Atlantica ganhou 1,102 mil milhões de dólares em 2022

  • Servimedia
  • 1 Março 2023

Em 2022, as receitas da Atlantica chegaram aos 1,102 mil milhões de dólares. O Ebitda da empresa no mesmo ano foi de 797 milhões de dólares.

A Atlantica Sustainable Infrastructure encerrou 2022 com receitas totais de 1,102 mil milhões de dólares, um aumento de 3% numa base comparável. A empresa também aumentou o seu EBITDA em 2%, numa base comparável, para 797 milhões de dólares, noticia a Servimedia.

Tal como reportado pela empresa, o fluxo de caixa operacional atingiu 586 milhões de dólares, um aumento de 16% em comparação com 2021. Além disso, o conselho de administração da Atlantica aprovou um dividendo trimestral de 0,445 dólares por ação, que está previsto ser pago a 25 de Março.

A Atlantica vai continuar a sua atividade de investimento em 2023, onde já comprometeu investimentos entre 165 milhões de dólares e 185 milhões de dólares, incluindo a construção do seu primeiro sistema de armazenamento de baterias auto-desenvolvido, localizado na Califórnia, e a sua primeira fábrica de hidrogénio a ser localizada em Espanha. Também atribuirá entre 80 e 85 milhões a várias centrais solares fotovoltaicas na América do Norte, Europa e América do Sul.

Além disso, a Atlantica tem um gasoduto significativo de 2 GW de capacidade renovável e 5,7 GWh de projetos de armazenamento em desenvolvimento. A maioria das oportunidades encontram-se na América do Norte, onde a empresa tem muito boas perspetivas de crescimento com a Lei de Redução da Inflação, o plano de Biden de apoiar as energias renováveis e o armazenamento.

A empresa também tem visto a sua estratégia ESG ser continuamente reconhecida nos últimos meses em vários rankings e prémios internacionais. Encerrou 2022 no topo do ranking global de divulgação pública de infra-estruturas do Gresb e alcançou a pontuação mais alta do CDP para transparência ambiental e acção sobre alterações climáticas na “Lista A”.

Em Janeiro deste ano, foi reconhecida pelo terceiro ano consecutivo no ranking global das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, bem como no Índice Bloomberg de Igualdade de Género (GEI). A empresa foi, ainda, incluída, pelo segundo ano consecutivo, no Anuário Global de Sustentabilidade S&P.

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Insolvências de empresas sobem 9% em janeiro

  • ECO
  • 1 Março 2023

Os setores dos serviços e da construção foram os mais afetados, e Lisboa e Porto são os distritos onde se registou o maior número de empresas insolventes.

O ano arrancou com uma subida do número de empresas a fechar portas. De acordo com dados divulgados esta quarta-feira pela COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, o número de insolvências aumentou 9% face ao mesmo período do ano passado.

“Depois de dois anos de pandemia, em que as insolvências se mantiveram em níveis baixos, graças aos apoios dados à economia, a escalada da inflação em 2022, após a eclosão da guerra na Ucrânia, foi desafiante para muitas empresas devido ao aumento galopante dos custos“, refere Vassili Christidis, CEO da COSEC, em comunicado.

Segundo as últimas projeções da Allianz Trade, acionista da COSEC, realizadas no final do ano passado, as insolvências em Portugal deverão subir 20% este ano “devido ao agravamento das pressões inflacionistas sentidas na economia mundial, à crise energética e às perturbações nas cadeias de abastecimento”, refere a empresa em comunicado.

Este número compara com uma previsão de subida de 18% das insolvências no conjunto dos países da Zona Euro.

Entre os setores mais afetados estão a construção e os serviços. Em sentido oposto estão os setores da energia, computadores e telecomunicações que, à semelhança do que sucedeu no ano passado, foram as áreas que registaram o menor número de insolvências.

Em termos de localização geográfica, “é nos distritos de Lisboa e do Porto onde se verifica o maior número de empresas insolventes, o que não representa uma novidade dado o número de empresas presentes nestas regiões”, conclui o relatório.

