Resíduos elétricos recolhidos pela Electrão aumentam 40% em 2022

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

A Electrão recolheu quase 24 mil toneladas de equipamentos elétricos para reciclagem em 2022 o que traduziu uma subida de 40% face ao ano anterior.

A Associação de Gestão de Resíduos Electrão recolheu quase 24 mil toneladas de equipamentos elétricos para reciclagem em 2022 o que traduziu uma subida de 40% face ao ano anterior, anunciou a entidade esta segunda-feira.

Do total de 23.934 toneladas de equipamentos recolhidos, a maior parcela (13 mil toneladas) corresponde a grandes equipamentos elétricos, nomeadamente grandes eletrodomésticos, e cerca de 10 mil toneladas correspondem a equipamentos de menor dimensão, como pequenos eletrodomésticos para preparação de alimentos, higiene pessoal ou equipamentos informáticos e tecnológicos.

Em comunicado, a sociedade gestora Electrão, que detém a maior quota de mercado na gestão de equipamentos elétricos usados, adianta ter ainda recolhido ao longo do ano passado um total de 315 toneladas de lâmpadas.

Em 2021, as recolhas deste tipo de material rondaram as 17 mil toneladas, mais cerca de 2% do que em 2020.

Segundo o Electrão, os aparelhos em fim de vida recolhidos diretamente pela sua rede de locais de recolha — atualmente composta por mais de 9.000 – aumentou 6% face a 2021, enquanto as recolhas próprias passaram de 16.250 toneladas em 2012, para 17.268 toneladas em 2022.

Citado no comunicado, o presidente executivo (CEO) do Electrão, Pedro Nazareth, assinala que o aumento “muito expressivo” da reciclagem se deve à “continuidade” da expansão do número de locais da rede de recolha, “ao comprometimento e profissionalização dos diferentes parceiros” e ao contributo específico dos operadores de gestão de resíduos com quem o Electrão, refere, reforçou a colaboração em 2022.

Segundo o comunicado, o Electrão avançou com uma nova política de incentivos à atividade de recolha e reciclagem “desenvolvida de forma autónoma pelos operadores de gestão de resíduos”, cujo “sucesso” ajuda a explicar os dados de 2022.

O reforço da colaboração com estes operadores permitiu a recolha e reciclagem de 6.665 toneladas de equipamentos usados, na sua maioria provenientes de empresas”, assinala a mesma informação.

A sociedade gestora atribui ainda à “colaboração mais estreita e algumas iniciativas com os operadores de gestão de resíduos, com os municípios e com os sistemas de gestão de resíduos urbanos” o aumento da reciclagem registado em 2022.

“Pelo seu significado de combate ao mercado paralelo, destaca-se o projeto de recolha porta-a-porta de equipamentos elétricos já implementado em vários concelhos da área metropolitana de Lisboa, evitando a deposição de grandes aparelhos na via pública”, refere-se no comunicado, em que se assinala ainda o problema ambiental que representa o desvio de aparelhos.

“O desvio de aparelhos representa sobretudo um problema ambiental já que alguns contêm substâncias perigosas, que têm que ser tratadas e eliminadas em segurança em unidades especializadas”, refere o CEO, sublinhando a necessidade de continuar a “combater a indiferença” de uma parte “relevante da população” sobre a necessidade de separar resíduos e reciclar.

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Preços do gás caem mais de 3% para 56 euros por MWh

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Fevereiro 2023

A cotação do contrato TTF para entrega em março inverteu a tendência de subida dos últimos dias e está agora a cair mais de 3%, perto dos 56 euros por MWh.

Apesar de acumular ganhos de 2,70% nos últimos cinco dias, o contrato de gás TTF para entrega em março, negociado em Amesterdão e que serve de referência para o mercado europeu, está a desvalorizar 3,08% para 56,10 euros por megawatt-hora (MWh) na manhã desta segunda-feira, de acordo com a base de dados Barchart.

