Marcelo afasta dissolução da Assembleia da República

"Não faz sentido neste ambiente falar periodicamente de dissolução", afirmou o Presidente da República, sublinhando que a marcação de eleições significa "quatro meses de paragem".

O Presidente da Republica relembrou o contexto económico e político atual e afastou esta segunda-feira dissolver a Assembleia da República e marcar eleições antecipadas, na sequência da polémica com o caso TAP. “Não faz sentido neste ambiente falar, periodicamente, de dissolução”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado fez questão de “recordar” a atual conjuntura económica, nomeadamente “a crise económica agravada pela guerra”, a “inflação em alta” e “os juros dos empréstimos para a habitação ainda muito altos”, bem como o facto de a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já estar em execução e de Portugal ter “direito a mais dinheiro” do que o inicialmente previsto para afastar o cenário de dissolver o Parlamento e marcar eleições antecipadas.

Esta possibilidade foi levantada nomeadamente pelo antigo presidente do PSD e comentador político Luís Marques Mendes que, no seu habitual espaço de comentário da Sic, referiu que “se vivêssemos tempos normais” o “Governo tinha sido demitido esta semana e estaríamos a caminho da dissolução”, após ter sido conhecida a alegada pressão que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes fez à presidente executiva da TAP para alterar um voo do Chefe de Estado. Também o Chega desafiou o PSD a apresentar uma moção de censura ao Governo.

Ainda assim, o Presidente da República defende que “não faz sentido hoje como não fazia em novembro ou em fevereiro/março” dissolver o Parlamento, dado o atual contexto e uma vez que este é “um ano decisivo em termos de fundos europeus“. “Não faz sentido neste ambiente falar periodicamente de dissolução“, atira Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pelas televisões.

O Chefe de Estado justifica esta posição com o facto de uma eleição significar “quatro meses de paragem” e sinaliza que não está “no bolso da oposição, nem no bolso do Governo”. Ainda assim, admite o “desgaste” do Governo e pede ao Executivo para “governar mais rápido e melhor”.

“Do mesmo modo que a oposição não pode dar por garantido que o Presidente empurrado, empurrado, empurrado há-de um dia dar a dissolução. É melhor não dar isso como garantido, [porque] o Presidente não é refém da oposição. Mas também o Governo não pode dar por garantido que, por tem maioria absoluta, isso é o seguro de vida para não haver dissolução“, avisa.

Marcelo argumentou ainda que “neste momento não há uma alternativa óbvia em termos políticos” e desafiou a oposição a “transformar aquilo que é somatório dos números” nas sondagens numa alternativa política que seja uma realidade suficientemente forte para os portugueses dizerem: “no futuro temos esta alternativa”.

À semelhança do que fez na semana passada, o Presidente da República reiterou que “nunca” lhe “passou pela cabeça” pedir para alterar o voo e que “nunca contactou ninguém”, considerando que essa “ideia” seria “simultaneamente estúpida e egoísta”. “Só um político muito estúpido iria sacrificar 200 pessoas por causa de partir um dia mais cedo ou um dia mais tarde”, atirou.

(Notícia atualizada)

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FMI alerta para os efeitos nocivos da fragmentação da economia mundial

Segundo Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI, só a fragmentação do comércio mundial provocará danos equivalente a 7% do PIB mundial ao longo dos anos.

As últimas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento mundial em 2023 abaixo dos 3% e, mais preocupante, para um crescimento em redor dos 3% no próximo quinquénio.

São as piores projeções para a economia mundial dos últimos 20 anos feitas pelo FMI, “o que não nos dá uma grande esperança para atingir as metas destinadas a reduzir a pobreza mundial”, referiu esta segunda-feira Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI, na abertura das conferências de primavera do FMI e do Banco Mundial.

A sustentar este baixo crescimento económico do globo estará, segundo Kristalina, um contínuo ambiente de fragmentação dos blocos económicos que só com o impacto provocado com a fragmentação do comércio irá provocar danos equivalente a 7% do PIB mundial ao longo dos anos.