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Dívida pública sobe para 275,8 mil milhões em janeiro à boleia dos Certificados de Aforro

Banco de Portugal destaca o contributo do crescimento das responsabilidades em depósitos para a evolução da dívida pública. Cresceu 3,2 mil milhões de euros janeiro.

A dívida pública, na ótica de Maastricht, aumentou em janeiro e atingiu os 275,8 mil milhões de euros, avança o Banco de Portugal (BdP) esta quarta-feira. Destaca-se o contributo dos Certificados de Aforro e das emissões líquidas de títulos de dívida para esta evolução, ao aumentarem as responsabilidades em depósitos.

O aumento da dívida pública foi de 3,2 mil milhões de euros janeiro, o que se traduz num aumento mensal de 1,2%. Foi o maior aumento mensal da dívida desde julho de 2020 e coloca fim a três meses seguidos de reduções da dívida.

O BdP destaca que as responsabilidades em depósitos cresceram 2,1 mil milhões de euros à boleia das emissões de certificados de aforro e das emissões líquidas de títulos de dívida (1,3 mil milhões de euros).

Fonte: Banco de Portugal

Esta evolução surge numa altura em que os particulares têm vindo a procurar nos Certificados de Aforro uma solução para aplicarem as suas poupanças. O stock de capital alocado nestes títulos de dívida alcançou um valor recorde de 22,5 mil milhões de euros em janeiro deste ano, segundo o BdP.

Por outro lado, “verificaram-se amortizações de empréstimos (-0,2 mil milhões de euros)” que contrabalançam a subida das responsabilidades em depósito.

Já os depósitos das administrações públicas aumentaram 2,8 mil milhões de euros, sendo que se excluirmos estes montantes, “a dívida pública subiu 0,4 mil milhões de euros, para 259,1 mil milhões de euros”.

Fonte: Banco de Portugal

É de sinalizar que o ministro das Finanças anunciou esta terça-feira que a dívida pública caiu para 113,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, o valor mais baixo desde 2010, ficando abaixo das previsões do Governo e até do que havia apontado o Banco de Portugal no início deste mês.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Taxa de desemprego sobe pelo terceiro mês e fixa-se nos 7,1% em janeiro

  • Mariana Marques Tiago
  • 1 Março 2023

A taxa de desemprego em Portugal aumentou pelo terceiro mês consecutivo, fixando-se em 7,1%. Este é o valor mais alto desde novembro de 2020. Segundo o INE, o desemprego jovem cresceu pelo quarto mês.

A taxa de desemprego em Portugal aumentou pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, fixando-se em 7,1%. Face a dezembro do ano passado, registou-se um aumento de 0,3 pontos percentuais. No primeiro mês do ano, Portugal tinha 374,8 mil desempregados (um aumento de 5,5% face a dezembro).

Os dados foram avançados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e dizem respeito às estimativas mensais de emprego e desemprego referentes a janeiro de 2023. A taxa de desemprego de 7,1% em janeiro compara com os 6,8% em dezembro, 6,5% em novembro e 6% em outubro, mês em que tinha estabilizado face a setembro.

População desempregada e taxa de desemprego

Segundo avança o instituto, o valor de janeiro de 2023 foi o mais elevado desde novembro de 2020 (onde se registou 7,3%).

Após uma diminuição da taxa de emprego de outubro para novembro de 2022 de 0,2 pontos percentuais, há três meses que este valor estabilizou, marcando 63,6%.

Os dados do INE adiantam ainda que se registou, uma vez mais, um aumento do desemprego jovem, que está nos 20,5%. A taxa correspondente às pessoas que têm entre 16 e 24 anos tem vindo a crescer nos últimos quatro meses: em outubro era de 17,9%, subindo para 19,1% em novembro e atingindo 19,2% em dezembro. Face a janeiro de 2022, a taxa de desemprego jovem registou também um aumento, mais precisamente de 0,1 pontos percentuais. No primeiro mês do ano, 76,6 mil jovens estavam desempregados.

População ativa cresceu 0,8%

Em janeiro deste ano registou-se ainda um aumento da população ativa de 0,8% face a dezembro de 2022, o que se traduz em 5.267,5 mil pessoas. Segundo o INE, o aumento “resultou do acréscimo da população empregada e da população desempregada”. É o terceiro mês que este valor regista um aumento.

