“Estamos a observar uma ‘fossilflation’ e não uma ‘greenflation’”, diz Lagarde

  • ECO
  • 1 Junho 2022

Presidente do BCE associa a atual alta dos preços ao aumento dos preços do petróleo e não ao impacto da transição energética, que permitirá baixar a inflação no longo prazo.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) rejeita a ideia de que a elevada inflação tenha a ver com a transição energética, que até vai ajudar a moderar os preços a longo prazo, mas antes com a subida dos preços do barril de petróleo.

Estamos a observar agora uma ‘fossilflation’ e não uma ‘greenflation’”, referiu Christine Lagarde num tweet partilhado na sua conta pessoal. “Enquanto a descarbonização no setor da energia pode causar uma subida dos preços no médio prazo, pode baixar a inflação no longo prazo. É por isso que a inovação verde é chave”, acrescentou a francesa.

Lagarde marcou presença num debate sobre “os bancos centrais e a transição verde”, onde admitiu que, “a médio prazo, as pressões nos custos relacionadas com a transição verde irão certamente intensificar-se”. “Estarão relacionadas com a descarbonização e a transição”, explicou.

De acordo com o Eurostat, a taxa de inflação subiu para 8,1% em maio.

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Consumidor paga sete vezes mais do que recebem os agricultores

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

“Há uma ordem de magnitude da margem que fica na distribuição, e depois no retalho, que é enorme", diz a CNA, acrescentando que às vezes só 10% chega às mãos dos agricultores.

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) indicou esta quarta-feira que o preço cobrado aos consumidores nos produtos agrícolas pela grande distribuição é “sete vezes mais” do que o que é pago aos agricultores. Os números foram avançados pelo dirigente Vítor Rodrigues que acompanhou uma comitiva de organizações associadas transmontanas numa reunião com a diretora regional do Norte de Agricultura e Pescas, em Mirandela.

A reunião serviu para expor as preocupações dos agricultores da região, que, segundo disse à Lusa, são também transversais a nível nacional, nomeadamente o aumento generalizado dos preços. O dirigente garantiu que, “apesar de alguns ligeiros aumentos nos preços pagos ao produtor em vários setores, já há muito que foram comidos pelos brutais aumentos dos custos de fatores de produção”.

“Não chegam nem de perto nem de longe na mesma magnitude com que os custos já aumentaram e daí que acabam quase por nem sequer mitigar a situação em que estão colocados os agricultores”, sustentou. Da mesma forma, afiançou, os agricultores não beneficiam do aumento que o consumidor está a pagar, havendo “situações em que o preço de determinados produtos que o consumidor paga de hortícolas e etc, é, por vezes, sete vezes aquilo que chega ao agricultor”.

Há uma ordem de magnitude da margem que fica na distribuição, e depois no retalho, que é enorme, portanto daquilo que o consumidor paga, às vezes, é uma questão de dez por cento ou menos que chega às mãos dos agricultores”, concretizou. Para alterar esta situação, a CNA “tem uma proposta concreta que está a ser implementada aqui ao lado em Espanha, que é a criação de legislação que proíba a venda com perdas ao longo de todos os elos da cadeia”.

Outras medidas que a confederação tem vindo a defender é que os organismos públicos façam as compras no fornecimento local e o estímulo aos circuitos curtos de comercialização, “como forma de contornar a ditadura da grande distribuição”.

O dirigente salientou que “está em causa a viabilidade de um grande número de explorações, da soberania alimentar e da produção nacional” e considerou que as medidas de crise que têm sido anunciadas pelo Governo “ficam aquém daquilo que é necessário”.

A reunião com a diretora regional do Norte focou também “questões mais particulares” da região transmontana como a compensação aos produtores de gado pelas perdas devidas a ataques de javalis e de lobos. Vítor Rodrigues disse que encontraram “sintonia e compreensão” da diretora regional, concretamente “sobre a maneira como o ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas) atua quando se trata dos prejuízos provocados por ataques de lobos, em que arranja sempre maneira de não pagar aos agricultores”.

