Incidentes com migrantes em Melilla visaram “provocar problemas” a Marrocos e Espanha

  • Lusa e ECO
  • 4 Julho 2022

Por outro lado, a comissária sueca pediu esta segunda-feira uma investigação à tragédia de Melilla e disse ser "inaceitável" que pessoas morram desta maneira numa fronteira da UE.

Os recentes e graves incidentes com migrantes na fronteira entre Marrocos e o enclave espanhol de Melilla visaram “provocar problemas” ao país magrebino e a Espanha e podem repetir-se, admitiu esta segunda-feira o embaixador marroquino em Lisboa. “Em Melilla nunca aconteceu nada desta dimensão, com dezenas de migrantes mortos, muitos provenientes do Sudão e do Sudão do Sul”, indicou o embaixador Otmane Bahnini num encontro com jornalistas na representação diplomática. Comissária europeia pede, em Estrasburgo, uma investigação e considera inaceitável a morte de migrantes tal como a tentativa de cruzar a fronteira da UE através de meios violentos.

“Parece existir a vontade de colocar problemas a Marrocos e a Espanha e há indicações que Marrocos pode confrontar-se com mais situações”, admitiu o diplomata, numa referência aos recentes acontecimentos junto à fronteira comum, no norte do país magrebino.

O embaixador marroquino em Lisboa enunciou as três vias utilizadas pelos migrantes que pretendem alcançar a Europa: uma situada a leste através da Síria, a central através da Líbia – considerada a menos vigiada e a mais utilizada – e a ocidental, através de Marrocos. Otmane Bahnini questionou o facto de os migrantes sudaneses terem optado por esta última, sendo forçados a uma longa travessia pelo deserto da Líbia, e através da vizinha Argélia.

Eram 2.000 pessoas preparadas, organizadas e armadas, muitas com armas brancas”, assinalou, indicando que a polícia marroquina apenas utilizou gás lacrimogéneo e bastões para enfrentar os migrantes, que tentaram ultrapassar o posto fronteiriço através de “quatro corredores estreitos”, originando o tumulto.

Marrocos considera que se assistiu a uma “agressão” e refere-se a uma “estratégia de assalto” que também incluiu uma “estrutura hierárquica de dirigentes experientes, com o perfil de milicianos treinados em zonas de conflito”, numa referência velada à Argélia, apoiante da Frente Polisário que desde a década de 1970 combate pela autonomia do Saara ocidental.

Comissária europeia considera inaceitável tragédia de Melilla e pede uma investigação

Ylva Johansson, comissária europeia do Interior, disse esta segunda-feira que era “inaceitável que pessoas morram desta maneira” num fronteira da União Europeia. Num debate em Estrasburgo, onde pediu uma investigação ao massacre de Melilla, a comissária sueca disse ainda que também é “inaceitável que pessoas tentem cruzar a fronteira da UE através da força, utilizando meios violentos”.

Segundo as autoridades marroquinas, pelo menos 23 pessoas, na maioria de origem sudanesa, morreram quando cerca de 2.000 migrantes tentaram transpor a passagem e o muro de separação gradeado que separa Melilla da cidade fronteiriça marroquina de Nador, havendo registo de 76 feridos, 18 ainda hospitalizados.

No entanto, diversas Organizações não governamentais (ONG) referiram-se a “pelo menos 37 migrantes mortos”, num incidente que já motivou diversas manifestações de protesto em várias cidades espanholas contra “as políticas migratórias materializadas na brutalidade policial e na militarização das fronteiras”, e quando forças seguranças espanholas do enclave também se envolveram nos incidentes.

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Brent recupera e avança quase 2% para perto dos 114 dólares

Preço da matéria-prima está a recuperar depois de ter caído quase 1% no arranque da sessão. investidores temem que o abrandamento económico possa ter impacto na procura.

Os preços do petróleo inventaram a tendência do arranque desta segunda-feira e estão a valorizar quase 2%, numa altura em que persistem as preocupações relativas a uma recessão global e que se verificam perturbações no fornecimento, com protestos a interromper as exportações na Líbia.

