Empresa de Famalicão inova com caroço de azeitona

Empresa Plastifa, especializada em injeção de plástico, cria "inovador" material, com polipropileno reciclado e 15% de caroço de azeitona, para produzir peças mais sustentáveis e amigas do ambiente.

Um novo material feito com polipropileno reciclado e 15% de caroço de azeitona está a ser desenvolvido e testado pela empresa Plastifa, especializada em injeção de plástico, de Vila Nova de Famalicão. Com esta inovação a empresa quer ser mais sustentável e, assim, reduzir a quantidade de polímero (que é derivado de petróleo) a utilizar na produção de peças para a indústria.

“Estamos a fazer ensaios para produzirmos um material bio que é o caroço de azeitona incorporado com polímero de polipropileno reciclado (plástico) para obter um produto mais sustentável para o ambiente“, revelou Manuel Carvalho, CEO da Plastifa, durante uma visita à empresa sobretudo vocacionada para a produção de peças técnicas para o setor automóvel.

No âmbito de mais um Roteiro Created IN, organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, o empresário adiantou que já tem em mãos vários “protótipos deste produto” para serem aplicados, no mercado, nalgum tipo de produtos para consumo, de uso corrente, e “não em peças muito técnicas do ponto de vista de resistência ao impacto e à tração”.

Estamos a fazer ensaios para produzirmos um material Bio que é o caroço de azeitona incorporado com polímero de polipropileno reciclado (plástico) para obter um produto mais sustentável para o ambiente.

Manuel Carvalho

CEO da Plastifa

Sem adiantar o valor do investimento feito no desenvolvimento desta matéria-prima “pioneira”, Manuel Carvalho vai avisando que vai ser mais dispendiosa, ainda que seja uma mais-valia para o meio-ambiente. “O cliente que vai comprar produto, feito com este material, tem de estar disposto a pagar mais do que por um plástico tradicional“, frisou o CEO da Pastifa.

O empresário quer crescer a médio-prazo e, por isso mesmo, também apostar noutros nichos de mercado, como as áreas médica, ótica e a sanitária, para a saúde financeira da empresa não estar tão dependente do setor automóvel que atualmente representa 85% da sua atividade. Até porque, justificou, “este é um ano de muita incerteza económica devido à situação internacional” e a pandemia na Ásia provocou escassez de componentes para a indústria automóvel, o que por consequência causou menores vendas.

“A quebra a nível de faturação este ano foi, por isso, de 1,5 %”, calculou o empresário, avançando que o “volume de negócios em 2022 foi de 7 milhões de euros” e que estima atingir os oito milhões de euros este ano. Para 2025 está previsto um investimento de um milhão de euros na construção de duas novas naves para produção e armazenamento dos produtos.

Com duas décadas de experiência na produção de peças plásticas por injeção, a Plastifa tem 76 funcionários e exporta 15% da produção sobretudo para França, mas quer expandir o negócio para a Alemanha.

Esta empresa é um bom retrato da evolução do tecido produtivo no concelho. Começou pela produção intensiva com brinquedos e evoluiu depois, por via da inovação, para o desenvolvimento de peças e produtos com enorme precisão.

Mário Passos

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

O CEO da Plastifa lembra as dificuldades sentidas, nos últimos dois anos, devido à escassez da matérias-primas e consequente “subida de preços das mesmas de uma forma descontrolada“. Acrescentou ainda o custo energético. “Sofremos imenso com isso”, frisou.

No final da visita à fábrica, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, considerou que “esta empresa é um bom retrato da evolução do tecido produtivo no concelho. Começou pela produção intensiva com brinquedos e evoluiu depois, por via da inovação, para o desenvolvimento de peças e produtos com enorme precisão”. O autarca famalicense destacou ainda o facto de esta “ser uma empresa que é procurada para encontrar soluções para diversos produtos“.

“Esta empresa tem know-how, automatização e digitalização. Está muito preparada para abraçar os desafios do futuro com inovação com muita capacidade”, realçou Mário Passos, adiantando que “a sustentabilidade está bem implícita e incorporada nesta empresa” assim como a aposta na investigação.