“Isto significa que os agricultores estão na prática a subsidiar a manutenção desta espécie”, vincou. Numa região de pequenos e médios agricultores, outra das questões abordadas foi a reivindicação de eliminação do escalonamento previsto para a pequena agricultura, “tornando possível que todos os pequenos agricultores neste regime recebam 1.250 euros.

As áreas de pastoreio em baldios, os contratos de comodato e a Casa do Douro foram mais alguns dos temas na reunião, assim como a exclusão da apicultura da mais recente medida de apoio anunciada pelo Governo para o setor. “Isso na região de Trás-os-Montes é uma questão bastante importante e, sobretudo, num ano em que os apicultores vão ter uma produção baixa”, considerou.

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CTT fecham operação de titularização de créditos de 200 milhões

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

A titularização de 200 milhões de euros de créditos automóvel permite “reduzir o volume de ativos ponderados pelo risco”.

O Banco CTT fechou esta quarta-feira a operação de titularização de créditos automóvel Ulisses Finance n.º3, de 200 milhões de euros, que permite reduzir o volume de ativos “ponderados pelo risco”, foi comunicado esta quinta ao mercado.

“Os CTT – Correios de Portugal informam que o Banco CTT fechou, nesta data, com sucesso, a operação de titularização de créditos denominada Ulisses Finance n.º3, realizada através da sua subsidiária 321 Crédito – Instituição Financeira de Crédito, S.A., conforme anunciado ao mercado no dia 17 de maio”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores mobiliários (CMVM).

A titularização de 200 milhões de euros de créditos automóvel permite “reduzir o volume de ativos ponderados pelo risco” e teve um spread implícito médio de 1,62% sobre a Euribor a um mês nas tranches colateralizadas.

Segundo o mesmo documento, a classe sénior teve ratings de “AA” (DBRS) e “Aa2” (Moody’s). “Apesar da volatilidade do mercado, a securitização foi inteiramente colocada junto de investidores institucionais”, acrescentou.

Na sessão da bolsa, as ações dos CTT recuaram 0,67% para 3,72 euros.

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Vendas de carros caem 24,2% em maio. Autocarros disparam 515%

Praticamente quatro em cada 10 carros comprados no último mês não foram exclusivamente movidos a gasolina ou a gasóleo. Compra de autocarros disparou 515%.

As vendas de automóveis caíram 24,2% no último mês, para um total de 14.903 unidades. A falta de carros para entrega voltou a penalizar o mercado automóvel português, que está 44,1% abaixo do mês de maio de 2019, antes da pandemia.

O segmento de automóveis ligeiros de passageiros travou 23,5%, para 12.748 matrículas, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal. Peugeot, Toyota e Renault foram as três marcas mais vendidas no último mês, embora com menos unidades comercializadas em comparação com maio de 2021.

Nos primeiros cinco meses do ano foram registados 59.939 automóveis ligeiros de passageiros, menos 4,1% face a igual período de 2021, marcado pelo segundo confinamento pandémico.

Nos veículos ligeiros de mercadorias, a descida foi ainda mais forte: menos 37% de matrículas, para 1.623 unidades. De janeiro a maio, foram vendidas 9.787 carrinhas de mercadorias, 21,8% abaixo do registo homólogo de 2021.

Comportamento diferente teve o mercado dos veículos pesados, com 532 matrículas, mais 23,1% do que em maio de 2021. A culpa é dos autocarros, que tiveram uma explosão de vendas de 515%, para 246 unidades, no mês anterior à entrada em funcionamento da Carris Metropolitana, o que obrigou à renovação das frotas. Nos camiões, o mercado recuou 27%, para 286 unidades.