Pelas 20h16 de Lisboa, o brent, que serve de referência às importações nacionais avança 1,97% para 113,83 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, valoriza 2,06% para 110,66 dólares. Trata-se, portanto, de uma recuperação, dado que no arranque da sessão desta segunda-feira, a cotação do barril de brent estava a cair quase 1%.

Este desempenho acontece numa altura em que os investidores temem que o abrandamento económico possa ter impacto na procura pelo “ouro negro”. Os preços de petróleo estão desde o início de junho a ser pressionados pelos receios de uma recessão, ainda assim, no acumulado deste ano, o “ouro negro” já valorizou cerca de 40%.

A OPEP falhou o objetivo de aumentar a produção em junho, segundo a Reuters. Além disso, nos últimos dias, a Líbia, que faz parte do grupo, enfrenta uma onda de protestos devido ao elevado custo de vida e a situação política no país, o que ameaça o fornecimento da produção de petróleo. Ao mesmo tempo, uma greve na Noruega pode reduzir a oferta esta semana.

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Nova página eletrónica e falta de pessoal geram “caos” nos serviços de finanças

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

"Houve mais uma vez falta de planeamento na decisão de entrada e vigor dos novos produtos informáticos", denuncia o STI.

Os serviços de finanças vivem “um verdadeiro caos” devido à entrada em vigor de uma nova página informática, numa altura em que, à falta de recursos humanos, somam-se as férias de funcionários, denunciou esta segunda-feira o STI.

“Vive-se, desde o início da tarde de hoje, um verdadeiro caos nos serviços da Autoridade Tributária (AT) com paragens efetivas de serviço, fruto da entrada em vigor de uma nova página informática de aplicações e alterações aos mecanismos de contextualização“, avança o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) em comunicado.

Segundo avança o sindicato, “tendo em conta o ambiente de extrema carência de efetivos e de meios que se vive na AT” o incidente informático hoje gerado poderá prolongar-se “nos próximos dias”. Para o STI, “houve mais uma vez falta de planeamento na decisão de entrada e vigor dos novos produtos informáticos, sobretudo pelo facto de o lançamento ser feito numa altura de maior pressão nos serviços” num mês em que “há muitos funcionários em pleno gozo de férias, a somar à já existente escassez de recursos humanos”.

O sindicato defende que as alterações “deveriam ter sido testadas primeiro em experiências piloto em vez de se determinar a sua aplicação em todos os serviços da AT, bloqueando desta forma um país inteiro”.

No comunicado, o STI refere que têm ocorrido constrangimentos relacionados com o desbloqueio dos ‘pop-up’, que impedem o acesso às aplicações, quer através do Internet Explorer, quer do Chrome, um problema já admitido pela própria Direção-Geral da AT. “Os serviços centrais sugerem que se reportem todas as situações ao ‘helpdesk’ mas este demora horas a atender e não resolve a situação”, afirma o STI.

Segundo acrescenta, a atualização do sistema visa “a contextualização detalhada de cada acesso à base de dados, o que se traduz em mais um bloqueio ao trabalho na AT que vai tornar o serviço prestado cada vez mais demorado, burocrático e ineficiente”.

Em 27 de junho, o STI anunciou que pediu uma audiência ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre “a grave rutura de recursos humanos” nos serviços de finanças e “a falta de cumprimento” do regime de carreiras.

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Indústria portuguesa é a que menos adiciona valor com alta tecnologia na UE

Áreas como eletrónica, farmacêutica ou aviação contribuem apenas 4,7% para o valor acrescentado das fábricas portuguesas. Sete em cada dez novas empresas nacionais estão mortas ao fim de cinco anos.

Artigos farmacêuticos; produtos óticos, de eletrónica e computadores; aparelhos para os setores da aviação ou espacial, assim como máquinas relacionadas. São estas as áreas de fabrico classificadas como indústria de alta tecnologia pelo Eurostat, que asseguram perto de dois milhões de postos de trabalho e 293 mil milhões de euros de valor acrescentado na União Europeia (equivalente a 14,6% do total industrial).

Segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas da UE, Portugal é o país em que estes setores de alta tecnologia menos representam (4,7%) no total do valor acrescentado pelas empresas de base industrial. A média comunitária ronda os 15%, embora a maior parte dos países fique abaixo dos dois dígitos, com a Bélgica (24,5%) e a França (18%) a deterem as maiores quotas.

