Mercedes-Benz lança Oceanic Lounge em Lisboa

“Estamos a investir em comunicação para mudar mentalidades”, diz Jorge Aguiar, diretor de marketing e comunicação da Mercedes-Benz Portugal

Um espaço junto ao rio, nas Docas de Alcântara, em Lisboa, para a promoção de debates, geração de ideias e experiências ligadas à proteção e preservação dos oceanos, bem como para alertar a população para a necessidade de um desenvolvimento mais sustentável. Em simultâneo, é possível ter aulas de vela, tirar a carta de marinheiro ou observar os golfinhos no Tejo. É esta a proposta da Mercedes-Benz, que inaugura esta terça-feira, véspera do Dia Mundial dos Oceanos, o Oceanic Lounge. O objetivo passa por criar uma consciência global sobre a importância da mudança dos comportamentos na proteção dos oceanos e dos ecossistemas marinhos, explica a marca.

O Mercedes-Benz Oceanic Lounge tem uma estrutura em terra com um lounge com dois pisos, quatro veleiros e dois semirrígidos, bem como uma equipa de skippers e marinheiros. Terá também três biólogos e um zoólogo, que acompanham as diferentes iniciativas que vão decorrer no espaço. “É um espaço que vai estar a rolar 365 dias por ano e que pretende servir cerca de 5 mil pessoas por ano”, explica ao ECO Jorge Aguiar, diretor de marketing e comunicação da Mercedes-Benz Portugal.

Com o Oceanário, parceiro da Mercedes-Benz nesta iniciativa, vão ser promovidas ações de formação ambiental, saídas para recolhas de lixo em mar aberto e observação da fauna marinha, em especial golfinhos.

“Isto é o começo, o espaço pode ser o quisermos”, prossegue Jorge Aguiar. Este projeto “está ser pensado para a próxima década e queremos continuar a construir”, diz. A ligação da marca aos oceanos começou já há 10 anos, com Garrett McNamara a colocar as ondas da Nazaré no mapa do surf a nível mundial. E a marca premium de automóveis também.

O espaço que agora nasce em Lisboa é “a continuação desta viagem”, um ano depois de na Nazaré ser sido inaugurado o EQ Lounge, um espaço autossustentável que acolhe iniciativas ligadas ao tema do ambiente e da sustentabilidade.

A ligação da Mercedes-Benz ao ambiente, recorda Jorge Aguiar, está inscrita na estrela da marca, cujos vértices significam terra, mar e ar. “Queremos promover conhecimento e alterar comportamentos. É uma forma de a marca se posicionar”, diz o responsável de marketing. “Criamos awareness em torno do tema. Não é dizer que fazemos, é fazer mesmo. Queremos mudar comportamentos e a marca dá o exemplo”, prossegue. “Discutir e evangelizar” são objetivos.

Não tem a ver com vender carros. Se vou vender mais amanhã com esta ação? Não.”, diz Jorge Aguiar. No entanto, “a Mercedes-Benz vai ser percecionada como uma marca preocupada com as questões ambientais” e, na altura de escolher, “ser uma marca com a qual me identifico, que me é próxima em termos de valores”, ajuda a ditar a escolha. “Se me identifico, compro”, sintetiza.

O Mercedes-Benz Oceanic Lounge vai ser comunicado em outdoor, digital, imprensa e TV. “Estamos a investir em comunicação para mudar mentalidades”, diz o responsável. Ao teaser, já no ar, vai seguir-se, a partir de amanhã, a campanha “com forte presença em digital”, mas também presente em televisão, outdoor e imprensa. A criatividade e planeamento de meios são assinados pela Team-X, unidade do Grupo Omnicom que desde o início do ano trabalha a marca. Jorge Aguiar não revela o valor alocado a este projeto.

Em 2030 toda a frota da Mercedez-Benz vai ser elétrica e o objetivo é alcançar a neutralidade carbónica em 2039, recorda o responsável.

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Comissão Europeia “deve pronunciar-se esta semana” sobre o mecanismo ibérico do gás, diz Costa

António Costa espera que a Comissão Europeia se pronuncie esta semana sobre o mecanismo ibérico destinado a evitar a contaminação do custo da eletricidade, por via do preço do gás.