Elétricos já valem 10%

Longe vão os tempos em que as vendas de unidades a gasolina e gasóleo ficavam com todo o mercado de ligeiros de passageiros. No último mês, os dois combustíveis representaram 60,8% das matrículas.

Nas motorizações alternativas, as unidades totalmente elétricas valeram um décimo dos registos de carros novos e superaram a quota de mercado dos híbridos plug-in, com extensor de autonomia, que representaram 9,7%. Os híbridos puros representaram 14,8%.

A Citroën foi a marca que mais carros elétricos vendeu em maio (148), superando a parceira Peugeot (131) e a alemã Mercedes (121). Desde o início do ano, esta tabela é liderada pela Peugeot (613 unidades), à frente da Tesla (591) e da Nissan (407).

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Reforma laboral em Espanha não garante qualidade contratual

  • Servimedia
  • 1 Junho 2022

A nova reforma laboral espanhola consegue reduzir os contratos temporários, mas não garante uma maior qualidade no emprego para quem assina os novos contratos sem termo.

De acordo com a segunda edição do “Human Capital Outlook-Observatorio Trimestral del Mercado del Trabajo”, a reforma laboral promovida pelo governo espanhol conseguiu reduzir os contratos temporários mas não garante o aumento da qualidade do emprego dos novos contratos permanentes, noticia a Servimedia.

Este relatório, elaborado pelo Instituto EY-Sagardoy Talento e Innovación, juntamente com a Fedea e o BBVA Research, foi apresentado esta quarta-feira, em Málaga, e explica que os dados sobre o emprego após a entrada em vigor da reforma laboral são muito positivos, mas ressalva que devem ser colocados em perspetiva, já que só estão disponíveis quatro meses de estatísticas.

Nos meses seguintes à entrada em vigor da reforma laboral, os dados de contratação mostram um rápido aumento dos contratos sem termo e uma forte redução dos contratos temporários, o que levou o peso dos contratos temporários a mínimos históricos no fluxo total de novos contratos registados em cada mês.

Nos primeiros quatro meses de 2022, foram registados mais de 1,7 milhões de contratos permanentes. Isto é mais um milhão do que no mesmo período de 2019 e quase 800 mil mais do que em 2007 (o máximo até então). As taxas de emprego permanecem em níveis recorde se as horas trabalhadas não forem tidas em conta e, apesar da inflação elevada, a moderação salarial continua.

No entanto, os analistas do “Observatório do Mercado de Trabalho” salientam que “a alteração do tipo de contratos não assegura um aumento real da qualidade do emprego e poderia ter um custo em termos de menor crescimento devido a uma maior rigidez na contratação temporária”.

O relatório acrescenta que os contratos permanentes que mais aumentaram foram os contínuos e descontínuos, com períodos intermitentes de atividade, seguidos de contratos permanentes a tempo parcial. “A soma dos contratos contínuos e a tempo parcial em abril atingiu 60% dos contratos permanentes formalizados durante o mês. Em ambos os casos, os trabalhadores acumulam menos horas de trabalho do que num contrato normal permanente”, pode ler-se no estudo.

Esta segunda edição da ‘Human Capital Outlook’ avalia o impacto da reforma laboral aprovada pelo Conselho de Ministros em 28 de Dezembro de 2021 pelo Real Decreto-Lei 32/2021 e inclui uma análise da ‘Evolução Legislativa’ no primeiro trimestre do ano e uma secção sobre ‘Tendências do Capital Humano’.

O estudo entrevistou mais de 500 líderes de Recursos Humanos (RH) das principais indústrias para avaliar as suas prioridades e desafios para 2022. O desenvolvimento de aptidões e competências críticas está no topo da lista, mas muitos líderes de RH também darão prioridade à gestão da mudança, liderança e diversidade, equidade e inclusão.

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Comissão Europeia aprova PRR da Polónia, mas com contrapartidas

Von der Leyen anunciou a "avaliação positiva do Plano de Recuperação e Resiliência da Polónia", mas espera-se progressos no sistema judicial do país. Há comissários desconfortáveis com decisão.

