início do próximo ano.

O mesmo jornal refere também, sem identificar fontes, que no executivo liderado por António Costa há quem admita a hipótese de venda da quase totalidade da companhia aérea. Durante a campanha das eleições legislativas de janeiro, num debate com o então líder do PSD, Rui Rio, o primeiro-ministro afirmou que “a companhia estará em condições de, assim que possível, podermos alienar 50% do capital e há, felizmente, já outras companhias interessadas em adquirir”.

De acordo com a edição do Expresso, têm decorrido nos últimos meses conversas entre o Governo, os assessores financeiros e as companhias aéreas candidatas e são favoritos à compra da TAP a Lufthansa e o grupo Air France-KLM.

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Exportações de componentes automóveis atingem 5.535 milhões até julho em linha com 2021

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

No acumulado até julho, as vendas ao exterior estão praticamente ao mesmo nível de 2021.

As exportações de componentes automóveis atingiram 5.535 milhões de euros entre janeiro e julho, mantendo-se “praticamente ao mesmo nível” de 2021, anunciou esta sexta-feira a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA).

De janeiro a julho de 2022 foram exportados 5.535 milhões de euros em componentes automóveis, o que significa que, no acumulado até julho, as vendas ao exterior estão praticamente ao mesmo nível de 2021”, indicou, em comunicado, a associação. Só em julho, as vendas aumentaram 12,3% para 794 milhões de euros, o terceiro mês consecutivo em que se registam subidas.

Por país, no acumulado, Espanha mantém-se a liderar estas exportações, com vendas de 1.550 milhões de euros, apesar de apresentar um decréscimo de 3,9% face a igual período do ano passado. Segue-se a Alemanha, com 1.218 milhões de euros, um ganho homólogo de 9%, França, com 558 milhões de euros (-16%), Estados Unidos, com 344 milhões de euros (+30,5%), e o Reino Unido, com 238 milhões de euros (-10,9%).

No total, estes cinco países representam 71% das exportações portuguesas de componentes automóveis. Os cálculos da associação têm por base as estatísticas do comércio internacional de bens, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo dados da AFIA, a indústria de componentes automóveis em Portugal é composta por cerca de 350 empresas e emprega, diretamente, 61.000 pessoas. Em 2021, esta indústria faturou 10.700 milhões de euros e tem uma quota de exportação superior a 80%.

A indústria de componentes automóveis representa ainda 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB), 9,1% do emprego da indústria transformadora e 16,1% das exportações nacionais de bens transacionáveis.

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PSI termina semana a subir em linha com a Europa

Principal índice português sobe pela segunda sessão consecutiva e volta a ficar perto dos 6.000 pontos. BCP começou o dia a subir mais de 2% mas terminou a semana a cair mais de 1%.

A principal praça portuguesa terminou a semana em terreno positivo. O PSI fechou a sessão a somar 0,34%, para 5.985,95 pontos, acompanhando, em ritmo mais lento, os ganhos verificados nas principais congéneres europeias.

No final da negociação, 10 cotadas ficaram em terreno positivo, as restantes cinco fecharam no vermelho.

Nas subidas, destaque para a Altri, que somou 3,04%, para 5,425 euros, e para a Greenvolt, que ganhou 2,45%, para 9,20 euros. Com o preço do barril de petróleo a crescer mais de 2%, os títulos da Galp fecharam o dia a valorizar 1,17%, para 10,37 euros. Nota ainda para os ganhos de 1,31% da NOS (3,552 euros) e dos CTT, que somou 1,22% (3,33 euros).

A Semapa teve o pior comportamento da sessão, ao perder 1,41%, para 14 euros por ação. O BCP viveu um dia de montanha-russa: começou o dia a ganhar perto de 2,5% mas acabou a negociação a perder 1,17% (15,14 cêntimos).

Pela negativa, nota ainda para o grupo EDP, com a casa-mãe a descer 0,44% (4,935 euros) e a Renováveis a ceder 0,24% (25,12 euros).

As principais praças europeias terminaram o dia a somar mais de 1%, ainda animadas com a subida das taxas de juro em 75 pontos-base pelo Banco Central Europeu. O inglês FTSE 100 somou 1,45% (7.367,21 pontos); o francês CAC 40 cresceu 1,41% (6.212,33 pontos); o espanhol IBEX 35 acrescentou 1,49% (8.034,8 pontos); o italiano MIB subiu 1,91% (22.091,10).

O índice Stoxx 600, que representa as 600 maiores cotadas europeias, somou 1,64%, para 420,75 pontos.