A Comissão Europeia “deve pronunciar-se esta semana” sobre o mecanismo ibérico destinado a evitar a contaminação do custo da eletricidade por via do gás, avançou esta terça-feira António Costa após almoço com o presidente francês, Emmanuel Macron.

O primeiro-ministro destacou que o Governo tem procurado mitigar a subida dos preços dos combustíveis em várias dimensões, sendo uma delas a adoção de um teto máximo no preço do gás natural em conjunto com Espanha. Segundo Costa, a instituição comunitária deverá decidir esta semana a aprovação deste mecanismo, após ter indicado em maio que ainda existiam “informações pendentes” para uma decisão final.

Entre as restantes medidas sublinhadas por António Costa, destinadas a mitigar os impactos da subida dos combustíveis, estão os apoios às empresas de transporte de passageiros e mercadorias, apoios às indústrias intensivas em energia – como cerâmica, vidro ou siderúrgica –, a redução dos custos fixos da eletricidade pelo regulador energético português e a redução do ISP.

No entanto, o chefe do Governo acrescentou que “é preciso ser claro: os preços só vão baixar quando a guerra parar” e quando for reestabelecida a normalidade do abastecimento energético. O primeiro-ministro esclareceu que “mitigar não significa eliminar” e, referindo-se à subida dos combustíveis, afirmou que se os preços sobem no mercado internacional, por conseguinte, também aumentam em Portugal.

Relativamente ao projeto de interconexão energética entre a Península Ibérica e a Europa, António Costa reiterou que as oposições iniciais estão hoje ultrapassadas e avançou que o “Parlamento Europeu já se mostrou favorável às interconexões”. O primeiro-ministro esclareceu ainda que o projeto REPowerEU “prevê o financiamento para a criação de infraestruturas” e que “há muito trabalho técnico a fazer”.

Sublinhando a necessidade de diversificar as rotas de entrada de energia na Europa, o primeiro-ministro esclareceu que o atual nível de interconexão é de 3%, sendo que já se devia “ter chegado aos 10%”, caso o objetivo fosse atingir os 20%. O primeiro-ministro apontou ainda que existem “dificuldades ambientais nos Pirenéus”, pelo que é necessário ajustar os projetos consoante o seu impacto. António Costa relembrou ainda que a capacidade de abastecimento da Península Ibérica pode suprir as necessidades energéticas da Europa até aos 30%.

“Só podemos desejar que o futuro da Rússia seja tão pacífico como este presente da Alemanha”

Questionado quanto às recentes declarações do presidente francês sobre a necessidade de evitar humilhar a Rússia, António Costa comentou que “é preciso pensar no amanhã”. “Todo o apoio à Ucrânia implica uma derrota da Rússia, de forma que pare a guerra e seja restabelecida a paz”, disse o primeiro-ministro acrescentando que “haverá um mundo depois da guerra”, e que a Rússia não vai desaparecer.

Aludindo à Segunda Guerra Mundial, António Costa destacou que “felizmente, hoje a Alemanha é um pilar fundamental” tanto na União Europeia como no “garante da paz”. “Só podemos desejar que o futuro da Rússia seja tão pacífico como este presente da Alemanha”, encerrou o primeiro-ministro.

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Figueira da Foz anuncia investimento de 12 milhões de euros numa unidade de combustíveis

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

Figueira da Foz anuncia investimento inicial de 12 milhões de euros numa unidade de combustíveis, uma das mais desenvolvidas do mundo. Terá poupanças estimadas entre 92 e 98% das emissões de CO2.

A Figueira da Foz vai receber uma nova unidade industrial de combustíveis avançados da empresa portuguesa BioAdvance, junto ao porto marítimo, num investimento inicial de 12 milhões de euros, anunciou hoje a autarquia.

A nova unidade industrial será das mais desenvolvidas no mundo na produção de combustíveis avançados, com poupanças estimadas entre 92 e 98% das emissões de CO2 (dióxido de carbono) comparativamente aos combustíveis fósseis usados no setor rodoviário, adiantou o município em comunicado.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz considerou que a instalação desta unidade “é uma grande prova de fé dos investidores, que acreditam que a situação no porto, na barra e também no rio, vai melhorar significativamente, porque eles precisam disso naturalmente para escoar os seus produtos”.

