Hoje nas notícias: Novobanco, fábricas e gémeas luso-brasileiras

  • ECO
  • 30 Novembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Novobanco adiou o “Projeto Eleanor”, avaliado em 365 milhões de euros, por falta de propostas vinculativas satisfatórias. Quase 1.600 candidatos garantiram apoios à descarbonização na ordem dos 630 milhões de euros, o que representa apenas 2,2% da indústria portuguesa. A ex-ministra da Saúde Marta Temido defende Marcelo Rebelo de Sousa na polémica das gémeas luso-brasileiras, dizendo que é o procedimento “habitual”. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Novobanco adia negócio de 365 milhões com incerteza no imobiliário

O Novobanco adiou a venda do “Projeto Eleanor”, composto por quatro ativos imobiliários (dois em Lisboa e dois no Porto). O cronograma previa que a venda dos ativos fosse concluída a 30 de novembro, mas os investidores interessados não terão avançado com propostas vinculativas satisfatórias. Fontes do setor indicam que, pelo menos, os projetos de maior dimensão, quer económica quer de volumetria de construção, apresentam riscos de licenciamento significativos. Entre os interessados encontravam-se a Bain Capital, a Kronos, a Vanguard Properties, a Quest Capital, a Sixth Street e a Norfin.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Só 2,2% da indústria portuguesa pediu ajuda do PRR para descarbonização

Do universo de cerca de 70 mil empresas da indústria em Portugal, apenas 1.570 concorreram e viram aprovados projetos de descarbonização no concurso aos apoios públicos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), um número que representa apenas 2,2% da indústria portuguesa. Até à data, só foi paga 14,9% da verba (94 milhões de euros) de 629 milhões de euros prevista para esta componente do PRR. Por regiões, o Norte tem mais de metade das candidaturas aprovadas (870), seguindo-se o Centro (534).

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Domínio de taxa variável em Portugal é “preocupação”, diz presidente da Autoridade Bancária Europeia

O presidente da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa) considera que a banca portuguesa está sólida e só uma crise mais grave pode pôr em causa a atual situação. No entanto, José Manuel Campa mostra-se preocupado com a quantidade de empréstimos a taxas variáveis, devido à subida das taxas de juro. “A evolução do desemprego, que até agora foi muito boa na Europa no seu conjunto, é uma boa notícia. Mas se piorar e a economia se deteriorar, então teremos aumentos do incumprimento”, afirmou, apelando aos bancos para serem “prudentes”.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Temido defende Marcelo e diz que casos como o das gémeas luso-brasileiras são “habituais”

A ex-ministra da Saúde Marta Temido saiu em defesa do Presidente da República na polémica do tratamento das gémeas luso-brasileiras. A agora deputada socialista explica que Marcelo Rebelo de Sousa encaminhou para o Governo mais casos além daqueles dois, e que isso foi sempre o procedimento “habitual”. Estranha, ainda assim, algumas declarações dos médicos, dizendo ser claro que, à luz da lei, aquelas crianças teriam de receber tratamento médico, mesmo não morando em Portugal.

Leia a entrevista completa no Público (acesso pago)

Investimento do Estado nos autocarros quase só serviu para manter os serviços

Desde 2019, foram investidos 684 milhões nos transportes rodoviários, dos quais menos de cinco milhões se destinaram ao reforço da rede de transporte público rodoviário em Portugal, nomeadamente à densificação da oferta — como a criação de novas carreiras, o prolongamento de linhas e o aumento de frequências. A maior fatia do investimento tem sido usada para pagar aos operadores para que não cortem serviços essenciais, compensando-os pela perda de receita resultante da redução da procura.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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“Sem Medo de Viver”, movimento que coloca os pacientes com cancro como exemplos de inspiração para a sociedade

  • Servimedia
  • 30 Novembro 2023

Fundação MD Anderson Cancer Center Espanha, lançou em colaboração com a Havas o movimento "Sem Medo de Viver" que coloca o paciente com cancro como exemplo de inspiração e superação para a sociedade.

No contexto deste lançamento, a Fundação MD Anderson Cancer Center Espanha também apresentou os resultados do estudo “Cancro: experiência emocional do paciente e seu ambiente”.