Evolução do contrato TTF para entrega em março nos últimos três meses

Fonte: Barchart

Mesmo depois da paragem de fornecimento de gás por parte da Rússia, a Europa tem conseguido gerir a procura neste inverno graças aos elevados níveis de gás em stock e carregamentos de gás natural liquefeito, bem como às temperaturas amenas e esforços para reduzir o consumo.

Recentemente, os níveis de armazenamento de gás do bloco comunitário caíram, mas ainda estão em máximos de cinco anos. Além disso, prevê-se uma subida das temperaturas na Europa a partir da próxima semana, depois de os termómetros registarem um clima mais frio nos últimos dias.

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Entrevista a Fernanda de Almeida Pinheiro. Edição de fevereiro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 6 Fevereiro 2023

Na Advocatus de fevereiro pode ler a entrevista à nova bastonária dos advogados e especiais sobre a saúde mental do setor da advocacia e como a tecnologia beneficia os negócios dos escritórios.

A nova bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, considera que o papel da OA não é fazer oposição ao Governo e que a instituição não é um sindicato. Mas sublinha que não vai esquecer a necessidade urgente de mudar a CPAS, de ir até ao Tribunal Constitucional com a nova Lei das Associações Públicas e de alterar o regime do acesso ao direito.

Com um discurso frontal, defende que Portugal deveria ter um SNS para a Justiça e aponta ainda muito machismo na profissão na classe. Chegou para tornar a casa mais transparente, segundo defende, mas avisa que uma bastonária não tem de estar todos os dias nos jornais.

Fernanda de Almeida Pinheiro, a terceira mulher a ocupar o cargo de líder dos advogados, critica ainda a atuação do anterior bastonário e espanta-se com a acusação de que as Ordens Profissionais são corporativistas. “A Ordem dos Advogados não o é”, defende.

Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 17JAN23
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

A pandemia pode ter sido o “trevo da sorte” da saúde mental dos colaboradores, uma vez que tornou este tema uma prioridade das empresas. Na edição de fevereiro pode ler um especial sobre a saúde mental do setor. A Advocatus foi tentar perceber como está o estado de saúde mental dos advogados em Portugal. Apesar de ser difícil generalizar, os escritórios contactados admitiram que é necessário estarem atentos a este tipo de situação.

Nesta edição pode ler também um especial sobre a tecnologia e os negócios dos escritórios de advogados. A transformação digital veio para ficar e tem sido uma aposta das firmas. A tecnologia deixou de ser uma “opção” e tornou-se numa “necessidade” no setor. Advogados, clientes e negócios das firmas beneficiam com esta aposta.

Sónia Martins Reis, Responsável pelo Departamento Fiscal | Head of Tax- Of Counsel at Ana Bruno AssociadosHugo Amaral/ECO

Sónia Martins Reis é a advogada do mês desta edição. A of counsel da Ana Bruno & Associados contou como está a ser a sua nova fase profissional, após dez anos ao serviço da PLMJ. Sublinhou que o objetivo é que o departamento de Fiscal possa vir a ser reconhecido como um “importante player no mercado”. A advogada considerou que o Orçamento de Estado para 2023 foi “pouco ambicioso” e que poderia ter apoiado mais as empresas.

Pedro Cortés, managing partner da Rato, Ling, Lei & Cortés | Lektou, esteve à conversa com a Advocatus e fez um balanço “positivo” dos cinco anos do escritório em Portugal. O líder explicou que pretendem criar mais sinergias entre o mercado chinês e o português. Relembrou ainda que o escritório acaba por ser um “veículo de promoção” de Portugal na China. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Escritório de Lisboa da Rato, Ling, Lei & Cortés | LektouHugo Amaral/ECO

A SRS Legal assessorou a Silicolife na obtenção de uma ronda de investimento de Série A, subscrita pelo fundo de investimento português Bluecrow, no valor de 9,8 milhões de euros. Assim, a SilicoLife concluiu a primeira de duas rondas Série A no montante de 4,9 milhões de euros integralmente cobertas por fundos geridos pela sociedade de capital de risco BlueCrow. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 143.ª edição.