“Este investimento representa confiança na cidade e nos seus processos de decisão e funcionamento, com a expectativa dos investidores de que a situação no porto da Figueira da Foz melhore”, disse Pedro Santana Lopes, frisando que a nova unidade “poderá acarretar a vinda também das grandes empresas de combustíveis”.

As pessoas têm de perceber que se a Figueira andar para a frente e contribuir mais para a economia e mobilizar investimentos, é bom para a economia portuguesa.

Pedro Santana Lopes

Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz

O autarca sustentou, no entanto, que é necessário o Governo, através da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e dos ministérios do Ambiente e das Infraestruturas, avançar com as obras de desassoreamento da barra do porto, de forma a abrir “um novo ciclo”.

“As pessoas têm de perceber que se a Figueira andar para a frente e contribuir mais para a economia e mobilizar investimentos, é bom para a economia portuguesa”, sublinhou.

Pedro Santana Lopes destacou que a nova unidade vai “contribuir para o crescimento do produto da Figueira da Foz, da sua capacidade produtiva, do seu rendimento per capita”, além de criar “mais emprego e emprego qualificado, nomeadamente na área da investigação”.

“Esta unidade terá uma grande componente de investigação na transição energética, que será muito importante. É uma notícia muito importante para a Figueira, pelo que motiva e mobiliza também outros investimentos”, sublinhou.

A empresa dedica-se ao biocombustível e terá capacidade para produzir 20 mil toneladas por ano, com possibilidade de expansão para 60 mil toneladas por ano, permitindo a Portugal “o cumprimento da Diretiva RED II no que respeita a combustíveis avançados”.

Segundo o município, a nova unidade estava inicialmente projetada para o concelho de Pombal.

“A Figueira da Foz ganha um dos maiores projetos a nível nacional para descarbonização de economia no setor rodoviário”, realçou o município em comunicado.

Dentro de dois anos, o investimento projetado será de 47 milhões de euros, tornando-se num dos grandes operadores europeus na produção de combustíveis avançados.

Numa primeira fase serão criados 36 postos de trabalho, dos quais 18 altamente qualificados e, no final, prevê-se que a empresa crie mais de 100 postos de trabalho.

A fase relevante do projeto terá a ver com o desassoreamento do Porto da Figueira da Foz, que permitirá trazer ao Terminal de Graneis Líquidos “uma nova vida”.

 

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Plenário suspende ligações Setúbal-Troia duas horas na quinta

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

Os trabalhadores da Atlantic Ferries exigem a revisão do Acordo de Empresa (AE), incluindo uma atualização salarial de 5% para 2022.

As ligações fluviais entre Setúbal e Troia vão estar suspensas na quinta-feira, entre as 13:55 e as 16:55, devido a um plenário para apreciar a contraposta da Atlantic Ferries ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, revelou esta terça-feira fonte sindical.

Segundo Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e Marinha Mercante, os trabalhadores da Atlantic Ferries, empresa que assegura as ligações fluviais entre as duas margens do Sado, exigem a revisão do Acordo de Empresa (AE), incluindo uma atualização salarial de 5% para 2022.

A proposta inicial da Atlantic Ferries apontava para um aumento de apenas 2,5%, mas a empresa, entretanto, avançou com uma nova proposta que será apreciada pelos trabalhadores no plenário agendado para quinta-feira. Questionado sobre o pré-aviso de greves parciais, de duas horas por turno (10:30/12:30, 17:00/19:00 e 22:30/00:30), na Atlantic Ferries para os dias 11 e 12 de junho, Carlos Costa adiantou que as “paralisações só terão lugar se, entretanto, não houver acordo entre as partes”.

“Tem havido diálogo com a administração da empresa, as coisas não estão a correr mal, mas temos de esperar pelas decisões dos trabalhadores no plenário da próxima quinta-feira”, disse Carlos Costa, adiantando que logo a seguir ao plenário haverá uma reunião com a administração da Atlantic Ferries.

A Atlantic Ferries tem atualmente 57 trabalhadores que asseguram as ligações fluviais dos ferries e dos ‘catamarans’ entre Setúbal e Troia.

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Bruxelas propõe orçamento de 185 mil milhões para 2023 complementado pela bazuca

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

Esta proposta orçamental para o próximo ano ainda não incorpora as necessidades adicionais de financiamento relacionadas com o impacto da guerra na Ucrânia.