“Se a isto associarmos o efeito do apagão tecnológico provocado por esta desfragmentação, alguns países poderão ter perdas até 12% do PIB”, refere Kristalina, sublinhando que o impacto poderá ainda ser maior caso se assista a um maior agravamento da “fragmentação dos fluxos de capital, incluindo ao nível do investimento direto estrangeiro, sobretudo nos países mais vulneráveis.

É também nesse sentido que são orientadas as expectativas de David Malpass, presidente do Banco Mundial. “Estou preocupado com as perspetivas económicas dos países mais pobres”, diz o líder do Banco Mundial.

David Malpass mostra-se pouco otimista na resolução de problemas como o combate à pobreza ou na resolução do estrangulamento financeiro com que vivem muitos dos países mais pobres do mundo. “Há capital suficiente no mundo para resolver grande parte dos problemas nos países mais vulneráveis, mas o capital está alojado num grupo bastante restrito de países e de causas”, diz.

O líder do Banco Mundial nota, por exemplo, a necessidade de haver mais investimentos em pequenos e novos negócios; e que muitos países em vias desenvolvimento enfrentam atualmente “um processo de descapitalização e não de capitalização.”

David Malpassa chama a atenção para o facto de haver “cada vez mais países a cair em fragilidade”, sublinhando que em função dos elevados níveis de inflação pelo mundo, “os agricultores chegam a deixar de plantar porque não têm dinheiro para pagar as sementes e os fertilizantes.”

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APS organiza Semana de Combate à Fraude nos Seguros

  • ECO Seguros
  • 10 Abril 2023

De 18 a 21 de Abril, terá lugar a iniciativa de formação e sensibilização para os impactos da fraude no setor segurador dinamizada pela APS e composta por vários seminários e workshops.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) dinamiza, de 18 a 21 de abril, a Semana de Combate à Fraude nos Seguros, composta por uma série de iniciativas de formação e reflexão sobre a temática da fraude e dos seus impactos no setor segurador.

Com o objetivo de fornecer elementos fundamentais e relevantes de consciencialização para o fenómeno da fraude nas vertentes de prevenção, deteção e combate, a semana de estudo inclui dois seminários dedicados a temas transversais, que preocupam o setor, e quatro workshops técnicos dedicados ao aprofundamento de conhecimentos nas áreas dos novos desafios do negócio, da digitalização, da proteção de dados e dos estudos sobre o fenómeno da fraude.

No dia 18 de abril, terça-feira, a Semana de Combate à Fraude nos Seguros inicia com o Seminário de Abertura (10h00) dedicado ao tema ‘Portugal Entre Crises – Impacto nos Seguros‘, seguido do workshop 1 (14h15), A Fraude no Contexto da Digitalização da Atividade Seguradora.

No dia 19, ‘O Desafio da Fraude no Negócio Segurador‘ será o tema central do workshop 2 (09h30), e o workshop 3 (14h15) abordará ‘A Fraude, o Interesse Público e a Proteção de Dados’.

O dia seguinte, 20 de abril, será dedicado ao workshop 4, Observatório da Fraude – Impactos & Desafios‘.

A Partilha de Informação no Controle da Fraude‘ é o assunto abordado no Seminário de Encerramento, na sexta-feira, 21 de abril (09h30).

A formação destina-se, principalmente, a colaboradores do setor segurador das áreas de compliance e subscrição de riscos, bem como gestores de sinistros, mediadores, juristas, advogados, peritos e outros profissionais envolvidos na subscrição e regularização de sinistros.

A página web criada para a Semana de Combate à Fraude nos Seguros contém informação detalhada sobre a iniciativa. Para mais informações, é possível contactar a APS pelo telefone 213 848 100, através do e-mail [email protected], ou ainda, consultar o site www.apseguradores.pt/academia

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ACIF quer novo regime com regras claras para a Zona Franca da Madeira

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

Associação Comercial e Industrial do Funchal quer um novo regime para a Zona Franca da Madeira com regras "claras" para os investidores.

O presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), Jorge Veiga França, defendeu esta segunda-feira a necessidade de haver um novo regime para a Zona Franca da Madeira com regras “claras” para os investidores.

Até ao final deste ano tem de haver soluções para se saber de que forma deverá evoluir essa Zona Franca. Não gostaríamos de o chamar, como o Governo diz, de regime 5, mas sim o novo regime da Zona Franca”, frisou Jorge Veiga França à margem de uma reunião da assembleia-geral da associação.

“Que se enquadre melhor e em que sejam claras as regras e que nós saibamos todos com que linhas contamos e que caminho seguir, inclusive para explicar aos investidores e ao investimento direto estrangeiro que tanto necessitamos”, acrescentou o presidente da ACIF, em declarações aos jornalistas.

Durante o encontro, os associados aprovaram as contas relativas ao ano passado, tendo Jorge Veiga França destacado o resultado líquido de 260 mil euros. Este valor, superior ao de 2021 em 255 mil euros, resultou sobretudo de um contrato-programa com o Instituto de Administração da Saúde – IASAUDE, que permitiu a testagem massiva à Covid-19, elucidou.

Que se enquadre melhor e em que sejam claras as regras e que nós saibamos todos com que linhas contamos e que caminho seguir, inclusive para explicar aos investidores e ao investimento direto estrangeiro que tanto necessitamos.

Jorge Veiga França

Presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF)

 

Também os resultados do turismo, que bateu recordes, tiveram uma “influência muito grande” nas contas da ACIF, sublinhou Veiga França.

O presidente da associação destacou ainda a criação da Invest-Madeira no ano passado, uma agência que visa promover o investimento internacional e a internacionalização das empresas que já existem. Veiga França não precisou, contudo, o número de empresas interessadas nesse processo de internacionalização.

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SRS Legal assessora venda da Gresart à Gres Panaria

A equipa da SRS Legal envolvida nesta operação foi liderada pelo sócio Gustavo Ordonhas de Oliveira e contou com a participação do associado sénior Miguel Pereira Bonifácio.

A sociedade de advogados SRS Legal assessorou os acionistas da Gresart – Cerâmica Industrial na venda de 100% do capital social da empresa à Gres Panaria Portugal.

“Esta aquisição insere-se na estratégia de crescimento da multinacional italiana Panariagroup Industrie Ceramiche S.p.A em Portugal, que integra as marcas comerciais Love Tiles e Margres, e reforça a sua quota de mercado no setor de pavimentos e revestimentos cerâmicos em Portugal”, explica o escritório em comunicado.

A equipa da SRS Legal envolvida nesta operação foi liderada pelo sócio Gustavo Ordonhas de Oliveira e contou com a participação do associado sénior Miguel Pereira Bonifácio.

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Marcelo aguarda respostas do Governo a dúvidas sobre diploma dos professores

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

O Chefe de Estado diz estar a aguardar respostas do Governo a "uma série de dúvidas" sobre o diploma dos concursos dos professores que colocou ao Executivo na semana passada.

O Presidente da República disse esta segunda-feira aguardar respostas do Governo a “uma série de dúvidas” sobre o diploma dos concursos dos professores que colocou ao Executivo na semana passada.

Em Murça, onde está esta segunda-feira para inaugurar a Casa Museu Soldado Milhões, Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido por um grupo de professores provenientes de vários pontos do país, desde Silves a Chaves, que pediram ao Chefe de Estado para não promulgar o diploma do Governo.

Os docentes pediram a Marcelo Rebelo de Sousa para fazer uma análise séria sobre o diploma porque alegam que “é um presente envenenado para todos os professores”.

“Precisamos que o senhor Presidente tome uma atitude de ajuda clara”, salientou um dos docentes, que falou com o Presidente, apontando a recuperação do tempo de serviço, as baixas médicas e a falta de professores.