O fabrico destes produtos de alta tecnologia na União Europeia valeu receitas de 310,7 mil milhões de euros em 2020, com destaque para as vendas de artigos farmacêuticos (31,3%) e também de eletrónica e telecomunicações (21,5%). No extremo oposto estão o armamento, com um peso de apenas 1,1% na alta tecnologia produzida nos países do bloco comunitário.

Já na área dos serviços (excluindo os financeiros), os seis que antes da pandemia mais pesavam em termos de valor acrescentado eram o imobiliário; a programação de computadores; a consultoria; o transporte terrestre ou via pipelines; a armazenagem e logística; as atividades jurídicas e de contabilidade; e os ramos da alimentação e bebidas. Ora, é nesta última área de especialização que Portugal surge destacado com a maior quota (10,6%) – compara com média da UE de 6,2% –, à frente de Chipre, Espanha e Itália.

Neste relatório sobre o universo empresarial europeu, publicado pelo Eurostat, são feitas também várias comparações históricas. Uma delas é com a produção industrial em 2005. Em termos agregados até aumentou 9,1%, puxada por países como Irlanda, Polónia ou Eslováquia, mas diminuiu em nove Estados-membros, quase todos no sul da Europa: Portugal deu o segundo maior tropeção industrial (-18,9%); pior contração só mesmo em Espanha (-19,6%).

Ao nível particular da evolução dos preços de produção na indústria durante este período em análise, Portugal surge abaixo da média comunitária (28,6%), com pouco mais de 20% de crescimento, com dados atualizados do final do ano passado. É o sexto país da União Europeia que na última década e meia menos progrediu neste índice elaborado a partir dos preços de venda que são reportados por uma amostra de produtores.

E se na indústria a comparação histórica já não é nada favorável a Portugal, no caso específico da construção, as estatísticas mostram um país em queda livre face ao ano 2000: a produção neste setor tradicional da economia nacional está agora 66% abaixo do que era no início do século. Este registo negativo é apenas “suplantado” pela Grécia (-85%), com Espanha (-43%) a fechar este pódio indesejado.

No que toca à evolução dos preços na construção de novos edifícios residenciais entre 2000 e 2021, a publicação do Eurostat evidencia um crescimento de 63% no seio da União Europeia. Os aumentos foram “particularmente elevados” na Roménia (sete vezes superiores no ano passado), ficando Portugal bem abaixo do valor médio, a rondar os 50%, obtendo aqui o sexto registo menos expressivo do espaço comunitário.

7 em cada 10 não aguentam cinco anos

O relatório com o título “Key figures on European business” faz igualmente um retrato demográfico das empresas. Comprova, por exemplo, que Portugal apresentou em 2019 (o último dado para o qual disponibiliza dados) uma taxa de nascimento empresarial – rácio que sugere o número de projetos novos em percentagem das empresas ativas – de 15,8%. A segunda maior, apenas atrás da Lituânia (19,4%), com a Grécia a aparecer no extremo oposto (4,8%).

Se no empreendedorismo Portugal surge em evidência, pelo menos naquela que é a primeira fase da criação, na taxa de mortalidade de empresas, o país já surge a desviar da média (a rondar os 12% vs. 8,3% na UE). E acaba mesmo em “maus lençóis” quando o tema é o desenvolvimento e a sobrevivência dos projetos empresariais num prazo médio, depois de sofrer o primeiro impacto com a realidade.

De acordo com o Eurostat, a taxa de sobrevivência a cinco anos das empresas nascidas em 2014 e que ainda estavam em atividade em 2019 era de 45%. Isto é, mesmo de metade ainda se mantinha no ativo, antes da chegada da pandemia de Covid-19. É verdade que este indicador ficou abaixo dos 50% na maioria dos Estados-membros, mas foi na Lituânia (29%) e em Portugal e no Chipre (ambas só ligeiramente acima dos 30%) que menos jovens empresas se aguentaram de portas abertas no final deste período.

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ANA revê em alta para 32 voos a previsão de cancelamentos no aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

Este número de cancelamentos é inferior ao registado durante o fim de semana, com a ANA a reportar 65 cancelamentos com chegada e partida do Aeroporto Humberto Delgado, no sábado, e 39 no domingo.

