Plataforma da A23 e A25 exige suspensão das portagens face aos incêndios na serra da Estrela

  • Lusa
  • 1 Setembro 2022

A região, em particular a serra da Estrela, foi “forte e dramaticamente fustigada por incêndios que causaram danos ambientais, económicos e sociais", argumenta a Plataforma.

A Plataforma P’la Reposição das SCUT A23 e A25 exigiu esta quinta-feira ao Governo a suspensão do pagamento das portagens naquelas vias, no âmbito da declaração do estado de calamidade decretado face aos incêndios na serra da Estrela.

Atentos ao agravamento da situação decorrente dos incêndios e ao aumento dos custos de contexto, a Plataforma P’la Reposição das SCUTs no Interior vem solicitar que, no âmbito da declaração do estado de calamidade, o governo adote de imediato a medida de suspensão do pagamento das portagens nestas vias, medida que mereceu o compromisso e atenção da secretária de Estado do Turismo, e que, no Orçamento de Estado para 2023, aprove e implemente a eliminação completa do pagamento de portagens na A23, A24 e A25”, refere a organização.

Em comunicado, a Plataforma salientou que, recentemente, a região, em particular a serra da Estrela, foi “forte e dramaticamente fustigada por incêndios que causaram danos ambientais, económicos e sociais, cuja dimensão e gravidade justificou a declaração do estado de calamidade” por parte do Governo.

Lembram ainda que o património natural e ambiental foi amputado e a atividade económica sofreu danos que vão muito além dos impactos imediatos, uma vez que se irão repercutir por muito tempo na vida dos produtores agrícolas e florestais, na pastorícia e na produção de queijo, na atividade artesanal e turística.

A Plataforma P’la Reposição das SCUT sublinhou que, desde a pandemia de covid-19, vem exigindo a suspensão do pagamento de portagens no Interior (A23, A24 e A25) e reafirmou essa exigência, desde o início deste ano, devido ao “aumento desmesurado” do preço dos combustíveis, da energia, do gás e dos bens de primeira necessidade.

Tudo isto “associado ao custo das portagens e de outras taxas e impostos, torna incomportáveis as deslocações do Interior para o Litoral e vice-versa, debilitando, ainda mais, a economia do Interior, agravando os indicadores demográficos de envelhecimento da população, de despovoamento com a emigração dos mais jovens, em especial os mais qualificados, e da diminuição da capacidade competitiva do Interior numa economia globalizada”.

Entretanto, também hoje, a Plataforma lançou um manifesto sob o lema “Juntos Reclamamos a Reposição das SCUTs no Interior (A23, A24 e A25)”, que vai circular junto da população em geral, autarquias, instituições e outras entidades para recolha de assinaturas. O documento tem como objetivo, perante o Governo e a Assembleia da República, reclamar a reposição das SCUTs no Interior, através da eliminação das portagens na A23, A24 e A25.

A Plataforma P’la Reposição das SCUT nas autoestradas A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda – a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

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Barragem do Pisão constituída empreendimento de interesse nacional

  • Lusa
  • 1 Setembro 2022

O barragem vai envolver um investimento total de 171 milhões de euros, dos quais 120 milhões estão inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que constitui o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos (EAHFM) do Crato, no distrito de Portalegre, como empreendimento de interesse público nacional.

De acordo com o documento, esta aprovação permite proceder à delimitação da respetiva área de intervenção, adotando medidas especiais necessárias à sua concretização no prazo de vigência do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) através de uma “maior flexibilidade e celeridade” ao nível dos procedimentos administrativos aplicáveis às diferentes componentes do empreendimento.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), Hugo Hilário, explicou que este decreto-lei visa “facilitar” e “dar um regime especial” ao projeto de construção do empreendimento, também conhecido por Barragem do Pisão, para que o mesmo seja executado. “Este diploma vem facilitar, dar um regime especial a este projeto, para que esses procedimentos administrativos obrigatórios sejam mais ágeis”, explicou.

De acordo com o presidente da CIMAA, entidade responsável pela execução do projeto, um processo desta “dimensão” e desta “complexidade” conta com uma série de procedimentos “administrativos, formais e jurídicos”, que são “complexos” ao longo da sua execução. A título de exemplo, Hugo Hilário referiu matérias como o Plano Diretor Municipal (PDM), as obras, as expropriações ou o realojamento da população da aldeia de Pisão.