O movimento é apresentado com uma peça audiovisual que mergulha a audiência na quotidianidade do dia a dia com a doença de seis pacientes muito diferentes, pois o diagnóstico de cancro muda a vida, mas não deve impedir que ela seja vivida.

Quanto ao estudo, trata-se do primeiro estudo da Fundação que aborda de maneira inovadora o sentimento do entorno do paciente na Espanha, e foi lançado com um duplo objetivo: por um lado, ajudar os entes queridos do paciente a serem conscientes das ferramentas necessárias para contribuir para o bem-estar e a qualidade de vida dos mesmos, através de uma gestão saudável das emoções; e, por outro lado, inspirar as pessoas a aprender com o crescimento pessoal dos pacientes com cancro, cuja atitude de vida e pró-atividade são exemplos.

Baseado em uma pesquisa realizada com 1.000 pessoas em toda a Espanha, o estudo destaca que, na gestão emocional, o paciente está à frente dos familiares; mais de 7 em cada 10 pacientes são capazes de reconhecer e expressar emoções durante o processo de diagnóstico, enquanto, no caso dos familiares, 1 em cada 4 sabe reconhecê-las, mas não consegue expressá-las. Nesse sentido, o primeiro conselho expressado de forma espontânea tanto por pacientes quanto por familiares para a gestão emocional é ter um espírito positivo e buscar apoio. No entanto, o segundo conselho mais mencionado pelos pacientes é aproveitar a vida e aproveitar o tempo; em contraste com familiares e amigos, que mencionam a confiança no tratamento e nos médicos.

Diante do diagnóstico, familiares e amigos reagem principalmente com um sentimento de atordoamento e paralisação (quase 40% afirmam isso), acima da atitude positiva e busca ativa de apoio e informações, que predomina entre os pacientes (56%). E é justamente essa atitude ativa que permite aos pacientes darem um passo à frente na gestão desses primeiros sentimentos.

A Fundação MD Anderson Cancer Center Espanha contou com a colaboração da Havas no desenvolvimento do movimento. Juntos, trabalharam para apresentar este projeto social que pretende despertar emoções e consciência na sociedade e, especialmente, nos pacientes com cancro, familiares ou amigos, para que o desejo de aproveitar a vida seja o seu lema.

“O movimento nasce com uma peça audiovisual emocionante e cheia de realismo e verdade, na qual os pacientes com cancro são mostrados em situações quotidianas cheias de atitude e positivismo, vivendo cada minuto ao máximo. Contar com a participação de Rosana com a trilha sonora do movimento com sua música ‘Sem medo’ é uma verdadeira honra”, declara Isabel Oviedo, diretora-gerente da Fundação MD Anderson Espanha. “Pretendemos inspirar e ajudar todas as pessoas a se levantarem todos os dias ‘Sem Medo de Viver’ e continuaremos nossos esforços em pesquisa, transferência de conhecimento, prevenção e conscientização e qualidade de vida, com o objetivo de transformar o cancro numa doença crónica com a qual se possa conviver”.

Precisamente com esse propósito, a Fundação também lança a comunidade “Sem Medo de Viver”, um ponto de encontro digital onde todas as pessoas interessadas podem consultar recursos informativos e motivadores, conhecer testemunhos de pacientes, profissionais de saúde especializados, familiares ou amigos, e aderir a esse espírito de enfrentar o diagnóstico, tratamento e superação da doença com entusiasmo.

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CO2 Revolution alcança o seu objetivo de internacionalização na América Latina durante a celebração da COP28

  • Servimedia
  • 30 Novembro 2023

CO2 Revolution celebra seu objetivo de internacionalização com o reflorestamento em cinco novos países, no contexto da Cúpula do Clima (COP28).

Com o foco no México e no Brasil, e sua atuação na Colômbia, Peru e Honduras, não só reflete o compromisso contínuo da empresa com a restauração de ecossistemas e a mitigação das mudanças climáticas, mas também se alinha estrategicamente com os objetivos e discussões globais sobre sustentabilidade que ocorrerão na COP28.

Num contexto em que a América Latina tem sofrido eventos climáticos extremos, como incêndios, altas temperaturas e inundações, a Cúpula do Clima 2023 (COP28) “torna-se crucial”, afirmou a CO2 Revolution, que expandiu suas operações em diversos países latino-americanos com o objetivo de restaurar áreas degradadas em um esforço para combater as mudanças climáticas, após atuar na Espanha, Portugal e França.