Ainda relativamente à população ativa, há quatro meses que estes valores aumentam quando se trata de mulheres e jovens (entre 16 e 24 anos). Em janeiro registavam-se 2.629,7 mil mulheres em idade ativa e 373,8 mil jovens na mesma situação.

Subida do desemprego é “sinal de alerta”, diz Marcelo

O Presidente da República reage à subida da taxa de desemprego revelada esta quarta-feira apontado que é um sinal de alerta. Marcelo Rebelo de Sousa sinaliza que a “evolução internacional está lenta”, o que acaba por “ter efeitos” também na economia portuguesa, num “período ainda de baixa de atividade”.

“A guerra continua, a inflação em muitos países continua alta, [é sinal] de que a economia internacional não recuperou, mesmo grandes potencias europeias como a Alemanha têm uma recuperação lenta”, salienta o Presidente da República, em declarações transmitidas pela RTP3, apontando que “como é um mundo aberto isso tem efeitos” também por cá.

Marcelo admite também que a subida do desemprego ocorre “em alguns setores, num período ainda de baixa de atividade”, mas aponta que há áreas como o turismo que ainda vão aumentar o nível de atividade.

“A saída do período de crise que vem do passado, que a pandemia e a guerra agravaram, pode demorar um pouco mais tempo do que esperavam”, alerta, apesar de apontar o crescimento da economia portuguesa de 6,7% em 2022 como uma “boa notícia”.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h41)

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Chefes do serviço de urgência do Hospital de Loures apresentam demissão

  • ECO e Lusa
  • 1 Março 2023

A equipa justifica a demissão com o comprometimento da "missão e a qualidade assistencial, bem como a segurança dos doentes e profissionais".

Onze chefes do serviço de Urgência Geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, apresentaram a demissão, avança a CNN. A equipa justifica a demissão com o comprometimento da “missão e a qualidade assistencial, bem como a segurança dos doentes e profissionais”.

Na carta enviada à administração do Hospital Beatriz Ângelo, a equipa sinaliza ainda que a unidade hospitalar vive os piores momentos da sua história e vê-se a não cumprir o seu maior objetivo”, que é “a prestação de cuidados de excelência ao doente”.

“Os médicos desta casa (os que vão ficando) têm feito diversos apelos às suas chefias denunciando a situação grave, perigosa e desumana que vivemos hoje em dia”, referem os diretores na carta assinada a 26 de fevereiro.

“Os últimos meses têm sido marcados pela saída recorrente de especialistas do Serviço de Medicina Interna do Internamento e da Equipa Dedicada do Serviço de Urgência Geral”, referem na carta de demissão, onde sublinham que esta redução não tem sido acompanhada por uma diminuição de doentes.

Em declarações à Lusa, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cinha, sublinhou que as equipas de urgência estão “depauperadas”. “No sábado passado estava apenas um especialista para uma urgência onde se encontravam 110 doentes que não podem ir para casa”.

“Soubemos hoje [quarta-feira, 1 de março] que 11 chefes de equipa da Urgência apresentaram a sua demissão e perante isto é essencial que o senhor ministro crie condições para que os médicos fiquem no SNS em vez de andar a fazer declarações politicas de amor ao SNS”, criticou Roque da Cunha.

Face à demissão dos chefes de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, o presidente da Câmara de Loures defende mudanças na gestão deste hospital, que passem por um novo conselho de administração ou, eventualmente, pelo regresso da parceria público-privada (PPP). “Essa reserva ideológica, sobre se deve ser privada ou pública, a mim não me interessa. Tem é que se prestar serviços, dentro do Serviço Nacional de Saúde, à população do concelho de Loures”, afirmou o autarca socialista, em declarações à rádio Observador. A parceria no Hospital Beatriz Ângelo, entre o Estado e a Luz Saúde, começou a 19 de janeiro de 2012 e produziu efeitos até janeiro do ano passado.