O empreendimento vai envolver um investimento total de 171 milhões de euros, dos quais 120 milhões estão inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Segundo o cronograma submetido à Comissão Europeia, as obras estarão terminadas em 2025.

O futuro empreendimento, cujo principal objetivo é garantir a disponibilidade de água para consumo urbano, vai surgir numa área de 10 mil hectares e beneficiar cerca de 110 mil pessoas nos 15 municípios do distrito de Portalegre. Além disso, a CIMAA já explicou que a barragem visa reconfigurar a atividade agrícola e criar oportunidades para novas atividades económicas, nomeadamente ao nível da agricultura, do turismo e no setor da energia”, já que engloba também uma central fotovoltaica flutuante.

A Barragem do Pisão é uma aspiração e reivindicação histórica das populações do Alto Alentejo, com mais de meio século. O empreendimento, que prevê a submersão da pequena aldeia do Pisão, com 60 habitantes, já foi anunciado por três primeiros-ministros – Mário Soares, António Guterres e Durão Barroso –, mas continua por construir.

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Vendas de carros sobem 32% em agosto mas ainda estão abaixo de 2021

Mercado automóvel tarda em ultrapassar números de 2021 num dos meses habitualmente mais calmos no comércio de carros em Portugal.

Venderam-se mais carros em agosto do que no mesmo mês de 2021 mas, no balanço dos primeiros sete meses, 2022 continua abaixo do ano anterior. No último mês, foram registados 13.214 automóveis, mais 32,1% face agosto de 2021. Mas entre janeiro e agosto houve 120.093 matrículas, menos 2,8% do que em igual período de 2021, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

O comércio de automóveis ligeiros de passageiros cresceu 42,4% em agosto face a 2021, para 11.349 unidades. Na comparação com o mesmo mês de 2019, a descida foi de 8,7%. Nos primeiros oito meses do ano, houve 101.293 matrículas, menos 0,4% face ao período homólogo de 2021 e menos 36,5% na comparação com o mesmo período de 2019.

Em agosto, a Peugeot foi a marca mais vendida, duplicando o número de unidades face a 2021, com 1.123 matrículas. A insígnia francesa também reforçou a liderança na tabela anual, acumulando agora 11.436 carros registados desde o início do ano, mais 2,3% face ao mesmo período de 2021.

A Renault ficou com a segunda posição no último mês, com 1.001 unidades. Vendeu mais 73 unidades do que a Mercedes-Benz (terceira colocada), número suficiente para passar para o segundo lugar nos números anuais, com 7.301 matrículas (-32,3% face a 2021). Nas vendas anuais, a Mercedes desceu para o último lugar do pódio, com 7237 registos.

Nos carros elétricos, as vendas de agosto foram lideradas pela BMW (156 unidades), seguida da Mercedes-Benz (120) e da Tesla (104). A marca norte-americana lidera as matrículas sem emissões: até final de agosto, registou 1.165 carros, seguida da Peugeot (1.013) e da BMW (750).

As marcas de luxo também aumentaram as vendas face a agosto de 2021: a Maserati teve sete matrículas (2 em 2021), a Bentley teve 3 (1 em 2021), a Aston Martin contou com 2 (em vez de 3), a Ferrari teve 2 (em vez de 1) e a Lamborghini igualou as duas unidades de agosto de 2021. No total, foram 15 unidades, mais seis do que no mesmo mês de 2021.

O mercado de ligeiros de mercadorias registou, em agosto, menos 20,2% de unidades (1.450) face a 2021. Quando comparado com o mesmo mês de 2019, verifica-se também um decréscimo de 56%. Em termos acumulados, de janeiro a agosto, o mercado atingiu 15.054 unidades, menos 19,7% face a 2021 e menos 40,8% na comparação com 2019.

Nos pesados, o mercado cresceu 93% em agosto, para 415 unidades. O número também supera em 35,2% as matrículas de agosto de 2019. Desde o início do ano, já foram registados 3.746 veículos pesados, mais 22,5% face a 2021 e mais 4% do que em 2019.

(Notícia atualizada às 18h33 com mais informação)

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Statusmoney sem autorização para exercer atividades financeiras

  • Lusa
  • 1 Setembro 2022

A sociedade Statusmoney "não está, na presente data, nem nunca esteve, habilitada a exercer, em Portugal, qualquer atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão" do BdP.