A ANA – Aeroportos de Portugal reviu em alta a previsão de cancelamentos nesta segunda-feira no aeroporto de Lisboa, para um total de 32, sendo 17 chegadas e 15 partidas, de acordo com uma informação divulgada ao final da tarde.

“Estão previstos para o dia de hoje 32 cancelamentos de voos no aeroporto de Lisboa: 17 chegadas e 15 partidas”, referiu a gestora aeroportuária, que ao início da tarde apontava para 29 cancelamentos.

Ainda assim, este número de cancelamentos é inferior ao registado durante o fim de semana, com a ANA a reportar 65 cancelamentos com chegada e partida do Aeroporto Humberto Delgado, no sábado, e 39 no domingo.

“Constrangimentos” em vários aeroportos europeus e o encerramento da pista do aeroporto de Lisboa, durante algumas horas na passada sexta-feira devido ao rebentamento de pneus de um jato particular, têm sido apontados como as principais causas para o cancelamento dos voos.

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Guerra na Ucrânia fez disparar procura de agregado de ferro produzido em Moncorvo

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

"Temos pré-vendas para os próximos 18 meses”, explicou a Aethel Mining, concessionária das minas de Torre de Moncorvo.

A concessionária das minas de Torre de Moncorvo Aethel Mining admitiu esta segunda-feira que a guerra na Ucrânia fez disparar a procura de agregado de ferro ali extraído, tendo pré-vendas para os próximos 18 meses.

A procura pelo nosso produto em todo o mundo é enorme. Temos um excelente produto e uma logística muito boa. Devido à situação desoladora na Ucrânia, que é um grande produtor de minério de ferro, a procura pelo produto produzido em Torre de Moncorvo disparou e temos pré-vendas para os próximos 18 meses”, explicou à agência Lusa fonte oficial da Aethel Mining.

A mesma fonte adianta, em nota escrita, que a empresa continua os preparativos para avançar com a segunda fase da mina e espera produzir o primeiro lote de concentrado em 2024. Questionada pela Lusa sobre uma paragem na produção, a concessionária admitiu “pontuais paragens técnicas” que se devem “não só a trabalhos de manutenção de equipamentos, mas também para a introdução de novas tecnologias mais amigas do ambiente”.

“Não paramos a atividade na empresa. Estamos a realizar trabalhos normais de manutenção e de melhoramento na nossa linha de equipamentos para os tornar mais amigos do ambiente”, assegura. Garantindo que “não há paragem da atividade”, a empresa explica que, tendo introduzido novos equipamentos, está neste momento a “reformular o processo de produção para atender às necessidades da carteira de encomendas e melhorar a produção, tornando-a mais limpa e mais ecológica”.

Segundo a Aethel Mining, as melhorias ao nível do equipamento “estão programadas para serem concluídas em 2/3 semanas”, pelo que é esperado um aumento da produtividade até o final do verão”. Por seu lado, o presidente da União de Freguesias Souto da Velha e Felgar, Vítor Vieira(PSD), confirmou à Lusa as paragens na extração de minério e garantiu que não tem conhecimento de despedimentos ou ordenados em atraso em relação 13 trabalhadores que operam no cabeço da Mua.

O projeto mineiro instalado no cabeço da Mua, no concelho de Torre de Moncorvo, foi retomado no dia 13 março de 2020, após 38 anos de abandono, estando previsto um investimento de 550 milhões de euros para os próximos 60 anos.

A Aethel Mining Limited é uma “empresa britânica detida exclusivamente” pelo português Ricardo Santos Silva e pela norte-americana Aba Schubert, “que já havia recebido a aprovação da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em novembro de 2019, para assumir o controlo da mina de Torre de Moncorvo”, que é tida como um “depósito de minério de ferro muito significativo no coração da Europa”.

As minas de ferro de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros. A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas.

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Moção de censura do Chega atrasa acordo da descentralização

Moção de censura do Chega adia a reunião de 6 de julho entre a ANMP e o Governo, na qual estava previsto a assinatura do acordo para a descentralização.

