Vinho Verde volta ao Reino Unido e “entra” na Polónia e Coreia do Sul

Fechado um ano em que estima ter superado um novo máximo nas exportações – os dados até novembro mostravam um crescimento de 6%, com mais de 30 milhões de litros a chegarem a 117 mercados –, a região dos Vinhos Verdes arranca 2023 com um plano de promoção que tem como novidade o regresso ao Reino Unido e a estreia na Polónia e na Coreia do Sul.

A decisão adotada pela comissão de viticultura (CVRVV) é justificada pelo aumento das vendas para estes países nos últimos anos e vai concretizar-se com ações educativas, apresentações dirigidas a líderes de opinião e trade, e provas e eventos de posicionamento nos vários segmentos, desde os brancos aos rosés, passando pelos monocasta e pelos vinhos com potencial de guarda.

A Denominação de Origem (DO) Vinho Verde está a seguir a estratégia de valorização que permitirá manter um crescimento sustentado nos vários mercados de exportação.

Num comunicado em que fala em números “bastante animadores” que fazem a região esperar um recorde de exportações no ano passado, a nova presidente da CVRVV, Dora Simões, particulariza o caso da Coreia do Sul que, à semelhança do México, é “um mercado pequeno com um grande potencial” e no qual se assiste “a um crescimento de mais de 30% em volume e de 48% em valor até novembro”.

“Estamos certos de que a Denominação de Origem (DO) Vinho Verde está a seguir a estratégia de valorização que permitirá manter um crescimento sustentado nos vários mercados de exportação, que são já mais de uma centena em todo o mundo”, acrescenta a responsável desta região de vinhos que tem os principais clientes nos EUA, Canadá, Brasil e Alemanha.

A região dos Vinhos Verdes abrange 48 concelhos do noroeste do país, conta com cerca de 16 mil hectares de vinha, aproximadamente 15 mil produtores de uva e cerca de 370 engarrafadores com marca própria. Cerca de metade do volume de negócio do vinho verde, à saída dos produtores, tem como destino os mercados internacionais.