A Statusmoney não tem autorização para exercer atividades financeiras em Portugal, como a concessão, intermediação e consultoria de crédito, avisou está quinta-feira o Banco de Portugal (BdP).

O Banco de Portugal adverte que a sociedade Statusmoney […] não está, na presente data, nem nunca esteve, habilitada a exercer, em Portugal, qualquer atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal, nomeadamente, a concessão, intermediação e consultoria de crédito”, indicou, em comunicado, o supervisor financeiro.

A instituição liderada por Mário Centeno sublinhou que a intermediação e consultoria de crédito estão reservadas às entidades habilitadas a exercê-las, cuja lista pode ser consultada no seu ‘site’ (www.bportugal.pt) e no Portal do Cliente Bancário (http://clientebancario.bportugal.pt).

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PSD diz que redução do IVA devolveu “17 milhões às famílias açorianas”

  • Lusa
  • 1 Setembro 2022

“Se este Governo tivesse mantido a taxa normal do IVA em 18% – como pretendia o PS –, em vez dos 203 milhões de euros recebidos de IVA até julho de 2022, essa cobrança seria superior a 220 milhões".

O PSD/Açores afirmou esta quinta-feira que “a redução do IVA contestada pelo PS” permitiu devolver “17 milhões de euros às famílias açorianas”, acusando os socialistas de insistirem “nas críticas demagógicas” e no “ataque barato ao Governo”.

“As declarações proferidas pelo deputado Carlos Silva no dia 31 de agosto, em nome do Secretariado Regional do PS, demonstram bem a falta de cuidado na análise dos dados, na procura de uma realidade que, na verdade, não existe”, sublinha o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores, António Vasco Viveiros, citado numa nota de imprensa.

No comunicado, os social-democratas, que integram o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), sublinham que “a redução do IVA contestada pelo PS devolveu 17 milhões de euros às famílias açorianas”. Segundo António Vasco Viveiros, “se este Governo tivesse mantido a taxa normal do IVA em 18% – como pretendia o PS –, em vez dos 203 milhões de euros recebidos de IVA até julho de 2022, essa cobrança seria superior a 220 milhões”.

“Ou seja, devolveram-se 17 milhões de euros às famílias açorianas”, explica o deputado social-democrata no parlamento açoriano. António Vasco Viveiros aponta para a “incoerência” do PS, alegando que, quando o governo regional de coligação “baixou as taxas de todos os impostos (IRS, IRC e IVA) para o mínimo legalmente possível”, teve “a oposição dos socialistas e o argumento de que haveria consequências graves na redução da cobrança fiscal”.

E “são agora os mesmos socialistas a condenar a cobrança de impostos por ser demasiado elevada”, critica. “O PS/Açores deveria fazer recomendações ao seu governo nacional e não ao Governo dos Açores, uma vez que, até julho de 2022 e a nível nacional, a receita fiscal cobrada cresceu cerca de 21%. E esse aumento foi de apenas 4,9% na região, como reflexo da redução fiscal em vigor nos Açores”, sustenta o vice-presidente da bancada do PSD.

António Vasco Viveiros, citado na mesma nota de imprensa, refere ainda que, “na ânsia inglória de demonstrar que o Governo está a cobrar demasiado ISP aos açorianos”, o PS “concluiu precipitadamente que o valor acumulado de cobrança daquele imposto até julho de 2022 é superior ao cobrado em 2019”.

“Mas fê-lo com base num mero lapso no Boletim de Execução Orçamental de julho de 2019, que não inscreveu o valor do ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos) cobrado naquele mês, mas apenas no mês de agosto seguinte, o que é facilmente verificável com uma análise atenta”, explica.

O PSD/Açores considera que a “conclusão do PS é, afinal, uma falácia” e, segundo António Vasco Viveiros, “a demagogia socialista não se fica por aqui”, pois “compara os preços dos combustíveis de 2019 com 2022, como se o petróleo não tivesse sofrido aumentos brutais a nível internacional”.

Os social-democratas açorianos “subscrevem” ainda as recentes declarações do secretário regional das Finanças, “quando diz que em 2022 a cobrança de ISP foi inferior à de 2019, com preços de combustíveis muito superiores”. “Na verdade, terão sido cobrados até julho de 2022 cerca de menos 2 milhões de euros do que no mesmo período de 2019”, vinca António Vasco Viveiros.