A empresa dispõe de 33 máquinas de injeção, preparadas para o processamento de todo o tipo de materiais termoplásticos.

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Leiria recebeu 3º debate ECO Local/novobanco

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2023

O terceiro debate ECO Local/novobanco teve lugar em Leiria, no dia 9 de fevereiro, onde foi abordada a situação económica da região, bem como os desafios futuros esperados.

No dia 9 de fevereiro, Leiria recebeu o terceiro debate ECO Local/novobanco. O estado da economia da região e os desafios a enfrentar foram os temas do evento, que contou com a moderação de António Costa, diretor do ECO.

O evento começou às 17h00 e teve como convidados Luís Ribeiro, administrador novobanco, Catarina Louro, vereadora do pelouro da Economia da Câmara Municipal de Leiria e os empresários António Poças, da Incentea e Rui Brogueira, da Respol.

Este foi o terceiro debate fruto da parceria entre o ECO e o novobanco no Local Online e o local do debate, com transmissão no site e redes sociais.

Veja aqui a sessão completa:

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Hub da Volkswagen em Lisboa já lidera metade dos projetos IT da MAN. E quer recrutar 50

Hub tech aguarda mais projetos do grupo MAN e, por isso, quer reforçar a equipa. Querem chegar aos 250 trabalhadores este ano.

A Volkswagen Digital Solutions (VWDS), hub tecnológico do Grupo Volkswagen em Lisboa, detém metade dos projetos de IT desenvolvidos para a marca de camiões e transportes coletivos MAN Truck & Bus do grupo. Com 19 projetos em mãos, a unidade MAN Digital Hub, da VWDS, é já considerada a segunda localização da marca MAN do grupo automóvel alemão. E espera mais projetos para Portugal. Quer, por isso, reforçar equipa, com mais 50 profissionais este ano.

“À luz dos recém despedimentos nas empresas tecnológicas, a Volkswagen Digital Solutions, tendo a vantagem de pertencer a uma das maiores empresas do mundo com 630 mil colaboradores, não prevê fazer cortes nas suas equipas”, garante Rui Martins, responsável da marca Volkswagen Digital Solutions, à ECO Pessoas.

Queremos assegurar que a VWDS continua a crescer e que se espera o anúncio de mais projetos a chegarem a Portugal.

Rui Martins

Responsável da Marca Volkswagen Digital Solutions

“Continuamos confiantes com o que o futuro nos possa trazer e seguimos fortes na aposta de novos talentos e mantemos a nossa vontade de contratar localmente. Sabemos que há empresas no processo inverso, que nos permite ajustar os esforços de contratação que estavam, em parte, muito direcionados para o mercado internacional (mais dispendioso, pois ajudamos com alojamento, processo de vistos e outros benefícios), e trazer estrangeiros qualificados para Portugal, para começar a recrutar no mercado interno“, continua o responsável.

Uma das três unidades tech da Volkswagen Digital Solutions (VWDS) –as outras duas são a Core Operations + Development (CODE) e a Software Development Center:Lisbon (SDC) –, a MAN Digital Hub já desenvolve a partir de Lisboa cerca de metade dos projetos digitais da MAN, marca de camiões do grupo VW. E aguardam novos projetos.

“Queremos assegurar que a VWDS continua a crescer e que se espera o anúncio de mais projetos a chegarem a Portugal”, revela Rui Martins.

Razão pela qual a unidade quer reforçar a equipa com mais 50 profissionais. Atualmente, a tech unit MDH conta com 200 trabalhadores e pretende chegar aos 250 ainda em 2023. Hoje, são já metade da força de trabalho da VWDS, que tem à volta de 400 trabalhadores.

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Morais Leitão e PLMJ assessoram venda de portefólio de supermercados em Portugal

A Morais Leitão esteve do lado do vendedor, a Trei Real Estate, parte do grupo Alemão Tengelmann. Já a PLMJ assessorou o comprador, a LCN Capital Partners.