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Sismo na Turquia e Síria faz mais de 3.600 mortos. UE vai enviar dez equipas de resgate

  • Lusa e ECO
  • 6 Fevereiro 2023

Número de mortos na sequência dos sismos, que abalaram esta madrugada o sul da Turquia e norte da Síria, já subiu para mais de 3.600. Há milhares de feridos.

O número de mortos, na sequência de dois sismos que abalaram esta madrugada o sul da Turquia e norte da Síria, não pára de aumentar. O último balanço dá conta de 2.316 mortos na Turquia e 1.293 vítimas mortais na Síria.

Este sismo já provocou mais de 16 mil feridos devido à queda de edifícios. As equipas de socorro procuram pessoas por entre os escombros.

Inicialmente, a agência turca de gestão de catástrofes e emergências declarou que o abalo tinha feito pelo menos 76 vítimas mortais em sete províncias do país e 440 feridos. Mas desde então os números têm vindo a aumentar.

Equipas de emergência procuram sobreviventes num edifício em escombros em Diyarbakir, no sudeste da Turquia.EPA/REFIK TEKIN

Várias cidades da Síria foram fortemente abaladas, segundo meios de comunicação social estatais, nomeadamente em zonas controladas pelos rebeldes, que abrigam cerca de quatro milhões de deslocados provenientes de outras partes do país, na sequência da longa guerra civil. Citado pela agência Associated Press, Raed Salah, que lidera os Capacetes Brancos disse que bairros inteiros colapsaram na sequência do abalo.

Equipas de salvamento continuam à procura de sobreviventes em várias cidades dos dois países, e espera-se que o número de mortos continue a subir.

Entretanto, registou-se um novo abalo no sudeste da Turquia de magnitude 7,6 na escala de Richter, às 10h24 de Lisboa, a quatro quilómetros da cidade de Ekinozu em Kahramanmaras, onde se localizou o epicentro do primeiro sismo de 7,8.

Numa reação ao incidente, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, escreveu na rede social Twitter que “equipas de busca e resgate foram enviadas de imediato” para as áreas afetadas. “Esperamos superar esse desastre juntos o mais rápido possível e com o mínimo de danos”, escreveu.

O abalo ocorreu às 4h17 (1h17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.

Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da AFP.

A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo. Em novembro, um sismo de magnitude 5,9 atingiu a província turca de Düzce, 200 quilómetros a leste de Istambul, deixando pelo menos 68 pessoas feridas.

O abalo aconteceu na mesma província onde um terramoto de magnitude 7,4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999, incluindo mil em Istambul.

O Governo português já expressou a sua total solidariedade ao Governo e ao povo turco, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, lamentando os efeitos do sismo na Turquia que vitimou também centenas de pessoas na Síria.

“Estamos chocados com as notícias que chegaram da Turquia esta manhã sobre o terrível terramoto. O Governo Português manifesta a sua total solidariedade com o povo e o Governo da Turquia”, publicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social Twitter.

Bruxelas coordena ajudas dos Estados-membros

A Comissão Europeia está a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes após o terremoto. E decidiu pelo envio de dez equipas de resgate.

“Dez equipas de buscas e salvamento urbanas foram rapidamente mobilizadas a partir da Bulgária, Croácia, Chéquia, França, Grécia, Países Baixos, Polónia e Roménia para apoiar as equipas no terreno”, avançaram num comunicado conjunto os comissários Josep Borrell e Janez Lenarcic.

O comissário europeu de Gestão de Crises, Janez Lenarcic, tinha assinalado, numa mensagem partilhada na rede social Twitter, que Bruxelas ativou o Mecanismo de Proteção Civil da UE e que as equipas de salvamento dos Países Baixos e da Roménia já se estão a deslocar para a zona afetada. “O Centro de Coordenação de Resposta a Emergências está a coordenar o envio de equipas de resgate da Europa”, destacou o diplomata esloveno.