Na quarta-feira, o dirigente socialista açoriano Carlos Silva declarou que, em impostos sobre os combustíveis, até julho, o Governo Regional “cobrou aos açorianos” 31,4 milhões de euros, mais três milhões de euros face a igual período de 2019.

Carlos Silva defendeu a necessidade de o “Governo ajudar mais as famílias açorianas, em vez de estar apenas preocupado com a cobrança de impostos”, tendo salvaguardado a “reação tardia e pouco eficaz do executivo ao brutal aumento dos preços de bens e serviços essenciais”.

O membro do Secretariado Regional do PS/Açores, citado em nota de imprensa, considerou que o Governo Regional “continua insensível face às dificuldades sentidas pelas famílias, ao tentar iludir os açorianos com as suas habituais ‘meias-verdades’”.

“Prova disso são as recentes declarações do secretário regional das Finanças, que, em vez de mencionar os dados mais recentes da execução orçamental, de julho de 2022, e que foram publicados pelo seu gabinete, optou por referir as receitas arrecadadas por via do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), de junho de 2022”, refere.

O secretário das Finanças do governo açoriano revelou na terça-feira que a região arrecadou 27,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano via Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), um valor inferior ao cobrado no mesmo período de 2019.

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PSI com pior ciclo de quedas desde 2019

Praça de Lisboa foi a que menos desceu entre as principais congéneres europeias. Mercados receiam abrandamento da economia mundial.

Há oito sessões que o PSI só sabe cair. A principal praça portuguesa desceu 0,56% e terminou a negociação desta quinta-feira com 5.961,93 pontos.

O desempenho do PSI desta quinta-feira igualou o pior ciclo de quedas em mais de três anos: é preciso voltar ao período entre 29 de abril e 9 de maio de 2019 para encontrar o principal índice português a cair tantas vezes consecutivas.

A contribuir para o ciclo de quedas estão os receios de abrandamento da economia mundial por conta da subida das taxas de juro por parte dos bancos centrais. A queda da atividade industrial na China, segunda maior economia do mundo, veio agravar o cenário.

PSI cai há oito sessões

Cinco das 15 cotadas do PSI fecharam a sessão em terreno positivo; as restantes 10 perderam valor nesta quinta-feira.

A Altri foi a ação que mais valor perdeu hoje: caiu 1,87%, para 5,525 euros. O BCP cedeu 1,65% (14,28 cêntimos); a Greenvolt perdeu 1,35% (9,51 euros); a Galp Energia recuou 1,3% (10,655 euros), em dia de descida da cotação do petróleo.

Nota ainda para a travagem de 0,67% da Mota-Engil (1,192 euros), apesar de ter registado lucros de 12 milhões e anunciado um volume de negócios e uma carteira de encomendas recorde no primeiro semestre do ano.

A maior valorização ficou por conta da Semapa, que somou 3,57%, para 14,50 euros. Também em terreno positivo, nota para a subida de 1,2% da Sonae e da NOS, para 1,015 euros e 3,714 euros, respetivamente.

A EDP também fechou a sessão a somar 0,06%, para 4,765 euros.

O dia também foi negativo para as principais praças europeias: o britânico FTSE cedeu 1,88% (7.147,03 pontos); o francês CAC 40 perdeu 1,74% (6.018,70 pontos); o italiano MIB caiu 1,12% (21.317,34 pontos); o espanhol IBEX desceu 0,83% (7.820,5 pontos).

O índice Stoxx 600, com as 600 maiores cotadas europeias, derrapou 1,85%, para 407,25 pontos.

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Ponte pedonal, salão de jogos e sala de leitura. Bial inaugura novo edifício

A versatilidade do espaço permite também a sua utilização para outros momentos informais da comunidade Bial, como ações de teambuilding. O investimento rondou os dois milhões de euros.

Pensado para fomentar a comunicação e a interação entre os colaboradores, a Bial inaugurou o seu novo edifício social, no campus da empresa. No “Lake House“, assim se chama o novo edifício, há uma ponte pedonal, espaços verdes, onde é possível almoçar ou descansar a meio do dia, uma sala de leitura e ainda um salão de jogos. O investimento foi de dois milhões de euros.