A Comissão Europeia apresentou esta terça-feira a sua proposta de orçamento da União Europeia para 2023, no montante de 185,6 mil milhões de euros, a serem complementados por mais de 100 mil milhões em subvenções do «NextGenerationEU», a bazuca anticrise.

Esta proposta orçamental para o próximo ano ainda não incorpora as necessidades adicionais de financiamento relacionadas com o impacto da guerra na Ucrânia, reconhecidas na passada semana pelos líderes dos 27 durante um Conselho Europeu extraordinário, apontando o executivo comunitário que apresentará uma proposta atualizada numa fase mais adiantada do corrente ano, “com base numa avaliação mais precisa das necessidades”, tanto externas como internas.

Em termos das alocações propostas pelo executivo comunitário no ‘esboço’ orçamental para 2023 – superior em mais de 15 mil milhões de euros ao orçamento do corrente ano de 2022, de 170 mil milhões –, as maiores ‘fatias’ são 103,5 mil milhões de euros em subvenções ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, para “apoiar o crescimento económico e a retoma após a crise da pandemia de Covid-19 e para fazer face aos desafios colocados pela guerra na Ucrânia”, seguindo-se, do orçamento propriamente dito, 53,6 mil milhões para a Política Agrícola Comum (PAC) e 46,1 mil milhões para a coesão e desenvolvimento regional.

Entre outros ‘envelopes’, a proposta da Comissão Europeia para o orçamento anual de 2023 – parte integrante do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, adotado no final de 2020 -, prevê 14,3 mil milhões de euros para apoiar os seus “parceiros e interesses na cena mundial” (sendo a maior parte, 12 mil milhões, consagrados ao instrumento de vizinhança, desenvolvimento e cooperação internacional «Global Europe»), e mais de 12 mil milhões para a investigação e desenvolvimento, designadamente o programa «Horizonte Europa».

Ao ambiente e ação climática, Bruxelas propõe destinar no próximo ano 2,3 mil milhões de euros, praticamente o mesmo valor que sugere que seja atribuído ao programa espacial europeu (2,2 mil milhões) e à proteção das fronteiras da UE (2,1 mil milhões).

A proposta orçamental da Comissão Europeia prevê um envelope de 1,2 mil milhões de euros para os desafios na área da Defesa, sugerindo Bruxelas que sejam destinados 626 milhões de euros para o apoio ao desenvolvimento de capacidades e investigação ao abrigo do Fundo Europeu de Defesa, e 237 milhões para apoiar a mobilidade militar.

“Continuamos a propor montantes extraordinários de financiamento para apoiar a recuperação da Europa e para enfrentar os desafios atuais e futuros. O orçamento continua a ser um instrumento importante que a União tem à sua disposição para proporcionar um claro valor acrescentado à vida das pessoas. Juntos, estamos a ajudar a Europa a moldar um mundo em mudança”, declarou o comissário do Orçamento, Johannes Hahn, na apresentação da proposta.

A proposta da Comissão vai agora percorrer um longo caminho negocial, dado ser necessário um acordo interinstitucional com o Parlamento Europeu e o Conselho (Estados-membros), normalmente alcançado em novembro de cada ano.

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Em 24 horas, segundo fundo processa bolsa de metais de Londres

Fundo norte-americano Jane Street Global Trading processa a bolsa de metais de Londres, após a suspensão das negociações de níquel em março. HKEX considera alegação “sem mérito”.

Depois do fundo Elliott Management, chegou também a vez do fundo norte-americano Jane Street Global Trading processar a bolsa de metais de Londres (LME – sigla inglesa), por 15,3 milhões de dólares, pela suspensão da negociação do níquel em março, avança a agência Reuters (acesso condicionado).

Este já é o segundo processo contra a bolsa de metais de Londres, detida pela Hong Kong Exchanges and Clearing (HKEX), sendo que a mesma já está a ser investigada pela suspensão e cancelamento das negociações de níquel a 8 de março, em função da volatilidade registada nos preços do metal. Em resposta, a bolsa de Hong Kong informou que a LME considera a alegação do fundo “sem mérito”, e que a “contestará vigorosamente” o processo.