A Comissão Europeia aprovou esta quarta-feira o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) da Polónia, no valor de cerca de 36 mil milhões de euros, mas com condicionantes. Bruxelas avisa que o dinheiro só chegará efetivamente à Polónia se o Governo fizer as reformas ao sistema judicial pedidas pela União Europeia para estar em conformidade com os padrões europeus do Estado de Direito.

A Comissão Europeia fez hoje [quarta-feira, 1 de junho] uma avaliação positiva do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) da Polónia“, adianta a entidade liderada por Ursula Von der Leyen, em comunicado, sinalizando que em causa estão “23,9 mil milhões de euros em subvenções e 11,5 mil milhões de euros em empréstimos ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência”.

Contudo, Bruxelas sinaliza que o dinheiro só chegará efetivamente à Polónia se o Governo fizer reformas no sistema judicial, que são fundamentais “para melhorar o clima de investimento e criar as condições para uma implementação efetiva do plano de recuperação e resiliência”. “A Polónia precisa de demonstrar que essas metas são cumpridas antes que qualquer desembolso possa ser feito”, acrescenta a Comissão Europeia.

A aprovação do PRR polaco sucedeu esta quarta-feira no colégio dos comissários, mas nem todos estão confortáveis com esta decisão, mesmo que condicionada à implementação das reformas que são pedidas pelas instituições europeias há vários anos.

Segundo o Politico, há quatro comissários europeus que se opõem a esta decisão, incluindo os três vice-presidentes Frans Timmermans (Alterações Climáticas), Věra Jourová (Justiça) e Margrethe Vestager (Concorrência). O principal argumento é que a Polónia ainda não repôs os juízes que afastou apesar de o Tribunal da Justiça Europeu ter deliberado nesse sentido.

Em causa está a câmara disciplinar criada pelo partido no poder, os nacionalistas do Lei e Justiça (PiS), para juízes, o que foi considerado ilegal pelo Tribunal Europeu, uma vez que coloca em perigo as salvaguardas necessárias para manter a independência entre o poder judicial e o poder político. É este o principal motivo que manteve, até agora, os fundos do PRR polaco congelados.

Além da questão judicial, o PiS também restringiu os direitos das minorias e aplicou um maior controlo estatal dos órgãos de comunicações social e das ONG (organizações não-governamentais).

Após um período de afastamento progressivo, a opinião europeia em relação à Polónia melhorou quando o país recebeu cerca de 3,5 milhões de refugiados ucranianos na sequência da invasão russa na Ucrânia. Além disso, o Governo polaco tem estado na frente dos pacotes de sanções contra a Rússia, ao contrário da Hungria que manteve ligações especiais ao Kremlin, como foi visível no último acordo desta semana para gradualmente aplicar um embargo a 90% do petróleo russo.

Na semana passada, o Parlamento polaco aprovou uma lei que levará à substituição da câmara disciplinar para juízes por uma nova entidade, mas há dúvidas sobre o alcance desta reversão. Além disso, não há ainda sinais de que a Polónia vai repor em funções os juízes que esse organismo afastou no passado.

Há quem também especule sobre se esta decisão da Comissão Europeia não está relacionada com a negociação europeia do IRS mínimo de 15% para multinacionais — acordado a nível internacional com os países da OCDE –, a qual está refém do veto da Polónia. A discussão tem vindo a ser adiada e este passo do executivo comunitário é visto como uma troca negocial.

Perante as notícias de que a Comissão Europeia iria aprovar o PRR polaco, os grupos parlamentares europeus começaram a mexer-se. Os liberais do Renew criticaram a decisão, avisaram que não aceitarão uma “pequena e inadequada mudança cosmética” no sistema judicial polaco e já anunciaram que querem ouvir Von der Leyen no Parlamento Europeu.