A descentralização de competências da Administração Central para a Local volta a estar em cima da mesa, esta terça-feira, na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Coimbra. Uma fonte da ANMP que pediu o anonimato adiantou ao ECO Local Online que este encontro servirá para acertar agulhas antes de a direção da associação voltar a encontrar-se com o primeiro-ministro Antonio Costa para fechar um acordo, numa reunião que estava prevista para dia 6. No entanto, a reunião com o Governo foi, entretanto, adiada por causa da moção do Chega que vai a votos nesse mesmo dia.

A líder da ANMP, Luísa Salgueiro, preside à habitual reunião quinzenal do Conselho Diretivo da parte da manhã, enquanto o autarca de Lisboa Carlos Moedas lidera, de tarde, a reunião extraordinária do Conselho Geral.

A transferência de competências tem feito correr muita tinta e causado algum mal-estar entre alguns presidentes de Câmara que discordam da forma como o processo está a ser conduzido. Como é o caso dos Autarcas Social-Democratas (ASD) que vão aproveitar as reuniões desta terça-feira para darem conta da sua posição, nomeadamente quanto ao “gritante desequilíbrio entre as competências a transferir e as verbas para as concretizar no terreno“. Em comunicado, o presidente dos Autarcas do PSD, Hélder Sousa Silva, defende que “ainda não estão reunidas todas as condições para que os Autarcas Social-Democratas possam subscrever tal acordo“.

Na mesma nota, os ASD afirmam que “ainda existem temas pendentes na esfera do Governo que não foram apresentados e esclarecidos pelo executivo de António Costa de forma a demonstrar o verdadeiro empenho do Governo numa correta transferência de competências para as autarquias locais”. Na realidade, asseguram, “os autarcas sociais-democratas não recusam o entendimento, mas aguardam pela concretização das respostas a algumas das suas reivindicações, apesar dos avanços registados nos últimos meses”.

Ainda não estão reunidas todas as condições para que os Autarcas Social-Democratas possam subscrever tal acordo.

Hélder Sousa Silva

Presidente dos Autarcas Sociais-Democratas

Recentemente, os presidentes das Câmaras Municipais de Alcácer do Sal, Seixal, Avis, Silves e Vidigueira pediram o adiamento ou a revogação da descentralização na área social e da saúde. Os autarcas argumentaram com a “falta de recursos financeiros e humanos, que colocam em causa as autarquias e o serviço que estas prestam à população, sublinhou, na ocasião, o edil de Alcácer do Sal, Vítor Proença. Chegaram a pedir a Luísa Salgueiro que assumisse, junto do Governo, “uma posição mais firme na defesa dos direitos constitucionais e da sustentabilidade das autarquias.

Estas reivindicações surgiram depois da presidente da ANMP ter assegurado que iriam ser “anunciadas e formalizadas” medidas que “vão superar” as reservas sobre o processo de descentralização apontadas por alguns presidentes de Câmara.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou, entretanto, que “não há nada” que um “bom diálogo” não resolva. A sua homóloga da Saúde, Marta Temido, reiterou, recentemente, no Porto, depois de uma reunião com Ana Abrunhosa, a presidente da ANMP e os autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP) que ainda se “está longe” do que o Governo propôs em termos de descentralização”, já que os autos assinados na área que tutela são apenas 50. “Mais do que duplicámos aquilo que tínhamos no início da legislatura”, frisou Marta Temido, mas ainda assim longe da meta que o Governo estabeleceu.

Na área da educação já foi anunciado um grande pacote inédito em Portugal, de reformulação de centenas de escolas e que envolverá mais de 1000 milhões de euros de investimento.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Durante essa reunião com os autarcas da AMP, esteve em cima da mesa, adiantou, na ocasião, Ana Abrunhosa, “a possibilidade de se reforçar as verbas para os custos de manutenção no âmbito das escolas para o Orçamento de 2023”. A ministra da Coesão também adiantou que deverá haver um aumento da comparticipação do Estado nas refeições escolares. A proposta do Executivo é de 2,75 euros face aos atuais 2,5 euros.

A líder socialista da Câmara de Matosinhos referiu, na altura, que “no Orçamento de Estado foram reforçadas verbas para o fundo da descentralização e foram acolhidas algumas das propostas”. Mais, concluiu Luísa Salgueiro: “Na área da educação já foi anunciado um grande pacote inédito em Portugal, de reformulação de centenas de escolas e que envolverá mais de 1000 milhões de euros de investimento”. Compete, contudo ao Governo, advertiu, “dizer quais são as fontes de financiamento das obras acabadas”.