Nos últimos três meses, a empresa lançou um plano de reflorestamento na Colômbia, Peru e Honduras. Dentro desse plano, por um lado, foram plantadas mais de 5.500 árvores em colaboração com várias ONGs locais. Por outro lado, a empresa utilizou cerca de 40 kg de sementes inteligentes, “made in Spain”, distribuídas por meio de drones para alcançar áreas inacessíveis.

Segundo Juan Carlos Sesma, CEO da CO2 Revolution, “internacionalizar nosso modelo sustentável vai além dos negócios para nós. Significa ganhar em inovação e aprendizado ao operar em áreas diferentes das da Europa. Nos leva a novas ideias e ao desenvolvimento de nossas ferramentas e processos biotecnológicos. E o mais importante, nos ajuda a estender nossa conscientização e ambição climática além de nossas fronteiras em prol da saúde do planeta”.

Na Colômbia, a empresa iniciou um plano de florestamento de 5.000 árvores em 22 hectares da Reserva Natural Refugio de las Aves em Choachí. Tudo isso em colaboração com a Fundação Bauen Project, uma organização sem fins lucrativos cujo propósito é promover a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável da região.

Em Honduras, a CO2 Revolution, em colaboração com a Fundação Terra, participa do programa EcoTerra com o projeto “Smart seed”, uma iniciativa inovadora destinada a reinventar a forma de reflorestar no país. Ali, a CO2 Revolution leva seu modelo de desenvolvimento de sementes inteligentes, “made in Spain”, utilizando técnicas biotecnológicas inovadoras e adicionando aditivos que potencializam a germinação. Além disso, o projeto contempla a semeadura manual e com drones de 60 hectares com sementes inteligentes de Pinheiro, Carvalho, Figueira-do-diabo e Macuelizo na região central do país (Leonesa, El Hatillo, Carpinteros e Comayagua) e na região sul (San José de la Landa em Choluteca).

Por fim, no Peru, a CO2 Revolution une-se à Living Earth, uma ONG que trabalha pela proteção da mãe terra e pelo desenvolvimento sustentável, para realizar um projeto de reflorestamento na comunidade de Macashca em Huaraz, Peru. O projeto consiste no plantio de mais de 500 árvores na cordilheira dos Andes, a mais de 4.000 metros de altitude, com espécies adaptadas a essa altura (Queñual e Pinheiro Radiata).

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Lendário diplomata americano Henry Kissinger morre aos 100 anos

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Figura incontornável da diplomacia mundial durante a Guerra Fria, Henry Kissinger, judeu nascido na Alemanha, dominou a política externa dos presidentes americanos Richard Nixon e Gerald Ford.

O ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, figura incontornável da diplomacia mundial durante a Guerra Fria, morreu esta quarta-feira aos 100 anos, informou a sua organização em comunicado. Kissinger, que dominou a política externa dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford, “morreu hoje em sua casa em Connecticut”, adiantou a empresa de consultoria Kissinger Associates.

O lendário e controverso diplomata manteve-se ativo até ao fim da vida, apesar da idade avançada. Em julho, já com 100 anos, visitou a China, onde se encontrou com o Presidente do país, Xi Jinping. As opiniões do antigo diplomata sobre assuntos da atualidade, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e os riscos da inteligência artificial, também têm sido frequentemente citados nos meios de comunicação social.

Kissinger nasceu em 27 de maio de 1923, em Fürth, na Alemanha, no seio de uma família judia que se mudou para Nova Iorque, fugida do nazismo. Recebeu o Prémio Nobel da Paz juntamente com o homólogo vietnamita Le Duc Thuo pelas negociações secretas para pôr fim à guerra do Vietname e normalizou as relações diplomáticas entre os Estados Unidos e a China durante a presidência de Richard Nixon (1969-1974).

No entanto, Kissinger será também recordado pelo apoio dado a ditaduras como as da Argentina, entre 1976 e 1983, aos últimos anos do regime de Francisco Franco, em Espanha, e ao golpe de Estado contra Salvador Allende, no Chile, em 1973. É, até à data, a única pessoa na história dos Estados Unidos que ocupou simultaneamente os cargos de secretário de Estado e de conselheiro de Segurança Nacional.