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Bruxelas prefere “solução europeia” para tributação mínima de empresas mas admite ‘plano B’

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

França, Espanha, Itália, Alemanha e Holanda apresentaram uma posição conjunta para avançar com cooperação reforçada para resolver o bloqueio da Hungria.

A Comissão Europeia disse esta sexta-feira preferir “uma solução europeia” para tributação mínima de 15% sobre os lucros das empresas de maior dimensão na União Europeia (UE), mas admitiu um ‘plano B’, após cinco países terem proposto cooperação reforçada.

A tributação vai estar na nossa agenda amanhã [sábado, da reunião do Ecofin], mas de facto cinco Estados-membros apresentaram uma posição conjunta, uma vez que estão prontos a cumprir o compromisso de implementar o acordo sobre a tributação mínima efetiva global e estão disponíveis a fazê-lo por quaisquer meios legais possíveis”, declarou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis.

Falando em conferência de imprensa em Praga no final do primeiro de dois dias de uma reunião informal dos ministros das Finanças da UE, no âmbito da presidência checa do Conselho, Valdis Dombrovskis admitiu que “a cooperação reforçada é uma das vias mais óbvias”, depois de cinco Estados-membros – França, Espanha, Itália, Alemanha e Holanda – terem avançado para resolver o bloqueio em tributação mínima de empresas.

Da parte da Comissão Europeia, a nossa solução preferida é claramente uma solução europeia, pelo que se conseguirmos chegar a um consenso na UE, essa será, evidentemente, a melhor opção”, salientou o responsável. “Caso contrário, claramente, teremos de olhar para o que seria um ‘plano B’”, adiantou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia.

França, Espanha, Itália, Alemanha e Holanda apresentaram uma posição conjunta para avançar com cooperação reforçada para resolver o bloqueio da Hungria à aplicação, na UE, da tributação mínima de 15% sobre os lucros das empresas de maior dimensão a aplicar em 2023.

Numa posição comum, a que a agência Lusa teve acesso, os cinco países argumentam que, “como a inflação atinge fortemente o poder de compra dos cidadãos, as empresas devem pagar a sua quota-parte do fardo para aliviar o impacto da crise energética global”, razão pela qual reafirmam o seu “compromisso reforçado de implementar rapidamente” esta taxação de 15% sobre os lucros das empresas de maior dimensão.

“Caso não seja alcançada unanimidade nas próximas semanas, os nossos governos estão totalmente determinados a dar seguimento ao nosso compromisso. Estamos prontos a implementar a tributação mínima efetiva global em 2023 e por quaisquer meios legais possíveis”, garantem.

A proposta de França, Espanha, Itália, Alemanha e Holanda visa então garantir a aplicação desta tributação mínima, apesar do bloqueio húngaro à medida, através do mecanismo de cooperação reforçada, que possibilita a um número mínimo de nove Estados-membros avançar se a UE, como um todo, não alcançar consenso num prazo razoável.

Os ministros das Finanças da UE não conseguiram ainda chegar a um consenso para que as empresas multinacionais paguem pelo menos 15% de imposto sobre os lucros no espaço comunitário, na sequência do acordo alcançado na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para tal tributação, dado o bloqueio da Hungria. A Comissão Europeia propôs, em dezembro passado, uma tributação mínima de 15% sobre os lucros das multinacionais na UE, como acordado na OCDE, visando equidade e estabilidade fiscal no espaço comunitário.

A proposta apresentada estabelecia uma taxa de imposto efetiva de 15% na UE, como acordado por 137 países na OCDE, e prevê que as regras sejam aplicáveis a qualquer grande grupo, tanto nacional como internacional, com uma empresa-mãe ou uma filial situada num Estado-membro da UE. Desde há vários anos que a OCDE discute uma proposta relativa a impostos adaptados a uma economia globalizada e digitalizada, visando então exigir impostos às multinacionais, que os pagam onde lhes é mais favorável.

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BCE defende que governos garantam liquidez às empresas do setor energético

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

Lagarde esclareceu que o BCE e os bancos centrais não podem fornecer liquidez a estas empresas, mas apenas a bancos que participem em mecanismos de compensação para as empresas de energia.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, defendeu esta sexta-feira que os governos garantam liquidez às empresas solventes do setor energético para evitar falências e manter a estabilidade financeira.

“No atual contexto muito volátil, é importante que sejam implementadas medidas fiscais para dar liquidez a empresas solventes no mercado energético, em particular empresas de serviço público“, disse Lagarde em conferência de imprensa após uma reunião de ministros da Economia e Finanças da zona euro (Eurogrupo) em Praga.