“Também há um pacote que estamos a refletir sobre um conjunto de escolas que, aliás, já existe desde 2019, em que há o compromisso do Governo em recuperar as escolas”, divulgou ainda. Ou seja, elucidou a governante, “há num conjunto de escolas e de centros de saúde, onde se necessita de fazer obras de grande envergadura. Não bastam as despesas de manutenção”. Segundo a ministra da Coesão Territorial, “na saúde esse equipamento está identificado e vai ser apoiado através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

A ministra garantiu ainda que, “se algum equipamento faltar, será através do Portugal 2030″ e o Governo fará “exatamente o mesmo na educação”, acrescentando que “essa lista está a ser fechada, porque o Ministério da Educação fez um primeiro mapeamento que enviou à ANMP e agora está a recolher informação junto dos municípios”. Apontou, por isso, para este mês de “julho o lançamento dos primeiros avisos para apoiar as escolas que precisam de intervenção mais urgente”.

Entretanto, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, tem sido um dos mais críticos da forma como o processo de descentralização tem sido conduzido pelo Governo, principalmente na área da educação, discordando do envelope financeiro atribuído. O independente bateu mesmo a porta à ANMP e pediu, inclusive, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que não promulgasse o Orçamento de Estado (OE) 2022 até ser corrigido. Mas o Chefe de Estado recusou e deixou bem claro que, pela sua experiência, e “apesar de haver dúvidas ou objeções ou insuficiências para o futuro, o custo de não promulgar é muito superior à vantagem que se pode retirar de mandar para a Assembleia da República”.

A 1 de abril deste ano, quando era esperado que os municípios assumissem definitivamente competências na saúde e na educação, menos de metade das autarquias elegíveis assumiu as competências voluntariamente.

Já os autarcas Carlos Carreiras (Cascais), Carlos Moedas (Lisboa) e Isaltino Morais (Oeiras) vieram a público alertar para a necessidade de o “Governo informar qual a percentagem do Orçamento de Estado (OE) global que está disposto a afetar para a descentralização de competências que, neste momento, se situa entre 5 a 6%”.

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Tiroteio em desfile nos EUA mata pelo menos cinco pessoas e faz 19 feridos

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

A polícia foi mobilizada para os subúrbios de Chicago após um "incidente" no desfile do Dia da Independência, que é comemorado em 4 de julho.

As autoridades dos EUA informaram da morte de pelo menos cinco pessoas e ferimentos em 19, na sequência de um tiroteio num desfile do Dia da Independência, em Highland Park, nos subúrbios de Chicago.

O município de Highland Park informou na sua página no Facebook que a polícia foi mobilizada para o local após um “incidente” no desfile do Dia da Independência, que é comemorado em 4 de julho, e que o mesmo havia sido cancelado.

O jornal Chicago Tribune refere que o governador de Illinois, o democrata Jay Robert “J. B.” Pritzker estava no local. Os ‘media’ locais estão a noticiar relatos de vários corpos a serem transportados para hospitais. A polícia está a dispersar civis das imediações do local do incidente.

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Nos inaugura hub para cocriação de projetos 5G

Centro de desenvolvimento da nova rede móvel tem rede privada para experimentação de soluções e vai estar aberto a empresas, startups e "developers".

A Nos inaugurou esta segunda-feira o Hub 5G, um espaço colaborativo e de cocriação para o desenvolvimento de soluções com base na última geração de redes móveis, num investimento de 1,8 milhões de euros. “É um espaço – único no nosso país dada a sua total dedicação ao 5G – para a inovação, para a colaboração, para agregar parceiros tecnológicos, empresas e startups para o desenvolvimento de soluções que acrescentem valor”, descreveu o CEO da Nos, Miguel Almeida, durante a inauguração esta tarde.

Situado no edifício da operadora no Parque das Nações, o hub conta com 50 colaboradores e mais de 20 parceiros. De acordo com a operadora, trata-se da primeira rede 5G privada para experimentação, que permitirá às empresas, startups e developers desenvolverem e testarem soluções de forma acessível.