Bush e outros republicanos lamentam morte

O ex-Presidente norte-americano George W. Bush e outros políticos republicanos já lamentaram a morte do ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, com 100 anos, na sua casa em Connecticut. O país perdeu “uma das vozes mais fiáveis e mais ouvidas na política externa”, sublinhou Bush em comunicado.

O facto de um homem como Kissinger, refugiado da Alemanha nazi, ter chegado a chefe da diplomacia norte-americana “demonstra a sua grandeza e a grandeza da América”, acrescentou. Na mensagem, o ex-governante agradeceu ao antigo chefe da diplomacia dos Estados Unidos os seus conselhos e a amizade.

O líder da Câmara dos Representantes no Congresso norte-americano, Mike Johnson, também elogiou o legado de Kissinger numa mensagem na rede social X (antigo Twitter), na qual se referiu ao ex-diplomata como “um estadista que dedicou a vida ao serviço dos Estados Unidos”.

O senador Lindsey Graham, por seu lado, destacou a “vida notável” de Kissinger, de origem judaica e que fugiu da Alemanha nazi com a família quando ainda era apenas um adolescente.

Outro senador republicano, Tim Scott, que até há pouco tempo era pré-candidato republicano às eleições presidenciais de 2024, afirmou na mesma rede social que poucos tiveram “um impacto tão consequente na política externa americana” como Kissinger.

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Presidente da E-Redes destaca sucesso do 2º Encontro Energia e Território em Évora

  • BRANDS' ECO
  • 30 Novembro 2023

José Ferrari Careto, Presidente da E-REDES, referiu a importância da iniciativa e salientou a assinatura de protocolos no âmbito do portal Open Data.

Em declarações no âmbito do 2º Encontro Energia e Território, o Presidente da E-REDES, referiu que a iniciativa foi de extrema importância para dar continuidade à primeira edição, que decorreu em Viseu, e salientou a assinatura de protocolos no âmbito do portal Open Data.

José Ferrari Careto reforçou que a E-REDES é uma das empresas com maior proximidade ao território, estando sempre próxima dos municípios, seja nas comunidades de energia, na mobilidade elétrica, na gestão da vegetação, ou na disponibilização de dados.

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O caminho que Portugal tem que percorrer no âmbito da transição energética

  • BRANDS' ECO
  • 30 Novembro 2023

Carlos Querido Santos, Presidente da RNAE, destaca o caminho que Portugal tem que percorrer no âmbito da transição energética.

No 2º Encontro Energia e Território, Carlos Querido Santos, Presidente da Rede Nacional das Agências de Energia, fez um balanço extremamente positivo do evento, tanto pelos oradores envolvidos nos painéis como pelos temas debatidos. Falou também sobre os objetivos da RNAE para 2024 e o caminho que Portugal ainda tem de percorrer no âmbito da transição energética.

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Barcelona e Ibiza dominam a lista ‘The World’s 100 Best Clubs’ com nove estabelecimentos entre os melhores a nível internacional

  • Servimedia
  • 30 Novembro 2023

Opium Barcelona entra pela primeira vez no 'TOP 10' dos melhores clubes do mundo.

Espanha consolida-se como o país com o maior número de melhores clubes do mundo, com 27 estabelecimentos espanhóis presentes na lista ‘World’s 100 Best Clubs’ elaborada pela International Night Life Association. 66,7% desses clubes estão concentrados em duas cidades: Barcelona e Ibiza, e o Opium Barcelona entra pela primeira vez no ‘TOP 10’.

Pelo segundo ano consecutivo, a Espanha está muito à frente dos Estados Unidos (20 clubes) e do Reino Unido (6 estabelecimentos). Os Golden Moon Awards são realizados todos os anos para escolher os melhores 100 clubes de todo o mundo e para conceder prémios em diferentes categorias aos grandes atores da vida noturna, pessoas, clubes e associações.