As declarações da HKEX surgem em linha com a resposta dada ao processo de 456 milhões de dólares avançado pelo fundo Elliott Associates, onde a bolsa de Hong Kong defende que a LME teve de adotar medidas para proteger o mercado como um todo. Para a LME, a decisão de suspender e cancelar a negociação de níquel teve como objetivo “levar o mercado de volta” ao período onde “a LME poderia ter a certeza de que o mercado estava a operar de forma ordeira”.

A decisão da LME de suspender e cancelar as negociações de níquel durante 8 dias, bem como os processos, já levaram o regulador financeiro britânico a investigar os contratos do metal referentes a março. A decisão da bolsa de Londres deu-se após a tonelada de níquel atingir valores superiores a 100 mil dólares, e destinou-se a conter a volatilidade dos preços, sendo que após a retoma das negociações foram ainda estipulados limites de 5% nas revisões em alta, ou baixa, do preço.

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TAP prevê começar a pagar dividendos ao Estado em 2025, diz Manuel Beja

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

“A previsão é que em 2025 comecemos a pagar dividendos, a partir do momento em que começarmos a ter resultados líquidos positivos”, disse o chairman da TAP.

O presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, disse esta terça-feira que a companhia prevê começar a pagar dividendos ao Estado, único acionista, em 2025, a partir do momento em que começar a ter lucro.

A previsão é que em 2025 comecemos a pagar dividendos, a partir do momento em que começarmos a ter resultados líquidos positivos”, disse o chairman da companhia aérea, que está a ser ouvido na Assembleia da República, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, por requerimento do PS.

Manuel Beja respondia ao deputado do PSD Paulo Rios de Oliveira, que questionou o responsável da transportadora sobre quando prevê reembolsar o Estado pelos apoios de 3.200 milhões de euros, que incluem verbas para fazer face aos efeitos da pandemia de covid-19.

O presidente da TAP apontou que o pagamento de dividendos é a “forma mais direta de reembolsar o Estado”. Também esta tarde, a presidente executiva (CEO), Christine Ourmières-Widener, tinha também afirmado que a TAP quer pagar aos portugueses “o mais rapidamente possível”.

Questionado sobre o desinvestimento no Porto, Algarve e ilhas, Manuel Beja salientou que “uma rota não pode ser analisada isoladamente” e que os voos de longo curso são mais rentáveis do que os de médio curso.

O responsável destacou ainda os constrangimentos do aeroporto de Lisboa, que é “determinante para a qualidade do serviço” da TAP, desejando que a decisão sobre o novo aeroporto “seja tomada e executada com a maior brevidade possível”.

Hipótese de mudança de instalações será discutida em próximas reuniões

O presidente do Conselho de Administração (CA) da TAP, Manuel Beja, disse ainda que ainda não há uma decisão tomada sobre a hipótese de mudança de instalações e que o tema será abordado em próximas reuniões. “Não há neste momento nenhuma decisão tomada pelo Conselho de Administração. [O tema] será discutido novamente em próximas reuniões”, afirmou Manuel Beja.

O responsável foi questionado por deputados sobre a hipótese de mudança de instalações da TAP, que está a ser avaliada pela Comissão Executiva, devido aos “custos para a manutenção indispensável” se revelarem “muito elevados face à antiguidade”, segundo uma mensagem interna a que a Lusa teve acesso.

O chairman da companhia aérea explicou que há “um problema grave de obsolescência dos edifícios” ocupados pela TAP no aeroporto de Lisboa, com “muitas pessoas” a trabalhar em condições “abaixo do ideal”. “Os nossos edifícios estão em fim de vida útil. […] As áreas de serviços centrais seriam as únicas que, se em algum momento houver mudança de instalações, seriam abrangidas por esse processo”, explicou o responsável.

Manuel Beja acrescentou que a questão do refeitório dos trabalhadores “é um tema que tem de ser bem tratado”, sob pena de a companhia ficar “em desvantagem enquanto empregador.

De acordo com um comunicado da Comissão de Trabalhadores, a que a Lusa teve acesso, a TAP está a avaliar a mudança da sede, até ao final deste ano, para instalações alugadas. A possibilidade foi posta em cima da mesa depois de uma vistoria aos edifícios da companhia ter concluído que precisam de obras estruturais que podem chegar aos 50 milhões de euros, disse a Comissão de Trabalhadores.

