EasyJet reduz prejuízos antes de impostos em 38% e prevê regresso aos lucros em 2023
A maior companhia aérea de baixo custo do Reino Unido reportou resultados melhores do que o esperado no primeiro trimestre do seu ano fiscal.
A EasyJet anunciou esta quarta-feira que reduziu o prejuízo antes de impostos em 38%, para 133 milhões de libras (151 milhões de euros à taxa de câmbio atual), no primeiro trimestre fiscal (correspondente ao período de outubro a dezembro de 2022). No período homólogo, o resultado antes de impostos fora negativo em 213 milhões de libras (242 milhões de euros).
Quanto às receitas brutas, a companhia aérea britânica teve um aumento homólogo de 83%, passando de 805 milhões de libras (914 milhões de euros) entre outubro e dezembro de 2021 para 1.474 milhões de libras (1.673 milhões de euros) no mesmo período de 2022. Por lugar, a receita subiu de 50,21 libras (56,99 euros) para 68,47 libras (77,72 euros), o que traduz um crescimento de 36%.
O número de passageiros cresceu 47%, para 17,5 milhões, no primeiro trimestre fiscal, tendo operado 112,9 mil voos nesse período. Estes números perfazem uma capacidade total de 20,2 milhões de lugares, num crescimento face aos 85,6 mil voos e 15,5 milhões de lugares registados no período homólogo.
Face a estes resultados, a transportadora britânica prevê um regresso aos lucros em 2023, à medida que o setor recupera das restrições pandémicas. “Embora continuemos atentos às perspetivas macroeconómicas incertas em todo o mundo, com base nos atuais níveis elevados de procura e fortes reservas, a EasyJet antecipa superar as atuais expectativas de lucro do mercado para o ano 2023”, refere a empresa, num comunicado citado pela Reuters.
De acordo com os analistas, as companhias aéreas podem esperar uma forte época de reservas, pois muitos acreditam que, apesar das possibilidades de recessão, as pessoas não sacrifiquem as suas férias. Este cenário deverá beneficiar, sobretudo, companhias aéreas low cost, como é o caso da EasyJet, devido à alta inflação.
A EasyJet diz ter regressado o tradicional boom de reservas do mês de janeiro, atingindo números recorde em vários dias, uma vez que os clientes reservaram voos e pacotes de férias para os meses seguintes e para o próximo verão. A subsidiária EasyJet Holidays disse que já vendeu 60% dos seus pacotes de viagens para o verão.
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