Portugal também vai participar no apoio à Turquia no âmbito os mecanismos europeus, confirmou esta segunda-feira, em Coimbra. “Há já 11 países que mobilizaram meios para apoiar a Turquia no quadro do mecanismo europeu de proteção civil e nós também já transmitimos a nossa disponibilidade a União Europeia para integrar essa equipa de apoio nomeadamente ao resgate e no quadro da emergência médica. A Proteção Civil está em diálogo com as autoridades europeias para mobilizar esse nosso apoio nacional”, disse José Luís Carneiro em declarações transmitidas pela CNN.

Por seu turno, o Alto Representante para os Negócios Estrangeiros da UE, Josep Borrell, sublinhou que o bloco europeu está “pronto para ajudar” os países afetados após um “devastador” sismo, que “já ceifou a vida a centenas de pessoas e feriu muitas mais”.

“As minhas profundas condolências às muitas famílias que perderam vidas e desejo uma rápida recuperação aos feridos. A UE está totalmente solidária com vocês”, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também no Twitter.

Países como a Alemanha, Rússia, a Itália e o Azerbaijão já tinham anunciado a intenção de enviar equipas de resgate para ajudar nas buscas.

Equipas de resgate em Diyarbakir, sudeste da Turquia

(Notícia novamente atualizada às 22h23 com novo balanço de vítimas mortais)

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Portugal vai defender em Bruxelas que ajudas de Estado não premeiem só os grandes

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2023

Embora reconheça que será "inevitável" alterar as regras de ajudas de Estado da União Europeia, o Governo português entende que as alterações devem ser "limitadas no tempo e cirúrgicas".

No Conselho Europeu da próxima quinta e sexta-feira, o Governo português vai defender que as alterações às regras das ajudas de Estado — a proposta da Comissão Europeia para responder à chamada Lei de Redução da Inflação (IRA) dos EUA — não penalizem as economias europeias com menor capacidade orçamental, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Ao mesmo tempo, irá apelar a que o futuro Fundo Europeu de Soberania seja munido de novas verbas conjuntas, em vez de ser capacitado apenas com dinheiro de outros programas.

Esta posição é explicada pelo secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes, que reconhece que “será inevitável fazer alterações em matéria de ajudas de Estado, para evitar que haja relocalizações de empresas“. Lembrando que, no quadro temporário relativo a medidas de auxílio estatal durante a pandemia de Covid-19, 77% dos apoios foram concedidos por França e Alemanha, as duas maiores economias da União Europeia (UE), o governante aponta que “é preciso cautela na estratégia“, sendo “essencial” que as alterações “sejam limitadas no tempo e cirúrgicas” e, por outro lado, que garantam “a integridade do mercado interno” e evitem “um efeito de fragmentação”.

Quanto à criação do Fundo Europeu de Soberania, anunciado na semana passada pela presidente do Executivo comunitário no âmbito da revisão intercalar do quadro financeiro plurianual, as dúvidas são ainda muitas. Contudo, Tiago Antunes entende que “é essencial que não sejam aprovadas alterações às ajudas de Estado já e depois os fundos ficam disponíveis só lá para as calendas”. “Mesmo que demore algum tempo a encontrar uma solução, deve haver uma solução intercalar de âmbito europeu”, argumenta, lembrando que “o Fundo Europeu de Soberania deve ter recursos novos e não um realocar de fundos já existentes“.

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STOP apela a centrais sindicais para marcarem greve geral ainda em fevereiro

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

"Esta greve geral devia dizer, claramente, ao Governo que deve deixar de priorizar os milhares de milhões de euros para os banqueiros e para as parcerias público-privadas ruinosas", diz André Pestana.

O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) disse no domingo que enviou um pedido às duas centrais sindicais para marcarem, o quanto antes, de preferência ainda este mês, uma greve geral.

“A CGTP [Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses] condenou, e bem, este atentado ao direito à greve e nós apelámos, também à UGT [União Geral de Trabalhadores] para marcarem uma greve geral”, afirmou à agência Lusa André Pestana.

