Portugal Ventures com terceiro maior ano de investimento de sempre
Sociedade de capital de risco do Estado colocou 18,6 milhões de euros em novos negócios e reforços de participação. Só em 2015 e 2020 o investimento foi superior.
2022 foi o terceiro maior ano de investimento de sempre para a Portugal Ventures. Entre apostas em novas startups e reforços de capital em empresas do portefólio, a sociedade de capital de risco de Estado utilizou um total de 18,6 milhões de euros, segundo a informação revelada nesta terça-feira. O investimento aumentou em 43,7% em comparação com 2021.
Apenas em 2015 e em 2020 é que a Portugal Ventures realizou investimentos superiores: 31 milhões de euros em 2015 e 19,06 milhões de euros em 2020, calculou o ECO a partir da base de dados da sociedade de capital de risco do Estado.
No último ano, a empresa liderada por Rui Ferreira investiu 8,8 milhões de euros em 17 novas startups e realizou 25 operações de reforço de capital em empresas que já faziam parte do portefólio, no montante de 9,8 milhões de euros. A sociedade participou ainda em 15 operações de co-investimento com os seus parceiros de capital, num total de 57,6 milhões de euros.
No último trimestre, entraram seis novas empresas para o portefólio da Portugal Ventures:
- Cell4Food – impulsionadora da agricultura celular em Portugal, com o objetivo de criar uma rede de negócios para liderar o mercado de produção de proteínas baseadas em células na próxima década;
- GovWise – empresa de Ciência dos Dados que pretende gerar valor económico e social às entidades públicas e empresas que trabalham com o Estado, aplicando inteligência artificial sobre os dados abertos do Setor Público;
- Kendir Studios – estúdio de jogos educativos que desenha e desenvolve soluções educativas imersivas pioneiras no mercado educativo;
- Topo Tents – aluguer de uma tenda de tejadilho que pode ser instalada em qualquer automóvel;
- Unlock Boutique Hotels – empresa gestora de hotéis de pequena e média dimensão, entre 20 e 120 quartos, com um caráter exclusivo, que “oferecem experiências únicas aos hóspedes”;
- Bhout – startup que desenvolveu um saco de boxe que combina e informação vinda de visão computacional, sensores e inteligência artificial para identificar cada movimento, potência, localização do impacto, velocidade, e ajudar a melhorar a técnica.
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