 

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Douro Wine City deverá atrair milhares de visitantes após dois anos de interregno por causa da pandemia

A feira de vinhos Douro Wine City está de volta ao Peso da Régua após um interregno de dois anos. O município prevê uma enchente de milhares de pessoas interessadas no mundo vinhateiro.

Volvidos dois anos de interregno por causa da pandemia, a feira de vinhos Douro Wine City regressa com a segunda edição, ao Peso da Régua, bem no coração do Alto Douro Vinhateiro, envolvendo um investimento de 110 mil euros suportados pelo município. A autarquia prevê atrair milhares de pessoas, de 10 a 13 de junho, para estarem a par dos mais recentes lançamentos do mercado desta região caracterizada por paisagens com socalcos de vinhas e solo de xisto.

Uma centena de produtores de vinhos da primeira região demarcada, e regulamentada no mundo, vão mostrar o que de melhor têm no auditório municipal do Peso da Régua, numa iniciativa da autarquia com produção da Essência do Vinho.

Do cartaz deste evento, naquela que foi a Cidade do Vinho 2019, constam conversas em torno das sub-regiões, castas ou tipologias de vinhos, e haverá ainda lugar para showcooking com a mestria de mão cheia dos chef´s de cozinha Hélio Loureiro, Carlos Pires, Jorge Coimbra e Maria do Céu Pires com recurso a produtos autóctones da região do Douro. Além de uma demonstração do processo de confeção dos tradicionais Rebuçados da Régua que já correram mundo fora.

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Nuno Arruda vai ser o novo líder da WTW em Portugal

  • ECO Seguros
  • 7 Junho 2022

O até agora nº2 da ex-Willis Towers Watson, vai substituir António Madureira à frente da corretora que já ultrapassou os 10 milhões de negócios anuais em Portugal.

A WTW, corretora e consultora consultoria em seguros, nomeou Nuno Arruda como líder global do negócio em Portugal. Nuno Arruda inicia as funções como Head of Portugal com efeito imediato e será responsável “por acelerar a estratégia comercial e o crescimento da WTW neste mercado-chave“, afirma a empresa.

2ª Conferência Anual ECOSeguros - 28OUT21
Após 19 anos de carreira na WTW, Nuno Arruda será o presidente em Portugal da 3ª maior corretora do mundo.Henrique Casinhas/ECO

Nuno Arruda, que está na WTW há 19 anos, foi, até agora, vice-presidente da corretora e vai também supervisionar as áreas de Sales & Client Management e o negócio de Risk & Broking para Portugal. António Madureira, presidente até agora, irá sair da WTW para “se dedicar a outros interesses”, afirma fonte do mercado.

“A WTW quer ter um impacto significativo e positivo no mercado e na nossa sociedade e olhamos de forma muito ambiciosa para o futuro”, diz Nuno Arruda, “temos equipas muito fortes, ousadas e dinâmicas, clientes que nos desafiam todos os dias e uma riqueza incomparável de conhecimento, experiência e ferramentas analíticas inovadoras e temos um forte conjunto de valores que sustentam tudo o que fazemos, e isso faz toda a diferença”.

Já Gianmarco Tosti, Head of Mediterranean Region da WTW, realça que o novo dirigente em Portugal é “altamente eficaz a trabalhar em estreita colaboração com colegas, clientes e mercados para alcançar o crescimento desejado por todos os stakeholders, acrescentando que Nuno Arruda “tem um conhecimento profundo da dinâmica do mercado português e um sólido historial na procura de soluções para desafios complexos”, concluindo que “a sua nomeação para este papel vital reflete o nosso compromisso contínuo com o crescimento da empresa na Europa”.

O volume de negócios da WTW em 2021 anos na área da corretagem e gestão de risco atingiu cerca de 10,4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 11,7% face ao ano de 2020. Segundo a WTW, o impacto do crescimento no volume de negócios foi atenuado pelo crescimento nos demais custos que contribuem para o resultado operacional, nomeadamente nos custos com o pessoal e no incremento das provisões para fazer face a responsabilidades da Sociedade. O resultado na área de seguros juntam-se 11,2 milhões de euros referentes ao negócio de consultoria, que cresceu 16,8% comparativamente com o ano anterior.

O resultado líquido combinado de ambas as operações, corretagem e consultoria, foi de 3,5 milhões de euros, acima dos 2,7 milhões de euros registados em 2020, ano em que uma possível fusão com a AON a nível global foi abandonada.