Com três novos estabelecimentos no ranking em comparação ao ano anterior, Barcelona lidera as cidades mundialmente com mais clubes em destaque, ao lado de Ibiza e Las Vegas. ‘The World’s Best Clubs’ coloca 6 estabelecimentos espanhóis no ‘TOP 10’: 4 de Ibiza, com Hï Ibiza (1ª posição), Ushuaïa Ibiza (3ª posição), DC10 (8ª posição) e Pacha Ibiza (10ª posição), e 2 de Barcelona: Shôko Barcelona no 5º lugar e Ópium Barcelona, que se posiciona em 7º lugar no ranking, ambos ganhando cinco posições em relação a 2022.

Esses dois clubes de Barcelona estão localizados no Front Marítim da cidade, a área de vida noturna mais reconhecida internacionalmente na cidade, pois também entraram na lista dos 100 melhores o Pacha Barcelona (79ª posição) e o Carpe Diem Lounge Club (97ª posição). É um reconhecimento que consolida o Front Marítim de Barcelona como referência mundial em entretenimento de qualidade.

Outros estabelecimentos da cidade de Barcelona também aparecem na lista: o 15º lugar é ocupado pelo Bling Bling, que sobe dez posições em relação a 2022; seguido por Sutton, que ocupa o 20º lugar, melhorando duas posições; e a Sala Apolo/Nitsa, que sobe cinco posições e ocupa o 39º lugar. O Razzmatazz estreia diretamente na metade da tabela (59ª posição), entrando pela primeira vez no ranking dos melhores clubes do mundo. Completam a lista de Barcelona o Pachá Barcelona, Input High Fidelity (85ª posição) e Carpe Diem Lounge Club.

A lista de estabelecimentos em Ibiza completa-se com Amnesia (11ª posição), O Beach Ibiza (63ª posição), Lio (64ª posição), Nassau Beach Club (83ª posição) e Playa Soleil (93ª posição).

Outras cidades espanholas representadas nos 100 melhores clubes do mundo são Madrid, que contribui com 3 estabelecimentos (Shôko Madrid – 25ª posição -, Fabrik – 54ª posição – e Teatro Kapital – 92ª posição -), Mallorca, com o BCM em 22º lugar; Lloret de Mar, com o Disco Tropics em 48º lugar; Torrevieja, com a Velice Discoteca em 56º lugar; Marbella, com o Mamzel em 78º lugar; Lleida, com o Biloba em 81º lugar; e Salou, com o Tropical Salou em 90º lugar.

Além da prestigiosa lista, o Ayuntamiento de Barcelona, junto com a Generalitat de Cataluña, recebeu o prémio de Melhor Ação Colaborativa em Segurança no setor de entretenimento noturno. A concessão deste reconhecimento foi devido à colaboração público-privada de grande eficácia com o modelo de ação de segurança conjunta realizada no Front Marítim, a área de entretenimento noturno com maior poder de atração de ‘clubbers da Europa’.

A lista de ‘The World’s 100 Best Clubs’ 2023 foi selecionada entre um total de 373 estabelecimentos indicados, de 65 países diferentes. O voto popular online representou 50% da votação final, enquanto os outros 50% foram determinados por um júri composto por especialistas do setor que avaliaram a evolução dos estabelecimentos durante este ano, com base em critérios como programação musical, segurança, acústica e qualidade de serviço, entre outros fatores.

A Gala dos Golden Moon Awards é organizada pela International Nightlife Association, em colaboração com o Ministério do Turismo, Ayuntamiento de Barcelona, Generalitat de Cataluña, Consell Insular d’Eivissa, Asobares Colômbia, Appleton University, Gremi de Restauració de Barcelona, Bye bye Plastic Foundation, Ajuntament de Sant Josep de Sa Talaia, Ajuntament de Sant Antoni de Portmany, World Association of Chefs Societies e Ayuntamiento de La Nucía.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 30 de novembro

  • ECO
  • 30 Novembro 2023

Ao longo desta sexta-feira, 30 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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O Real Betis estreia a sua nova cidade desportiva ‘Rafael Gordillo’ e o Málaga CF inaugura a primeira fase da sua

  • Servimedia
  • 30 Novembro 2023

Os clubes andaluzes continuam a aproveitar os fundos CVC da LALIGA Impulso para melhorar suas infraestruturas.

Neste caso, o Real Betis estreou esta semana a sua nova cidade desportiva Rafael Gordillo, localizada na localidade de Dos Hermanas, com os primeiros treinos das suas equipas principais, tanto masculina como feminina.