Com uma área de 464 m2, o Nos Hub 5G divide-se em quatro áreas nucleares: demonstração, formação, ideação/experimentação e trabalho colaborativo. O centro conta com a Nokia e Accenture como parceiros fundadores.

“Mais do que um espaço o que nós vamos disponibilizar é um ecossistema. Um ecossistema aberto, um espaço de colaboração, de construção. Queremos que saiam daqui soluções, que tenha impacto”, afirmou Jorge Graça, chief technology officer da NOS, para quem o novo Hub é um “marco tecnológico em Portugal”.

O Hub 5G permitirá “testar o futuro de muitas das soluções que vamos ver nos próximos anos na segurança, defesa, indústria, retalho e outros setores”, salientou por sua vez Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da operadora.

Mário Campolargo, secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, elogiou a iniciativa e afirmou que “ser um país digital é uma prioridade para Portugal. Para chegarmos aí temos de passar pela ideiação, pela prototipagem, pela cocriação”.

O responsável salientou a importância de “explorar os limites para criar novas soluções que sejam relevantes do ponto de vista social” ou “que tenham um impacto económico evidente”. “O contexto desta experimentação permite minimizar o risco, porque permite partilhá-lo com outras empresas e expô-lo a utilizadores“, realçou, referindo-se ao Hub 5G.

Miguel Almeida afirmou que a Nos investiu 350 milhões no 5G entre 2021 e 2022. “Não há transição digital sem um 5G forte”, sublinhou o CEO, para quem o sucesso da nova rede móvel “será crítico para o crescimento futuro da economia”.

O responsável diz que o objetivo é “levar” o hub a outras regiões do país. “A nossa ideia é que isto tenha declinações. Estamos pensar na academia, mas também em startups, que exista uma espécie de réplica que permita que as pessoas não tenham que vir aqui fisicamente. A ideia é que tenha algum tipo de disseminação”.

“Não estamos no NOS Alive, estamos no NOS Alive 5G”, disse Mário Campolargo.

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PRR: Setor do turismo vai investir mais de 150 milhões em vários projetos

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

Agenda Acelerar e Transformar o Turismo “prevê um investimento de 151 milhões de euros num conjunto de projetos de inovação transformadores".

O setor do turismo vai investir mais de 150 milhões de euros no âmbito da Agenda Acelerar e Transformar o Turismo, depois de ter sido aprovada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de acordo com um comunicado.

Na nota, divulgada esta segunda-feira, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) adiantou que esta agenda, que está a dinamizar em conjunto com um consórcio empresarial e académico e com o NEST – Centro de Inovação do Turismo foi “um dos 51 projetos selecionados por vários peritos nacionais e internacionais no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a inovação empresarial do PRR”.

De acordo com a mesma nota, “promovida por um consórcio de 44 entidades”, a Agenda Acelerar e Transformar o Turismo “prevê um investimento de 151 milhões de euros num conjunto de projetos de inovação transformadores com particular destaque no plano da digitalização e da transição climática”.

Esta iniciativa apresenta-se “como um projeto cujo impacto no Plano da Inovação e Transição climática no Turismo nacional é essencial para o cumprimento das metas do Plano Reativar o Turismo e para que a atividade turística possa enfrentar os desafios do atual contexto altamente competitivo no pós-pandemia”, destacou a CTP.

De acordo com a entidade, o objetivo desta agenda é “contribuir para a alteração do perfil de especialização na área do turismo e na economia portuguesa em geral”, bem como “dotar as empresas de maior capacidade tecnológica e de inovação, permitindo também uma requalificação e especialização dos recursos humanos e a redução das emissões de CO2, tendo em conta a transição climática necessária”.

No que diz respeito aos investimentos, “estão focados no turista, para dar resposta ao quadro competitivo entre destinos turísticos, o que implica um novo padrão de oferta em toda a jornada do turista, para chegar a um patamar mais exímio na eficiência e na proposta de valor adequada para os novos padrões de consumo e de sustentabilidade”.

A definição desta agenda teve início em junho de 2021, sendo que “vai agora desenrolar-se um processo de negociação e contratação de cujo sucesso no plano dos apoios dependerá a concretização desta Agenda essencial para a transformação da atividade turística e para a economia portuguesa”.