Em causa estão medidas como as recentemente lançadas pela Suécia e pela Finlândia, que anunciaram planos para dar garantias milionárias a empresas do setor energético afetadas pela situação gerada no mercado da energia pela guerra da Rússia contra a Ucrânia.

“Estas medidas devem ser direcionadas para proteger da falência empresas críticas de energia e preservar a estabilidade financeira. Idealmente, a nível da União Europeia, os Estados membros devem adotar uma estratégia coletiva e a Comissão Europeia está a trabalhar nesse sentido“, disse a presidente do BCE.

Lagarde esclareceu que o BCE e os bancos centrais não podem fornecer liquidez a estas empresas, mas apenas a bancos que participem em mecanismos de compensação para as empresas de energia.

A presidente do banco central acrescentou que a opinião do BCE é que “deve evitar-se aligeirar os requisitos prudenciais” para as centrais de contraparte, entidades financeiras que atuam como intermediárias dos contratos entre outras empresas, sobretudo no mercado de derivados, e que assumem o risco em caso de incumprimento de uma das partes.

Por sua vez, o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, indicou que “todos os governos” estão a ponderar apoiar a liquidez das empresas de serviço público e que estão a trabalhar com as instituições comunitárias para ver como isto poderá ser feito de forma coordenada, de forma a “assegurar que não se criam novos riscos”.

Neste sentido, o comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, disse que “a volatilidade do mercado de futuros de energia merece que se discuta a possibilidade de uma intervenção da Comissão” e que este será um dos temas em debate no âmbito de futuras decisões do executivo comunitário.

Em todo o caso, Bruxelas já está a ponderar alargar o quadro temporal das ajudas de Estado, o que facilita aos países a concessão de ajudas públicas em caso de crise grave.

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Manuel Pizarro é o escolhido para ministro da Saúde

O eurodeputado socialista substitui Marta Temido, que se demitiu a 30 de agosto, e toma posse amanhã. "Regresso a Portugal cheio de determinação e vontade de trabalhar", diz Pizarro.

Manuel Pizarro vai ser o novo ministro da Saúde, anunciou a Presidência da República. O eurodeputado socialista substitui Marta Temido, que se demitiu a 30 de agosto, e toma posse amanhã, pelas 18h00 no Palácio de Belém. Numa primeira reação, em declarações transmitidas pela RTP3, Pizarro disse que regressa a Portugal “cheio de determinação e vontade de trabalhar”, remetendo mais declarações para depois da tomada de posse

Na sequência da proposta do Primeiro-Ministro, o Presidente da República conferirá posse amanhã, sábado 10/9, ao novo Ministro da Saúde, Dr. Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e Castro, pelas 18h00, no Palácio de Belém”, informa o Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, numa curta nota publicada na tarde desta sexta-feira no site da Presidência.

O novo ministro da Saúde, à margem da Academia Socialista, que decorre entre 7 e 11 de setembro, disse que pelo seu “percurso enquanto médico, não podia recusar este convite para voltar a Portugal”. E deixou um elogio ao trabalho da antecessora: “Queria prestar a minha homenagem e o meu reconhecimento à dra. Marta Temido pelo trabalho extraordinário que fez nestes quatro anos em defesa da saúde dos portugueses e do SNS. Quatro anos sendo que dois dos quais coincidiram com pandemia de covid-19″.

Manuel Pizarro, nascido a 2 de fevereiro de 1964, é atualmente eurodeputado no Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, cargo que ocupa desde 2019. Além disso, é também líder da distrital do PS do Porto.

Licenciado em medicina e com especialidade em medicina interna, Manuel Pizarro foi secretário de Estado da Saúde entre 2008 e 2011, durante os governos de José Sócrates. Posteriormente, em 2013, e também em 2017 chegou a ser candidato pelo PS à Câmara Municipal do Porto, tendo perdido as duas eleições para Rui Moreira, mas ficando em segundo lugar.

Manuel Pizarro sucede, assim, a Marta Temido, que se demitiu na madrugada de 30 de agosto, por entender que “deixou de ter condições para se manter no cargo”, numa altura em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta diversas debilidades, especialmente na área da obstetrícia, com encerramentos de urgências.

O primeiro-ministro aceitou a demissão, mas tinha referido que a passagem de pasta apenas sucederia após a aprovação da direção executiva do SNS, que estava prevista para 15 de setembro, mas que foi antecipada para esta quinta-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h39, com as declarações de Manuel Pizarro)

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ANI vai acelerar 15 projetos académicos e convertê-los em negócios. Candidaturas abertas

As candidaturas estão abertas até 9 de outubro (edições Norte e Alentejo) e até 30 de outubro (edição Centro)

Estão abertas as candidaturas para o BfK INNOV@Rise, promovido pela Agência Nacional de Inovação (ANI), que vai acelerar 15 projetos empreendedores nascidos na academia. Os participantes vão receber mentoria de negócio, capacitação intensiva e treino de pitch para impulsionarem a entrada dos projetos no mercado. As candidaturas estão abertas.