A demissão em bloco surge depois de, na terça-feira, o ministro da Saúde ter confirmado que a urgência pediátrica deste hospital vai estar encerrada à noite a partir desta quarta-feira, entre as 21h e as 9h, e que o plano para o funcionamento das urgências de pediatria na Área Metropolitana de Lisboa será anunciado na próxima semana. “É verdade que, no caso do Hospital de Loures, o encerramento de uma parte dos serviços vai ocorrer mais cedo, apenas porque não há disponibilidade de profissionais”, admitiu Manuel Pizarro, no final de uma visita ao serviço de urgência do Hospital Fernando Fonseca, na Amadora.

(Notícia atualizada às 14h50 com as declarações do presidente da Câmara de Loures)

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Governo vai intensificar fiscalização de preços alimentares

Subida de preços dos produtos alimentares encontra-se acima da média da Zona Euro. ASAE vai avançar com mais ações de fiscalização, ao longo de toda a cadeia de distribuição.

O Governo, através da ASAE, está a “intensificar a fiscalização ao nível dos produtos alimentares”, adianta o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços. Nuno Fazenda explica que esta ação se deve ao facto de o aumento dos preços nestes produtos estar acima da inflação registada em Portugal, bem como acima da média da Zona Euro.

“A inflação é de 8,6%, mas quando falamos de bens alimentares sobe para mais de 21% — muito acima da média da Zona Euro“, indica o secretário de Estado, em declarações transmitidas pela RTP3. Há mesmo produtos onde a subida de preços chega a ser de mais de 30% ou 40% e por exemplo no “leite é de 70% face ao ano passado”.

Perante esta situação, o Governo decidiu então intensificar a fiscalização do preço dos alimentos, sendo que arrancou esta quarta-feira já “uma ação inspetiva em todo o país com 38 brigadas para ação de fiscalização ao nível dos produtos alimentares”, desenvolvida pela ASAE.

A fiscalização será então intensificada “em toda a cadeia de distribuição” por forma a identificar as causas dos aumentos de preços, sendo que está a ser analisada a “especulação dos preços”, nomeadamente dos praticados “na prateleira”, mas também ao longo de toda a cadeia. Nos últimos seis meses, a ASAE fiscalizou cerca de 800 operadores, o que originou 40 processos-crime e 80 contraordenações.

Nuno Fazenda argumenta ainda que o “aumento exagerado dos preços não favorece ninguém, no limite prejudica até os próprios operadores económicos”.

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Portugal abate 1.114 milhões de euros de dívida que iria vencer em 2023 e 2024

O IGCP realizou esta manhã dois leilões de recompra de títulos de dívida que terminaram com a recompra de parte de duas linhas de obrigações do Tesouro.

No primeiro leilão do ano de recompra de obrigações do Tesouro, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), liderada por Miguel Martin, conseguiu recomprar 1.114 milhões de euros de duas linhas obrigacionistas.

Na linha OT 4,95% 25Out2023, que estava a negociar com uma yield de 3,3% minutos antes do leilão, o Estado recomprou 322 milhões de euros de um saldo-vivo de 10.026 milhões de euros até à realização da operação; e na linha OT 5,65% 15Fev2024, que estava a transacionar com uma yield de 3,2%, recomprou 792 milhões de euros de um saldo-vivo até à realização do leilão de 7.981 milhões de euros.

O leilão desta quarta-feira contou com uma procura 1,5 vezes acima da oferta. Após a operação de hoje, a obrigações com maturidade a 25 de outubro de 2023 ficou com um saldo-vivo de 9.704 milhões de euros e a obrigações com maturidade a 15 de fevereiro de 2024 com um saldo-vivo de 7.189 milhões de euros.

A última vez que a República realizou um leilão de recompra de dívida foi a 30 de novembro. Na altura, a operação envolveu as mesmas obrigações do Tesouro e culminou com o Estado a recomprar 250 milhões de euros da OT 4,95% 25Out2023 e 1.150 milhões de euros da OT 5,65% 15Fev2024.

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Imprensa FDUL: todos os livros, num mesmo local

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 1 Março 2023

A Imprensa FDUL é um projeto da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa que tem como objetivo publicar, num único lugar, obras jurídicas de relevo e indiscutível valor científico.