Porém, não é apenas a Comissão Europeia quem decide se o PRR polaco é aprovado ou não. Após a avaliação dos peritos europeus, a aprovação final cabe aos 27 Estados-membros no Conselho da União Europeia. Falta saber se haverá objeções ou não a esta decisão do executivo comunitário por parte dos Governos nacionais, o que poderá bloquear novamente os fundos para a Polónia. Essa decisão deverá ser tomada a 17 de junho.

(Notícia atualizada às 17h55 com a indicação de que o PRR da Polónia foi aprovado pela Comissão Europeia)

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Summer Academy traz um mar de oportunidades no Digital

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  • 1 Junho 2022

Duas semanas de formação e orientação de projeto por algumas das agências criativas do WYgroup é a proposta imersiva da Lisbon Digital School para capacitar novos talentos no Marketing Digital.

Respondendo à crescente necessidade do mercado de trabalho de encontrar profissionais na área do Marketing Digital cada vez mais qualificados, a Lisbon Digital School disponibiliza uma experiência imersiva e 360º, com a Summer Academy, que junta formação na área ao desenvolvimento de um projeto de uma marca real com acompanhamento e mentoria de profissionais de excelência nas áreas da Tecnologia, Criatividade e Data, bem como a realização de workshops extra agenda oficial.

A experiência irá decorrer num ambiente profissional de agência, de 1 a 12 de agosto, na Casa da Praia, na sede do WYgroup, o maior grupo independente de Marketing e Customer Experience Services em Portugal, com vista para a praia de Santo Amaro de Oeiras.

“Este programa tem como objetivo oferecer conhecimentos e experiência aos nossos jovens talentos e contribuir para o desenvolvimento do seu futuro profissional, além de ser uma boa oportunidade para se destacarem quando ingressarem no mercado de trabalho. Dispomos de formadores de excelência e estamos integrados num grupo que permitirá elevar a experiência destes alunos para outro patamar, colocando em prática os conhecimentos adquiridos com o desenvolvimento de um projeto de uma marca real, orientados por mentores que são profissionais de agências como a WY Creative, a Bliss Applications ou a WhiteWay. Aproveitar uma pequena parte das férias de verão para aprender num ambiente destes, com o mar aqui à porta, parece-nos uma proposta irrecusável”, explica Natacha Pereira, CEO da Lisbon Digital School.

O programa completo desta academia já está disponível para consulta e inclui aulas de websites, SEO, Marketing Digital 360º, webcopy, Social Media, Performance, etc, com alguns dos mais experientes profissionais formadores da Lisbon Digital School, como Inês Coelho, Head of Digital Growth nos CTT, Mário Alcântara, Head of Digital Activation na Innovagency, Ângelo Marques, Creative Head na East Atlantic Engineering, Miguel Maio, Global SEO Specialist na Mercedes-Benz.Io, Paulo Rossas, Chief Innovation Officer na Lisbon Digital School, Ricardo Gil, CEO e Fundador da Drivenly, entre outros. Nesta experiência há ainda a possibilidade de premiar o aluno que mais se destacar com um estágio numa das unidades do WYgroup, sujeito a entrevista e admissão pelos responsáveis.

As inscrições para o Summer Academy já estão abertas.

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Família EDP pesa na bolsa, mas Galp e BCP amparam queda do PSI

EDP e EDP Renováveis desvalorizaram cerca de 1,3%, mas a subida dos títulos da Galp e do BCP travaram a queda do principal índice português.

A bolsa de Lisboa seguiu a tendência negativa das principais praças europeias e os juros da dívida pública recuaram, à medida que os investidores vão medindo o risco de uma recessão induzida pelo impacto da guerra e do aperto da política monetária pelos bancos centrais.

