Inflação em Espanha trava a fundo para 3,3% em março
Efeito estatístico da guerra, com a escalada da eletricidade e combustíveis em março do ano passado, terá ajudado a inflação este mês a afundar quase metade, para 3,3%, estima INE espanhol.
A subida dos preços no país vizinho travou a fundo neste mês de março, estima o Instituto Nacional de Estatística de Estatística (INE) de Espanha. A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá afundado 2,7 pontos percentuais, para 3,3%, a mais baixa desde agosto de 2021.
A queda é explicada pelo efeito estatístico gerado pelo início da guerra na Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, altura em que os preços da eletricidade e dos combustíveis registaram fortes aumentos, deitando gasolina sobre a inflação. A taxa de 3,3% compara com a inflação de 6% que tinha sido apurada pelo INE espanhol em fevereiro.
O dado é uma boa notícia para os consumidores espanhóis, na medida em que aproxima a taxa de inflação de Espanha da meta de 2% do Banco Central Europeu. Mas a informação apurada mostra que não significa, necessariamente, o fim da alta dos preços. A inflação subjacente, que exclui alimentos não transformados e produtos energéticos, terá diminuído apenas uma décima, para 7,5%.
Quanto ao IPC harmonizado, que permite comparações europeias, a variação foi estimada em 3,1% em março, uma redução de três pontos percentuais face ao mês anterior.
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