Na resposta, Marcelo Rebelo de Sousa disse ter recebido o diploma do “Governo que cobre a matéria de concursos e vinculação fez uma semana esta última sexta-feira e a partir daí”, explicou, começou a “contar um prazo de 40 dias que pode ser alongado de acordo com o diálogo mantido com o Governo”.

“O que é facto é que, desde então, recebi também, durante a semana da Páscoa contributos dos professores, longos e pormenorizados, praticamente de quase todos os sindicatos”, referiu.

Na base disso, acrescentou, “a Presidência da República enviou para o Governo uma série de dúvidas”.

“Foram enviadas no fim da semana passada, admito que tenha sido até quinta-feira e agora estamos à espera da resposta do Governo sobre as vários que se suscitam e vamos ver depois perante o esclarecimento”, precisou.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que tem acompanhado este “processo longo” e sublinhou que está à espera das várias respostas do Governo, que depois irá examinar.

Com faixas onde se podia ler “Juntos, para cá do Marão lutamos pela educação”, “Respeito”, “AE do Cerco do Porto pela valorização da escola pública” os docentes quiseram mostrar ao Chefe do Estado que não estão contentes com a atuação do Governo e do próprio Presidente da República.

O decreto-lei sobre o novo regime de gestão e recrutamento de professores foi aprovado a 17 de março em Conselho de Ministros e, numa conferência de imprensa sobre o novo regime, o ministro da Educação, disse que representa uma “reforma estrutural” que melhorará as condições de trabalho dos professores, combatendo também a precariedade.

A revisão do regime de recrutamento esteve em negociação com as organizações sindicais do setor durante mais de cinco meses, um processo que terminou sem acordo.

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Infarmed proíbe a exportação de 154 medicamentos

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

Há mais 24 medicamentos proibidos para exportação em relação ao mês de março, de acordo com a circular informativa da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Mais de 150 medicamentos, entre os quais fármacos para o tratamento da hipertensão (Inderal), antibióticos (Clamoxyl) e vacinas contra a hepatite A e B, estão proibidos para exportação, segundo uma circular informativa da autoridade nacional do medicamento divulgada esta segunda-feira.

Segundo a circular informativa da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), que entra em vigor na terça-feira, está proibida a exportação de 154 medicamentos, mais 24 do que em março.

A circular atualiza os medicamentos que estão com a exportação temporariamente suspensa, uma lista que é definida mensalmente para incluir os fármacos em rutura no mês anterior e cujo impacto tenha sido considerado médio ou elevado conforme o regulamento de disponibilidade.

A lista atualizada esta segunda-feira integra 154 apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas, entre os quais medicamentos para o tratamento da diabetes, antibacterianos, anti-inflamatórios intestinais, analgésicos e antipiréticos, incontinência urinária, hipertensão arterial, vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa, vacinas contra o rotavírus a hepatite A e a hepatite B.

O Infarmed monitoriza diariamente a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, no sentido de identificar e evitar, atempadamente, situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.

“No âmbito do controlo da disponibilidade, uma das medidas adotadas que visa garantir o equilíbrio entre o regular abastecimento do mercado e a exportação de medicamentos é o cumprimento do Regulamento sobre notificação prévia de transações de medicamentos para o exterior do país”, refere a autoridade do medicamento numa nota publicada no site.

Para o Infarmed, “a garantia do acesso dos cidadãos aos medicamentos de que necessitam assume-se como uma das mais relevantes vertentes do direito fundamental à proteção da saúde”. Neste sentido, acrescenta, “todos os intervenientes no circuito do medicamento, no âmbito da garantia do dever de serviço público, têm como missão garantir o acesso contínuo e adequado aos medicamentos”.

O Infarmed integra a rede europeia de pontos de contacto das autoridades nacionais competentes, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) e da Comissão Europeia que, desde abril de 2019, é utilizada para a partilha de informação sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.

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Promova Talks #10 com Patrícia Leal, da Medtronic

  • Trabalho + CIP
  • 10 Abril 2023

No décimo episódio da segunda temporada do podcast Promova Talks, ouvimos o testemunho de Patrícia Leal, Corporate Comunications Global Regions na Medtronic.