Enquanto o europeu Stoxx 600 recuou 1%, o português PSI cedeu 0,42%, para 6.231,15 pontos, pressionado pelo setor energético. A EDP e a EDP Renováveis registaram perdas de cerca de 1,3%, enquanto a Corticeira Amorim derrapou 1,90%, o pior desempenho na primeira liga da bolsa nacional.

As perdas só não foram superiores porque a Galp e o BCP ampararam o PSI. A petrolífera liderada por Andy Brown valorizou 0,33%, à boleia da subida dos preços do petróleo, espoletada pelo levantamento de medidas Covid na China e pelo acordo alcançado no Conselho Europeu para banir as importações de petróleo da Rússia, exceto via oleoduto.

Já o banco liderado por Miguel Maya brilhou com uma subida de 1,47%, no topo do pódio dos melhores desempenhos.

Estes desempenhos acontecem numa altura em que os juros da dívida pública portuguesa recuam na maior parte das maturidades, principalmente nas obrigações de curto prazo. A dívida a 1 ano cai 4,5 pontos base, enquanto a taxa de referência a 10 anos cede 1 ponto base, para 2,321%.

Pelo contrário, os juros a 5, 6 e 7 anos apresentam subidas inferiores a 1 ponto. Os juros movem-se em sentido inversamente proporcional ao preço das obrigações.

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Países Baixos anunciam maior investimento em defesa desde a Guerra Fria

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

"As ameaças no mundo e a guerra na Ucrânia mostraram que a paz e a segurança não podem ser tidas como garantidas", explicou a ministra da defesa holandesa.

O Governo dos Países Baixos anunciou esta quarta-feira que fará o maior investimento em defesa desde a Guerra Fria, destinando a partir de 2026 ao setor mais 5.000 milhões de euros para travar ameaças globais, como a guerra na Ucrânia.

A ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren, explicou que “as ameaças no mundo e a guerra na Ucrânia mostraram que a paz e a segurança não podem ser tidas como garantidas”, sublinhando que o Governo quer “construir umas Forças Armadas ágeis e prontas para o futuro”.

Por insistência do Parlamento holandês devido à invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, o Governo tomou a decisão de adicionar um total de 14,8 mil milhões de euros ao orçamento da Defesa entre 2022 e 2025, permitindo ao país cumprir o padrão da NATO de destinar ao setor 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e 2025.

A partir de 2026, o orçamento crescerá estruturalmente cinco mil milhões de euros, o que representa “um grande investimento, cerca de 40% do orçamento estrutural atual”. Kajsa Ollongren disse tratar-se de “o maior investimento desde a Guerra Fria”, lembrando que muitos aliados também planeiam aumentar os seus orçamentos de defesa para “proteger a liberdade, segurança e prosperidade” de todos.

A ministra holandesa sublinhou que o fortalecimento da cooperação fará com que os Países Baixos “sejam mais fortes e a Europa mais segura”. “A Defesa deve estar presente quando necessária para defender os interesses de segurança holandeses e europeus. Isso requer investimentos fortes nas Forças Armadas, com membros treinados e equipamentos. Não se trata apenas de recuperar os enormes atrasos, mas também de modernizar, renovar e fortalecer de forma direcionada”, acrescentou.

A força militar será reforçada com a compra de, entre outros, seis caças F35 adicionais (ficando com 52 caças no total), quatro veículos aéreos não-tripulados (‘drones’) MQ-9 Reapers (oito no total) e mísseis de longo alcance para as fragatas e submarinos.

O Ministério prometeu ainda investir em pessoal, com melhorias nas condições de trabalho para poder recrutar novos militares e reter os que estão a ser treinados.

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Investir criptoativos em IA para tratar o cancro? É possível

  • Servimedia
  • 1 Junho 2022

A Keyzell está a investir criptoativos no desenvolvimento de Inteligência Artificial para tratar cancros dentro da medicina de precisão. É a primeira startup biotecnológica a fazer este investimento.