A Morais Leitão assessorou a Trei Real Estate, parte do grupo Alemão Tengelmann, na venda à LCN Capital Partners de uma sociedade portuguesa proprietária de aproximadamente 50 supermercados localizados em Portugal.a PLMJ esteve do lado da LCN. Este portefólio de supermercados possui uma área total de cerca de 70 mil metros quadrados, incluindo lojas Pingo Doce e Continente.

“A Morais Leitão apoiou o processo competitivo de venda da sociedade, a vendor’s due diligence à sociedade e aos vários imóveis e a negociação e celebração de todo o pacote contratual para a implementação da transação”, explicou a Morais Leitão.

A equipa multidisciplinar envolvida nesta transação foi liderada por João Torroaes Valente, sócio coordenador do departamento de Corporate Imobiliário & Turismo, e incluiu também os advogados Andreia Bento Simões e Inês Ventura Salazar, do mesmo departamento, Rui Ribeiro Lima do departamento de direito Público, Urbanismo e Ambiente, e Pedro Pardal Goulão e Inês Cabral Ferreira do departamento de direito laboral.

Do lado do comprador esteve a PLMJ. A equipa multidisciplinar do escritório contou com a coordenação de Sofia Gomes da Costa, sócia da área de Imobiliário e Turismo, e envolveu Sérgio Antunes Teixeira, Fernando Costal Carinhas, Mafalda Oliveira Cordeiro e Catarina Patrício Cruz, da mesma área; Benedita Lacerda e Ana Nunes da Silva, da área de Público e Nuno Morgado Pereira e Tiago Basílio, da área de Bancário e Financeiro.

(Notícia atualizada no dia 3 de fevereiro)

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Deputados aprovam pedido de baixas através do SNS24

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2023

Baixas, até três dias, passam a poder ser passadas através da linha SNS 24. A proposta foi aprovada com os votos a favor do PS e do BE e a abstenção do PSD e do PCP.

Os deputados aprovaram esta quinta-feira uma proposta do PS que possibilita que as baixas de até três dias possam ser passadas pelo serviço digital do Serviço Nacional de Saúde (SNS24), mediante autodeclaração de doença, com limite de duas por ano. A proposta foi aprovada com os votos a favor do PS e do BE e a abstenção do PSD e do PCP, no grupo de trabalho sobre alterações à legislação laboral no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, cuja conclusão dos trabalhos voltou a ser adiada para sexta-feira.

A prova da situação de doença do trabalhador é feita por declaração de estabelecimento hospitalar, ou centro de saúde, ou serviço digital do Serviço Nacional de Saúde, ou serviço digital dos Serviços Regionais de Saúde das Regiões Autónomas, ou ainda por atestado médico”, pode ler-se na proposta dos socialistas.

Segundo a proposta, “a declaração do serviço digital do Serviço Nacional de Saúde, ou do serviço digital dos Serviços Regionais de Saúde das Regiões Autónomas (…) é feita mediante autodeclaração de doença, sob compromisso de honra, que apenas pode ser emitida quando a situação de doença do trabalhador não exceder os três dias consecutivos, até ao limite de duas vezes por ano”.

A votação desta proposta estava prevista para quarta-feira, mas foi adiada para a reunião desta quinta do grupo de trabalho, depois de o PCP ter feito um pedido de adiamento potestativo que, por sua vez, levou ao adiamento da votação final global da proposta da Agenda do Trabalho Digno, que estava agendada inicialmente para sexta-feira.

Para o deputado do PCP, Alfredo Maia, o objetivo do Governo e do PS “consiste em aliviar a pressão sobre o SNS, em concreto sobre os centros de saúde, iludindo aquele que é um problema real, que é a falta de médicos do SNS”.

Francisco César, do PS, realçou que “esta não é uma matéria nova” e defendeu que a agilização das baixas por doença de até três dias “não traz prejuízos para ninguém”, referindo a “dificuldade” que as pessoas têm quando necessitam de recorrer ao centro de saúde para pedir uma baixa.