Lançada em dezembro de 2020, a Imprensa FDUL é uma editora jurídica que tem como principal objetivo divulgar a produção e investigação científica da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), tanto a clássica como a mais atual, e que pretende também contribuir para o enriquecimento do património bibliográfico na área do Direito.

Destacam-se a publicação e reedição de obras clássicas, de difícil acesso a juristas (mesmo em bibliotecas jurídicas), de professores da Faculdade, bem como de originais de dissertações ou monografias que, pela sua mais-valia científica, justificam a sua divulgação.

A FDUL é a maior Faculdade de Direito do país, fundada em 1913, conta com mais de 250 docentes, e a sua produção científica ultrapassa largamente o quadro jurídico nacional e a própria língua portuguesa. Assim, a Imprensa FDUL pretende também elevar o nível da investigação científica, através da sua publicação numa editora cuja principal finalidade é a divulgação científica e não fins comerciais.

Sendo uma instituição com inegável tradição no panorama nacional, e assumindo-se como um centro de criação e difusão de conhecimento científico nas áreas das ciências jurídicas, a FDUL prova, com a criação deste projeto, que se consegue aliar tradição e inovação, apostando numa nova forma de transmitir conhecimento. “Tradição que imprime inovação” é, aliás, o mote que está na base da conceção e desenvolvimento da Imprensa FDUL.

Neste momento, existem já nove títulos publicados, contando atualmente a Imprensa FDUL com três coleções:

Clássicos, que se destina à publicação de obras clássicas, de difícil acesso e de elevada valia científica. Já se encontra publicado “O Dever de Prestar e o Dever de Indemnizar”, de Manuel Gomes da Silva. Esta foi a primeira obra lançada pela Imprensa FDUL, um clássico que passou a estar disponível para todos, e que terá a sua versão e-book publicada ainda este ano.

Manuais da Clássica, uma linha de publicação que resulta de um projeto de cooperação com a AAFDL – Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. A coleção conta já com cinco obras.

Teses de Doutoramento, na qual se publicam as teses de doutoramento de docentes da FDUL. São três as obras existentes atualmente.

Em breve, serão também publicados os primeiros números da nova Coleção Teses de Mestrado, e está também prevista para 2023 a nova Coleção de Estudos.

Cada leitor é único e tem hábitos de leitura distintos. Há quem goste do toque das folhas e cheiro do papel, há quem prefira ler em e-books, há quem goste de sublinhar passagens importantes e ir fazendo anotações ao longo do livro, mas, se o livro for emprestado, muito provavelmente não o irá fazer.

Como tal, as publicações presentes no site têm versões impressas e versões digitais, dando assim ao leitor a possibilidade de escolher qual a opção que melhor se lhe adequa, se um exemplar impresso ou em formato e-book. Desta forma, permite-se também a máxima divulgação das obras, nomeadamente para os países de língua oficial portuguesa, mas não exclusivamente, alcançando assim um maior número de leitores.

A publicação de cada obra passa por um processo de avaliação rigoroso por parte de uma comissão editorial, que conta com membros de todas as áreas jurídicas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (Ciências Jurídicas, Ciências Jurídico-Políticas, Ciências Jurídico-Económicas e Ciências Histórico-Jurídicas).

Todas as obras podem ser adquiridas na loja online da Imprensa FDUL.

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Mota-Engil tomba mais de 7% após apresentar resultados

Construtora liderada por Carlos Mota Santos está a tombar mais de 7%, após ter revelado que obteve um lucro de 41 milhões de euros em 2022, um aumento de 69%, tendo sofrido um recuo nas margens.

A Mota-Engil está a tombar mais de 7% em bolsa, no dia em que apresentou resultados anuais ao mercado. O grupo liderado por Carlos Mota Santos obteve um lucro de 41 milhões de euros em 2022, um aumento de 69% face ao período homólogo, mas assistiu a uma queda nas margens.