“A Bial conta com talento de múltiplas origens e geografias, e entendemos ser importante não apenas oferecer as melhores condições de desenvolvimento profissional, como também criar oportunidades para estreitar laços na nossa comunidade. Estamos convictos que o espaço que agora inauguramos constituirá um forte incentivo para que tal aconteça”, afirma Miguel Portela, administrador e diretor-geral corporate da empresa, citado em comunicado.

Da autoria do arquiteto Carlos Prata, o espaço, com dois pisos com uma área total de construção de 1.134 metros quadrados, conta com um conjunto de infraestruturas que refletem a preocupação da empresa com o ambiente de trabalho e bem-estar das pessoas, incluindo um espaço de refeições, com serviço de cafetaria e de cantina, um salão de jogos – com bilhar, pingue-pongue e matrecos –, uma sala de televisão e videojogos, outra destinada a jogos de tabuleiro e ainda uma sala de leitura e descanso.

A versatilidade deste espaço permite também a sua utilização para outros momentos informais da comunidade Bial, como ações de team building ou atividades comemorativas e de lazer, assim como reuniões ou ações de formação.

“Para além de todas as valências do novo edifício que colocamos à disposição de todos os nossos colaboradores, este ainda tem o mérito de fazer a ligação, através de uma ponte pedonal, a um espaço verde que designamos como ‘bosque’, utilizado pelas nossas pessoas para descontrair ou fazer refeições. Pretendemos com este novo edifício fomentar a interação e a comunicação entre os nossos colaboradores, estabelecendo laços de maior proximidade com a empresa e reforçar o sentimento de pertença e união”, salienta Miguel Portela.

Já o seu nome – “Lake House” – não surgiu por acaso. “Foi escolhido após sugestão por parte dos colaboradores, em votação interna, e homenageia o espaço verde em que o edifício se integra, com a natureza circundante e o pequeno lago que faz parte da área em que a sede da empresa se situa”, conta a empresa focada na investigação e desenvolvimento e na inovação.

A Bial tem vindo a reforçar a sua presença internacional, com produtos em mais de 50 países e com filiais próprias nos principais mercados farmacêuticos europeus, caso de Espanha, Alemanha, Itália, Reino Unido e Suíça. Atualmente, as vendas da Bial nos mercados internacionais representam cerca de 80% da faturação da empresa, sendo Espanha e EUA os seus principais mercados.

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Principais instituições da UE pouparam 99 milhões com viagens em 2020

  • Lusa
  • 1 Setembro 2022

As quatro principais instituições europeias pouparam 99,1 milhões de euros há dois anos com viagens, mas gastaram mais 65,6 milhões com informática e mais 110 milhões em limpeza.

As principais instituições da União Europeia (UE) pouparam 99 milhões de euros com viagens devido às restrições da covid-19 em 2020 relativamente a 2019, gastando mais 65,6 milhões em informática e mais 110 milhões com edifícios e limpeza.

Os cálculos foram feitos pela Lusa com base num relatório especial do Tribunal de Contas Europeu (TCE) publicado esta quinta sobre a forma como as instituições da UE responderam à crise pandémica, no qual o auditor europeu observa que, devido às restrições à circulação impostas em 2020, “as despesas relacionadas com as viagens diminuíram significativamente”, enquanto “as despesas com informática aumentaram devido aos investimentos adicionais necessários para apoiar o teletrabalho”.

Em concreto, as quatro principais instituições europeias auditadas pelo TCE (Comissão Europeia, Conselho, Parlamento e Tribunal de Justiça da UE – TJUE) pouparam 99,1 milhões de euros há dois anos com viagens, face aos valores de 2019, e gastaram mais 65,6 milhões com informática, de acordo com o relatório.

A maior poupança com viagens foi do Parlamento (menos 49,4 milhões), seguida pela Comissão (menos 45,9 milhões), Conselho (menos 3,4 milhões) e TJUE (menos 400 mil euros). “O alargamento das reuniões à distância pode originar poupanças nas despesas de viagem”, assinala o TCE.

No caso da assembleia europeia, por exemplo, as deslocações entre Bruxelas e Estrasburgo para as sessões plenárias nesta cidade francesa custam normalmente, de acordo com o tribunal, mais de 15 milhões de euros por ano, e no início pandemia tais viagens foram suspensas.

Já com a informática, nomeadamente com medidas adotadas para apoiar o pessoal em teletrabalho durante a crise pandémica, a Comissão gastou mais 27 milhões, o Parlamento mais 25,6 milhões, o Conselho mais 11 milhões e o TJUE mais dois milhões.