Já o deputado do PSD Nuno Carvalho apresentou oralmente uma proposta para acrescentar uma norma para garantir que os serviços digitais do SNS ou das regiões autónomas “serão dotados dos meios materiais e humanos”, no âmbito da nova medida, mas a proposta foi rejeitada com os votos contra do PS, abstenção do PCP e BE.

A proposta do Governo que altera a legislação laboral, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, foi aprovada na generalidade em julho e o início da discussão na especialidade arrancou em 29 de novembro, estando a entrada em vigor das novas regras laborais prevista para abril.

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Presidente da Sérvia adverte que país pode tornar-se num “Estado pária”

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2023

A Sérvia não se irá opor à inclusão do Kosovo em organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, apesar de não reconhecer formalmente o seu estatuto.

O Presidente da Sérvia referiu esta quinta-feira durante uma turbulenta sessão no parlamento que seu país pode tornar-se num “Estado pária” europeu caso rejeite o plano ocidental para a normalização das relações com o Kosovo. O Presidente Aleksandar Vucic enfrentou uma receção hostil da oposição de direita, que exortou o parlamento a rejeitar o plano e acusando-o de trair a Sérvia.

O plano ainda não foi divulgado publicamente, mas Vucic disse estipular que a Sérvia não se oporá à inclusão do Kosovo em organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, apesar de não reconhecer formalmente o seu estatuto. “Não assinei nada. Disse que prosseguiria as conversações”, indicou Vucic. “As pessoas precisam de entender… Podemos tornar-nos num Estado pária? Sim, podemos”.

A sessão ficou assinalada por diversas quezílias entre o partido de Vucic, no poder, e deputados da oposição. Alguns gritaram “Traição, traição”, e “Não desistiremos do Kosovo”, pedindo a demissão de Vucic. Vucic, respondeu e acusou os deputados contestatários de “ladrões e traidores”, indicou a agência noticiosa Associated Press (AP).

A soberania do Kosovo, uma antiga província da Sérvia que declarou a independência unilateral de 2008, não é reconhecida por Belgrado. Em Pristina, o primeiro-ministro nacionalista albanês kosovar, Albin Kurti, colocou hoje condições para a formação de uma associação de municípios sérvios, uma proposta apoiada pelos Estados Unidos e União Europeia (UE).

Kurti disse que a associação apenas poderá ser formada no âmbito de um acordo global sobre a normalização das relações, sugestão que tem merecido o desacordo da Sérvia. A atual liderança do Kosovo considera que uma comunidade de municípios dominados pelos sérvios do Kosovo, aceites pelas duas partes em 2013 na sequência de uma mediação da UE, poderá comprometer a estabilidade do país.

Kurti exortou Belgrado a desmantelar todas as instituições que apoia e existentes entre a comunidade dos sérvios kosovares, liminarmente contrárias à independência do Kosovo. Vucic disse que os enviados ocidentais lhe referiram no mês passado que o processo de adesão da Sérvia à UE e o investimento estrangeiro seriam interrompidos caso Belgrado decida rejeitar o último plano ocidental para uma solução negociada.

No parlamento de Belgrado, os deputados da oposição definiram o plano ocidental para o Kosovo de “ultimato”, significando que a Sérvia terá de reconhecer a independência do Kosovo como condição prévia para a adesão à UE.

Vucic disse ser de “interesse vital” para a Sérvia o prosseguimento do processo de adesão, mas reiterou que o país nunca irá aderir à NATO. A rejeição dos esforços ocidentais implicarão “um isolamento completo”, advertiu. “Não podemos funcionar sozinhos”, acrescentou, e quando o país mantém tradicionais e fortes relações históricas e culturais com a Rússia.

Belgrado nunca reconheceu a secessão unilateral do Kosovo em 2008, proclamada na sequência de uma guerra iniciada com uma rebelião armada albanesa em 1997 que provocou 13.000 mortos, na maioria albaneses, e motivou uma intervenção militar da NATO contra a Sérvia em 1999, à revelia da ONU.