O décimo episódio da temporada II do “Promova Talks” tem como convidada Patrícia Leal, Corporate Comunications Global Regions na Medtronic. Este podcast é o espaço de debate do Projeto Promova, que visa sensibilizar as empresas para o tema da igualdade de género. Este projeto é uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal -, e pretende alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

Patrícia Leal, Corporate Comunications Global Regions na Medtronic

A responsável garante que a participação em programas como o Promova Talks e a partilha de experiências com outras mulheres é crucial para que haja uma consciencialização do papel da mulher no âmbito profissional e para que se consiga aumentar a autossegurança e lidar com qualquer tipo de discriminação.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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agap2IT aponta para faturação de 30 milhões e 556 colaboradores

A empresa quer recrutar este ano 40 profissionais. Este ano vai lançar o programa 2agapiers que tem como objetivo "reconhecer o envolvimento dos colaboradores com a companhia.

A agap2IT aponta fechar este ano com 30 milhões de euros de faturação, mais dois do que no ano passado, e chegar aos 556 colaboradores. A empresa quer recrutar 40 profissionais até ao final do ano.

“O crescimento contínuo em faturação e de colaboradores é representativo do nosso foco no desenvolvimento dos processos de inovação de parceiros e da aposta de evolução da nossa equipa”, afirma Jorge Batista, CEO da agap2IT. “A nossa capacidade de intervir globalmente garante que damos resposta a desafios exigentes e é por isso que continuamos a ser reconhecidos pelo trabalho de excelência que fazemos”, diz o responsável citado em comunicado.

No ano passado, a empresa superou pela primeira vez a marca dos 500 colaboradores e chegou aos 28 milhões em faturação. A tecnológica é premiada, há 11 anos consecutivos, em estudos de excelência organizacional, tendo atingido o 5.º lugar no “Índice da Excelência 2022”, na categoria de Grandes Empresas.

Nesse ano, a equipa realizou mais de 8 mil horas de formação e um total de cerca de 762 formações que beneficiaram de cursos e certificações providenciados pela área de training & development.

“O investimento em employer branding e na valorização dos seus profissionais irá continuar em 2023″, aponta a empresa, com o lançamento do programa 2agapiers que tem como objetivo “reconhecer o envolvimento dos colaboradores com o ecossistema da agap2IT, desenvolver o seu sentido de pertença e de participação na construção de um futuro comum”.

O programa é uma evolução da app e do website agapiers, lançados no ano passado, “que pretende, valorizar o “espírito agapier”, cativar novos profissionais e fortalecer a retenção de talento.”

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Empresa portuguesa vai produzir tijolos de cânhamo em Ourique

  • ECO e Lusa
  • 10 Abril 2023

A empresa portuguesa Cânhamor vai até final deste ano abrir uma nova unidade fabril, em Ourique, para produção de tijolos de cânhamo para construção civil; apostando numa alternativa ecológica.

Uma unidade fabril de produção de tijolos de cânhamo para construção civil, da empresa portuguesa Cânhamor, vai entrar em funcionamento “até final do ano” em Garvão, no concelho de Ourique, em Beja. A empresa vai criar 30 de postos de trabalho diretos e “indiretamente há toda uma economia que se vai desenvolver em torno da fábrica“, avançou o diretor comercial da empresa, Frederico Barreiro.

A nova unidade vai ser instalada num terreno com 36.500 metros quadrados (m2), na freguesia de Garvão, cedido pela Câmara Municipal de Ourique, onde a empresa vai produzir blocos (ou tijolos) de cânhamo, considerados “uma alternativa ecológica” para a construção civil. “O setor da construção civil tem problemas relacionados com a pegada ecológica e com as questões carbónicas, e é nesse sentido que demos este passo”, justificou Frederico Barreiro.

Além da aposta na sustentabilidade, a empresa também pretende aumentar 30 vezes mais a produção. “Ou seja, se neste momento somos capazes de responder a duas casas por mês, vamos passar a poder responder a 60 ou 70” casas mensalmente, afiançou o responsável pela Cânhamor, que já tem uma outra unidade em produção na freguesia de Colos, no vizinho concelho de Odemira.