Além disso, segundo o TCE, “as despesas com edifícios foram inferiores em alguns elementos – segurança, serviços de utilidade pública – porque os edifícios estavam praticamente vazios, mas mais elevadas noutros – limpeza – devido aos protocolos associados à covid-19” e também por obras e aquisições realizadas em 2020.

Em concreto, a Comissão gastou mais 80,5 milhões com edifícios, o Parlamento mais 36,1 milhões, o Conselho menos 4,7 milhões e o TJUE mais 1,8 milhões. Os dados do relatório do TCE têm por base a execução orçamental de 2020 apresentada no orçamento da UE para 2022, sendo que as despesas de viagem abrangem o pessoal e os membros e que aqui não estão incluídas as aquisições imobiliárias realizadas pelo Parlamento em 2021 relativas a dotações transitadas de 2020.

Analisando o grau de preparação destas quatro instituições, a forma como lidaram com a covid-19 e os ensinamentos que retiraram, entre fevereiro de 2020 e julho de 2021, o auditor europeu conclui no documento que estes organismos “demonstraram a sua capacidade de resistência face à pandemia”.

“A sua resposta foi rápida e flexível, tendo beneficiado de investimentos anteriores na digitalização”, refere o TCE, precisando que “os planos de continuidade das atividades das instituições auditadas tinham a estrutura necessária para constituir uma base da sua resposta à crise, mas não foram concebidos para crises sanitárias ou perturbações a longo prazo e tiveram de ser complementados por decisões ocasionais”.

No seu conjunto, “as instituições auditadas comunicaram as poupanças realizadas em consequência da crise provocada pela covid-19 nos seus relatórios anuais de atividades relativos a 2020, mas, uma vez que estas dizem sobretudo respeito a imóveis e viagens, que em conjunto representam cerca de 10% da rubrica de despesas administrativas do orçamento da UE, o impacto daí resultante nos custos administrativos foi reduzido”.

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Amorim diz que jornalistas podem fazer-lhe perguntas “como quiserem”

  • Lusa
  • 1 Setembro 2022

"Para mim as perguntas são indiferentes. Vocês [jornalistas] podem perguntar aquilo que quiserem e eu vou sempre responder aquilo que quero”, disse o treinador do Sporting.

O treinador do Sporting, Ruben Amorim, disse esta quinta-feira que os jornalistas podem fazer-lhe perguntas “como quiserem” e considerou que o processo aberto pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) é uma questão “regulamentar”. “É algo que me ultrapassa. As perguntas podem ser feitas como quiserem, eu só respondo o que quero. Penso que foi uma coisa regulamentar, é uma coisa que me ultrapassa”, começou por referir o técnico dos ‘leões’ no início de uma conferência de imprensa, em Alcochete.

O treinador foi inicialmente questionado sobre o processo levantado a uma jornalista da SportTV, devido a uma pergunta que lhe foi colocada na zona de entrevistas rápidas, no final do encontro com o Desportivo de Chaves.

A finalizar a conferência de imprensa, confrontado novamente com a questão, nomeadamente com uma reação do Governo, Amorim lamentou, novamente, estar a desviar-se do “essencial, dos jogos” e voltou a remeter para o regulamento. “Se está regulamentado, obviamente que às vezes temos de seguir, porque há um regulamento. Se faz sentido ou não, eu não sei, porque não me compete a mim. Para mim as perguntas são indiferentes. Vocês [jornalistas] podem perguntar aquilo que quiserem e eu vou sempre responder aquilo que quero”, concluiu.

Em causa está um processo instaurado em 30 de agosto depois de a jornalista do canal SportTV ter feito, na zona de entrevistas rápidas, no final do encontro entre Sporting e Desportivo de Chaves (0-2) para a I Liga de futebol, uma pergunta ao treinador dos ‘leões’, Rúben Amorim, “fora contexto do jogo que acabara de terminar”, conforme explicou, na quarta-feira, o Sindicato dos Jornalistas em comunicado.

Entretanto, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, assegurou que acompanha “com muita preocupação” a decisão da FPF de instaurar um processo disciplinar à jornalista da SportTV, sublinhando que esta limita a liberdade, e apelou a que o Conselho Disciplinar da federação reconsidere a sua posição.