Um projeto que foi o primeiro dos dois – o novo estádio Benito Villamarín é o outro – nos quais o Real Betis investiu sua parcela recebida do dinheiro da CVC como participante da LALIGA Impulso, a iniciativa que conta com quase 2 bilhões de euros de injeção económica e que já está transformando e modernizando os clubes e o futebol profissional espanhol em várias áreas, como infraestrutura.

No ato da inauguração estavam presentes o atual presidente da entidade, Ángel Haro; o diretor de Relações Institucionais, Rafael Gordillo, que dá nome às novas instalações; e também figuras emblemáticas do Betis, como o ex-jogador Joaquín.

O novo complexo foi projetado com o objetivo de se tornar uma referência em formação de jogadores e jogadoras e treino, com uma área de 20 hectares para centralizar todas as categorias da base, bem como as escolas de futebol que fazem parte da Fundação Real Betis Balompié.

Além disso, com vistas para o futuro, o clube planeja aproveitar ao máximo, e segundo Enrique Castillo, diretor de operações do Real Betis, “ao contar com instalações amplas e modernas, privacidade em um ambiente idílico e tranquilo, relativamente perto da cidade de Sevilha e bem conectado por estrada, torna-se um incentivo para equipas de fora que queiram aproveitar esses campos de jogo. E, em fases posteriores da construção, um lugar perfeito para equipes que queiram fazer diferentes estágios de pré-temporada durante as pausas de inverno de suas respetivas competições, entre outras oportunidades de negócio que o clube explorará e desenvolverá gradualmente, como serviços de restauração, retalho…”

Por outro lado, outro clube andaluz, o Málaga CF, também inaugurou a primeira fase da sua nova cidade desportiva “La Academia” e pretende abrir a segunda fase no final de 2024. Uma instalação que se tornará uma referência em formação de futebol na Costa do Sol.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 30 Novembro 2023

Tem início a 28.ª conferência do clima e termina o prazo para pagar a última prestação do IMI. INE e Eurostat divulgam vários indicadores.

Esta quinta-feira tem início a COP28, a conferência do clima, onde Portugal conta pela primeira vez com um pavilhão. Já na comissão parlamentar de Economia decorrem as audições de Ana Vieira da Mata e Sandra Maximiano, indigitadas para as presidências dos conselhos de administração da ANAC (Autoridade Nacional da Aviação Civil) e Anacom (Autoridade Nacional de Comunicações), respetivamente. É também no dia de hoje que termina o prazo para pagamento da última prestação do IMI.

Como evoluíram os preços em novembro?

O dia desta quinta-feira fica marcado pela divulgação de um conjunto de indicadores pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A uma estimativa rápida quanto ao índice de preços no consumidor para o mês de novembro, junta-se outra sobre a atividade turística em outubro. O INE dá ainda a conhecer as contas nacionais trimestrais, relativas ao terceiro trimestre.

Termina prazo para pagamento da última prestação do IMI

Termina hoje o prazo para pagar a última prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Para os proprietários em que o valor do IMI se situe entre 100 e 500 euros, foi possível liquidar o imposto em duas prestações, em maio e novembro. Já para os casos em que o imposto seja superior a 500 euros, foi possível liquidá-lo em três prestações, em maio, agosto e novembro. Os contribuintes podem pagar a última prestação até ao fim do dia.

Eurostat divulga dados sobre inflação e desemprego

O Eurostat divulga esta quinta-feira a evolução dos preços ao nível da região da moeda única relativa ao mês de novembro (1.ª estimativa), bem como dados sobre o desemprego registado durante o mês de outubro. Em outubro a inflação na Zona Euro recuou para 2,9%, tendo Portugal (3,2%) ficado acima da média europeia.

Início da COP28

É neste dia que se dá início à 28.ª Conferência das Partes (COP28), a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023, que decorre no Dubai até dia 12 de dezembro. Portugal marca presença na COP com um pavilhão em nome próprio pela primeira vez, estando presentes empresas como a EDP, Iberdrola ou Fidelidade.