Sem revelar o investimento previsto, o diretor comercial da Cânhamor explicou que o projeto da empresa em Garvão é uma continuidade da atividade que esta já faz em Colos, com o objetivo de dar resposta a um mercado que está “a crescer”.

Frederico Barreiro acrescentou que o objetivo da empresa passa, sobretudo, pelo mercado nacional, embora no horizonte esteja igualmente comercializar os blocos de cânhamo para Espanha.

Nos planos da empresa está igualmente incentivar mais agricultores locais a produzirem cânhamo, para depois ser utilizado nas unidades produtivas da Cânhamor. O objetivo é ter um processo produtivo “o mais ecológico e local possível”, frisou o responsável.

O diretor comercial da Cânhamor destacou ainda o facto de o projeto da empresa ser “único” no país e estar sediado numa região como o Alentejo. “Deixa-nos extremamente orgulhosos sermos os únicos a apostar em Portugal neste mercado, especificamente no Alentejo, que genericamente é uma zona mais esquecida em termos de investimento”, notou.

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Chega pede ao PSD para avançar com moção de censura ao Governo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Abril 2023

Por já ter apresentado moção de censura na atual sessão legislativa, o líder do Chega lançou o apelo ao único partido à direita que ainda o pode fazer. André Ventura fala em "espetáculo degradante".

O Chega apelou esta segunda-feira ao PSD para que apresente “com urgência” uma moção de censura ao Governo liderado por António Costa, prometendo que, se os social-democratas não o fizerem, apresentará “nos primeiros dias de setembro” uma moção de censura ao Executivo, se este continuar em funções.

“A mentira, a corrupção, o abuso de poder, a promiscuidade entre as instituições, a tentativa de enlamear o Presidente da República e de minar o seu comportamento não podem passar impunes. O que estamos a assistir é um dos pontos mais baixos da confiança nas instituições nos últimos anos e não nos parece que tal possa subsistir sem que seja posto fim a este Governo“, argumentou o líder do Chega, André Ventura, em conferência de imprensa.

Referindo-se ao teor do polémico e-mail do ex-secretário de Estado Hugo Mendes sobre uma eventual mudança de data de um voo que tinha como passageiro o chefe de Estado, André Ventura afirmou que “este espetáculo degradante apenas terminará se este Governo for afastado”.

O apelo do presidente do Chega ao PSD deve-se ao facto de este ser o único partido que ainda pode apresentar uma moção de censura à direita, visto que o Chega e a Iniciativa Liberal já o fizeram na atual sessão legislativa. Além disso, “à esquerda vão tentar segurar o Governo com tudo o que for possível”, justificou Ventura.

“Este é o momento em que os partidos devem mostrar de que lado estão e que opções tomam para o futuro. Sem medo de eleições e sem medo da escolha. Há sempre alternativa e o medo de qualquer alternativa de que não gostamos é sempre melhor do que o pântano de instituições e da corrupção degradada a que estamos a assistir”, frisou.

As declarações de André Ventura surgem depois de o primeiro-ministro ter afirmado, esta manhã, que considera “gravíssimo” o e-mail que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes enviou à presidente executiva da TAP sobre o Presidente da República — e que teria obrigado à sua demissão na hora.

Luís Montenegro já acusou António Costa de fugir às responsabilidades. “Só acha isto gravíssimo? Então fazer reunião entre CEO, PS e Governo para preparar audição, ter ministro e ex-ministro a faltar à verdade, ser o Governo a preparar as respostas da TAP, isso é tudo normal? Isto não é habilidade, é fuga às responsabilidades“, escreveu esta segunda-feira o líder da oposição no Twitter.

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IL acusa Costa de sacrificar Hugo Mendes para “aliviar as suas responsabilidades” na TAP

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

O presidente da IL, Rui Rocha, acusou António Costa de sacrificar Hugo Mendes, que já estava demitido, "para tentar aliviar as suas responsabilidades" sobre a TAP.