Num comunicado divulgado na quarta-feira, o Sindicato dos Jornalistas considerou também “um atentado à liberdade de imprensa” o processo instaurado à jornalista da SportTV. Também a Associação dos Jornalistas de Desporto (CNID) considerou o processo à jornalista “um absurdo”, defendendo que os jornalistas “não podem ser escrutinados por nenhum conselho de nenhuma federação ou liga, nem por nenhum clube”.

Por seu lado, o CD da FPF explicou, também na quarta-feira, em comunicado, que “está obrigado a sancionar em processo sumário ou a instaurar processo disciplinar quando chegam ao seu conhecimento indícios da prática de ilícito disciplinar”, adiantando que os dados estavam presentes no relatório oficial de jogo, realizado em Lisboa em 27 de agosto.

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Portuguesa C-mo Medical Solutions levanta 4,1 milhões em ronda seed

O valor angariado pela startup vai permitir-lhe desenvolver a sua tecnologia de monitorização da tosse.

A startup portuguesa C-mo Medical Solutions levantou 4,1 milhões de euros numa ronda de investimento seed, liderada pelo Boehringer Ingelheim Venture Fund e com a participação da Portugal Ventures e da HighTech Gründerfonds. Esta é a primeira ronda da startup que trabalha para resolver a necessidade de avaliar melhor a tosse crónica. O valor angariado permitirá trazer a sua tecnologia de monitorização da tosse para o mercado.

A tosse crónica é um sintoma altamente prevalecente, sendo responsável por até 40% do fluxo laboral dos pneumologistas. Ao mesmo tempo, a tosse é um sintoma que esconde informação extremamente valiosa sobre a saúde do paciente, trazendo assim um enorme valor clínico. A Sociedade Respiratória Europeia declarou em 2019 que existe uma necessidade urgente de tecnologias adequadas de monitorização da tosse. Desenvolver uma solução tem sido a nossa missão desde então”, explica Diogo Tecelão, cofundador e CEO da C-mo Medical Solutions, em comunicado.

A tecnologia única da startup analisa as características da tosse do paciente para traduzi-las em conhecimento. “É a primeira e única solução que pode monitorizar a tosse do paciente sem problemas, durante longos períodos de tempo, e, ao mesmo tempo, proteger a privacidade do paciente. É também a primeira ferramenta que fornece uma avaliação completa e holística das características da tosse do paciente, permitindo a sua aplicação em vários casos chave de utilização”, assegura.

Diogo Tecelão acredita que se trata de uma solução que responde a uma necessidade médica “urgente” e representa uma solução “poderosa” para acelerar o diagnóstico, otimizar tratamento, melhorar a gestão da doença, bem como para apoiar a investigação farmacêutica.

Equipa fundadora da C-mo Medical Solutions. Da esquerda para a direita: Filipe Valadas, Alexandra Lopes, Diogo Tecelão, Sara Lobo e Miguel Andrade.

“Estamos entusiasmados com a nova tecnologia C-mo na análise da tosse. Pensamos que proporcionará grande valor, ao permitir um diagnóstico mais específico, e ao capacitar os pacientes para melhor compreender e gerir a sua doença”, comenta Alexander Ehlgen, investment manager do Boehringer Ingelheim Venture Fund.

“Esta ronda permitirá à empresa continuar a desenvolver o seu produto e a satisfazer as necessidades médicas relacionadas com a gestão personalizada da tosse crónica e das interações médico-paciente, a par da internacionalização para os mercados europeu e americano”, afirma Teresa Fiúza, vice-presidente executiva da Portugal Ventures.

“A sua solução tem o potencial de melhorar significativamente a forma como as doenças relacionadas com a tosse são diagnosticadas, geridas e tratadas”, acrescenta Niels Sharman, investment manager da High-Tech Gründerfonds.

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Governo diz que é preciso criar condições “para mais investimento” na Serra da Estrela

  • Lusa
  • 1 Setembro 2022

Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços diz que é necessário reparar os danos causados pelos incêndios na Serra da Estrela e criar “novas condições para mais investimento” no território.

“Penso que temos duas coisas a fazer no imediato. Desde logo, apoiar estas empresas e de alguma forma reparar os danos causados por estes incêndios. Mas, ao mesmo tempo, criar uma agenda para o futuro, criando novas condições para mais investimento, melhor investimento, garantindo sempre a perpetuação da criação de valor”, frisou, esta quinta-feira, a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques.