O coordenador do STOP lembrou que, sendo as duas centrais sindicais as únicas que podem marcar uma greve geral, que “o façam para quanto antes, de preferência ainda para este mês”, sendo que “foi enviado hoje [domingo] o apelo” para as duas estruturas.

No seu entender, “pode ser marcada ainda para fevereiro, havendo essa vontade”, já que ao STOP cabe “fazer um apelo construtivo para que isso aconteça, porque todos os setores profissionais estão a sofrer”.

“A CGTP, que se manifestou por causa dos serviços mínimos, então, que seja consequente e que marque então uma greve geral, para defender a escola pública, que é transversal a todas as profissões”, destacou.

Mas também, continuou André Pestana, “porque esta greve geral devia dizer, claramente, ao Governo que deve deixar de priorizar os milhares de milhões de euros para os banqueiros e para as parcerias público-privadas ruinosas”.

Dos três pontos que saíram da reunião, que se realizou durante todo o dia de sábado em Coimbra, com mais de uma centena de representantes de comissões sindicais, um é para “afirmar que, apesar dos serviços mínimos a greve vai continuar”.

Um último ponto, acrescentou, é que foi feito “um apelo aos organizadores da manifestação de docentes de 11 de fevereiro para juntar as reivindicações dos não docentes”.

No entender do coordenador do STOP, “a unidade entre os docentes e não docentes é que fez do mês de janeiro, um dos maiores meses de sempre de luta na área da educação”, em Portugal.

“Esta unidade tem feito tremer o poder e fez com que o Presidente da República tivesse dito, há uns dias, um recado para o Governo, algo como Bruxelas diz que há alguma margem orçamental para ceder em algumas coisas mais difíceis”, referiu.

Na mesma semana, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou também que “há um momento em que a simpatia que de facto há na opinião pública em relação à causa dos professores pode virar-se contra eles”.

Questionado pela agência Lusa sobre as palavras do chefe de Estado, André Pestana foi perentório ao dizer que “o senhor Presidente da República e os políticos também têm de perceber que a simpatia que têm da população também pode mudar”.

“Ou seja, os profissionais da educação, quem trabalha e vive do seu trabalho, também pode achar que a simpatia por um Presidente da República que assiste a grandes injustiças como esta da degradação da escola pública e um ataque ao direito à greve e que, aparentemente, se mantém neutral, pode também mudar”, afirmou.

Neste sentido, André Pestana citou “o prémio Nobel da Paz Desmond Tutu [o antigo arcebispo emérito sul-africano e ativista] que dizia uma frase fantástica: a neutralidade perante uma injustiça é escolher o lado do opressor”.

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Tribunal de Contas apenas fez uma auditoria ao PRR

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2023

Juíza-conselheira Helena Abreu Lopes justificou as poucas ações concluídas com o facto de o PRR ser um “fundo bastante recente”.

O Tribunal de Contas, principal organismo de fiscalização da despesa pública, só concluiu uma auditoria que envolve fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apesar de já terem sido pagos no âmbito deste programa 1.467 milhões de euros e de já estar aprovada a atribuição de quase 11.600 milhões de euros, que correspondem a 70% das verbas disponibilizadas a Portugal neste plano, refere a edição desta segunda-feira do jornal Público (acesso condicionado).

A escassez de auditorias concluídas sobre o plano que disponibiliza 16.644 milhões de euros que terão de ser gastos até 2026 (um prazo mais curto do que o habitual, que vai obrigar a uma execução muito rápida dos fundos, sob pena de estes não chegarem a serem usados) foi admitida pela juíza-conselheira Helena Abreu Lopes, responsável pela área dos fundos europeus no tribunal, em Julho do ano passado, no Parlamento.

Helena Abreu Lopes justificou as poucas ações concluídas com o facto de o PRR ser um “fundo bastante recente”. “É preciso dar tempo à auditoria”, argumentou a juíza.