No que se refere apenas ao negócio dos seguros, a WTW é, segundo dados de 2020, a 3ª maior corretora no mundo e a 7ª maior em Portugal.

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Von der Leyen insiste que Polónia só terá acesso a fundos do PRR após reformas

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

“Permitam-me que vos assegure que nenhum dinheiro será desembolsado até que estas reformas sejam empreendidas””, reiterou a presidente da Comissão em Estrasburgo.

A presidente da Comissão Europeia reiterou esta terça-feira, perante o Parlamento Europeu, que a Polónia só receberá os fundos do seu Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) após proceder a reformas que garantam a independência do sistema judicial.

Num debate no hemiciclo de Estrasburgo (França), Ursula von der Leyen disse ter noção de que muitos eurodeputados estão “céticos” com a ‘luz verde’ recentemente dada pela Comissão ao PRR da Polónia, reconheceu que “certamente que não” estão resolvidas todas as questões relacionadas com a polémica reforma judicial no país, mas insistiu que Bruxelas será intransigente na defesa do Estado de direito, mensagem que disse ter deixado “muito clara” quando se deslocou na semana passada a Varsóvia.

“A aprovação deste plano está ligada em particular a compromissos claros por parte da Polónia sobre a independência do poder judicial”, disse. Von der Leyen recordou que há três exigências elementares, a primeira das quais a extinção da atual câmara disciplinar e a sua substituição por um tribunal independente e imparcial estabelecido por lei.

Além disso, prosseguiu, Varsóvia também deve reformar o regime disciplinar, para acabar com as controversas infrações disciplinares previstas para os juízes e para permitir que os magistrados que pretendam tenham o direito de ver o seu caso analisado pela nova câmara disciplinar.

Finalmente, adiantou, a Polónia deve demonstrar até ao final de 2023 que todos os juízes ilegalmente demitidos tenham sido reintegrados até lá. “Deixem-me ser muito clara: estes três compromissos, traduzidos em marcos, devem ser cumpridos antes de qualquer pagamento poder ser efetuado. Sei que alguns de vós estão céticos, mas permitam-me que vos assegure que nenhum dinheiro será desembolsado até que estas reformas sejam empreendidas”, assegurou.

Von der Leyen sublinhou que a aprovação do PRR da Polónia não interfere com “nenhum dos outros procedimentos relativos ao Estado de direito” no país, assegurando que Bruxelas “prosseguirá o processo de infração em curso” e “não hesitará” em desencadear novos, “se necessário”.

“Os acórdãos do Tribunal de Justiça relativos ao regime disciplinar continuam a ser vinculativos para a Polónia. E a Comissão continuará a executar a ordem do Tribunal e a aplicar as sanções pecuniárias compulsórias diárias até que a Polónia cumpra”, disse.

Na semana passada, a Comissão Europeia deu finalmente parecer favorável ao PRR da Polónia, depois de conversações que se arrastaram ao longo de um ano, determinando todavia que Varsóvia terá de cumprir ainda alguns marcos a nível de reformas do sistema judicial para começar a receber fundos.

A decisão de aprovar o PRR da Polónia – no montante de 23,9 mil milhões de euros em subvenções e 11,5 mil milhões de euros em empréstimos, ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência -, numa altura em que as autoridades polacas ainda não procederam às reformas reclamadas por Bruxelas em matéria de independência do sistema judicial, foi pouco pacífica, incluindo no próprio colégio de comissários, com dois vice-presidentes a votarem contra.

A ‘luz verde’ da Comissão Von der Leyen ao PRR da Polónia levou também três eurodeputados do grupo Renovar (Liberais) a ameaçarem avançar com uma moção de censura ao executivo comunitário, mas que, atendendo às reações das principais bancadas, designadamente das duas maiores – Partido Popular Europeu (PPE) e Socialistas e Democratas (S&D) – não chegará sequer a ser posta a votos por falta de apoio.

O Conselho da UE tem agora um prazo de quatro semanas para adotar a proposta da Comissão, estando previsto que isso aconteça em meados deste mês para que a primeira parcela de fundos possa chegar em setembro, desde que cumpridos os requisitos.