Desde então, a região tem registado conflitos esporádicos entre as duas principais comunidades locais, num país com um terço da superfície do Alentejo e cerca de 1,7 milhões de habitantes, na larga maioria de etnia albanesa e religião muçulmana. O Kosovo independente foi reconhecido por cerca de 100 países, incluindo os Estados Unidos, que mantêm forte influência sobre a liderança kosovar, e a maioria dos Estados-membros da UE, à exceção da Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre.

A Sérvia continua a considerar o Kosovo como parte integrante do seu território e Belgrado beneficia do apoio da Rússia e da China, que à semelhança de dezenas de outros países (incluindo Índia, Brasil, África do Sul ou Indonésia) também não reconheceram a independência do Kosovo.

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UTAO estima défice abaixo dos 1,9% previstos para 2022

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2023

Os técnicos notam o "resultado fortemente positivo até setembro e a estimativa da UTAO da receita fiscal até dezembro bem acima do valor previsto”.

A UTAO prevê que o défice de 2022 se fixe abaixo da meta de 1,9% prevista pelo Governo, destacando ainda a dimensão do excedente orçamental acumulado ao fim de três trimestres, segundo um relatório divulgado esta quinta-feira.

No relatório de análise às contas das administrações públicas em contabilidade nacional entre janeiro e setembro de 2022, entregue hoje no parlamento, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) assinala ser possível “antever um saldo em 2022 mais favorável do que o objetivo (– 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB))”.

Os técnicos que dão apoio aos deputados apontam que “a dimensão do excedente orçamental acumulado ao fim de três trimestres é única na história recente das finanças públicas portuguesas”.

O relatório explica que “este resultado fortemente positivo até setembro e a estimativa da UTAO da receita fiscal até dezembro bem acima do valor previsto” pelo Ministério das Finanças, mais 1,4 mil milhões do que o previsto, “permitem antever um saldo em 2022 mais favorável do que o objetivo (– 1,9% do PIB), aproximando-o da posição de equilíbrio”.

No entanto, acrescenta que “a consulta da execução da despesa em contabilidade pública até dezembro revelou um acréscimo significativo da mesma no último mês: só duas medidas para mitigação de efeitos da inflação que antecipam encargos de 2023 valem 1,99 mil milhões de euros (0,8 % do PIB)”.

“Exemplificam impactos de medidas do quarto trimestre que mitigam a possibilidade de alcançar um saldo próximo de zero”, acrescenta. A UTAO salienta que “deve relembrar-se que a estimativa do MF [Ministério das Finanças] para 2022 já considera o aumento de capital da TAP que só terá sido materializado no quarto trimestre”.

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Preços das casas sobem 10% em Lisboa e no Porto. Mas há subidas de 30% em algumas freguesias

No espaço de um ano, os preços das casas subiram 10% nas duas principais cidades do país. Mas, numa análise por freguesias, há aumentos de 30%.

As casas ficaram 13,5% mais caras no terceiro trimestre de 2022, mas, analisando os últimos 12 meses terminados em setembro, os números indicam um preço de 1.446 euros por metro quadrado, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Analisando as duas principais cidades do país, os preços das casas subiram 10% tanto no Porto como em Lisboa, mas houve aumentos de até 30% nas freguesias.

Lisboa continua a ser a cidade mais cara para comprar casa. No espaço de um ano, os preços subiram 10,1% para 3.785 euros o metro quadrado, quase o triplo da mediana nacional (1.446 euros por metro quadrado), refere o INE.

Entre as 24 freguesias de Lisboa, apenas uma assistiu a uma descida dos preços das casas — Campolide (-2,6% para 3.398 euros/m2). Em Marvila, os preços dispararam 29,7% para 5.440 euros por metro quadrado, mas Campo de Ourique também assistiu a um aumento acima dos 20% — 20,2% para 4.560 euros por metro quadrado. A subida mais controlada foi nas Avenidas Novas (+1,2% para 4.282 euros por metro quadrado).

