Afinal, quem está na “corrida” para o Credit Suisse?
O UBS está em negociações para comprar Credit Suisse mas começam a surgir notícias de outras instituições financeiras interessadas no banco suíço.
Depois de ser conhecido que a UBS está em negociações para comprar parte ou a totalidade do Credit Suisse, surgem possíveis novos concorrentes na corrida. O Financial Times avançou esta manhã que a BlackRock estaria a trabalhar numa oferta rival pelo Credit Suisse, mas a gestora veio negar avanços. Entretanto, a Bloomberg indica que o Deutsche Bank está a acompanhar a situação à procura de uma possível abertura para certas aréas de negócio.
Quanto à BlackRock, foi noticiado que a gestora de ativos teria em vista superar um plano aprovado pelo banco central suíço para o UBS adquirir o rival neste fim de semana, sinalizaram fontes com conhecimento do assunto ao jornal britânico. Por agora, estariam em cima da mesa uma série de opções, nomeadamente avançar com uma oferta apenas para partes do negócio.
Fontes indicaram também que a BlackRock já teria comunicado esta intenção ao Credit Suisse, que está em negociações avançadas com a UBS sobre uma transação que pode resultar numa combinação total ou parcial. O CEO da Blackrock Larry Fink é quem estará a liderar a oferta, da sociedade gestora que é há vários anos cliente do Credit Suisse.
Apesar desta notícia, a BlackRock disse este sábado à Bloomberg que por agora “não está a participar em nenhum plano para adquirir a totalidade ou parte do Credit Suisse”, desmentindo a notícia do Financial Times.
A Bloomberg avançou entretanto com uma nova possibilidade: o Deutsche Bank estará de olho em alguns ativos do Credit Suisse, noticiam, sendo que as discussões internas do credor alemão tocam em ativos potenciais. Segundo o jornal, o Deutsche Bank já estudou os ativos e as unidades do banco suíço e estará a analisar as opções.
Não há ainda garantia de que uma transação será acordada com nenhum dos players, sendo de ressalvar que qualquer acordo teria de ultrapassar obstáculos regulatórios significativos na Europa e nos EUA.
O Credit Suisse viveu uma semana de turbulência, com um afundanço de 25% no seu valor de mercado, depois de o principal acionista ter descartado mais capital. Esta queda “limpou” 2,5 mil milhões de francos suíços ao valor da instituição na bolsa.
(Notícia atualizada às 13h50)
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