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Hoje nas notícias: Ajudas de Estado, auditorias ao PRR e sites financeiros ilegais

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo irá defender, no Conselho Europeu desta semana, que as alterações das regras às ajudas de Estado não premeiem só as maiores economias da União Europeia. O Tribunal de Contas só realizou uma auditoria ao PRR, quando já foram pagos 1.467 milhões de euros no âmbito deste programa. O número de sites financeiros ilegais a ser intercetado pelo Banco de Portugal tem vindo a crescer desde 2019. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Portugal vai defender em Bruxelas que ajudas de Estado não premeiem só os grandes

No Conselho Europeu da próxima quinta e sexta-feira, o Governo português vai defender que as alterações às regras das ajudas de Estado — o que Bruxelas prepara como resposta à chamada Lei de Redução da Inflação (IRA) dos EUA — não penalizem as economias europeias com menor capacidade orçamental. Ao mesmo tempo, irá apelar a que o futuro fundo europeu de soberania seja munido de novas verbas conjuntas, em vez de ser capacitado apenas com dinheiro de outros programas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Tribunal de Contas só fez uma auditoria ao PRR

Embora já tenham sido pagos 1.467 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e de já estar aprovada a atribuição de quase 11.600 milhões de euros, que correspondem a 70% das verbas disponibilizadas a Portugal neste plano, o Tribunal de Contas (TdC) concluiu apenas uma auditoria aos fundos deste programa, segundo confirmou a entidade ao Público. Esta escassez de auditorias concluídas foi admitida pela juíza conselheira Helena Abreu Lopes, responsável pela área dos fundos europeus no tribunal, em julho do ano passado no Parlamento.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Há oito vezes mais alertas sobre sites financeiros ilegais

O Banco de Portugal (BdP) emitiu 61 avisos sobre entidades não autorizadas em 2022, um número superior em oito vezes face a 2019. O valor das coimas também disparou, em nove vezes mais do que há três anos, num total de 1.276 milhões de euros. A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem recebido um número crescente de queixas sobre serviços que oferecem investimentos milagrosos (como em criptomoedas) ou empréstimos até um milhão de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Contratos suspeitos levam à investigação de novos crimes de corrupção na Defesa

A investigação do caso Tempestade Perfeita não se limita apenas a suspeitas de corrupção de obras públicas do Ministério da Defesa. Também estão a ser investigados contratos relacionados com a desmatação e a limpeza de terrenos militares e até a aquisição de meios audiovisuais para a produção de um vídeo. O total dos contratos de limpeza florestal sob suspeita ascendem a cerca 780 mil euros e envolvem várias sociedades.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Concertos sofrem com a inflação e ficam mais caros

Dos concertos mais pequenos a espetáculos de Madonna, Coldplay e Harry Styles, nunca tinham sido cobrados valores tão elevados por um bilhete. No caso dos festivais, por exemplo, se em 2018 um bilhete diário para o Nos Alive custava 65 euros, este ano custa 74 euros. A justificação está relacionada com os efeitos da inflação.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 6 de fevereiro

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2023

Ao longo desta segunda-feira, 6 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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LACS investe 600 mil euros num novo espaço em Alcântara. Empresa estuda localizações fora de Lisboa

LACS vai inaugurar no início do verão o quarto espaço de cowork na Avenida 24 de Julho, em Alcântara. Edifício terá capacidade para 750 pessoas e está já 75% ocupado.

Cinco anos depois de ter nascido, o LACS vai abrir o quarto espaço de cowork na capital, mais concretamente na Avenida 24 de Julho, em Alcântara. Em declarações ao ECO, o CEO Martim Botton adianta o novo LACS, com cerca de 5.000 metros quadrados, vai abrir oficialmente portas em junho, resultado de um investimento de cerca de 600 mil euros. A marca está a estudar ainda novas localizações para além da zona de Lisboa.

É no número 98 da Avenida 24 de Julho, em Alcântara, que o LACS vai abrir o quarto novo espaço, no edifício que foi sede da Cofidis durante sete anos. “Quando nos foi apresentado o espaço, achámos que fazia todo o sentido, tendo em conta a localização e a sinergia” com o LACS Conde D’Óbidos, que fica a poucos metros, diz Martim Botton ao ECO.