Evolução do preço mediano de venda das casas nas freguesias de Lisboa entre outubro de 2021 e setembro de 2022. | Fonte: INELídia Leão

Analisando o valor do metro quadrado, Marvila é agora a freguesia mais cara da capital (5.440 euros o metro quadrado), tendo ultrapassado Santo António, na zona da Avenida da Liberdade, (+6,2% para 5.753 euros por metro quadrado). Santa Clara continua a ser a mais barata (2.552 euros por metro quadrado, +2,2%), seguida dos Olivais (+1,9% para 2.830 euros por metro quadrado).

Vejamos um exemplo. Comprar um apartamento T2 com 70 metros quadrados em Marvila poderia custar cerca de 380 mil euros, enquanto o mesmo T2 em Santa Clara, entre o Lumiar e Odivelas, custaria cerca de 180 mil euros.

Ramalde destrona Campanhã e passa a ser a mais barata

No Porto, os preços subiram 9,8% para 2.467 euros o metro quadrado no espaço de um ano, quase o dobro da mediana nacional, mas abaixo da mediana de Lisboa, refere o INE. Das sete freguesias do Porto, todas assistiram a um aumento dos preços das casas.

No Bonfim (onde os preços tinham descido ligeiramente até junho de 2022) foi onde os preços mais subiram: dispararam 23,9% para 2.415 euros por metro quadrado, enquanto Paranhos assistiu ao aumento mais tímido: +5,1% para 2.247 euros o metro quadrado.

Evolução do preço mediano de venda das casas nas freguesias do Porto entre outubro de 2021 e setembro de 2022. | Fonte: INELídia Leão

Por sua vez, analisando o valor do metro quadrado, Campanhã voltou a ser a freguesia mais barata para comprar casa no Porto, com o metro quadrado avaliado em 2.098 euros (+12,3%). Por sua vez, a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde continua a ser a mais cara, com o metro quadrado a custar 3.352 euros (+15,1%).

Por exemplo, comprar um apartamento T2 com 70 metros quadrados em Campanhã, na zona do estádio do Dragão, poderia custar cerca de 150 mil euros, enquanto o mesmo T2 na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, na zona do Parque da Cidade do Porto, custaria cerca de 235 mil euros.

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Administradores hospitalares rejeitam negociar carreira só em 2025

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2023

Os governos "mantêm os Administradores Hospitalares há mais de 20 anos sem carreira, sem avaliação de desempenho, sem qualquer progressão ou formação contínua”, diz associação.

A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) disse esta quinta-feira rejeitar a proposta do Governo de adiar para 2025 a negociação sobre a sua carreira, adiantando que caso tal aconteça “serão os doentes os mais prejudicados”.

“Não aceitamos este calendário de negociação, exigimos trabalhar de forma enquadrada na lei e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que o Governo entenda a importância e prioridade desta carreira”, refere a APAH num comunicado.

A proposta foi apresentada na terça-feira pela secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, numa reunião com os sindicatos da administração pública. A associação considera que o Executivo “desconsidera o impacto” da profissão na sociedade e não tem em conta “o tempo de abandono” a que o grupo profissional “tem sido sujeito pelos sucessivos governos”.

“Se estes critérios fossem considerados, a Administração Hospitalar encabeçaria sempre a lista de carreiras a rever de forma prioritária”, adianta a associação, argumentando que os hospitais têm “enorme impacto social”, contribuindo “de forma única para o bem-estar e saúde dos portugueses”.

“Os sucessivos governos insistem na necessidade de existir melhor gestão em saúde em Portugal, mas mantêm os Administradores Hospitalares há mais de 20 anos sem carreira, sem avaliação de desempenho, sem qualquer progressão ou formação contínua”, salienta.

A APAH insiste que “sem administradores hospitalares a gestão será pior, os hospitais serão menos eficientes e menos produtivos, terão menos margem para investimento e darão menor resposta aos cidadãos utentes do SNS (Serviço Nacional de Saúde)”.

A proposta de calendarização do Governo para a revisão das carreiras mereceu também críticas da Federação de Sindicatos da Administração Pública pelo tempo que leva a concretizar.