Pelas 10h30 desta quarta-feira, a construtora portuguesa estava a cair 7,31%, para 1,72 euros por ação, sendo a cotada que mais recuava no índice nacional português. Este desempenho acontece no dia em que a empresa divulgou que registou um resultado líquido positivo de 41 milhões referente ao ano passado. Contudo, a margem de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu de 16% em 2021 para 14% em 2022.

Os resultados foram influenciados por um período marcado pelo crescimento de 47% da atividade “para um patamar inédito de faturação de 3,8 mil milhões de euros, valor previsto de ser alcançado no Plano Estratégico em vigor apenas em 2026″.

Recorde-se ainda que, até ao início de fevereiro, as ações da construtora tinham acumulado ganhos de 54%, o que a colocava na altura como a empresa que mais brilhava na Europa.

Esta quarta-feira, o PSI cai 0,38%, para 6.034,41 pontos, quebrando um ciclo de quatro sessões consecutivas de ganhos. A pressionar o índice de referência nacional estão ainda as cotadas ligadas ao setor energético. No grupo EDP, “casa-mãe” a desliza 0,65%, para 4,745 euros, enquanto a EDP Renováveis cai 0,85%, para 19,245 euros. Já a Galp Energia recua 3,03% para 11 euros por ação, enquanto a GreenVolt cede 1,52%, para 7,15 euros.

Ainda entre os “pesos-pesados” e a evitar quedas mais expressivas do PSI estão a Jerónimo Martins e a Nos. A dona do Pingo doce avança 0,72% para 19,56 euros, enquanto a empresa de telecomunicações soma 0,91% para 4,22 euros por ação.

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CIP critica “grandes atrasos” do PRR e AEP lamenta que Estado seja “principal beneficiário”

  • Lusa
  • 1 Março 2023

A CIP lamenta os "grandes atrasos" na concretização do Plano de Recuperação e Resiliência. Já a Associação Empresarial de Portugal critica o Estado por ser o "principal beneficiário".

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) lamenta os “grandes atrasos” na concretização do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), enquanto a Associação Empresarial de Portugal (AEP) critica o “enviesamento de base” por o Estado ser o “principal beneficiário”.

Uma semana depois de a Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (CNA-PRR) ter anunciado que identificou 15 investimentos em estado preocupante ou crítico por fatores como atrasos nas candidaturas ou metas demasiado ambiciosas, o presidente da CIP, António Saraiva, indica à Lusa que “o principal problema prende-se com os grandes atrasos que se registam nos prazos na avaliação das candidaturas, em particular dos avisos que se destinam às empresas”.

“O relatório [divulgado na semana passada pela CNA-PRR] dá conta de prazos que ultrapassaram já os 300 dias, mas, mesmo no caso de projetos já aprovados, há atrasos que se vão depois arrastando”, acrescenta o responsável, exemplificando que, no caso das agendas mobilizadoras destinadas ao apoio às empresas, das companhias selecionadas, “ainda há 10 que não têm contratos assinados e das que os têm, muitas esperam ainda pela respetiva validação administrativa”.

“Estes atrasos levam a que apenas 173 milhões de euros do PRR tenham chegado às empresas, [o equivalente a] 11,5% do total de pagamentos já efetuados e 3,4% do montante que Portugal já recebeu de Bruxelas ao abrigo deste programa”, destaca António Saraiva.

Segundo o presidente da CIP, chegam também à confederação “queixas de empresas que têm dificuldade em aceder em tempo útil a esclarecimentos sobre os avisos”, situação que, juntamente com os atrasos, tem “implicações significativas nas decisões de investimento das empresas e na sua concretização no terreno”.

“Acrescem depois os atrasos na entrega de muitos equipamentos e matérias-primas, decorrentes do impacto da guerra no funcionamento das cadeias de abastecimento, bem como os elevadíssimos aumentos de custos a que estão sujeitas, face às projeções feitas nas candidaturas que apresentaram”, elenca António Saraiva.

AEP lamenta que principal beneficiário do PRR seja “o Estado e não as empresas”

Já o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, realça à Lusa o “enviesamento de base na génese do PRR”, para o qual a associação “alertou em devido tempo”.