Audição das líderes da ANAC e da Anacom no Parlamento

O dia desta quinta-feira também fica marcado pelas audições na comissão parlamentar de Economia de Ana Vieira da Mata, indigitada para o cargo de presidente do Conselho de Administração da ANAC (Autoridade Nacional da Aviação Civil) e de Sandra Maximiano, indigitada para o cargo de presidente do Conselho de Administração da Anacom (Autoridade Nacional de Comunicações). Com este agendamento, o Parlamento tenta acelerar as nomeações antes da queda do Executivo liderado por António Costa.

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Pensões, desemprego e pobreza. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa de saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho” conta-lhe tudo o que precisa de saber. Esta semana falamos sobre a subida da idade da reforma e a sustentabilidade da Segurança Social, o risco de pobreza entre quem trabalha, a evolução do desemprego e ainda sobre as promessas do PSD para os pensionistas.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou aqui.

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Começamos pela idade da reforma. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta semana a esperança média de vida relativa ao triénio terminado este ano e o ECO calculou que tal significa que a idade da reforma vai aumentar três meses para 66 anos e sete meses em 2025. Enquanto isso, os especialistas escolhidos pelo Governo para estudar a sustentabilidade do sistema da Segurança Social — nomeadamente das pensões — pediram para entregar as suas conclusões só após as eleições.

Das pensões para a pobreza, o risco de pobreza desagravou-se entre quem trabalha em Portugal. A taxa de risco de pobreza para a população empregada diminuiu de 10,3% em 2021 para 10,0% em 2022. Em contraste, na população desempregada aumentou.

Já no que diz respeito ao desemprego, em outubro verificou-se a segunda subida consecutiva. Desde março que o desemprego em Portugal não era tão elevado. Os economistas dizem que é uma evolução esperada, face ao abrandamento da atividade económico. E já projetam novos aumentos em 2024, apesar do Governo estar a contar com estabilidade.

Por fim, as promessas do PSD, já com os olhos na ida às urnas de março. Luís Montenegro prometeu subir o “rendimento mínimo garantido por pensionista” para 820 euros em 2028. Mas apenas para quem recebe o Complemento Solidário para Idosos. No entanto, ainda que, como o nome indica, complemente as pensões, o cálculo dessa prestação não é tão direto que se possa considerar que, por esta via, está fixado um mínimo para as reformas, de modo global. É que não se assegura um valor mínimo transferido pela Segurança Social. Antes, são tidos em conta todo o tipo de recursos do pensionistas, incluindo património e até os rendimentos dos filhos.

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Adaptar-se a mudanças e lidar com pressão entre competências mais valorizadas por empregadores

Trabalho em equipa e lidar com pressão são das competências mais valorizadas. A olhar para o futuro, empregadores também realçam a capacidade de inovar, mas nesse ponto "há ainda muito a melhorar".

A capacidade de trabalhar com pessoas, lidar com a pressão e contrariedades e adaptar-se a mudanças são três das competências mais valorizadas pelos empregadores portugueses, tanto no presente, como olhando para o futuro. Esta conclusão consta do estudo “Competências para o futuro do trabalho em Portugal”, que foi coordenado pela SHL e contou com a participação do ISEG e da VdA.

“Este projeto permitir perceber que as competências profissionais que as organizações hoje valorizam, avaliam e desenvolvem têm alguma sobreposição com as competências que antecipam como importantes para o futuro. Em termos de sobreposição, destacam-se [a capacidade de] trabalhar com pessoas, o lidar com a pressão e a adaptação à mudança. Ou seja, gerir as emoções, gerir a mudança e trabalhar em equipa são e continuarão a ser fundamentais“, sublinha Susana Almeida Lopes, CEO da SHL Portugal, em declarações ao ECO.

Em concreto, no que se refere ao presente, as 125 organizações ouvidas para a realização deste estudo identificar a capacidade de trabalhar com pessoas como competência mais valorizada, seguindo-se o lidar com a pressão, a adaptação à mudança e, depois, a completar o top cinco, o liderar e supervisionar e o planear e organizar.

Já quanto ao futuro, essas organizações portugueses escolhem a adaptação à mudança como competência-chave, seguindo-se, depois, o trabalho em equipa, o lidar com a pressão, mas também o relacionar-se em rede e o criar e inovar.

Ou seja, ainda que o pódio se mantenha ocupado pelas mesmas três competências, de olhos no presente ou no futuro, as características elogiadas que merecem os lugares imediatamente seguintes diferem.