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Distribuidores farmacêuticos pedem medidas urgentes para minimizar aumento dos custos

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

O preços dos combustíveis “traduz-se numa ameaça real ao normal funcionamento do circuito de abastecimento de medicamentos em Portugal", avisa a Adifa.

Os distribuidores farmacêuticos pediram esta terça-feira ao Governo que tome “medidas urgentes” para minimizar o aumento dos custos dos combustíveis, alertando que se esta situação se mantiver há uma “ameaça real” ao normal funcionamento do circuito de abastecimento de medicamentos.

O apelo, em comunicado, da Associação dos Distribuidores Farmacêuticos (Adifa) para que o Governo apoie o setor da distribuição de medicamentos surge no seguimento do “aumento sucessivo dos preços de energia, gás natural, eletricidade e principalmente dos combustíveis, com uma nova subida muito significativa esta semana”.

Entre as medidas propostas, incluem-se o acesso a gasóleo profissional, a majoração na dedução dos gastos com combustíveis, o reembolso parcial do Imposto sobre Produtos Petrolífero (ISP), a dedutibilidade do IVA no gasóleo, bem como a isenção do pagamento do imposto único de circulação das viaturas afetas à atividade da distribuição farmacêutica.

A associação recorda que, desde o início do ano, as empresas de distribuição farmacêutica de serviço completo registaram um aumento de 20% em custos energéticos. “Acresce que a distribuição de medicamentos consiste num setor extremamente regulado pelo Estado, que fixa administrativamente o preço e a margem destes bens essenciais, limitando a remuneração das empresas de distribuição que se veem forçadas a acomodar os custos crescentes de energia e combustíveis”, salienta a Adifa.

Os distribuidores farmacêuticos afirmam que têm realizado “um inequívoco esforço” para continuar a assegurar diariamente o fornecimento atempado e adequado de medicamentos e outras tecnologias de saúde em qualquer região do território nacional. “Contudo, os impactos económico-financeiros que resultam destes aumentos estão a agravar-se em função da evolução do atual contexto de crise energética”, advertem.

Avisam ainda que se esta situação se mantiver, “traduz-se numa ameaça real ao normal funcionamento do circuito de abastecimento de medicamentos em Portugal e, consequentemente, da acessibilidade das populações a produtos de saúde essenciais ao seu bem-estar e recuperação de doença”. Como tal, frisa a associação, estas medidas devem ser aplicadas de forma imediata para que os distribuidores consigam manter o nível de serviço das suas operações de armazenamento e distribuição de medicamentos.

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Lisboa fecha em alta pela terceira sessão consecutiva. Altri soma mais de 3%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Junho 2022

Ao contrário das bolsas europeias, o principal índice da praça lisboeta negociou em terreno positivo, impulsionado sobretudo pela Altri e a Galp Energia.

A bolsa de Lisboa fechou em alta de 1,21% esta terça-feira, para 6.349,21 pontos, e alargou os ganhos registados na abertura da sessão. A grande maioria das cotadas do PSI manteve-se acima da “linha de água”, contrariando a tendência negativa das congéneres europeias.

Na sua terceira sessão consecutiva em terreno positivo, a praça lisboeta teve apenas duas cotadas no “vermelho”: a construtora Mota Engil, que deslizou 0,15%, e o grupo Jerónimo Martins, com um recuo de 1,53%.

A Altri, por sua vez, deu o maior impulso ao PSI, ao somar 3,39%, para 6,41 euros. A petrolífera Galp Energia também se destacou nos ganhos, com as suas ações a valorizarem 2,99%, para os 12,58 euros, mais próximas dos valores pré-pandemia. Esta subida acontece num dia em que a cotação do barril brent, referência no mercado europeu, toca nos 120 dólares.

Seguem-se a Sonae e a EDP Renováveis, que avançaram, respetivamente, 2,44% e 2,03%. A papeleira Navigator teve um avanço de 1,88% para os 4,11 euros, enquanto o BCP, a Corticeira Amorim e a REN negociaram acima de 1%. A Greenvolt e a EDP somaram cada uma 0,93%.

No “Velho Continente”, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, caiu 0,3%, tal como o espanhol IBEX. O alemão DAX cedeu 0,7%, o francês CAC 40 desvalorizou 0,8% e o britânico FTSE 100 encolheu 0,1%.

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