“O principal beneficiário é o Estado e não as empresas, cuja quota-parte é muito baixa – cerca de um terço, como o próprio Governo reconheceu -, quando seria de esperar o inverso num programa designado de recuperação e resiliência, após uma pandemia que parou de forma prolongada muitas atividades”, lamenta Luís Miguel Ribeiro.

Numa altura em que 1.505 milhões de euros foram pagos aos beneficiários diretos e finais do PRR, Luís Miguel Ribeiro critica os “dados de execução ainda muito baixos ao nível dos pagamentos”.

“Trata-se de um valor muito marginal recebido pelas empresas, sugerindo que os problemas de procedimentos e prazos são ainda maiores nas empresas e estão a impedi-las de progredir nos seus negócios”, refere Luís Miguel Ribeiro à Lusa, vincando que “a AEP não pode, por isso, acompanhar o otimismo do Governo no que se refere à execução do PRR”.

Portugal é atualmente o sexto país da União Europeia com mais verbas recebidas da Comissão Europeia, cerca de 5,14 mil milhões de euros (4,07 mil milhões de euros em subvenções e 1,07 mil milhões de euros em empréstimos), sendo o quarto com maior execução pela taxa de 17%.

O PRR português tem uma dotação total de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros são subvenções e 2,7 mil milhões são empréstimos, visando implementar reformas e investimentos até 2026.

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Garrigues com receitas de 443,15 milhões de euros em 2022

Com um crescimento de 7%, o volume de negócios da Garrigues atingiu os 443,15 milhões de euros em 2022. Em comunicado, o escritório avança que o crescimento foi de 29 milhões de euros.

A sociedade de advogados Garrigues teve uma receita em 2022 na valor de 443,15 milhões de euros, mais 7% do que em 2021. Em comunicado, o escritório avança que o crescimento foi de 29 milhões de euros, o “mais alto da história da firma”. Em Espanha, as receitas atingiriam 386,21 milhões de euros, após um aumento de 6,8%. Já no resto do mundo as receitas foram de 57 milhões de euros, mais 8% do que 2021. O valor de receitas do escritório de Portugal não foi especificado.

Estes são, sem dúvida, bons resultados, alcançados graças ao trabalho da nossa equipa e à confiança dos nossos clientes. Encorajam-nos a continuar a trabalhar para atrair os melhores talentos com o propósito de alcançar a melhor qualidade de serviço prestado, antecipando as necessidades dos nossos clientes”, sublinhou Fernando Vives, presidente executivo da Garrigues.

Em 2022, a área de Corporate continuou a ser a maior área de atividade da firma, com 32%, seguida de Fiscal (30%), Contencioso e Arbitragem (11,2%), Laboral (10,9%), e Direito Público (8,2%). Ainda assim, a Garrigues garantiu que todas as áreas registaram um crescimento sustentado.

Em comunicado, o escritório explicou que a equipa manteve-se “estável” durante 2022, com um total de 2.122 pessoas de 24 diferentes nacionalidades a nível mundial. A Garrigues está presente em 12 países de quatro continentes diferentes, com um modelo de negócio baseado no crescimento orgânico e na abertura de escritórios próprios.

“Um dos marcos na política da ESG da Garrigues, que representa um compromisso com o ambiente, a firma e a boa governação, foi a aprovação do Quarto Plano de Igualdade da empresa. Em 2022, 50% das promoções a sócio de quota aprovadas foram mulheres”, referem.

Em termos ambientais, a firma registou em 2022 um balanço de carbono zero para as emissões 1 e 2, e 100% dos escritórios da União Europeia consumiram energia de garantida origem renovável.

“A Garrigues também deu passos significativos na sua estratégia de inovação e digitalização, envolvendo toda a equipa e reforçando o negócio. Durante os últimos cinco anos a firma investiu 60 milhões de euros nesta estratégia e em 2022 esse investimento representou 3,1% das suas receitas”, acrescentou o escritório.

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Uma dose de economia: #6 Crise energética

  • ECO
  • 1 Março 2023

No sexto episódio do podcast "uma dose de economia", João Vaz e João Gerardo falam sobre a crise energética.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

No sexto episódio do podcast “uma dose de economia”, João Vaz e João Gerardo falam sobre a crise energética.

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