A CTP acredita que com estes projetos “o tecido empresarial terá aumentos da produtividade e competitividade através da inovação e introdução de tecnologia nas operações, com a consequente qualificação dos recursos humanos e pelo aumento da geração de valor através do conhecimento do turista, da eficiência energética e do uso de recursos com práticas sustentáveis”.

Francisco Calheiros, presidente da entidade, citado na mesma nota, refere que “com o reforço dos apoios públicos anunciados de 930 milhões de euros para 3.000 milhões de euros estão criadas as condições para dar resposta aos projetos de investimento apresentados pelo turismo”.

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Tom Hoad vai liderar plataforma da Howden para acelerar insurtechs

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2022

Corretora britânica pretende proporcionar um ponto de acesso único para start-ups de seguros crescerem. Tom Hoad vem da Tokio Marine Kiln e tem experiência de inovação no Lloyd's of London.

Tom Hoad: “A Howden é o espaço perfeito para criar uma plataforma que combine todas as necessidades do ecossistema.”

A Howden, companhia britânica com atividade internacional em corretagem de seguros, decidiu avançar na criação de uma plataforma end-to-end para acelerar e dar escala a start-ups de seguros, proporcionando-lhes acesso a financiamento e capacidade de desenvolvimento, além de competências de gestão e distribuição.

Tom Hoad é a pessoa escolhida pelo Howden Group para liderar este projeto de investimento que pretende ser um hub de incubação. Anteriormente responsável pela área de Inovação na Tokio Marine Kiln, o responsável traz experiência em projetos de inovação recolhida no universo da Lloyd’s of London.

Considerando que o setor segurador precisa de “inovar rapidamente” se quiser continuar a ser relevante, David Howden afirma que Hoad tem capacidades para reunir e motivar as diversas “equipas de projeto que nos permitirão criar a plataforma ideal para os empreendedores transformarem as respetivas startups em empresas altamente atrativas e escaláveis,” explicou o CEO do grupo de corretagem com atividade em Portugal.

O grupo Howden “é o espaço perfeito para criar uma plataforma que combine todas as necessidades do ecossistema empresarial num único lugar. Quero ajudar a criá-la,” disse Tom Hoad.

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FOLIUM da ASF traz livros incontornáveis sobre seguros

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2022

A autoridade de supervisão acaba de publicar a segunda edição do seu boletim bibliotecário, destacando as obras sobre desenvolvimentos regulatórios e a regularização de sinistros automóvel.

Já está disponível a segunda edição da FOLIUM, uma publicação trimestral, em formato eletrónico da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Em destaque surgem, nesta edição do boletim, surgem duas publicações. A primeira, na sua segunda edição, apresenta de forma autónoma e clara, os principais desenvolvimentos regulatórios ocorridos em 2021 a nível europeu e nacional em áreas estruturais do setor segurador e do setor dos fundos de pensões, intitulando-se Desenvolvimentos Regulatórios do Setor Segurador e do Setor dos Fundos de Pensões | 2021.

A segunda debruça-se sobre a Regularização de Sinistros Automóvel – e foi este o título que escolheu o autor -, com relevo na informação relativa ao cumprimento dos prazos de regularização de sinistros que é reportada anualmente pelas empresas de seguros à ASF para efeitos de supervisão e um capítulo dedicado à análise da informação sobre os tempos médios de regularização divulgada por aquelas, nos termos do n.º 9 do artigo 33.º do regime jurídico do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel.

O FOLIUM recomenda-lhe ainda, nesta edição, abundante bibliografia sobre temas de grande atualidade, como os riscos cibernéticos, a interação entre seguros e direitos humanos e ainda literatura sobre os grandes princípios da indústria e a evolução do seu enquadramento legal.

Além de recomendar mais de 40 livros cujos temas se relacionam com o setor segurador, o FOLIUM sugere ainda inúmeros artigos respeitantes a questões colocadas pelos diferentes seguros.

O boletim FOLIUM, destina-se a todos aqueles que tenham interesse em iniciar ou aprofundar a sua relação com a área dos seguros e fundos de pensões.

Pode consultar aqui as publicações em destaque e efetuar a reserva de livros temáticos através da publicação, bastando carregar na área “reservar”.

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