O presidente da IL, Rui Rocha, acusou hoje António Costa de sacrificar Hugo Mendes, que já estava demitido, “para tentar aliviar as suas responsabilidades” sobre a TAP, uma companhia aérea de “bandalheira política”, exigindo explicações do primeiro-ministro.

“Aquilo que estamos a assistir é indecoroso, é a evidência de que o PS usa as empresas públicas para benefício do próprio partido, que não sabe distinguir aquilo que é gestão pública da gestão partidária, vemos a TAP envolvida em guerras internas do PS e tudo isto é inaceitável, indecoroso e António Costa tem muito mais para explicar do que aquilo que explicou até agora”, criticou Rui Rocha, em declarações à agência Lusa.

Segundo o líder da Iniciativa Liberal (IL), o facto de o primeiro-ministro, em resposta à Lusa, ter considerado gravíssimo o e-mail que Hugo Mendes enviou à presidente executiva da TAP sobre o chefe de Estado e ter afirmado que teria obrigado à sua demissão na hora, é uma tentativa de se tentar esconder “atrás de um secretário de Estado que já estava demitido”.

“Aquilo que foi evidenciado nas audições da comissão de inquérito é muito mais profundo e muito mais vasto do que aquilo que resulta do sacrifício de um secretário de Estado demitido”, enfatizou, considerando que “António Costa tinha prometido aos portugueses uma companhia de bandeira” e o que se vê “é uma companhia de bandalheira política”.

Para Rui Rocha, o primeiro-ministro “demorou muito a falar e aquilo que faz agora evidencia é a ausência de assumir responsabilidades relativamente a tudo o resto”, considerando que o chefe do executivo “está, desde há vários dias, a ser cilindrado na opinião pública”.

“Perante essa incapacidade de controlar a agenda mediática, tentou agora fazer uma manobra de diversão, sacrificando alguém que já estava demitido, mas há muito mais para explicar e cada dia, cada hora que passa sem que António Costa venha explicar tudo o que aconteceu na TAP é mais uma hora em que António Costa fica a dever explicações aos portugueses”, enfatizou.

Para além do e-mail com um pedido para adiar uma viagem da TAP para “agradar ao Presidente da República” também há explicações a dar sobre a “reunião secreta envolvendo membros de ministérios, deputados do PS e assessores” no dia anterior à audição da presidente executiva da TAP, defendeu o presidente da IL.

“E uma outra questão que é ter havido dois ministros do Governo de António Costa – Fernando Medina e Pedro Nuno Santos – que pediram esclarecimentos à TAP sabendo-se agora que esses esclarecimentos foram preparados com a participação de Hugo Mendes. Ou Pedro Nuno Santos mentiu a Fernando Medina, ou Fernando Medina sabia de tudo também e esteve envolvido em toda esta ‘marosca’ e, portanto, António Costa não pode agora sacrificar alguém que já estava demitido para tentar aliviar as suas responsabilidades”, insistiu.

António Costa referiu hoje à Lusa que “não conhecia” esse e-mail “e, se tivesse conhecido, teria obrigado o ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos] a demiti-lo [o então secretário de Estado], na hora”. “É gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas”, acentuou.

Na terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP, o deputado da Iniciativa Liberal Bernardo Blanco confrontou Christine Ourmières-Widener com uma troca de e-mails com o então secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, sobre uma eventual mudança de data de um voo que tinha como passageiro o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Nesse e-mail que dirigiu à presidente executiva da TAP, o ex-secretário de Estado das Infraestruturas Hugo Mendes argumentava que era importante manter o apoio político de Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que era o “principal aliado” do Governo mas que poderia tornar-se o “pior pesadelo”.

No dia seguinte à audição, a Presidência da República afirmou, através de uma nota escrita, que nunca contactou a TAP nem nenhum membro do Governo para uma mudança de um voo de regresso de Moçambique em março de 2022.

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