Ou seja, explica Susana Almeida Lopes: “Onde temos diferença é nas competências de trabalhar em rede e de inovação. O futuro irá exigir soluções inovadoras e abordagens diferentes às situações, bem como trabalho em rede, dentro e fora da organização“.

No entanto, o casamento entre essas competências valorizadas e aquelas que se encontram efetivamente no mercado de trabalho pode ser difícil. “Em particular, a dimensão da inovação é uma problemática, bem como o trabalho em rede“, destaca a CEO da SHL Portugal.

Este estudo, importa notar, ouviu não só empregadores, mas também mais de 2.000 profissionais. E, com base na avaliação desses trabalhadores, concluiu que as duas competências referidas por Susana Almeida Lopes estão entre aquelas com as quais os trabalhadores mais têm dificuldades. Aliás, criar e inovar é a mais selecionada pelos inquiridos como uma área a melhorar [ver gráfico abaixo].

“Ou seja, estas duas competências que são salientadas para o futuro são competências com que muitos profissionais se debatem. Inovação é mesmo a competência com os resultados mais baixos de todas“, destaca a responsável.

E atira que estas são competências que “não têm sido alvo de desenvolvimento durante o ensino, que muitas vezes ainda privilegia a memorização e a repetição em detrimento da inovação. E o trabalho individualizado ou pelo menos dentro de portas, com pouca largura para incentivar o trabalho em redes de parceria“.

Dentro das empresas, o problema repete-se, avisa. A gestão “decide o rumo” e as parcerias são a exceção, desmotivando o desenvolvimento das competências de inovação.

Além disso, há também a realçar que as competências de gestão de projeto e de liderança estão também entre as competências mais fracas. “Liderar as pessoas num contexto de transformação e ser capaz de gerir os recursos para a rentabilidade e sustentabilidade fazem a diferença para o sucesso”, salienta Susana Almeida Lopes.

As boas notícias são que o trabalhar com pessoas, lidar com pressão e adaptar-se às mudanças estão entre as competências com menos necessidade de melhorias, isto é, são áreas em que os profissionais já se consideram preparados.

Crise política pode prejudicar formação dos trabalhadores

Num mundo de trabalho em transformação, a formação dos recursos humanos tem conquistado cada vez mais relevo. Neste momento, segundo a CEO da SHL Portugal, o “foco maior” está “em competências de análise de dados, literacia digital, inovação, colaboração e gestão de projeto“. “Mas o nosso país tem várias velocidades“, alerta.

Enquanto há empresas que já pensam na requalificação dos seus trabalhadores para novas funções, noutras isso ainda não acontece. E há que ter também “a consciência de que não vai ser possível as empresas fazerem todo o esforço de requalificação per si“, reconhece Susana Almeida Lopes.

Esta responsável defende, assim, que vai ser necessária iniciativa dos próprios colaboradores e estratégias do país para esta requalificação, nomeadamente através da criação de incentivos fiscais para investimentos na formação direcionada para a requalificação.

Por outro lado, Paulo Lopes Henriques, professor catedrático no ISEG, relata em declarações ao ECO que a capacitação das pessoas tende a ser encarada com um “custo evitável”, numa realidade onde “a perceção competitiva é baixa”. Ou seja, essa é uma visão que não é generalizada no mercado de trabalho português, mas persiste em alguns setores.

“Portugal, um país com a ‘geração mais bem qualificada de sempre’ não devia sofrer desta ‘doença’. No entanto, o desempenho competitivo das organizações em alguns setores do mercado levanta a suspeita que muito ainda há a fazer para mudar a forma como a gestão perceciona o papel dos recursos humanos e da sua capacitação como fator decisivo no sucesso competitivo da organização“, defende.

Já Américo Oliveira Fragoso, sócio de Laboral na VdA, acrescenta que a crise política em que o país está mergulhado pode afetar este esforço de formação dos trabalhadores. “As organizações não são alheias ao contexto político e económico em que se inserem, pelo que a existência de uma crise pode, entre outras coisas, potencialmente afetar o processo de capacitação das pessoas“, sublinha, em respostas enviadas ao ECO.

Com a antecipação das eleições legislativas, havendo quiçá atrasos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), os orçamento de formação poderão, então, encolher, detalha o advogado.

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