“Através deste programa, a ANI pretende transformar 15 projetos académicos em negócios. Em linha com a nossa missão, esperamos contribuir para valorizar o conhecimento e inovação da academia e acelerar a sua passagem para o tecido empresarial. Multidisciplinaridade, colaboração e capacitação intensiva são os três conceitos base do programa BfK INNOV@Rise”, afirma João Borga, administrador da ANI, em comunicado.

O programa procura projetos de equipas de investigadores, estudantes de mestrado, doutoramento, recém-licenciados ou empreendedores com ligações às entidades Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN). Serão dinamizadas três edições: norte, centro e Alentejo, entre novembro de 2022 e março de 2023.

O BfK INNOV@Rise vai atribuir também 45 mil euros em prémios monetários (três mil euros por projeto) para o desenvolvimento da prova de conceito/protótipo.

“As equipas devem candidatar-se com um projeto de forte base científica e tecnológica, devem ser multidisciplinares e constituídas por, no mínimo, três elementos, um dos quais com perfil empreendedor (desenvolvimento de negócio e comercial)”, detalha a ANI.

As candidaturas para as edições no norte e Alentejo decorrem de 8 de setembro a 9 de outubro, enquanto a edição centro recebe candidaturas de 10 a 30 de outubro. Os registos devem ser feitos aqui.

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Investimento de 18 milhões de euros em solar fotovoltaica no Algarve

  • ECO e Lusa
  • 9 Setembro 2022

Investimento de 18 milhões de euros permitiu a construção de uma central fotovoltaica em Paderne, Albufeira, que terá uma potencia instalada suficiente para abastecer “mais de 8.000 habitações.

“Portugal é um país com um elevado potencial de crescimento no que diz respeito à produção de energia solar. A Central Fotovoltaica de Paderne, [no Algarve], reflete este cenário e mostra a aposta da NextEnergy neste tipo de investimentos”, afirmou Filinto Martins, diretor da NextEnergy Capital, a propósito da inauguração deste espaço, envolvendo um investimento de 18 milhões de euros.

O parque solar montado pela NextEnergy Capital e pela Frequent Summer “é composto por 39.564 painéis, com uma potência instalada de 17,4 MWp” e ocupa “uma área de 28 hectares no concelho de Albufeira”.

A cerimónia contou com a presença do diretor da NextEnergy Capital Filinto Martins e do representante da Frequent Summer, Rogério da Ponte, assim como do presidente da Câmara de Albufeira, José Carlos Rolo, tendo os promotores destacado a “capacidade de produção anual de 29,6 GWh de energia elétrica”, que irá “permitir abastecer mais de oito mil habitações”.

Segundo os promotores, o projeto conta ainda com uma componente ambiental ao “evitar a emissão de 9.620 toneladas de CO2 por ano”. A mesma fonte acrescentou que, com este investimento de 18 milhões de euros, “a empresa não só reforça a sua presença global, através da concretização de mais este projeto em Portugal, como contribui para o desenvolvimento económico e sustentável da região do Algarve”.

O social-democrata José Carlos Rolo, considerou, por seu lado, que o concelho já tinha “falta de um investimento desta natureza” e destacou a importância do parque solar para “dar cobertura a oito mil fogos” de habitação.

O autarca sublinhou que a energia solar “não polui, é renovável, limpa e silenciosa”, além de permitir trazer para o concelho “um bem maior” em termos ambientais, quando a sociedade se confronta “com diversas áreas de combate, como a crise económica e as alterações climáticas, cujas repercussões vão da alimentação às dinâmicas sociais”.

Rogério da Ponte, representante da Frequent Summer, referiu, por sua vez, que “devido à elevada exposição solar, o Algarve apresenta condições meteorológicas únicas para o estabelecimento de uma central fotovoltaica, para além de ser uma região que já tem conhecimento, capacidade instalada e recursos humanos preparados para desafios e investimentos como este”.

A mesma fonte salientou que, “por todas essas razões, a estratégia da Frequent Summer vai passar não só por esta central, mas também por outros projetos ainda em desenvolvimento”

A NextEnergy Capital recordou que conta com “investimentos em mais de 350 centrais solares, com potência de cerca de 2,5 GW” e destacou a experiência do grupo NextEnergy, “a que a empresa pertence”, no “desenvolvimento, construção e operação de projetos solares em diferentes países”.

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