O secretário-geral da FESAP, José Abraão, que falava no final da reunião com Inês Ramires, indicou que o Governo se mostrou disponível para rever este ano a carreira de informática, de vigilantes da natureza, polícia municipal, oficiais de justiça, investigação, outras carreiras da saúde e da educação e as do Tribunal de Contas. “Já depois, em 2024, poderíamos ter a [revisão das carreiras da] reinserção social, as inspeções externas do Estado enquanto carreiras não revistas, e, em 2025, os administradores hospitalares e a medicina legal”, precisou.

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Siemens Portugal abre estágios para área financeira. Tem 10 vagas

Nas edições passadas participaram 64 jovens, dos quais 70% foram integrados na Siemens. Candidaturas decorrem até 17 de fevereiro.

A Siemens Portugal voltou a abrir candidaturas para o Finance Trainee Program. Nesta sexta edição, a companhia tem 10 vagas para estágios remunerados em finanças, gestão, economia e contabilidade. Candidaturas decorrem até 17 de fevereiro.

“O Finance Trainee Program faz parte de um conjunto de iniciativas que tem como objetivo atrair novos talentos na área financeira. A comunidade financeira é extremamente importante para a Siemens, representando uma parte significativa dos centros de competências que temos em Portugal e que exportam serviços de elevado valor acrescentado e conhecimento para mais de 150 países. É por isso uma área na qual vamos continuar a investir e a crescer”, afirma Ricardo Nunes, CFO da Siemens Portugal, citado em comunicado.

Nas edições passadas participaram 64 jovens, dos quais 70% foram integrados na empresa, informa a Siemens.

O que oferece o estágio

Destinado a recém-licenciados em finanças, gestão, economia e contabilidade, o programa, com a duração de 12 meses, tem as inscrições abertas até 17 de fevereiro e arranca em março deste ano.

Após seleção, “os jovens talentos terão a oportunidade de passar por duas equipas financeiras diferentes durante seis meses cada. Cada um dos dez estagiários terá dois mentores e um buddy, que os acompanharão durante todo o processo de um ano”, descreve a Siemens.

Estagiários obterão ainda formação contínua em contexto real de trabalho, acesso a plataformas internas de formação virtual (Learnlight, Linkedin Learning, entre outras), podendo exercer as suas funções num “modelo de trabalho híbrido, que lhes permitirá trabalhar a partir de casa entre dois a três dias por semana.”

A comunidade financeira representa 30% da força de trabalho da Siemens Portugal. Muitos destes colaboradores integram áreas como o Global Business Services ou o Hub financeiro, dois centros que prestam serviços para diversos países, como Espanha, França, Itália, Estados Unidos da América, entre outros.

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Estrangeiros pagam mais 50% pelo metro quadrado das casas do que os portugueses

Casas compradas por não residentes em Portugal custaram 2.250 euros o metro quadrado. Lisboa é a zona onde a diferença de valores pagos entre residentes e não residentes é maior.

Nos 12 meses terminados em setembro de 2022, as casas transacionadas em Portugal representaram uma mediana de 1.446 euros o metro quadrado. Mas, analisando o tipo de comprador e o poder de compra, os imóveis adquiridos por não residentes foram bastante mais caros do que os adquiridos por portugueses. É na zona de Lisboa, a mais cara, onde a diferença de valores pagos é maior.

Entre outubro de 2021 e setembro de 2022, o valor mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal envolvendo compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 2.250 euros por metro quadrado, mostram os dados do INE.

Já no caso das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional, o metro quadrado custou 1.415 euros. Feitas as contas, as casas compradas por não residentes são 835 euros (+50%) mais caras do que as compradas por residentes.

Numa análise por cidades, Lisboa é onde se observa a “maior diferença” entre o preço mediano das transações feitas por não residentes e residentes: os estrangeiros pagaram 5.294 euros/m2 e os residentes 3.643 euros/m2. Ou seja, a diferença é de 1.651 euros/m2 (+45%).

Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, Lisboa (5.294 euros/m2), Cascais (4.782 euros/m2), Oeiras (3.528 euros/m2) e Porto (3.514 euros/m2) apresentaram os valores mais altos pagos pelos não residentes. A ordem é a mesma para os compradores residentes no país: Lisboa (3.643 euros/m2), Cascais (3.281 euros/m2), Oeiras (2.915 euros/m2) e Porto (2.431 euros/m2).