A KeyZell tornou-se a primeira startup biotecnológica a fazer um Token Generation Event (TGE) através do projeto K2Z Utility Token, com uma emissão máxima de dois mil milhões de tokens e 200 mil NFTs, noticia a Servimedia.

O TGE é, cada vez mais, uma opção para as empresas que procuram financiamento, tendo-se tornado uma prática comum no espaço criptográfico. Este projeto visa contribuir para o desenvolvimento de Inteligência Artificial aplicada à medicina de precisão, além de contribuir para o investimento na propriedade industrial desta IA, batizada por IP-NFT.

A empresa explicou que esta emissão lhes vai permitir continuar a avançar no seu projeto de luta contra o cancro e operar num ambiente seguro, uma vez que trabalham sob tecnologia “blockchain”, e ainda revelou que pretende ser conhecida entre os pacientes para chegar àqueles que necessitam e não utilizar o projeto como um “mero investimento especulativo”.

Os NFT estão configurados para gerar ou criar pagamentos sobre qualquer transferência futura dos tokens. Estes tipos de pagamentos vão ser automatizados através de um contrato inteligente dentro do NFT, onde o emissor pode seguir as transferências subsequentes (revendas), aparecendo registado na cadeia de bloqueio onde o NFT é feito.

“O objetivo da KeyZell com o Token é trazer um serviço de diagnóstico de tratamento personalizado do cancro da medicina de precisão e que os pacientes possam obter novos tokens todos os anos com as NFTs para os utilizar com a IA. Queremos continuar a desenvolver o nosso projeto KeyZell OPS, uma ferramenta que seleciona o melhor tratamento para cada paciente com base nas suas características individuais”, disse José de Corral, CEO da KeyZell.

Segundo o último estudo publicado pelo IQVIA Institute, “Global Oncology Trends 2021”, estima-se que o mercado global de tratamentos do cancro vai atingir 269 mil milhões de dólares em 2025. É liderado pelos EUA com 42%, seguido pelos cinco principais mercados europeus: Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Espanha.

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Centro de formação do Grupo Sonae já certificou 1.000 colaboradores

Nos últimos cinco anos, a companhia melhorou o nível de qualificação dos seus colaboradores com escolaridade inferior ao 12.º ano em cerca de 17%.

O Centro Qualifica MC, uma aposta da Sonae, através da MC, para valorizar e qualificar os seus colaboradores, já permitiu a cerca de 1.000 colaboradores dos negócios de retalho do grupo beneficiar do reconhecimento ao nível escolar e profissional. Esta quarta-feira, 650 adultos receberam os diplomas de qualificação em Lisboa, numa cerimónia que contou com a presença de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, João Costa, ministro da Educação, António Leite, secretário de Estado da Educação e Filipa Jesus, Presidente da ANQEP.

“Nesta edição estamos a entregar 650 certificados, sendo que, anualmente, o Centro Qualifica MC certifica, via RVCC, em média, cerca de 350 colaboradores”, afirma Isabel Barros, administradora executiva da MC, à Pessoas. “Este ano atingimos os 1.000 certificados, meta que nos deixa muito orgulhosos e com vontade redobrada de continuar o caminho de ajudar a qualificar as nossas pessoas a contribuir para a qualificação do país.”

“A MC tem investido de forma permanente e intencional na formação e melhoria qualificação das suas pessoas, nomeadamente, através do Centro qualifica MC. Nos últimos cinco anos melhorámos o nível de qualificação dos nossos colaboradores com escolaridade inferior ao 12.º ano em cerca de 17%, triplicando a meta inicial de 5% definida para 2020″, detalha Isabel Barros.

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Croácia cumpre os requisitos para entrar no euro a 1 de janeiro de 2023, diz BCE

  • Lusa e ECO
  • 1 Junho 2022

A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu defendem que a Croácia preenche as condições para a adoção do euro e tornar-se assim o 20º membro do espaço da moeda única a 1 de janeiro de 2023.