A governante falava aos jornalistas em Manteigas, no distrito da Guarda, no final de uma reunião com autarcas, entidades de desenvolvimento regional e agentes económicos da região do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), para avaliar o impacto dos recentes incêndios florestais, identificar os principais constrangimentos e delinear futuras medidas de prevenção. No encontro também participaram, entre outros, os presidentes do Turismo de Portugal e do Turismo do Centro, Luís Araújo e Pedro Machado, respetivamente.

Segundo Rita Marques, o encontro serviu para ouvir os empresários, as associações empresariais e os municípios, para aferir os danos dos incêndios e “delinear uma estratégia para o futuro que evite que situações destas possam novamente ocorrer”, e garantir que o turismo “é um contribuidor líquido para o bom dinamismo dos territórios”.

Os empresários presentes “sugeriram várias linhas de ataque”, como apoios de natureza financeira e fiscal para, “de alguma forma, dirimir os estragos, os danos” que os incêndios trouxeram à região “depois de uma pandemia tão aguda”. A ministra referiu ainda a necessidade de “linhas de ação para apoiar novos investimentos que possam estruturar novos produtos turísticos, mais sustentáveis e inovadores“.

Rita Marques assegurou que o Governo “está sempre disposto a dialogar, em primeiro lugar e, depois, a trabalhar com quem criar riqueza”, que são os empresários, e a “criar condições para que essa riqueza possa ser perpetuada, principalmente nestas regiões tão afetadas”.

Lembrou que na resolução do Conselho de Ministros está definido o plano de resposta à situação e que o relatório com os danos será apresentado no âmbito do levantamento que está em curso. “Num curto espaço de tempo, teremos, naturalmente, respostas para todas as preocupações que foram aqui ventiladas”, assumiu.

A secretária de Estado admitiu que a linha de apoio, que deverá ser criada para o turismo na região da Serra da Estrela, será de apoio à tesouraria das empresas e também aos novos investimentos, garantindo a criação de novos produtos turísticos “que possam criar mais valor no território”.

A Serra da Estrela foi afetada por um incêndio que deflagrou a 6 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, e que foi dominado no dia 13. O fogo sofreu uma reativação no dia 15 e foi considerado novamente controlado na noite do dia 17. As chamas estenderam-se ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiram ainda o concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco.

O Governo aprovou, a 25 de agosto, a declaração de situação de calamidade para o PNSE, afetado desde julho por fogos, conforme pedido pelos autarcas dos territórios atingidos.

A situação de calamidade já foi, entretanto, publicada em Diário da República, e vai vigorar pelo período de um ano, para “efeitos de reposição da normalidade na respetiva área geográfica”.

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Cidadãos da CPLP ficam dispensados de comprovar meios de subsistência e ter seguro de viagem para visto

Governo já aprovou o decreto que facilita a emissão de vistos em Portugal. Há dispensa de apresentação de documentação e também de apresentação presencial para requerimento de visto.

O Governo já avançou com a regulamentação das alterações à Lei de Estrangeiros, nomeadamente para operacionalizar o acordo sobre a mobilidade entre os Estados-Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os cidadãos ficam dispensados de apresentar seguro de viagem válido e comprovativo da existência de meios de subsistência para ter um visto.

O decreto regulamentar foi aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, sendo que as alterações em causa “promovem a mobilidade e a liberdade de circulação no espaço da CPLP”, segundo se lê em comunicado. As mudanças têm como objetivo “contribuir para a resposta à necessidade de mão-de-obra com vista à revitalização da economia”.

Entre as alterações inclui-se então a dispensa de apresentação da seguinte documentação para a emissão de visto: seguro de viagem válido, que permita cobrir as despesas necessárias por razões médicas, incluindo assistência médica urgente e eventual repatriamento; comprovativo da existência de meios de subsistência e cópia do título de transporte de regresso, salvo quando seja solicitado visto de residência.

Além disso, novas regras determinam o deferimento liminar dos pedidos de visto CPLP, a dispensa de apresentação presencial para requerimento de visto e ainda que a “concessão de visto de residência CPLP confere ao seu titular o direito de requerer a autorização de residência CPLP”.

O Governo destaca também que o novo regime promove “os canais regulares, seguros e ordenados de migrações, reforçando o combate à imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos”.

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