Famílias pagaram mais 1.250 euros pelo metro quadrado

Os dados do INE permitem ainda perceber a tipologia de comprador. Nos 12 meses terminados em setembro, as famílias pagaram 1.467 euros pelo metro quadrado a nível nacional, enquanto os compradores institucionais pagaram 1.250 euros (menos 17%).

Analisando os municípios com mais de 100 mil habitantes, Lisboa (3.928 euros/m2), Cascais (3.470 euros/m2), Oeiras (2.988 euros/m2) e Porto (2.531 euros/m2) têm o metro quadrado mais caro para as famílias. A ordem é a mesma para os compradores institucionais: Lisboa (3.092 euros/m2), Cascais (2.902 euros/m2), Oeiras (2.547 euros/m2) e Porto (2.155 euros/m2).

O INE refere que os municípios de Vila Franca de Xira, Odivelas, Cascais, Setúbal e Amadora apresentaram também diferenciais de preços entre setores institucionais do comprador superiores a 500 euros o metro quadrado.

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Subir montante dos litígios da arbitragem vai alimentar desinformação profissional

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2023

Em 12 anos o valor máximo do processo que deu entrada na arbitragem administrativa do CAAD foi de 30 mil euros, revela Nuno Villalobos, presidente do CAAD.

O presidente do Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) considerou esta quinta-feira que subir o montante máximo dos litígios da arbitragem fiscal para 150 milhões de euros irá alimentar a desinformação profissional e a ideia pode ser manipulada.

“Aumentar o teto para os 150 milhões de euros seria apenas alimentar essa desinformação profissional de raiz corporativa. Neste sentido, sendo importante o contributo da Associação Business Roundtable Portugal (BRT), penso que a ideia, certamente bem-intencionada, não é oportuna e será manipulada para parecer outra coisa que não é. Vamos ver o que acontece”, afirmou Nuno Villalobos, em declarações por escrito à Lusa.

A BRT propõe que o montante máximo dos litígios que podem ser submetidos na arbitragem fiscal passe dos atuais dez milhões de euros para 150 milhões de euros, de acordo com um relatório divulgado esta quinta-feira.

Num relatório sobre o impacto da morosidade da Justiça no crescimento, da competitividade e progresso do país, a associação defende maior dinamização do papel do CAAD e um alinhamento entre o montante máximo dos litígios que podem ser submetidos na arbitragem fiscal e na arbitragem administrativa.

Nuno Villalobos, presidente do CAAD, recordou estar em curso o início do que se espera ser a reforma, há muito esperada pelas pessoas e pelos agentes do setor, da Justiça administrativa e fiscal.

“Neste contexto, o envolvimento da Business Roundtable é relevante porque nos ajuda a avaliar melhor os problemas, neste caso das empresas”, assinalou. Contudo, deu nota de que os processos administrativos que chegam ao CAAD são, em regra, de valores baixos.

“Apesar de a vinculação máxima do Ministério da Justiça para a arbitragem administrativa do CAAD se referir a 150 milhões de euros, em 12 anos o valor máximo do processo que deu entrada ao abrigo dessa portaria foi de 30 mil euros”, disse.

Nuno Villalobos defende que, quando à proposta de “aumentar o teto de decisão até aos 150 milhões de euros, em vez dos dez milhões fixados atualmente, apesar de menos de 5% das ações entradas terem valor superior a um milhão” seria “relevante perceber que está em curso uma reforma da Justiça administrativa e tributária, o que ajudará a resolver os problemas que existem”.

O presidente do CAAD argumentou ainda ser importante que o investimento nos tribunais do Estado “realmente aconteça”.

“Ou seja, subir o teto para os 150 milhões de euros poderia significar que esse investimento não iria concretizar-se com a rapidez necessária ou, no limite, esse aumento poderia ser interpretado, por certos setores, como uma espécie de desincentivo político”, argumentou.

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