São 4.500 metros quadrados de escritórios, distribuídos por quatro pisos, e um rooftop com uma vista 360.º sobre o rio Tejo, para além de parque de estacionamento com 50 lugares. “Gostamos de ter edifícios totalmente nossos, não gostamos de partilhar andares. E gostamos de edifício icónicos”, detalha o gestor. O imóvel em questão recebeu o prémio Valmor em 2009.

O novo espaço, que será arrendado à Cofidis, terá capacidade para acolher cerca de 750 pessoas. Será feito um investimento de cerca de 600 mil euros para “repensar interiores”. “As necessidades dos nossos clientes evoluíram e queremos criar um espaço cada vez mais agradável”, diz Martim Botton.

As obras já começaram e haverá um “soft opening” em março, mas a abertura oficial será em junho. 75% do edifício já está reservado, nota o CEO.

Mas os planos não ficam por aqui. “O LACS tem, neste momento, quase cinco anos. E, tendo em conta que este modelo de trabalho flexível e cowork tem crescido, queremos continuar a crescer e a desenvolver o nosso próprio projeto“, afirma o responsável, ao ECO.

Assim, a empresa está a estudar novas localizações fora de Lisboa, sem adiantar mais detalhes. “Estamos a avaliar várias opções”, diz Martim Botton, notando que o objetivo para 2023 é “duplicar o espaço atual”.

O LACS tem atualmente três espaços — LACS Conde D’Óbidos, LACS Cascais e LACS Anjos –, num total de cerca de 20 mil metros quadrados. Conta com cerca de 3.000 membros e quase 250 empresas instaladas.

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Banco de Fomento já contratou com metade das capitais de risco do Consolidar

Também assinaram a Crest Capital Partners que pretende gerir 50 milhões do fundo, trazendo 21,43 milhões privados, a 3XP Global, que vai gerir 30 milhões do FdR, e a Touro Capital 20 milhões.

Metade das 14 capitais de risco já assinaram, no início de fevereiro, os contratos com o Banco Português de Fomento no âmbito do Programa Consolidar. Com sete sociedades gestoras a fechar contratos estão assim alocados 274,5 milhões dos 500 milhões que a iniciativa tem.

O ministro da Economia tinha anunciado no Parlamento a 18 de janeiro, que na semana seguinte, o Banco de Fomento ia assinar mais contratos. A mais recente atualização do Banco de Fomento, com data de 1 de fevereiro, dá conta da assinatura de mais quatro contratos, nomeadamente, o da ActiveCap que o ECO deu em primeira mão.

Os primeiros contratos foram assinados no início de janeiro, com a Core Capital e a HCapital Partners. Estas duas capitais de risco gerem 77,5 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) a que se somam 33,95 milhões de euros de capital privado (21,43 milhões de euros no caso da Core Capital e 12,5 milhões no caso da HCapital Partners). Depois, foi a vez da Growth Partners Capital, que se propõe gerir 50 milhões do FdCR e pretende trazer 21,43 milhões de euros de capital privado.

A ActiveCap, que vai receber 47 milhões de euros do FdCR, a que juntará, no mínimo, 20,14 milhões em capital privado, também assinou com o Banco de Fomento, tal como o ECO avançou no arranque de fevereiro. A sociedade gestora de Pedro Correia da Silva, João Ferreira Marques e Francisco Martins foi, entre as 14 selecionadas no Consolidar, a que obteve a melhor pontuação — 2,7 pontos – ocupado assim o primeiro lugar deste ranking, tal como o ECO avançou.

Mas, entretanto, também assinaram a Crest Capital Partners que pretende gerir 50 milhões do fundo, trazendo 21,43 milhões privados; a 3XP Global, que vai gerir 30 milhões do FdR, e a Touro Capital, com 20 milhões. Estas duas capitais de risco prometem trazer 12,86 milhões de euros e 20 milhões, respetivamente.