O Banco Central Europeu considera que “a Croácia pode tornar-se no 20º membro da Zona Euro a partir do próximo ano”. Num tweet, a instituição liderada por Christine Lagarde indica que “a moeda única e a integração económica e monetária na Europa” continua a ser um “objetivo atrativo”.

Também a Comissão Europeia também recomendou esta quarta-feira ao Conselho a entrada da Croácia na Zona Euro a 01 de janeiro de 2023, após concluir que o país reúne todas as condições para a adoção da moeda única.

A posição do executivo comunitário consta do «Relatório de Convergência de 2022», adotado esta quarta-feira, que fornece uma avaliação dos progressos realizados pelos Estados-membros não pertencentes à área do euro no sentido da adoção da moeda única, e que constitui a base para a decisão do Conselho da UE sobre se um Estado-Membro preenche as condições para aderir à Zona Euro.

De acordo com o parecer da Comissão, “tendo em conta os fatores adicionais relevantes para a integração e convergência económicas, incluindo a evolução da balança de pagamentos e a integração dos mercados de produtos, de trabalho e financeiros”, a Croácia preenche as condições para a adoção do euro e tornar-se assim o 20º membro do espaço da moeda única.

Bruxelas aponta que “o Conselho [Ecofin] tomará as decisões finais sobre a adoção do euro pela Croácia na primeira quinzena de julho, após discussões no Eurogrupo e no Conselho Europeu, e depois de o Parlamento Europeu e o Banco Central Europeu terem emitido os seus pareceres”, mas sublinha que a avaliação desta quarta-feira marca “um passo crucial e histórico no percurso da Croácia rumo à adoção do euro”.

“O dia de hoje representa um marco histórico no trajeto europeu da Croácia, refletindo os esforços determinados das autoridades croatas para cumprir os critérios de entrada na Zona Euro. O povo croata pode agora ansiar juntar-se a mais de 340 milhões de cidadãos que já utilizam como moeda o euro, uma rocha de estabilidade nestes tempos turbulentos. E no ano em que celebrámos o 20.º aniversário do nascimento do euro como moeda física, a Zona Euro como um todo pode agora ansiar por acolher o seu 20.º membro”, comentou esta quarta-feira o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni.

Já o vice-presidente executivo Valdis Dombrovskis comentou que “é um grande feito” a Croácia entrar na Zona Euro “menos de uma década após a sua adesão à União Europeia”, em 2013.

Segundo a avaliação da Comissão, a Croácia cumpre os quatro critérios de convergência nominal e a sua legislação é totalmente compatível com os requisitos do Tratado e os estatutos do sistema europeu de bancos centrais e do Banco Central Europeu.

No relatório de convergência adotado esta quarta-feira, é feita uma análise dos progressos realizados pelos outros seis Estados-membros que estão legalmente comprometidos a adotar o euro – dos 27 Estados-membros da UE, apenas a Dinamarca não tem prevista a adesão ao espaço da moeda única, dado ter negociado uma cláusula de exceção por ocasião do Tratado de Maastricht.

Além da Croácia, que está assim prestes a entrar na Zona Euro, restam seis países que ainda não adotaram a moeda única europeia, mas deverão fazê-lo, uma vez cumpridos todos os requisitos: Bulgária, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia e Suécia.

O relatório desta quarta-feira conclui que apenas Croácia e Suécia cumprem o critério de estabilidade de preços, sendo que todos os Estados-membros cumprem o critério relativo às finanças públicas, com exceção da Roménia, que é atualmente o único Estado-membro sujeito a um procedimento relativo aos défices excessivos.

De acordo com a avaliação de Bruxelas, Bulgária e Croácia são os dois Estados-membros que cumprem o critério relativo à taxa de câmbio, enquanto o critério da taxa de juro de longo prazo é cumprido por Bulgária, Croácia, República Checa e Suécia.

(Notícia atualizada com mais informação às 16h47)

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