O Programa Consolidar, financiado pelo Fundo de Capitalização e Resiliência, prevê que as sociedades de capital de risco assegurem a subscrição de fundos com uma dotação mínima de 40 milhões de euros cada um. Além disso, o investimento nos fundos de capital de risco a subscrever será “obrigatoriamente acompanhado de investimento privado, com uma comparticipação de, pelo menos, 30% do capital total de cada fundo”.

Assim, o total dos fundos a subscrever terá, no mínimo, uma dotação global disponível de 712 milhões de euros para capitalizar empresas. E as capitais de risco têm seis meses para levantar o capital privado necessário. Caso não o consigam, o Banco de Fomento poderá não injetar dinheiro nas mesmas.

As contratualizações no âmbito do Consolidar continuam a avançar apesar de a Menlo ter voltado a recorrer aos tribunais, para contestar a opção do Banco de Fomento de responder à sua providência cautelar através de uma resolução fundamentada, na qual alegava o interesse público deste programa, que faz parte das metas definidas no acordo operacional do PRR. O objetivo da Menlo é “travar a unilateralidade da decisão do Banco Português de Fomento de prosseguir com a execução do ato, após o Tribunal ter admitido “liminarmente” o “requerimento cautelar” da Menlo Capital e ordenado, provisoriamente, “a suspensão de eficácia da(s) decisão(ões) de seleção das candidaturas” das 14 capitais de risco.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Fevereiro 2023

Num dia em que se debatem os desafios da habitação em Portugal e as prioridades económicas da Europa em 2023, os preços dos combustíveis voltam a baixar depois de três semanas de aumentos.

A semana arranca com Fernando Medina a participar numa conversa sobre as prioridades económicas europeias, em Madrid, com a ministra dos Assuntos Económicos e da Transformação Digital de Espanha, enquanto a ministra da Habitação debate os desafios do setor que tutela. Encher o depósito volta a ser mais barato esta segunda-feira, dia em que a Renault e a Nissan vão falar sobre a reformulação da sua aliança.

Medina em Espanha para falar sobre prioridades da economia europeia

O ministro das Finanças, Fernando Medina, desloca-se esta segunda-feira a Madrid para participar numa conversa sobre as prioridades económicas para a Europa em 2023, organizada pelo Real Instituto Elcano, com a ministra dos Assuntos Económicos e da Transformação Digital de Espanha, Nadia Calviño. Pelas 13h30, os dois governantes falam em conferência de imprensa.

Combustíveis mais baratos

A partir desta segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,570 euros por litro de gasóleo simples e 1,699 euros por litro de gasolina simples 95, o que representa, respetivamente, menos oito cêntimos e quatro cêntimos face à semana passada. Esta queda nos preços dos combustíveis interrompe três semanas consecutivas de aumentos.

Ministra debate desafios da habitação

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, participa esta segunda-feira, a partir das 14h30, na sessão de abertura da conferência “PRR: Habitação e Contratação Pública”. O evento, que decorre no auditório da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas no Porto, pretende debater os desafios do setor no contexto de concretização do PRR, abordando os respetivos programas disponíveis, os processos de licenciamento e seus entraves e a avaliação dos investimentos no país ao nível da habitação.

Renault e Nissan explicam nova parceria

Depois de terem chegado a acordo, há uma semana, sobre a reformulação da sua aliança de duas décadas, a Renault e a Nissan dão uma conferência de imprensa conjunta, pelas 8h30 (hora de Lisboa), para falar sobre as novas bases da parceria. Segundo a Reuters, a Renault vai reduzir a sua participação na Nissan para 15%, de cerca de 43%, transferindo cerca de 28% da fabricante japonesa para um fundo francês. Este acordo fará com que as empresas tenham participações cruzadas mais equilibradas.

Reis de Espanha iniciam visita a Angola

Os reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, chegam a Angola na primeira visita de Estado dos monarcas a um país da África subsaariana. Nos três dias da visita, segundo a Lusa, serão assinados três memorandos de entendimento: um na área da formação diplomática, outro relativo à indústria 4.0 e um terceiro relacionado com a prática desportiva.

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